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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

OPINIÃO


Os Titulares dos competentes Órgãos 
do Estado façam o favor 
de esclarecer os Portugueses 


Em Portugal, uma importante maior parte do que é rendimento legítimo de cada um, do Trabalho e não só, é entregue ao Estado.
Não para modernizar o País. Não para dinamizar a Economia. Não para criar Emprego. Mas para fazer do Estado, Regiões e Autarquias mais umas ONG com missão assistencialista, inclusive junto de quem, ao contrário dos Trabalhadores, nem esteja para se incomodar a produzir.
Portugal é de facto uma República socialista, no pior sentido do termo. O regime constitucional, jurado pelos Presidentes apesar de nunca referendado pelo Povo soberano, segue o "preâmbulo" do desastroso e inflacionado normativo programático, fazendo dos Portugueses pacóvios, muitos destes a fingir que não percebem.
A Banca e os sectores económicos decisivos vão sendo entregues aos estrangeiros, numa escandalosa alienação da Independência Nacional. O pouco dinheiro que porventura os Portugueses ainda consigam aforrar, serão aplicados noutros países. Obviamente que, por exemplo, comunicação social e partidos políticos ficarão nas mãos dessa gente.
O regime político português não tem qualquer peso ou prestígio exterior para renegociar a nossa Dívida.
Não se pede responsabilidades a quem deixou desregular a Banca em Portugal, nem a quem não a fiscalizou ou a faliu.
Como grande ONG em que a República Portuguesa está transformada, o sistema financeiro será pago pelos Portugueses, sem contrapartidas reais. Assim manda o socialismo.
Neste momento, uma dúvida paira nos Cidadãos, embora sintam que tal dúvida não aparece na indigência politico-parlamentar vigente.
É que os competentes titulares dos Órgãos de Estado ainda não esclareceram o Povo se, por exemplo, quem deve à Caixa Geral de Depósitos ou aos estabelecimentos das actividades usurárias do Grupo Espírito Santo, afinal vão ter de pagar as suas dívidas, ou se estas serão suportadas por nós todos, contribuintes.
Como ainda os excelentíssimos titulares dos competentes Órgãos do Estado não esclareceram se serão pedidas responsabilidades pelos créditos mal parados ou pela aceitação de garantias que nem um criança quereria.
Se, por causa da indigência político-parlamentar vigente, os excelentíssimos titulares dos competentes Órgãos do Estado não sabem, então ficam a saber, que corre na "praça pública" a acusação de estarem a ser preparados "esquemas" sobre estas questões, nos quais apenas se lixará o mexilhão, o Povo pagante deste socialismo de golpadas.


Funchal, 30 de Dezembro de 2016

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim

Bom 2017


Um brinde aos meus Amigos
Excelente Ano Novo para todos vós


...E uma proposta desonesta
aos meus Inimigos:

Deixemos definitivamente para trás os nossos
CADUCOS E FOSSILIZADOS 
ressentimentos!

Abramos espaço a NOVOS 
ressentimentos!


Desejo um ano em boa forma para todos os Inimigos e para mim também.
No meio desta pasmaceira, definharíamos de tédio uns sem os outros!


FLOR DO MENINO JESUS
Nome científico: Euphorbia leucocephala
Nome vulgar: Flor do Menino Jesus
Porte: Arbusto
Família: Euphorbiaceae
Origem: América Central (desde o sul do México até São Salvador)

Local das fotografias: O meu quintal - Rua Conde Carvalhal, Funchal, Ilha da Madeira

Observações: Estes arbustos de textura semi-lenhosa são irmãos das poinsétias (Euphorbia pulcherrima), também conhecidas por estrelas-de-natal e manhãs-de-páscoa. As duas espécies florescem no Outono e Inverno. As verdadeiras flores são pequeninas. As estruturas vistosas são folhas modificadas. Nesta espécie as brácteas são brancas e envolvem as minúsculas flores aromáticas.
Que em 2017 cresça o amor pela Natureza e que a luz da Paz volte a brilhar.

