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sábado, 29 de maio de 2021

 

CRÓNICA


JUVENAL XAVIER                                                                                  





MORRER EM HEYSEL PARK 

HÁ 36 ANOS


A primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher (A Dama de Ferro), num grito de revolta, chamou a si a culpa: Não há palavras, não há justificações possíveis. A culpa é toda da Inglaterra. 

A tragédia no estádio de Heysel, na Primavera de 1985, em Bruxelas, uma hora antes da final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, entre o Liverpool e a Juventus, constituiu um marco histórico negativo da violência associada ao futebol, da qual resultaram 39 mortos e mais de 400 feridos. 

sábado, 15 de maio de 2021





 

 

CRÓNICA


JUVENAL XAVIER                                                                                  





MAIO É FESTA DO FUTEBOL 

CÁ DA TERRA 



 

Era uma vez um sonho que ganhou asas no dia mais longo do futebol madeirense. 

Com um ponto, já se deitavam foguetes, mas, como a bola é redonda, não vá o coração da gente passar as passas do Algarve com aqueles leões de Olhão. Só que Norberto (um angolano de Malange que tinha vindo do Estoril-Praia) estava com a pressa toda e nem havia um quarto de hora, num abrir e fechar de olhos, já tinha dois golos por conta da festa. Explodia o Caldeirão! 

terça-feira, 11 de maio de 2021

 

CRÓNICA



GIL CANHA                                                                                              



Entregue ao cabredo





Sempre houve necessidade de alimentar o monstro do betão/alcatrão e encher o olho-do-povo com obras absurdas e inúteis. Na foz da Ribeira de São Jorge, e no tempo do Dr. Jardim e do seu famigerado ´ajudante de campo´ Cunha e Silva, foi contruído um colossal complexo balnear, completamente desenquadrado da paisagem envolvente, cheio de vidros e outras piroseiras pseudo-modernistas (terra de vilões atrevidos com manias das grandezas dá nisto) e está atualmente votado ao abandono, ou melhor, às cabras.

sexta-feira, 7 de maio de 2021

 


FRANCISCO GOMES APRESENTA

‘ENQUANTO ESPERO’


 

Obra reúne onze reflexões sobre temas da actualidade

e tem prefácio do autor António Barroso Cruz

 

No próximo dia 8 de Maio, um sábado, em várias plataformas digitais, Francisco Gomes apresenta o livro ‘Enquanto Espero: Reflexões Inconformadas sobre uma Sociedade Doente’. A obra, que também está disponível em formato impresso, tem o prefácio do escritor e viajante António Barroso Cruz.

‘Enquanto Espero’ apresenta uma análise crítica de Francisco Gomes sobre diversos temas que marcam a contemporaneidade social e política. Desde a governação, o Ensino e as relações inter-geracionais ao desporto, o papel da Igreja e o futuro da juventude, passando por outros assuntos, o trabalho expõe, em quase duas centenas de páginas, as observações do autor sobre aquela que tem sido, na sua óptica, a postura da população e das elites, apontando lacunas e argumentando que a conjuntura actual continua demasiado condicionada por aspectos complexos, que podem comprometer o futuro e que nos convidam a ser agentes activos da mudança.

quinta-feira, 6 de maio de 2021

 


OPINIÃO



GIL CANHA                                                                                              



Pior que selvagens!




A selvajaria e a impunidade imperam por todo o lado, e não sabemos até quando a ilha vai resistir a estes vândalos da natureza que estão a dar cabo dum valioso recurso que é o nosso ganha pão. Mesmo debaixo-dos-olhos da Guarda Nacional Republicana e da sra. Secretária do ´Ambiente` Susana Morna, uns cowboys mecanizados (testemunhas dizem ser da Tecnovia) entraram num afluente da Ribeira de São Jorge – Ribeira dos Arcos, e toca a roubar pedra e a destruir um local outrora paradisíaco.

Até quando o povo madeirense vai permitir que estes cavernícolas continuem a esgravatar e a rapinar os nossos escassos e reduzidos recursos naturais? Até quando?!

terça-feira, 4 de maio de 2021

 

O ESTADO MISERÁVEL DO JARDIM

DA UNIVERSIDADE DA MADEIRA





Excelentíssimo Senhor Presidente do Governo Regional da Madeira

Excelentíssimo Senhor Reitor da UMa

 

Não vos vou maçar com palavras e fotografias sobre o estado lastimável das fachadas dos edifícios da Universidade e do Tecnopólo, o matagal e o lixo nas estradas que os circundam, que têm merecido justas críticas de cidadãos e cidadãs nas redes sociais.

Vou cingir-me ao estado miserável do jardim criado entre 1996 e 2002, no qual em 2005 identifiquei 553 espécies e que neste momento já nem possui 50% das plantas que constam do inventário realizado há 16 anos.

Do jardim que, segundo o Dr. Miguel Albuquerque, então Presidente da Câmara Municipal do Funchal, era o embrião do JARDIM DA BIODIVERSIDADE, pomposamente apresentado mas nunca implementado, que deveria estender-se ao longo da margem esquerda da Ribeira de São João até às oficinas da Renault.

domingo, 2 de maio de 2021

 


Boatos da pandemia

Grupo Sousa, o primeiro privado

a acender a luz da EEM


Cada vez mais distante fica o princípio jardinista de que a electricidade é um sector estratégico para a economia e o futuro da Madeira em geral, pelo que seria catastrófico deixar saí-lo da área pública. A hora da privatização parece cada vez mais na iminência de se consumar. 

A pergunta que se põe: em que fase do processo está a escalada do Grupo Sousa para chamar a si o controlo do negócio ainda gerido por administradores da EEM nomeados pelo Governo Regional?

sábado, 1 de maio de 2021

 


 PICA-MIOLOS 

 (9) 



Luís Calisto                                                                                             



Eleições no Porto Santo

O Diabo que escolha!




Se os porto-santenses deixam os cérebros do outro lado do mar mexer nas listas autárquicas, ainda lhes metem o 'Galo do Salvador' na Câmara


Se há eleitorados na Madeira que sabem votar, logo de maneira independente e sem ligar aos palpites, quinaus e ordens a partir do exterior, o machiquense e o porto-santense fulguram na vanguarda do rol. 

Enxovalhar candidatos locais a ver se os votantes de Machico tomavam partido pelas ideias dos senhores do Funchal resultou muito mal à velha maioria da Tabanca.

Certa vez, o Laranjal festejou um 'banho de multidão' no Caniçal a poucas horas dos votos, para depois, no domingo à noitinha, se ouvir choros e ranger de dentes ali para os lados da Rua dos Netos.