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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017






10.º Aniversário da Associação
Desportiva Cultural e Recreativa 
do Bairro da Argentina




A ADCR Bairro da Argentina é uma Associação fundada em 5 de Março de 2007, e que tem por principal premissa o apoio à população do Bairro do Espírito Santo, vulgo “Bairro da Argentina”, em Câmara de Lobos, bem como indirectamente reabilitar os mais novos, quer seja através do desenvolvimento de Actividades Sociais, Recreativas e Culturais, quer seja através da dinamização de modalidades desportivas e respectiva participação nas mais diversas provas regionais das modalidades.


Programa comemorativo do 10.º Aniversário


Dia 4 de Março

» 10h30 – Viagem Lúdica de Catamarã para 60 Jovens do Bairro do Espírito Santo, com avistamento de Cetáceos – parceria entre a VMT Madeira e a ADCR Bairro da Argentina com o apoio do Município de Câmara de Lobos.
» 14h00 – Workshop na Sede Social da Associação sob o tema: “Cozinha Sustentável – com pouco, muito se faz” – acção destinada à população em geral. Parceria entre a Secretaria Regional de Educação e a ADCR Bairro da Argentina.
» 20h00 às 02h00 – Convívio junto à Sede Social da ADCR Bairro da Argentina, com a actuação de diversos artistas locais, com destaque para a actuação do Artista Roni de Melo às 22h00, com o apoio do Município de Câmara de Lobos e da Junta de Freguesia de Câmara de Lobos.

Dia 5 de Março

» 11h00 – Missa Comemorativa do 10º Aniversário da ADCR Bairro da Argentina e em memória daqueles que já partiram – Sede Social da Associação.
» 15h00 – Entrega de Cadeira de Rodas a criança necessitada do Bairro do Espírito Santo. Parceria entre a ADCR Bairro da Argentina e a Associação de Deficientes da Madeira.
    

Referências / indicadores

» 3 Modalidades Desportivas
» 9 Equipas
» 230 Atletas
» 170 Residentes abrangidos pelas Atividades Sociais e Recreativas
» 23 Agregados Familiares Apoiados Socialmente

Opinião




TRUMP AO FIM DE UM MÊS



GAUDÊNCIO FIGUEIRA


Tendo ganhado as eleições Mr Trump achou que governar era coisa simples. Tudo, em sua opinião, se resumia a duas coisas: dar ordens; manter os eleitores galvanizados pelo discurso, como se a campanha eleitoral se mantivesse durante todo o mandato. Se mal pensou, pior executou.

Veio da área privada, onde ele dava uma ordem e a hierarquia da empresa levava-a por diante, sem preocupações com conflitos de Poder. Na esfera Pública não é rigorosamente assim. Constituir o Governo, para Trump, foi o cabo dos trabalhos. O mundo assistiu à novela, em vários episódios, do nomeia-não-nomeia o responsável pela Segurança do Estado. Desistências, também as houve.

Trump, um demagogo, populista inveterado, governando para o “seu Povo” – o povo que facilmente engole a retórica imbecil que lhe servem - cedo mostrou àquilo que vinha. Ignorante, desconhece os mais de duzentos anos de história dos EUA, e querendo mandar, julgando isso possível, iniciou o seu quero, posso e mando. Leis, limitando Poderes, compatibilizando-os tendo em vista a prossecução do Bem Comum, - aqui cabe quem votou e quem não votou no avejão - só atrapalham, logo, mandem-se essas retrógradas as leis às malvas.  

Porém, o novo chefe de Estado não contava com a suspensão judicial da medida com que pretendia barrar a entrada de estrangeiros. No cumprimento da lei, dentro dos limites impostos à autoridade do Pres. dos EUA, o Tribunal suspendeu a medida com que Trump pretendia punir sete Países de maioria muçulmana ainda antes de completar quatro semanas no cargo. Viu também o primeiro membro da alta cúpula da Casa Branca – Michael Flynn, conselheiro de Segurança Nacional – cair por causa do relacionamento com a Rússia.  

Contestado, dentro e fora dos EUA, o bom senso aconselharia que parasse para pensar. Mas há egos onde isso não colhe. Humanos desta índole só conhecem a linguagem do medo. As ameaças aos juízes avançaram de imediato “comiciando” para o “seu Bom Povo” de que estavam ali os seus Inimigos. Convém que o “bom Povo” acorde depressa pois, caso demore, pode ser tarde de mais, pois a lei, a partir de certa altura, pode ser unicamente a que for gerada por debaixo daquele penteado laranja.

