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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Educação



LISTAS NA QUINTA-FEIRA?
MAS QUAIS LISTAS?





O secretário da Educação regressa hoje de Bruxelas. As manifestações para o chamar à realidade fizeram-se na Av. Arriaga, é verdade, porém ele não estava cá. Quanto às listas para mostrar quinta-feira, hummm! Pode ser ainda esta semana, mas com uma ginástica muito delicada. E listas feitas com os pés.


Não sabemos se a capital da Bélgica tem mel, mas o certo é que os diabretes que estão no governo da Madeira não se tiram de lá. Serão as tais montras a atentar? Os conhecimentos que sempre se travam na Grand Place? O quentinho das camas do Sheraton?
Quando não é Meio Chefe, é o vice a executar por lá, como neste momento acontece. Com outro contrapeso: até o secretário da Educação se fez à estrada, em sentido figurado, para se instalar na já mítica Bruxelas. O que quer dizer...
...Sim, o que quer dizer que os pais dos alunos do Curral das Freiras se manifestaram ontem para o boneco. Representantes dos pais foram recebidos por quadros da Secretaria, mas não pelo titular, como se sabe. Nem podia ser de outra maneira: afinal, em plena crise escolar, no início do ano lectivo, chefe da Secretaria põe-se ao fresco e, se volta hoje à noite, é por pensar que as coisas acalmaram - deduz-se legitimamente.
Os tais quadros da Secretaria garantiram aos pais do Curral das Freiras e aos demais, por intermédio da comunicação social, que o problema da falta de professores, causadora do 'sucesso' que tem sido a abertura do ano, estará resolvido quinta-feira, dia 2. 
Isso!
Para o Curral das Freiras alguém já soprou a realidade crua: não há condições para a Secretaria divulgar as listas da colocação de professores no prazo prometido.
Verdade? Mentira? 
Achamos que Jaime devia agarrar-se mais à sua missão nestes dias de autêntica confusão. Tem tempo para ir a Bruxelas. E também não é preciso estar todos os dias no 'Leque' a tomar a sua cervejinha, como fez por exemplo quinta-feira passada, em bate-papo animado com um antecessor seu, Brazão de Castro, eram para aí umas 6 da tarde. Não é porque o motorista do governo estava à espera que o homem deitasse abaixo uma cerveja. Mas porque a demora vinha de trás. Jaime Freitas descera da Rua do Castanheiro e houve quem induzisse que ele vinha da sede de campanha de João Cunha e Silva.
Vamos lá a ver: toca a pôr os profes nas escolas e os pequenos a escrever sumários, porque não há-de faltar vagar para descontrair. E temos de ser nós a dizê-lo, porque os chefes directos de Jaime - o sua excelência e o vice - nesse capítulo não têm moral para falar. De cansaço é que nunca morrerão.
Já agora, sr. secretário, cumprimente os seus actuais subordinados, os mais importantes e os mais humildes. Muito antes do que espera, eles serão seus colegas. 

PS-Madeira



ALMOÇO NA TASQUINHA









A informação foi-nos prestada em jeito de crítica aos comensais. Mas não podemos atirar a primeira pedra... nem pedra nenhuma! 


Um ponto prévio: não vimos, não estávamos lá. E como a informação vem do novato K-Sobre-Rodas, um acelera que passa vertiginosamente pelas situações sem tempo para 'morder' os pormenores, vá lá um desconto.
A informação que o dito-cujo nos enviou foi sobre um almocinho que reuniu hoje na 'Tasca Portuguesa', ao alto do 'Fórum Madeira', gente graúda do PS-Madeira, o actual líder e um ex-líder: Victor Freitas e Mota Torres.
Segundo K-Sobre-Rodas, os comensais abandonaram o restaurante perto das 4 da tarde. Achámos estranho tanto tempo à mesa, mas recordámo-nos de um outro almoço já lá vão uns anos valentes. Lá estávamos nós. Foi quando Mota Torres presidia ao Partido Socialista e ria com vontade quando sua excelência o Incluso das Angústias o apelidava de 'Forasteiro'. A mensagem do Rei ao eleitorado era: o outro é forasteiro, portanto não percebe nada de política, votem em mim.
Indo ao que interessa, almoçámos nessa castiça fase da Madeira Nova com o Dr. Mota Torres certo dia no credenciado 'Caravela'. Só que, evidentemente, a refeição não se prolongou até às 4 da tarde. Prolongou-se até uma altura em que começavam a entrar os clientes para o jantar. 
Não nos lembramos que horas eram.
Quanto ao encontro de hoje - se acaso aconteceu mesmo - foi de certeza para falar de assuntos diferentes dos tratados no nosso almoço. O ambiente dentro do PS, que nada deve estranhar a Mota Torres, diga-se, justifica que Victor Freitas se agarre aos trunfos todos. É que, desde a vitória de Costa domingo passado, chefe Victor não pode contar mesmo nada com os 'forasteiros' lá do continente. Entre os quais, obviamente, não incluímos o nosso Amigo Dr. José Carlos Mota Torres, português como todos nós, mas também um grande madeirense.

LARANJAL


JARDIM AVISA: HÁ OUTRAS CANDIDATURAS

Chefe promete endurecer a luta,
mas já lhe vai escasseando o tempo
para fazer barulho.