Raimundo Quintal

OPINIÃO



Não é do malho, é do malhadeiro


Por Vitorino Seixas


Ao ler o comunicado que o governo de Miguel Albuquerque fez para “dar a conhecer os nomes que foram propostos para os quadros de chefia de alguns dos organismos da Administração Pública Regional” ¹ fiquei perplexo, não tanto pelo seu conteúdo, mas antes por revelar uma confrangedora inabilidade política.
Desde logo, a inclusão do novo Secretário Regional da Saúde no mesmo comunicado que nomeia 10 quadros de chefia, não só é inédito como desvaloriza por completo o nomeado Pedro Ramos, o qual recebe o mesmo tratamento que a sua futura diretora clínica, os diretores regionais e os presidentes de institutos. Depois deste comunicado, qualquer quadro de chefia passa a ser equiparado aos membros do governo regional, ou seja, aos secretários regionais.
Acontece que os secretários regionais são cargos políticos, nomeados pelo Presidente do Governo Regional, enquanto que os diretores regionais não são cargos políticos, mas sim cargos de direção superior da administração pública, nomeados pelos secretários regionais. Do mesmo modo, os presidentes dos institutos não são cargos políticos e são nomeados pelos secretários regionais da tutela. Por outras palavras, para Miguel Albuquerque não há qualquer distinção entre cargos políticos e cargos não políticos.
A trapalhada é total. Por exemplo, a competência para escolher o Secretário Regional da Saúde é de Miguel Albuquerque, na qualidade de Presidente do Governo, mas a competência para nomear a diretora clínica é do Conselho de Administração do SESARAM, o qual se recusou a aceitar tanto diletantismo e apresentou a sua demissão, 6 meses após a tomada de posse, numa posição de total discordância com a ingerência de Miguel Albuquerque.
Quanto às substituições efetuadas, basta uma breve análise para ficarmos elucidados sobre os critérios obscuros que presidiram à sua escolha. No caso da substituição de Ana Mota, da Presidência do Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR), 10 meses após a sua nomeação pelo governo, significa que Miguel Albuquerque acaba por reconhecer que a sua escolha foi um erro de casting semelhante ao que aconteceu com o Secretário da Saúde. De referir que, para presidir ao IDR, Ana Mota deixou a Direção Regional do Património, onde esteve apenas 9 meses sem que tenham sido explicadas as razões da sua saída.
No caso da nomeação de Lígia Correia para Presidente da Administração de Portos da Madeira (APRAM) convém lembrar a sua nomeação anterior para a presidência do SESARAM onde permaneceu apenas 12 meses, tendo optado por sair sem dar explicações para a saída extemporânea. A sua passagem pela GESBA também não constitui um cartão de visitas promissor para quem vai presidir à APRAM, uma entidade com mais de 162 milhões de euros de dívida.  
No caso da nomeação de Savino Correia para Diretor Regional do Trabalho e da Ação Inspetiva a escolha carece de explicações. Em geral, para se conquistarem os ambicionados cargos políticos é frequente fazer o tirocínio como dirigente da administração regional. No caso de Savino Correia ocorre o inverso. Depois de exercer vários cargos políticos, conquista um cargo de diretor regional.
No caso da nomeação de António Abreu convém lembrar que sucede a Conceição Matos na presidência das Sociedades de Desenvolvimento, a qual apenas resistiu a 6 meses de mandato, após ter sido nomeada pelo governo de Miguel Albuquerque. De referir que, antes de Conceição Matos, a presidência foi exercida por Maria João Monte durante um período de cerca de 3 anos.
Depois de tantas substituições, fica claro que o problema principal do governo não está na oposição, mas sim dentro do próprio governo. Em apenas 20 meses, a inabilidade política de Miguel Albuquerque conseguiu “três em um”: dividir o governo, a administração pública regional e o PSD-Madeira. 
Dividir o governo, porque governar não é criticar e ameaçar em público os colegas de governo que escolheu livremente, nem fazer substituições de membros de governo com tanta frequência. Na liderança há uma regra sagrada: a força do líder depende da confiança que os seguidores nele depositam. Mas, a confiança conquista-se confiando naqueles que se lidera. No entanto, o que temos visto é Miguel Albuquerque a destruir a confiança dos secretários, os quais começam a ver as sucessivas mudanças na saúde como uma ameaça que também os pode atingir de surpresa. Neste ambiente, o foco dos secretários passará a centra-se nos jogos de poder dentro do governo para garantir a sua sobrevivência - “será que serei o próximo a ser substituído” - em detrimento da resolução dos problemas dos madeirenses.
Dividir a administração pública regional, porque, ao concentrarem-se nos jogos de poder, os secretários irão naturalmente utilizar os dirigentes dos organismos que tutelam como soldados do seu exército pessoal. Deste modo, a guerra por poder e protagonismo vai criar barreiras à cooperação entre organismos de diferentes secretarias e, em alguns casos, dentro das próprias secretarias. Por exemplo, as substituições de dirigentes a cada 6 meses, dirigentes que batem com a porta e a dança de cadeiras de uma secretaria para outra são sinais evidentes de uma instabilidade que está a minar a confiança dos dirigentes nos secretários e, por conseguinte, no governo.
Dividir o PSD-Madeira, porque reacende as profundas divisões das últimas eleições internas para a liderança do partido. A coesão do partido depende de um líder unificador e mobilizador. Se Miguel Albuquerque não conseguir promover a coesão do partido, a sua capacidade de ação ficará bastante fragilizada e os erros tenderão a ser mais frequentes, ganhando mais visibilidade e gerando o descontentamento dos eleitores madeirenses. Se isto acontecer, o risco de perda de poder nas próximas eleições autárquicas aumentará perigosamente, e se o partido perder a confiança no seu líder começará à procura de novo líder.
Neste contexto, o futuro de Miguel Albuquerque está cada vez mais “nublado com trovoadas”, pelo que é altura de ter em atenção a sabedoria popular “quanto o ferro quente não se molda, ou é do malho, ou é do malhadeiro”.
¹ “Comunicado”, Governo Regional da Madeira, 27 de dezembro de 2016