No crescendo do autoritarismo seguiram-se as ameaças aos jornais e jornalistas. As “inventonas” baseadas em factos falsos, potenciadas numa governação sem GPS – o homem não sabe para que lado fica o Norte – feita no Twitter não augura nada de bom. Aos prosélitos aconselha-se mais prudência nas manifestações de fé à criatura.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Preocupações quaresmais



Carta ao Clero: Renúncia anunciada pelo Bispo do Funchal nem vê-la




Caro irmão e colega em Cristo…

Nós, “inúteis servos do Senhor”, presbíteros desta mesma Diocese do Funchal e na condição de simples “administradores” das coisas do Reino e seus “mistérios”, somos impelidos pelo poder do Espírito Santo a orientar o “rebanho” que nos foi confiado para a Casa do Pai.
Nutridos espiritualmente e aptos para proferir belas homilias quaresmais sobre a conversão, santidade e coisas afins…, não sejamos como os fariseus hipócritas que exploravam o “órfão e a viúva” ao mesmo tempo que carregavam o povo com “fardos pesados” e suas mentiras pseudo-caritativas.
 Inaugurado o Tempo Litúrgico da Quaresma levanta-se a questão: para onde irá o dinheiro da renúncia quaresmal promovida pelo nosso Bispo? Certamente será amplamente publicitada em órgãos oficiais tal como tem sido habitual nos últimos anos… E depois? Será que as verbas provindas da caridade cristã chegarão ao(s) seu(s) destinatário(s) ? Pelos vistos há dinheiros que passados 3 anos ainda não chegaram ao seu destino!! Estarão algures numa offshore canónica?
Renuncia quaresmal de 2014, ver: Agência Ecclesia o6 de Março de 2014 (10:48); Agência Ecclesia 20 de Setembro de 2014 (10:59).
A pobre Diocese de Mindelo (Cabo Verde) ainda espera no seu silêncio humilde, por esta preciosa ajuda quaresmal, promovida e prometida nos fervores jubilares do ano comemorativo dos 500 anos da nossa rica e altruísta Diocese sempre atenta aos mais pobres e desfavorecidos da sociedade…
Francisco criticou a “vida dupla” de algumas pessoas que se dizem “muito católicas”, mas depois fazem “negócios sujos” e “aproveitam-se das pessoas”. “O que é um escândalo? É dizer uma coisa e fazer outra…”, lamentou o Papa apelando a uma sincera conversão de toda a Igreja ( in Radio Vaticano 23 de Fevereiro de 2017)
Por fim, caro colega, não tenhas medo em marcares a diferença seguindo o verdadeiro Evangelho e lembra-te que a fé sem obras é estéril mas é preciso que as obras sejam movidas pela fé, isto é: o Amor sincero e não dissimulado. Tal como diz o povo e com razão: “de boas intenções está o inferno cheio”.
Votos de uma Santa Quaresma rumo à Verdade do Ressuscitado que nos liberta...
Funchal, 24 de fevereiro de 2017
(Francisco Falante)

PTP apresentou no Parlamento



Projeto de Resolução

Limpeza dos terrenos agrícolas e melhoramento das levadas junto à canalização da Ribeira da Serra de Água

O concelho da Ribeira Brava foi dos mais afetadas pelo aluvião do 20 de Fevereiro de 2010, as enxurradas destruíram várias casas, terrenos agrícolas e deixaram algumas freguesias sem acessos, como é o caso da Serra de Água.
Neste contexto, ao abrigo da Lei de Meios, foram realizadas um conjunto de intervenções em termos de correção torrencial dos principais cursos de água da Região, com vista a melhorar a segurança de toda a zona envolvente da ribeira e da vila da Ribeira Brava.
As obras de regularização e canalização da ribeira da Ribeira Brava e zonas envolventes consistiram na construção de muros de betão ciclópico, entre a Serra de Água e a Meia Légua, empreitada que envolveu um custo de 59 milhões de euros e ficou a encargo de um consórcio de três empresas composto pelo grupo AFA, Zagope e Soares da Costa.
As obras foram concluídas há cerca de um ano e as parcelas de terreno junto à canalização da Ribeira da Serra de Água foram devolvidas aos respetivos proprietários. No entanto, as terras restituídas não se encontram nas melhores condições, uma vez que não estão apropriadas para o cultivo. Os agricultores daquela zona queixam-se que as terras têm muita pedra e que as levadas são insuficientes para levar água de regadio.
Para uma Região que empregou milhões de euros da Lei de Meios nas obras de regularização e canalização da ribeira da Serra de Água é inconcebível que não tenham tido em consideração os interesses dos agricultores, que mais uma vez são deixados para último plano. O sector primário, uma vez mais, ficou prejudicado pelas políticas deste Governo em favor do betão.
Assim, em conformidade com a Constituição da República Portuguesa e com o Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira e de acordo com o Regimento, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira delibera que se recomende ao Governo Regional, em nome de agricultores da Serra de Água, que proceda aos mecanismos necessários a fim de obrigar o consórcio encarregue da obra para a  limpeza dos terrenos agrícolas e para o melhoramento das levadas junto à canalização da Ribeira da Serra de Água.