Ontem na comissão política foi de rajada: a metralhadora de Meio Chefe não poupou a cabeça de nenhum Delfim. Os candidatos afrouxaram, disse ele, e o que ganhar em Dezembro pode vir a encontrar um Partido da Autonomia pela frente. Isso se, entretanto, não surgir uma 6.ª candidatura... 

Não estava nenhum Delfim presente. O próprio Manuel António Correia faltou à comissão política de ontem. Pois nem ele, 'candidato oficial' do partido, escapou à ira que Jardim despejou em cima dos comissários sentados à sua volta.
Os Delfins, todos eles, resolveram desautorizar o velho líder escrevendo no "diário dos Blandys". Não satisfeitos com isso, ei-los todos lado a lado num debate "que não o foi", em plena RTP-Madeira! Pior: eles fizeram vénias a Lisboa quando se tratou de abordar sexta-feira, na TV, o relacionamento com o poder central. 
É demais!
Para já, vão-se as "criaturas" mentalizando: o processo de candidaturas não está encerrado e é capaz de haver surpresas de reserva. Sim, ainda pode surgir uma candidatura dos lados do grupo parlamentar. 
O chefe devia estar a referir-se à misteriosa postura de Jaime Ramos, que recolheu assinaturas dizendo que deixaria a formalização da sua candidatura para o último dia do prazo. 
Bem, uma candidatura de Jaime apadrinhada pelo dinossauro Jardim seria 'o máximo', como costuma dizer a malta nova.
Mas vamos que a estratégia oficialista se sai mal com essa candidatura de Jaime ou outra solução qualquer? Então, prepare-se o vencedor de 19 de Dezembro, porque não terá vida facilitada. Jardim ameaçou ontem que a frouxidão dos Delfins ainda há-de provocar a constituição de um verdadeiro "Partido da Autonomia".
Esse partido teria um ponto de partida, o Fama, como se sabe.
Os comissários presentes na reunião registaram este endurecimento por parte da liderança de Jardim, que, depois do encontro ocorrido na Rua dos Netos, assumiu diante dos jornalistas as críticas dirigidas aos Delfins. Recusou que o PPD-M se resuma a "umas criaturas que concorrem à liderança do partido".
Interessante.
Que tal ouvir isso, senhores João Cunha e Silva, Manuel António, Miguel de Sousa, Sérgio Marques e Miguel de Sousa? Quando os senhores se riam com esse termo das "criaturas" era quando ele visava os dirigentes da oposição e outros adversários do patrão... Ah, e "cavalheiros", ele também vos dedicou essa antífrase tão gira que afinal bafeja quem anda à chuva, mesmo os que viveram na impunidade estas décadas todas.
"A disputa entre esses 5 cavalheiros é uma parcela minoritária na vida do partido", ridicularizou Jardim, para dizer que a escolha de quem o vai substituir é de somenos importância, o importante é a reacção dele quanto a chamar a si a defesa da Autonomia, depois de largar a cadeira.
Que interesse tem o futuro do partido, explanou ele à comunicação social, perante a força de "uma história de 40 anos", com "obra feita" que "ninguém tem o direito de alterar"?!

Não é por acaso que o homem ameaça continuar a mostrar, com exposições de cartazes, o "património de 40 anos de vida partidária em toda a Região". Repare-se: vida partidária e não governativa, embora se trate de obras, feitas pelo governo e não pelo partido. Claro, o homem está preocupado com eleições internas e não regionais. E as exposições fazem parte da campanha para o seu candidato mistério, ou por outra, o candidato Jaime Ramos, que por sua vez pretende continuar com o aparelho partidário na mão e deixar Jardim mandar no resto.
Ontem, o chefe voltou a especificar Albuquerque numa das suas críticas: é preciso, disse o sujeito, denunciar "os que apoiaram os partidos da oposição nas últimas eleições autárquicas" - e sabe-se a quem se refere. Mas o ataque generalizou-se aos que andam em "debates de televisão frouxos".
O homem tem razão quanto à frouxidão de debates que não chegam a sê-lo, como vimos. Mas não esqueçamos que, quanto à sua participação em debates, nem frouxos nem animados. Fugiu sempre. Os Delfins, não.
Outro aviso nas declarações finais de ontem dirigiu-se à oposição. Podem esses outros 'cavalheiros' contar desde já com um endurecimento por parte do PPD. 
Moral da história: encontra-se qualquer coisa de curioso nas posições que ainda saem daquela cabeça.
Nos anos 60, havia em Portugal um ditador fora de prazo que já não mandava nada. Então, por não se aperceber disso, a caquéctica 'criatura' dava ordens aos ministros e estes...