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Jardins (precisam) da Ajuda









Texto e fotos: Filipa Manuel

As tralhas da mobilidade



E fechou-se a faixa sul da Av. Arriaga que era para os peões andarem mais à vontade!
Antes, ao menos tinham a placa central livre. Agora, quando há bailes 
e quando não há bailes...
E não queiram dar um passeio por outras ruas - Murças, Queimadas, Zona Velha...










Monopólio pluralista




'Megafin' e DN-Venezuelanos 
no sprint final ao JM


















A criação, em Outubro passado, da 'Megafin Madeira - Sociedade Editora, SA' tem sido interpretada como um projecto da empresa-mãe, a 'Megafin, Sociedade Editora, SA', para se instalar em força no mercado regional dos media.
Desde logo pelo interesse da 'Megafin' na aquisição do JM, matutino que o governo regional precisa de vender dentro de dois meses.
A 'Megafin Madeira' está registada com vista à "edição de publicações periódicas, não periódicas ou electrónicas". E o projecto já entrou em acção. Está no ar, realmente, com link ao alto do site do 'Jornal Económico' - propriedade da 'Megafin' -, o 'Económico Madeira', com artigos de Luís Filipe Malheiro e Paulo Camacho.
Paulo Camacho, antigo jornalista do DN-Madeira, foi responsável nos anos mais recentes pela secção de Economia do Jornal da Madeira. Quanto a Filipe Malheiro, figura incontornável do jornalismo madeirense durante décadas, veterano ainda muito activo nas lides jornalísticas (que interrompeu quando assumiu funções diferentes), explica no 'on line' do 'Económico' o porquê do seu regresso: a resposta ao desafio que lhe foi lançado para colaborar numa estrutura [informativa] regional ligada ao 'Jornal Económico'.