TURISMO POLÍTICO


CUNHA E SILVA EM BRUXELAS
SEM PROVOCAR BAIXAS




O vice-presidente do governo encontra-se em Bruxelas. Isto é, o viajar por essa Europa deixou de constituir um exclusivo do sua excelência. Com uma particularidade: quase se sabia da viagem antes do seu início, o que é obra, comparando com o que acontece quando é o Incluso das Angústias a embarcar.
Há outra novidade nisto: sendo João Cunha e Silva o viajante, não há baixas na Direcção de Finanças.
Está bem, caro Leitor, nada nos garante que não haja baixas noutro departamento oficial qualquer. Mas não não vale especular. Até porque viajar hoje em dia sem provocar baixas por aí nem sequer é bom sinal - ao que isto chegou!
O Vice que aproveite os contactos, salvo seja, ao abrigo do Fórum das Regiões, porque a meados de Outubro estará em Câmara de Lobos para debitar os lugares comuns próprios das chachadas dos dias do concelho que o outro inventou há muito para se mostrar todos os dias na televisão. Nessa altura do dia do concelho xavelhinha, o sua excelência estará 'espojado' num '5 estrelas' algures na Europa. E com as Finanças a debaterem-se com mais uma baixa no Funchal.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Política


CDS-PP CONTRA APROVEITAMENTO 
DA ACTUALIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO
PARA AUMENTAR DINHEIROS AOS PARTIDOS


A comissão política chefiada por José Manuel Rodrigues promete fazer tudo para neutralizar a 'jogada'. De facto, não lembrava ao diabo!







HERBARELLA - JARDINS DA MADEIRA





A revista HERBARELLA, editada na Suíça, especializada em jardins e turismo de jardins, publicou, no passado dia 26, um número dedicado aos Jardins da MadeiraA capa, o editorial e o índice estão disponíveis em http://herbarella.ch/journale/journal-28-madeira/.

Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal


Uma nota esclarecedora do Dr. Raimundo Quintal


RIBEIRO DA NORA



         Caro Luís Calisto

Gosto de debater ideias. Adoro a defesa de causas. Detesto bilhardice. Abomino gente que faz insinuações, que atira pedras, escondida atrás do muro do anonimato.
         Vem isto a propósito de alguns comentários anónimos ao meu texto “Nesta obra vale tudo. A fiscalização está de férias…”.
Quanto ao meu desempenho como Vereador do Ambiente, Educação e Ciência na Câmara Municipal do Funchal, entre janeiro de 1994 e janeiro de 2002, apenas pretendo dizer que muito me orgulho do serviço público prestado, reafirmando que saí por vontade própria e pela porta da frente do edifício dos paços do concelho.
Quanto às insinuações de que o Ribeiro da Nora junto à minha casa está coberto, desafio os anónimos a mostrarem a cara e a fazerem uma visita ao local, para que de uma vez por todas deixem de repetir essa mentira.
O Ribeiro da Nora não está coberto junto à minha casa e é aí que se observa a maior secção de vazão, entre a Rua Conde Carvalhal e a foz.
Perigosamente coberto está o troço final por imposição da nova praia, criada em frente ao Jardim do Almirante Reis e ao Hotel Porto de Santa Maria.
Perigosamente coberto está o segmento do ribeiro entre a Avenida de São Tiago Menor e o edifício em construção.
Em setembro de 2009 a Câmara do Funchal autorizou a obra de cobertura, porque só assim seria possível ter um acesso suficientemente largo para a circulação de camiões e consequentemente para viabilizar a construção do referido prédio.
Julgo que as quatro fotografias com que ilustro esta nota são mais esclarecedoras do que as minhas palavras, mas nada melhor do que os anónimos destaparem a cara e solicitarem uma vistoria ao departamento de obras da Câmara Municipal do Funchal e aos serviços de hidráulica do Governo Regional.

Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal

01 – Aviso da obra de cobertura do Ribeiro da Nora - 25.10.09

02 – Obra de cobertura do Ribeiro da Nora entre a Avenida de São Tiago Menor e o edifício em construção -18.10.09

3 - Obra de cobertura do Ribeiro da Nora entre a Avenida de São Tiago Menor e o edifício em construção - 18.10.09

04 – Acesso ao terreno após a cobertura do Ribeiro da Nora - 18.11.09

Nota do Fénix - Acompanhamos as críticas do Prof. Raimundo, sobretudo no caso dos 'anónimos' que, mascarados, se sentem no direito de tecer ataques os mais soezes a quem quer que seja, certos da impossibilidade do contra-ataque. Um caso a rever, de facto.

Madeira Nova



Mais dinheiro para quem?!




- Como diria o Eng.º Henrique Costa Neves... "E ninguém vai preso!"
- Dizemos nós: "E não há ninguém com uma pitada de vergonha na cara?"






ESTRELAS NOS CÉUS DE PORTUGAL




Podemos orgulhar-nos: dois fenómenos madeirenses representam e dignificam a lusa nação no desporto mundial de mais alto nível. Ainda na tarde de sábado, Cristiano Ronaldo marcava em Espanha e Marcos Freitas levava Portugal à final Europeia de ténis de mesa.

Ontem, Marcos e os companheiros Tiago e João emocionavam-nos com a inédita e brilhante conquista do título máximo europeu, logo perante a poderosa Alemanha, e ao mesmo tempo Cristiano Ronaldo, mesmo sem jogar, marcava outro grande golo que não esqueceremos: foi dos primeiros a felicitar os protagonistas do grande triunfo português em ténis de mesa.
As verdadeiras estrelas sabem que têm luz própria. Não temem ser ofuscadas pelas outras estrelas e fazem questão de juntar os brilhos.
Não temos apenas dois fenómenos madeirenses do desporto. Temos duas estrelas das que mais brilham no firmamento da nossa era.


Vem a propósito o seguinte comunicado do PTP:




O PTP estará a chama 'padeiros' a estes figurões todos?



Nota - Nada temos com a linha política de cada partido. Mas isto de começar a ignorar o sua excelência de lá de cima não nos parece justo.

ENSINO


PRESIDENTE DE ASSOCIAÇÃO DE PAIS
PROÍBE CARTAZES NA MANIFESTAÇÃO


O Curral das Freiras vinha em peso à Secretaria, mas o aparelho alaranjado já tratou de arrefecer a luta. Nada de megafones nem de cartazes. Só falta o presidente da associação de pais, que tenta travar a concentração, levar uma garrafinha de champanhe, para o secretário brindar a todo este êxito.



Mais um motivo para brindar com champanhe






Indignados com a situação dos filhos na escola do Curral das Freiras, os pais vão às duas da tarde manifestar-se diante da Secretaria do pelouro. Vão, ponto e vírgula. Vão se o presidente da associação de encarregados de educação, um irredutível PSD, não arranjar mais entraves.
Sexta-feira passada, foi uma reunião de ânimos exaltados, na Escola Pré, Primária, Básica e Secundária, onde esteve um representante da Secretaria. Os pais saíram de lá com vontade de chegar a hoje, segunda-feira, e bloquear a escola. Para resolver a questão de vez. É que há uma falta de 40% dos 74 professores necessários. O secretário vai dizendo que não é bem assim, que vai tudo cor-de-rosa, e mandou 8 docentes para 'engonhar' a crispação. Mais: diz ele que não passa de 7 de Outubro para haver paz e amor no processo.
Os pais é que não aguentam mais: já se vai há 15 dias nisto. Muitos deles faltam ao trabalho, porque não podem deixar os filhos sozinhos em casa.
O director da escola decidiu-se por uma espécie de dispensa pedagógica. Não há professores para as aulas, faz-se ali uma ATL. A pequenada, ora bem, não quer outra coisa: é jogar à bola, ver filmes, que mais se pode pedir?
Os encarregados de educação explodiram ontem: à saída da missa, fizeram uma reunião acalorada e, em vez do bloqueio à escola, obrigaram o presidente da associação de pais a organizar para hoje uma manifestação na Secretaria.
Pressionado, o presidente acedeu. Mais tarde, pensando melhor, avisou: atenção que uma camioneta para deslocação ao Funchal vai dar uns 6, 7 ou 8 euros a cada um. Pronto, a desmobilização ameaça. Porque os tempos são o que sabemos.
Os pais interrogam-se: mas a associação não tem fundos para custear a camioneta? A resposta é imperceptível.
Em todo o caso, havia interessados em fazer a manif, na mesma. Vamos de megafone e cartazes, a ver se o secretário vê e ouve bem. Mas entra em campo outra vez o presidente da associação de pais, telefonando esta manhã para todos, a dizer: manif, sim senhor, mas nada de cartazes nem megafones, tem de ser tudo a bem.
Desconhecemos em que pé está o caso neste momento. Mas, se as 'ordens' forem acatadas, sem barulhos nem cartazes, o secretário até poderá dizer que recebeu finalmente uma manifestação de apoio pelo 'sucesso' e pela 'normalidade' da abertura do ano escolar. 
Já agora, o presidente da associação de pais que sugira aos manifestantes - se houver manifestação - que levem uma garrafinha de champanhe, para Jaime Freitas e o seu staff brindarem a este retumbante êxito lectivo - como aconteceu no Caniço.

PRAÇA AMARELA




VICTOR FREITAS NA ROTA
DO FURACÃO ANTÓNIO COSTA

Bernardo Trindade entende que Victor deve retirar ilações dos resultados das primárias no PS. Victor responde que não se chama António José Seguro. Há movimentações à vista. E ainda falta Carlos Pereira, que tem sido o rosto do PS-M nos combates regionais dos últimos anos










Como se previa, ganhou António Costa nas primárias do Partido Socialista. Ou melhor, António José Seguro perdeu as eleições internas. Como, nesta fase da história do Rato, perderia com qualquer outro concorrente. Seguro perdeu até na Madeira, apesar do apoio que recebeu do líder regional. Por isto mesmo, que ilações deve retirar Victor do domingo de hecatombe na liderança nacional que ele apoiou?
A ver as coisas friamente, Victor limitou-se a indicar a preferência por um candidato - e a fazer uma chuva de telefonemas para os votantes inscritos, isso é certo. É razão suficiente para se demitir, perante a derrota de quem privilegiou na campanha?
Mesmo não gostando muito de invocar exemplos pouco recomendáveis, lembramos que se um líder partidário regional devesse largar a cadeira sempre que votou num candidato derrotado em internas nacionais, o sua excelência das Angústias já estava a dar aulas há muitos anos, porque se fartou de apostar no 'cavalo errado'.
Bernardo Trindade já se manifestou: há que tirar ilações na Madeira da queda de Seguro, também cá. Ou seja, Bernardo, que nunca disputou a liderança regional em congresso (ou em directas locais), entende que deve chegar a presidente do PS-Madeira à boleia da onda António Costa e da mãozinha que o antiquado Carlos César lhe veio dar à Madeira.
É capaz de ter lógica, só que não a descortinamos. Não daria certo. Uma liderança conquista-se, para que o vencedor se sinta confortável a governar o partido e a disputar eleições regionais com legitimidade política.
Não há mecanismos estatutários para convocar um congresso? Há. Pois a ilação que retiramos do processo é que Bernardo Trindade - contra quem não temos qualquer animosidade, muito pelo contrário - não quer perceber a fragilidade de uma liderança caída do céu. A menos que se manifeste já disposto a ir à luta com quem aparecer caso Victor se demita.
Francamente, não nos parece que Victor tenha de se demitir só porque não apoiou quem ganhou o partido no país. Isso até lhe pode justificar uma relação musculada com o Largo do Rato que há muito tempo os cavalheiros de lá andam a pedir. Nem sequer lhe fez nada mal, pelo contrário, o incêndio que Carlos César veio atear à Praça Amarela durante a campanha interna. A pior coisa que alguém pode tentar é engendrar uma mudança de rumo no PS-M com o favor da capital alfacinha. Podia vingar internamente, mas o comissário de Lisboa feito líder seria trucidado numas eleições regionais.
Não podemos porém evitar uma última referência. Uma vez que há descontentamento em sectores do PS-Madeira, agora agravado pelo desfecho das primárias, Victor só teria a ganhar se fosse ele a promover um congresso regional para clarificar a situação nebulosa. Se pura e simplesmente 'enterrar a cabeça na areia', não se apresentará a eleição regional nenhuma com o partido unido. O que não é bom para o PS. Nem para a Madeira.