Com a 'Megafin' acomodada em terreno insular, sediada em instalações pertencentes ao empresário Sílvio Santos, na Rua António José de Almeida, calcula-se que aquela empresa nacional não desdenharia consumar o seu interesse em abraçar o futuro do JM. Seria o fecho preferencial de um negócio que incluiu algumas reuniões sob a égide da Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus, de Sérgio Marques, que tutela a comunicação social.
Contam muito para esse interesse os apoios oficiais constantes do Orçamento da Região, que podem ascender a um máximo de 300 mil euros a cada órgão contemplado.

É neste ponto do seu trajecto que a 'Megafin' encontrará turbulência. A Empresa Diário de Notícias também está interessada em 'tomar conta' do JM. Os subsídios chorudos são uma tentação. Além de já estar a receber os seus apoios de lei (fora publicidades e acordos afins), A EDN conseguiu que o governo legislasse à medida, garantindo subsídios retroactivos desde Janeiro de 2016 - ao que nos informam. Estranha ginástica ao ritmo Media-RAM.
Contando ainda com os excelentes resultados editorial/comerciais alcançados nas comentadas parcerias com as câmaras municipais, sobretudo a de Paulo Cafôfo, os observadores mais abalizados calculam que, destarte, o DN tenha arrecadado num ano números líquidos de cerca de meio milhão. Algo impensável há bem pouco tempo, durante as célebres guerras com Jardim, quando o projecto DN andou 'ligado à máquina'.
Não admira que cresça o apetite pelos apoios devidos a quem ficar com o JM. 
Perante a sonhada soma de dois apoios oficiais e a quase fusão das duas publicações (DN e JM), num aproveitamento muito significativos de sinergias - só é de manter separados o comercial e as redacções, se tanto -, a empresa do lado sul da Fernão de Ornelas não perderá de vista por um segundo a evolução da venda do antigo rival, agora JM.
Ainda por cima, o DN quer companhia no projecto. Conta para isso com os seus eternos parceiros venezuelanos, entre os quais o empresário Anacleto e Aleixo Vieira, figuras de proa na comunidade madeirense com direito a protecção pessoal por autênticas brigadas de guarda-costas quando circulam nas perigosas 'calles' de Caracas.
Há mais de três meses que estão designados elementos do DN, jornalistas, para assumir a direcção e a chefia do JM, caso o negócio da compra chegue a bom termo.

A entrada em força da 'Megafin' cá na Região faz espevitar o outro pretendente, centrado no DN. O tempo é de ouro.
O 'Jornal Económico' já se impõe nos céus informativos do Funchal. Por intermédio das notícias e comentários no 'Económico Madeira'. Contemplando vários tipos de colaboração. A mancha de 1.ª página do pretérito número do semanário 'Jornal Económico' (em papel) consta da chamada ilustrada com foto-poster para uma entrevista de duas páginas concedida pelo presidente do governo regional, Miguel Albuquerque. O entrevistador foi Luís Filipe Malheiro, rosto editorial do arranque destes projectos na Madeira.
'Megafin' e DN-Venezuelanos têm até 22 de Fevereiro para dizer se estão na corrida ao JM ou não. No máximo, as candidaturas deverão ser entregues até 31 de Março.

Não deixa de ser curioso que, depois de décadas de 'pluralismo atípico' à custa de um jornal privado e outro dominado completamente pelo governo, esse 'pluralismo atípico' tenha derivado para dois jornais feitos debaixo do mesmo tecto e pertencentes ao mesmo dono - ideia aliás mais antiga, como foi público. Isto se o bizarro consórcio DN-Venezuelanos levar a palma ao candidato continental. Pluralismo do monopólio.
Se acontecer o contrário, é esperar para ver.
Para já, quem anda pela redacção com um aperto no estômago e lágrimas a rebentar são os profissionais do JM, tementes de um futuro a decidir por modernos gurus do empresariado infiltrados num mundo jornalístico de que nada percebem. E onde não há quem lhes explique a lição, sem papas na língua. Mas, valha a verdade, nos dias que correm não é preciso saber redigir um lead em condições, basta perguntar ao freguês se a notícia é para compensar uma página ou duas de publicidade. 