Atenção ainda - falamos para Victor e Bernardo - que o futuro do PS-Madeira terá de passar por Carlos Pereira. Que tem sido o rosto socialista madeirense no combate diário. Com propostas apresentadas e presenças consistentes ao nível do debate, parlamentar e não apenas. Contra factos não há argumentos. Isto é, não vale a pena argumentar, porque Carlos Pereira é incontornável na vida do PS, como veremos.

Parabéns a você


NOTA DESAGRADÁVEL 
EM DIA DE ANIVERSÁRIO




Há um ano, o 29 de Setembro foi dia de festa. Consumava-se a sonhada mudança no Funchal (e em mais 6 câmaras). Na comemoração do 1.º aniversário, não propomos toque a finados, embora o mandato começasse aos tropeções e continue em fase de reacertos. Não é fácil corrigir 40 anos de 'mais do mesmo'. Mas isso é uma coisa. Outra é o drama diário dos munícipes, que esperam pela tal espécie de "câmara à porta". Cadê ela? O exemplo que nos chega hoje, por via do texto e das fotos de um Leitor, é elucidativo.  



Texto do nosso Leitor:

No passado dia 22 (segunda-feira) rompeu-se o tubo que fornece água potável a diversas moradias da Rua Nova do Comboio.
De imediato, foi comunicado o facto à secção de águas da CMF, que nada fez. No final do dia já a estrada parecia um pequeno ribeiro.
Ao longo da semana, por mais do que uma vez a cada dia, foram feitas inúmeras comunicações à CMF, sem que as mesmas tivessem surtido efeito.
No mesmo período, foi feita a recolha do lixo (quatro vezes), esteve um veículo camarário a desentupir o esgoto da rua (que é da mesma secção!) e nem assim o problema do tubo de água potável foi resolvido.

Passados que foram sete dias de desperdício de água, o problema não só se mantém, como se agravou, já que a estrada ameaça ruir.

Nota do Fénix - Caro Paulo Cafôfo, parabéns pelo 1.º aniversário de uma vitória já registada na História da Madeira. Um dia feliz. Mas é preciso reflectir uns minutos. Urge evitar que o sonho se torne definitivamente em pesadelo. Não é 'tapando o sol com uma peneira' que a câmara governa nas graças do cidadão que a elegeu. Não é imitando o decadente regime laranja que se faz democracia. Isso é entrar em queda livre como acontece com o governo regional. Ou seja, não é fechando os ouvidos às críticas que se triunfa. Não é fazendo chantagem do género "criticar esta câmara é fazer o jogo do PSD" que se chega lá. Nem é razoável tentar, como outros fizeram, passar a ideia de que qualquer reparo aos serviços municipais é um ataque ao presidente da Câmara. Essa é uma prática muito velha que, se não sabe fica a saber, os seus subordinados próximos do gabinete utilizam, para retirar a carga de cima deles - que são os culpados directos pelo descontentamento popular que ameaça crescer. Parabéns por este dia, Dr. Paulo Cafôfo, mas, ao olhar para fora, não descure o rigor nos corredores do poder municipal.

domingo, 28 de setembro de 2014


NESTA OBRA VALE TUDO 

A FISCALIZAÇÃO ESTÁ DE FÉRIAS...






No passado dia 15 enviei uma mensagem ao Senhor Presidente da Câmara do Funchal e à Senhora Vice-Presidente com o mesmo título desta nota de indignação e fotografias da construção dum prédio num terreno localizado na margem oriental do Ribeiro da Nora, entre a Rua Conde Carvalhal e a Avenida de São Tiago Menor.
É óbvio que não recebi qualquer resposta e eu e os muitos residentes da zona tivemos de continuar a viver com ruído entre as 08 da manhã e as 09 da noite, de segunda a sábado.
 
Agora, já nem ao domingo temos direito ao silêncio. Hoje, pelas 08 da manhã, como comprovam as fotografias com que ilustro este meu protesto público, ainda antes do sino da igreja da paróquia de Fátima tocar para despertar fiéis e agnósticos, começaram as máquinas e os martelos a picar os miolos dos muitos pagadores de IMI, residentes na área envolvente.
A presidência da Câmara Municipal do Funchal tem o dever de esclarecer se autorizou obras ao domingo, se tudo o que está a ser edificado cumpre o aprovado e se o aprovado respeita o Plano Diretor Municipal.





Funchal, domingo, 28 de setembro de 2014

Texto e fotos: Raimundo Quintal


sábado, 27 de setembro de 2014

A retumbante abertura do ano escolar


E OS ALUNOS, NÃO BEBEM NADA, HEIN?!

A pequenada da Escola Básica do 2.º e do 3.º ciclos do Caniço anseiam por nova visita do sr. governo. Mas, da próxima, também querem molhar a garganta


Atenção, malta de traquinas! Vai à saúde das competências que proporcionaram uma abertura de ano normal dentro de uma absoluta anormalidade.

Começamos a ficar convencidos de que, afinal, o ano lectivo na RAM-RAM decorre dentro de toda a normalidade, como insiste o acidental secretário da Educação. Não pode ser de outra forma, posto que o governante não deve ser inconsciente e, se brinda com champanhe à abertura do novo ano escolar, é por ter a certeza do retumbante sucesso referido nos seus discursos - de superior eloquência, como se sabe. 
Há na Região turmas com 4 e 5 alunos? Escolas com os professores pelas esquinas, por falta de coordenação? Há pequenos a aprender o b-a-bá na mesma sala onde outros treinam a raiz cúbica? Pelos corredores da Educação goza-se dos profes desempregados? Pois seja. Mas o secretário continua a não ver onde estão as anomalias que os ressabiados propagam por aí.
Temos total confiança no que diz o Professor André Escórcio, desde que ambos alinhámos nas mesmas equipas de infantis e juniores do Marítimo. Porém, chegamos a vislumbrar um desfoque nos seus conhecimentos, apesar de reconhecidamente fundamentados e científicos, como podemos ver no blogue 'Com Que Então', tal é a descontracção do secretário enquanto o Titanic afunda.
Agora de uma coisa temos a certeza. Se bem que a fotografia do JM de hoje não mostre o ângulo dos alunos no auditório, podemos perceber que Jaime Freitas, com outros responsáveis do sector, estiveram ontem a tragar uns copos na Escola Básica do Caniço. Para comemorar o sucesso (pois claro) da abertura do ano. 
Então e os alunos, essa parte da história que justifica a existência de escolas 'normais' e de secretários acidentais? Os traquinas não bebem nada, hein? De pequenino se torce o pepino, sr. secretário. E isso de a nossa petizada se contentar de ver o exemplo dos mais velhos passou à história. As crianças exigem participar na vida da escola.
Mais: no seio dos autonomistas social-democratas, ou há democracia ou bebem todos! 

TELEVISÃO



PARA QUANDO UM DEBATE ENTRE OS DELFINS?


Mais uma sessão de depoimentos necessariamente repetitivos, esta noite na RTP. Muita paciência têm os candidatos à liderança do PPD-M para servirem de relógio de repetição. Deixem-nos debater, a ver se descolam uns dos outros! Isso é para esclarecer ou para cumprir calendário?