OPINIÃO



Homenagem a Quem bem merece


Creio que só as qualidades humanas, o sentido de Dever e a sua indesmentível competência profissional, trazem o Dr. Pedro Ramos a se embrulhar nesta instabilidade da titularidade de cargos públicos.

Faço votos para que no próximo Natal ainda se mantenha no cargo, apesar da média de dez meses em funções para cada Secretário da Saúde deste Governo.

É com pena que vejo partir Maria João Monte, Alexandra Mendonça, Paula Cabaço, Rui Silva e Luís Nery, e respectivas equipas, a Quem expresso o meu reconhecimento pelos Altos Serviços e pela categoria profissional com que servem o Povo Madeirense, bem como pelo que me ajudaram na vida pública.

Na estratégia de divisionismo irresponsável, mas intencional, é “pecado” ter trabalhado e valorizado a Madeira no período “jardinista”… de que Outros procuram disfarçar e esquecer terem sido figuras de proa.

Considero positivas as escolhas do Engenheiro Manuel Filipe e da Dra. Lígia Correia.

Os restante nomes, alguns não os conheço, mas a todos desejo o melhor para a Região Autónoma.
Registo ser preciso ir buscar aos Açores alguém para a Protecção Civil - cargo que exige um conhecimento pormenorizado do território madeirense, bem como da evolução regional nas últimas décadas - e trazer da “Bacalhoa” de José Berardo um jóvem “manager” em exportações desses vinhos, para os promissores, mas vulneráveis, sectores do Bordado Madeira, do Vinho Madeira e do restante Artesanato. Promoções conjuntas?!…


Funchal, 29 de Dezembro de 2016

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim

Guerra sem 'Misericórdia'



NOTA DE IMPRENSA do PSD-Machico

PSD/Machico condena atitude do Presidente da Câmara ao apoiar publicamente uma das listas no processo eleitoral para a Santa Casa da Misericórdia

Machico, 29 de dezembro de 2016 - Os vereadores do PSD na Câmara Municipal de Machico consideram inaceitável a atitude assumida pelo presidente do Município no processo eleitoral para os órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia naquele concelho e irá apresentar a situação às entidades que tutelam a administração pública local.

“O Sr Presidente, em nome do Município, assumiu publicamente na comunicação social, em publicidade paga, uma posição sectária em relação a uma das listas em confronto”, afirmam os autarcas, salientando que a Câmara Municipal de Machico é a entidade que tem a responsabilidade de gerir administrativamente o Município, em consonância com as elementares regras do regime democrático”. Espera-se, por isso, que tenha “uma atitude transparente e equidistante relativamente à gestão das entidades privadas/públicas sediadas no concelho, quer sejam de âmbito cultural, social, desportiva ou outras”.

Os autarcas sublinham que se trata de “uma atitude inédita no município, não havendo mesmo memória que tenha ocorrido situação semelhante em qualquer outro município da Madeira, após o 25 de Abril”, sendo curioso que seja o PS/Machico a infringir as regras elementares da gestão administrativa, da independência e da transparência quando sempre levantou a voz para defender os direitos conquistados pelo regime democrático. “Nada temos a opor a que o Sr. Presidente e demais vereadores tomem a posição que entenderem, desde que o façam a título pessoal”, adiantam, considerando, contudo, ser inaceitável que sejam tomadas posições na qualidade de titulares de cargos executivos municipais, num processo eleitoral de uma instituição privada do concelho, independentemente da sua natura.

A posição dos vereadores do PSD, em consonância com a indignação de muitos dos Machiquenses, foi traduzida num Voto de Protesto, apresentando hoje em reunião camarária e rejeitado pela maioria, no qual lamentam esta atitude do Presidente da Câmara, qualificando-a de inqualificável, inadmissível e antidemocrática.