Os responsáveis da RTP-M tiveram o bom senso de não chamar debate, mas sim "Directas PSD-Madeira", ao que se passou esta noite em antena. Porque, realmente, se debate houve, foi cada um dos candidatos à liderança laranja a debater com o pivot Gil Rosa, mas ainda assim um debate extremamente afável. Não fora Miguel de Sousa aplicar em estúdio, aqui e ali, o estilo que aplica no quotidiano, e os presentes nem dariam pela presença uns dos outros.
Mas é uma forma de apresentar programas para dizer que se fez um debate. Aliás, de fazer "Directas PSD-Madeira". 
Argumenta-se na Levada do Cavalo que 5 candidatos a rebater ideias uns com os outros é inviável, e que o melhor é imitar o modelo americano das eleições presidenciais.
Enfim! (como diria um comentador do Fénix, citando Gil Rosa)
Não queremos ser desmancha-prazeres. Mas o programa desta noite quase podia ser apresentado como uma montagem de blocos incluindo 2 minutos de cada participante, e separados, os blocos, por uma voz off. Nem sequer se dava maçada àquele magote de apoiantes dos 5 que lá estiveram, para dar palmas no princípio e no fim. E não se criavam expectativas para ficarmos à espera do milagre. Ou seja, da realização de um debate. Um debate com todas as letras. Sem medos.
Caros senhores! Os delfins, embora às vezes não pareçam, integram o mesmo partido. Logicamente, perfilham a social-democracia. Que se saiba, nenhum virou para o comunismo ou para o salazarismo. Logo, não diferem muito nas soluções para problemas de fundo que precisam de ser resolvidas na Madeira.
É verdade que não vêem todos da mesma forma. Ali, como Sérgio Marques, Miguel Albuquerque e Miguel de Sousa, há quem ache ridículo querer que o Estado venha agora pagar a Educação e a Saúde que Jardim regionalizou para dizer que mandava em tudo - e que agora pretende passar a factura das despesas para Lisboa. Como também há quem diga, como Manuel António, que Lisboa deve tratar os portugueses todos por igual - pagando a Saúde e a Educação à Madeira. Ignorando, claro, que foi a Madeira, ou melhor, o PPD-M, a querer regionalizar por regionalizar. Há ainda quem ache, caso de João Cunha e Silva, que deve ser a Madeira a mandar e a pagar, mas talvez não, ou sim, ou então antes pelo contrário.
Há divergências em várias matérias, pois há. Mesmo nas fórmulas milagrosas de cada um para pagar a dívida regional cavada na voragem da loucura desenvolvimentista em que todos eles embarcaram. 
E há mais divergências. E acordos. O CINM. As estafadas relações com Lisboa.
Já não se pode ouvir. O debate que esperávamos resultou num amontoado de depoimentos gravados à tarde - sim, as 'Directas do PSD' não foram em directo - amontoado esse animado aqui e ali por iniciativa dos candidatos. Que, no que lhes foi pedido, estiveram à altura. Todos eles.
Vamos imaginar que os militantes do PPD-M estavam à espera de um debate-debate para verem esclarecidos pontos importantes da vida do partido. O que não é desinteressante para os telespectadores em geral, de resto. Pois o que ficaram a saber do ponto de vista partidário não foi puxado pela televisão. Saiu dos candidatos. Que contam uns com os outros ganhe quem ganhar - quase todos o disseram. Que vencer as regionais é o objectivo. Por maioria absoluta, disseram eles.
E insistimos nós: as eleições de 19 de Dezembro são para escolher novo líder para o partido? Não se percebeu isso.
Ninguém falou de Jardim, repararam? Ninguém perguntou pela situação esdrúxula criada pelo líder ainda em funções neste processo de sucessão. Uma situação de bradar aos céus e digna de antologia como case study. Ninguém perguntou pelas ideias de cada um sobre formas de recuperar a dinâmica vivida em tempos na Rua dos Netos. Ninguém falou da necessidade - ou não - de renovar aparelhos intra-partidários, se os velhos já deram o que tinham a dar ou se vão continuar em funções apoiados na bengala. Nada ouvimos sobre o bloqueio que Jaime Ramos, certamente de mão dada com o chefe, impõe ao processo eleitoral interno. E, afinal, Jaime apoia este ou aquele candidato? E a vergonha do regulamento para uso das sedes?
Sim, os candidatos têm abordado avulso essas questões partidárias. Em artigos de jornal e em posts no facebook. Pois é. Mas os filiados votantes e os madeirenses na sua globalidade desejariam  ver os potenciais líderes discutirem estas questões cara a cara, olhos nos olhos. João Cunha e Silva e Miguel de Sousa travarem-se de razões diante dos militantes para se perceber o que é que os separa. E por aí adiante. 
Sim, sabemos que daqui a um mês há mais e que se calhar discutirão então os assuntos do partido. Já estamos em pulgas por mais um xarope.
Agora para os Delfins. Quase começamos a dar razão à teoria de que alguns se candidataram, não para ganhar a liderança, mas para continuarem em palco, no pós-Jardim. O que não é grave. É uma estratégia. Mas, se permitissem uma opinião, diríamos que, pelo andar da carruagem, não têm por que abdicar da luta pela vitória. Com programas televisivos como o desta noite, dificilmente algum conseguirá descolar. Para a frente ou para trás. E então se não vos confrontam perante os telespectadores com a realidade que é todos terem beneficiado de um regime que agora parece não conhecerem de lado nenhum, aí podem entrar no estúdio a pensar na morte da bezerra que dá igual.







sexta-feira, 26 de setembro de 2014


Missa cantada

Em tempo de abertura de aulas, estiveram assistindo a uma missa na Calheta vários quadros da Secretaria da Educação. Qual deles comentou cinicamente já ontem, nos corredores da Junta Geral, qualquer coisa como isto: fui a uma missa pela alma dos professores desempregados.
Quem ouviu não gostou e relatou imediatamente ao nosso K33 que, nas barbas do secretário acidental, trabalha para nós.

LEMBRETE


ALÔ, PARTIDO SOCIALISTA!




Domingo há eleições internas! A sério!

Não quero estragar a placidez dos vossos dias, mas, para o caso de se terem distraído, há eleições internas domingo. 
Senhores Victor Freitas, Carlos Pereira e Bernardo Trindade! Podem estar empenhados na guerra que vai dentro do PPD-Madeira e focados no debate entre delfins logo à noite na RTP-M. Às tantas, andam a seguir a novela Tecnoforma e os lapsos de memória do primeiro-ministro. Possivelmente, sentem-se nervosos por causa do Sporting-Porto de hoje. Porém, seria aconselhável não perderem de vista o duelo de domingo entre Tozé e Tony. Não que aquilo vá mudar o diâmetro da Terra, mas porque pode respingar alguma coisa para a Praça Amarela.
Se Tozé ganhar lá e cá, Victor cala a concorrência? Se Tozé ganhar lá e perder cá, Victor fica em maus lençóis? Se Tozé perder lá e cá, domingo à noite pedem a cabeça de Victor?
Bom, e se for para tomar medidas, quem avança? Bernardo ou Carlos?
E Victor não fará finca-pé dizendo que não tem nada com os resultados de uma eleição nacional, já que vota Tozé mas o voto dos militantes é livre?
Vão pensando nisso. É que nada temos ouvido nestes dias. E as eleições são domingo. Não estamos a caçoar.
  