Novo gerente executivo



Pedro Gomes à frente da empresa do JM






Está encontrado o substituto na liderança administrativa do JM de António Abreu, que se transfere para a presidência das Sociedades de Desenvolvimento da Madeira, no âmbito das mexidas operadas há dias por Miguel Albuquerque. Trata-se de Pedro Gomes, durante muitos anos membro das cúpulas do antigo órgão católico da Fernão de Ornelas.
Pedro Gomes sobe assim à presidência do CA do JM no período de transição para a 'privatização' do matutino, a concretizar dentro de poucas semanas.
O nomeado é também presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PSD-M.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

OPINIÃO


FRENTES para NOVAS REPÚBLICAS


Pelo menos 2016 foi uma bofetada no "politicamente correcto", no "pensamento único", no esclerosado consenso burguês dos sistemas políticos ditos "democráticos", embora partidocráticos sob domínio das oligarquias financeiras e de vários segmentos maçónicos.
Pelo menos, em 2016, começou o Povo a perceber que pode de facto assumir a soberania através do desprezo pela controlada opinião publicada e do desprezo pela opinião orientada pelas "estrelas" mediáticas. Através de começar a pensar pela Sua cabeça e fazer Sua a Vontade, não se atordoando, nem enganando, pelos "spots" - pequenas mensagens e propostas - que a massificação multiplica permanentemente.
Desde a "esquerda" burguesa à "direita" colaboracionista, este ano de 2016 todos estremeceram com os primeiros murros no estômago, a lhes estragar a digestão do que lucram nos seus consensos para dominar a Europa, o mundo e cada País, a Madeira inclusive, claro, atolando os povos na ignorância propositadamente provocada e nas dificuldades económicas que visam aumentar graus de dependência.
Os sistemas políticos vigentes sob capa "democrática", em 2016 dão sinais fortes de saturação, abrem uma clareira de Esperança para os que com eles não pactuamos, mas desafiam-nos e obrigam-nos a pensar coisas novas, sobretudo a actuarmos em coerência.
Porque se os povos ficam à espera ou copiam a actual prática de conformismo das ainda tradicionais Instituições que durante séculos fizeram a História, arriscam-se a que a dialéctica político-social, imparável, se encarregue de só mais adiante destruir a putrefação dos sistemas vigentes. Mas, já aí com a classe média de rastos e com o desespero a secundarizar os Valores. Com as soluções a serem encontradas predominantemente nos radicalismos de direita ou de esquerda, estes fortalecidos pelo normal correr dos presentes estados de coisas.
Derrotar os actuais sistemas políticos vigentes, travando simultaneamente as externas direitas e esquerda, passa por três tempos.
Primeiro, o de uma opção pessoal. Cada Mulher e cada Homem assumir que é hora de mudança, antes que uma insuportável ultrapassagem dos limites a que se chegou, nos faça perder o que ainda resta dos Direitos, Liberdades e Garantias conquistadas.
Segundo, em cada país, a constituição de uma Frente para uma Nova República (FNR), que aglutine todos aqueles que não se revejam nos actuais sistemas políticos, mas também não aceitem a respectiva evolução para sistemas de extrema-direita ou comunistas.
Uma FNR de Oposição ao sistema contestado que esteja em vigor, portanto de oposição a todos os respectivos partidos, da extrema-direita à extrema-esquerda.
Institucionalizada em termos de tanto subverter como ganhar os sistemas políticos esclerosados.
  O terceiro tempo será para, uma vez conseguida a alteração democrática dos sistemas políticos dolosamente vigentes, a Frente que é esta FNR se desdobrar livre e partidariamente nas novas correntes ideologicamente diversas que a normalização democrática e a soberania do Povo logicamente facultarão.

Funchal, 28 de Dezembro de 2016

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim

Chicotada




Manuel Machado sai de treinador do Nacional.
Alerta TSF (13h05).

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

OPINIÃO


PROCURAM-SE ELITES


GAUDÊNCIO FIGUEIRA

Nos largos milhares de anos, para não dizer milhões, em que o Homem habita a terra, num século pouco ou nada “acontece”. Porém, se quisermos perceber o nosso dia-a-dia, convém conhecermos aquilo que está para trás. 