Madeira Nova


'MEIO CHEFE' EM BREVE NA MADEIRA
...MAS POR MUITO POUCO TEMPO

Depois de duas visitas à Região uma atrás da outra, o homem prepara-se para cá voltar dentro de dias. Será visita de médico, já que não se demorará muito por estas bandas.
Podemos adiantar que, apesar do comovente convite que lhe foi endereçado, Meio Chefe não virá celebrar o dia do concelho de Câmara de Lobos, em 16 de Outubro. Os seus compromissos incontornáveis pelas Europas não lhe permitem cá vir. O que constituirá um alívio para os nossos Amigos Xavelhinhas, deixem lá. 
Mas não façam festa antes do tempo, porque esse dia não será para grandes exuberâncias: João Cunha e Silva ou Manuel António Correia, com um deles os senhores apanharão de certeza.
Outra coisa: se têm assuntos a tratar nas Finanças do Funchal, deixem para outra altura. As baixas por lá continuam de boa saúde. 

crise



PEDIDA INSOLVÊNCIA
DO 'CHOUPANA HILLS'

Distribuição de processos na Comarca da Madeira, Unidade Central do Funchal

Os credores do Choupana Hills Resorts - Empreendimentos Turísticos SA moveram uma acção de insolvência com a finalidade de recuperarem verbas que lhes são devidas.
A presidência da comissão de credores pertence ao BESCL e entre eles, credores, figuram o Banif, a Shindler Ascensores, CGD, Santander Totta, Optimus, Nestlé, Turismo de Portugal, Casa Peixoto, J. Nelson Abreu e EEM, entre outros.

Entretanto, também está distribuído um processo especial de revitalização interposto pela Lignum - Investimentos Turísticos da Madeira SA (Madeira Palácio), no sentido de evitar a insolvência. O credor em disputa é o BCP.
Recorde-se que, apesar de distribuídos, os processos continuam num impasse provocado pelos conhecidos problemas operacionais nos serviços dependentes do Ministério da Justiça.

Denúncias anónimas



OU PASSOS PLANEOU O 'CASO'
OU A OPOSIÇÃO É BEM BURRA!



Só vejo uma forma de não chamar 'carga de burros' aos responsáveis da oposição e de certos jornais neste país. Essa única forma é imaginar que a semana de ataques ao primeiro-ministro por causa de uma tal de Tecnoforma foi engendrada pelo próprio Passos Coelho.
É que das duas uma: ou as acusações têm fundamento e os acusadores não são capazes de provar essa fundamentação; ou todos embarcaram na 'denúncia anónima' e quem se estará a rir agora é o seu autor, que segue o 'pratinho' sentado no sofá enquanto os que deram a cara - oposição e jornalistas - saem do caso encalacrados e desacreditados. 
Denúncia anónima? Caixote do lixo! 
Ai a denúncia é verdade? Então por que é que o autor não aparece de peito ao vento? 
Ai ele tem todos os medos deste mundo? Então por que raio não arranja maneira de anonimamente passar as provas a quem as revele?
Claro, depois é o espectáculo de se ver, como esta manhã em São Bento, a direita deste país ganhar força sem nada ter feito para isso.
A não ser que tenha frito muito para isso. 
Para poupar os ingénuos dos opositores e alguns jornalistas, vamos considerar que foi o próprio Passos Coelho - ou alguém a seu mando - a tratar de mediatizar uma acusação baseada numa meia verdade, a de que tinha exclusividade nos seus tempos de deputado enquanto recebia dinheiro da tal Tecnoforma. Ainda por cima, por troca de favores. Como, a ser mentira, ninguém o conseguiria provar, Passos Coelho seria levado como mártir em ombros, pelos deputados da direita PPD-PP e pelo povo que seguisse pela TV o debate do estado da nação.
Inventar tal encenação para quê? Para travar a propaganda que bafeja o Partido Socialista numa semana de eleições internas, com grande impacto nas televisões e na opinião pública. Veja-se que Passos Coelho poderia ter dito no início da semana o que disse hoje - e eliminaria o espectáculo de tantos dias. Se deixou para sexta-feira, não é razoável calcular que tenha sido para afastar os holofotes das eleições no PS, em ponta final?
Sim, é maquiavelismo a mais. Mas só avançamos com esta especulação para não atirar uma tapona bem quente à oposição.
O grande espectáculo agora resume-se à pergunta: mas quanto é que o homem recebeu em despesas de representação pagas pela Tecnoforma por intermédio do Centro Português de Cooperação?
Vazio. Muito vazio.
Concluindo: ou Passos Coelho se abotoou à grande e à francesa naquela altura e quem o acusa hoje sofre de gaguez a ponto de não saber demonstrar o que diz; ou então mais uma vez triunfou a cobarde da 'denúncia anónima'.
Antes de bater na oposição - dirá o Leitor - é melhor ouvir a conferência de imprensa da Tecnoforma, logo às 5 horas, porque se calhar revelará documentos a dar razão aos Seguros, Jerónimos, Catarinas, Apolónias e jornalistas.
Insistimos: se é preciso vir a Tecnoforma vir salvar a honra do convento, é porque as senhoras e os senhores da oposição se atiraram de cabeça sem provas nenhumas, e precisam de ajuda.
Vamos rezar aos santinhos todos para que os homens da Tecnoforma não venham agravar ainda mais a situação. Ou seja, tragam lá provas que se vejam.