No início do séc. XX, a revolta das massas era motivo de preocupação. Hoje, elas continuam a existir. Votam, marcam presença nas manifestações, enfrentam as polícias, mas já não são os seus interesses que as fazem movimentar. As elites instrumentalizam-nas em função das suas estratégias de poder. Reformas impopulares acontecem ao arrepio da opinião pública e a distinção entre direita e esquerda esbate-se. Dois factos, na década de 80, corporizam a mudança: o esmagamento da greve dos mineiros britânicos, por Margaret Thatcher; o aniquilamento da greve dos controladores aéreos americanos, por Ronald Reagan. Adeus luta de classes. Adeus conquistas sociais, reduzidas, ou mesmo abolidas. A queda do comunismo acelerou a “união de facto” entre as elites, oriundas do desmoronamento dos partidos comunistas a Leste, com os liberais de Reagan e Thatcher. 

A Ordem Mundial existente desde 1946, ao sucumbir, não afectou apenas a Europa. Os efeitos chegaram a todo o lado. Os Países do 3º Mundo ligados à URSS, deixaram de receber apoio. Ficaram isolados perante as instituições mundiais com as transferências das suas “elites” para os braços do ex-inimigo. Ficaram na dependência dos tecnocratas do FMI e outros. A propagação do modelo neoliberal no Mundo, tornava cada vez mais evidentes as desigualdades. A capacidade de crescimento da economia chinesa viabilizava esta realidade. Quem havia de dizer que a China, com bandeira vermelha e ideologia comunista, no início do séc. XXI seria a força estabilizadora do capitalismo liberal! A América Latina, feudo do Império Americano, também sofreu consequências. Inicialmente tudo correu bem, as teses tecnocratas vingaram, mas os hábitos destes países, onde tudo é permitido fazer aos que mandam, fizeram-nos voltar à cepa torta, com a fuga de capitais que lançou as populações na miséria. 

Desintegrados, os partidos comunistas, dissidentes da social-democracia e liberais de esquerda também engrossaram as doutrinas neoliberais que se tornaram dominantes, para não dizer únicas. O risco de implosão torna a crise política e cultural inevitável no quadro actual. Os movimentos de contestação do início do séc XX, hoje sem audiência junto das elites políticas viram-se para os nacionalismos exacerbados e intolerância religiosa, criando terreno fértil ao populismo de direita e esquerda. É neste terreno fértil que aparecem os nada recomendáveis Nigel Farage, Boris Johnson, no Reino Unido; Donald Trump nos EUA; Marine Le Pen em França; Geert Wilders na Holanda; Putin na Rússia. 

Foi na Europa que, durante 70 anos, capitalismo e comunismo se digladiaram. Vivemos as sequelas dessa morte e as dores de parto de uma Nova Ordem – seja ela qual for. O empobrecimento que a globalização e o progresso técnico trouxeram são efeitos do neoliberalismo e da cultura em que o dinheiro é rei. O Brexit – gerado na imprudência das elites - alastra para os EUA, com Donald Trump – a quem podemos aplicar o nosso “orgulhosamente sós” do Dr. Salazar – um homem feliz por garantir ao dinheiro a primazia sobre todo o resto. 

Assim sendo, nós Europeus, vemos um projeto que uniu muitas vontades desde 1951 correr o risco de desaparecer, estando de momento nos “cuidados intensivos” sob a vigilância da Líder Alemã, a quem ainda deixam a Leste o herdeiro de Ivan, o Terrível, com que Trump tão bem se entende. 

GOVERNO DÁ NOMES DAS REMODELAÇÕES



COMUNICADO


O Governo Regional da Madeira vem por este meio dar a conhecer os nomes que foram propostos para os quadros de chefia de alguns dos organismos da Administração Pública Regional, cujas nomeações serão, oportunamente, publicadas em Jornal Oficial (JORAM):



- Secretaria Regional da Saúde

Secretário Regional: Pedro Miguel Câmara Ramos.

56 anos. Médico-cirurgião. Atual Diretor Clínico do SESARAM. Foi responsável pelo serviço de urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça e Diretor do Centro de Simulação Clínica da Madeira, com competências em Medicina de Emergência, tendo desenvolvido intensa atividade formativa a nível regional, nacional e internacional.
Assistente convidado da Universidade da Madeira desde 2004, Pedro Ramos é atualmente o coordenador do capítulo de trauma da Sociedade Portuguesa de Cirurgia e o Vice-Chair da Military and Disaster Section da Sociedade Europeia de Trauma e Emergência Cirúrgica.


Diretora Clínica do SESARAM: Maria Regina Rodrigues Jardim Rodrigues.

51 anos. Assistente Graduada de Anestesiologia em todas as valências do Serviço de Anestesiologia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, com destaque em Neurocirurgia, como elemento do Grupo de Neuroanestesia, e em Cirurgia Endócrina e Cirurgia do Ambulatório, como responsável destas duas áreas.


- Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura

APRAM – Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira, SA:

Conselho de Administração:
Presidente: Maria Lígia Ferreira Correia.
 57 anos. Licenciada em Organização e Gestão de Empresas, foi gerente da GESBA e Presidente do Conselho de Administração do SESARAM.



- Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais

Serviço Regional de Proteção Civil, IP – RAM:

Presidente: José António Oliveira Dias.
51 anos. Capitão da Força Aérea Portuguesa. Presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores desde 12 de Dezembro de 2012.


Direção Regional do Trabalho e da Ação Inspetiva:

Diretor Regional: José Savino Santos Correia.
55 anos. Licenciado em História e Ciências Sociais, foi entre outras atividades, professor, advogado, deputado na Assembleia Legislativa, Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz e Presidente da Associação de Municípios da Madeira.


- Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais

Instituto de Florestas e Conservação da Natureza:
Presidente: Manuel António Marques Madama de Sousa Filipe.
42 anos. Mestre em Engenharia Florestal, trabalhou desde 1998 na Direção Regional de Florestas, exercendo até ao momento o cargo de diretor de serviços de Gestão Florestal e Bio(geo)diversidade.


- Secretaria Regional da Agricultura e Pescas

Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira:
Presidente do Conselho Diretivo: Bruno Miguel de Almeida Trindade Rebelo de Sousa.
38 anos. Licenciado em Relações Internacionais, tem uma vasta experiência profissional ligada a instituições financeiras, desempenhando atualmente as funções de “Export Area Manager (Europa, Ásia e África), na Bacalhôa Vinhos de Portugal, em Setúbal.




- Secretaria Regional das Finanças e da Administração Pública

Sociedades de Desenvolvimento:
Presidente – António Rodrigues Abreu.
41 Anos. Licenciado em Comunicação Social e Cultural, variante Comunicação Empresarial.
Foi membro do conselho de gerência da Empresa Vasconcelos & Abreu, onde exerceu funções de Diretor Comercial das Áreas de Negócios, e Presidente do Conselho de Administração da INV-ABR INVESTIMENTOS IMBOLIÁRIOS, SA – empresa de gestão e ativos imobiliários.
Atualmente exercia funções de Gerente Executivo da Empresa Jornalística da Madeira.


Instituto de Desenvolvimento Regional
Presidente do Conselho Diretivo: Emília de Fátima Fernandes Alves.
45 anos. Licenciada em Gestão e Administração Pública, desempenha desde 2013 as funções de Diretora Regional da Direção Regional de Estatística da Madeira, sendo membro efetivo do Conselho Superior de Estatística.


Direção Regional de Estatística
Diretor Regional: Paulo Jorge Baptista Vieira.
40 anos. Mestre em Economia, desempenhou funções de Chefe de Divisão de Estatísticas Agrícolas, Ambiente e Serviços da Direção Regional de Estatística de 2004 a 2012, e Diretor de Serviços de Estatísticas Económicas de 2012 a 2015.
Atualmente é Diretor de Serviços de Contas e Estatísticas Económicas, da Direção Regional de Estatística da Madeira.