Funchal, 27 de Fevereiro 2017
O deputado do PTP na ALRAM

Reflexão



O Serviço Regional de Saúde 
está enfermo 
mas teve alta certificada




Vitorino Seixas



Nos últimos anos têm sido publicadas notícias, com uma frequência inusitada, que em nada abonam a favor da qualidade do Serviço Regional de Saúde (SRS). Para termos uma ideia, eis algumas das primeiras páginas publicadas pelo Diário de Notícias da Madeira nos últimos meses: “Doentes retirados das listas de espera”, “Avarias nas ressonâncias perturbam serviços”, “Salas de cirurgia em que chove e “obras aloucadas” na Saúde”, “Degradação dos Marmeleiros compromete qualidade”, “Nova convulsão na Saúde”, “Parecer arrasador” e “Fraude ensombra Saúde”.

Neste contexto desolador, foi com incredulidade que li a notícia da Acreditação de Nível Bom de 10 unidades do SESARAM (4 Centros de Saúde e 6 Serviços do Hospital Central), onde se afirmava que era “a prova cabal de que os nossos serviços de saúde são de qualidade e de confiança” ¹.

Mas, “nem tudo o que luz é ouro”. Senão vejamos. Basta uma leitura rápida do “Manual de Acreditação de Unidades de Saúde” ², para constatarmos que a Acreditação de Nível Bom corresponde aos padrões de referência do Grupo I, ou seja, ao primeiro nível de certificação, pois o manual define mais 2 níveis de certificação: Acreditação de Nível Ótimo e Acreditação de Nível Excelente. Mas, o mais estranho, é que nenhum dos 69 padrões de referência do primeiro nível de certificação permite resolver os problemas mais prementes da saúde regional: listas de espera, recuperação de cirurgias, cirurgia de ambulatório, consultas nos centros de saúde, contratação de médicos, serviços sem idoneidade formativa para formar médicos internos, medicina nuclear e urgência de saúde mental.

Do mesmo modo, também não há qualquer padrão de referência relativo à garantia da qualidade dos cuidados de saúde prestados. Assim, atribuir a “Acreditação de Nível Bom”, por exemplo a um Centro de Saúde, é o mesmo que atribuir uma estrela Michelin a um restaurante mediante a verificação de padrões de referência relativos ao atendimento ao cliente, à organização do restaurante, aos processos, à formação dos profissionais do restaurante e aos resultados, sem ter em consideração quaisquer padrões de referência para aferir a qualidade do que é a essência do serviço de restauração: a confeção dos pratos servidos aos clientes.

Em síntese, o modelo de certificação de qualidade “fast-food” da Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía (ACSA) ³ é uma fraude intelectual que visa a MacDonaldização da saúde regional. É uma fraude intelectual porque os modelos de qualidade são “mapas intelectuais da realidade” que geram grandes proveitos para quem cria os modelos, neste caso a ACSA, mas que geram poucos ou nenhuns benefícios para quem compra e implementa os modelos de qualidade. Por exemplo, o SESARAM teve serviços e centros de saúde certificados, em 2011, pelo modelo de qualidade da Casper Healthcare Knowledge Systems (CHKS), o que não impediu que, nessa altura, tivesse sido objeto de fortes críticas à qualidade dos seus serviços. Eis uma prova cabal de que os benefícios da certificação foram, na prática, quase nulos, servindo apenas para fazer propaganda política com o objetivo de calar os críticos.

No entanto, outra coisa não seria de esperar. Na saúde, o modelo é vendido como a solução para garantir a qualidade de serviços altamente especializados, em que cada doente é uma “realidade única”. Mas, se os serviços são “únicos”, ou seja, à medida de cada doente, como é possível acreditar que o manual de acreditação de qualidade contemple tal diversidade? Mas, o mais grave, é que os criadores dos modelos de qualidade “fast-food” se esquecem que “os modelos são como os medicamentos potencialmente úteis, mas com efeitos secundários aleatórios de extrema gravidade” ⁴. No entanto, o modelo de qualidade da ACSA não refere nenhumas contraindicações nem efeitos secundários, um dos quais é “matar o pensamento e a crítica”, pois o que é premiado é seguir o manual de qualidade. Mais, aqueles que querem inovar são fortemente desencorajados pelos próprios pares e pelos superiores hierárquicos.

Não deixa de ser curioso que, na sua tomada de posse, o novo presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Médicos não se tenha coibido de alertar que “apesar dos “tão falados certificados de qualidade” o sistema está “enfermo e incapaz de atender às solicitações” ⁵.

Este alerta fez-me lembrar do caso das pessoas saudáveis que estão dispostas a pagar o que for preciso para terem um atestado médico que as declare doentes. Ao contrário, o SRS está enfermo, mas a ACSA emitiu um certificado atestando que a sua saúde é de “Nível BOM”.

PS: “Iniciamos, com sucesso, a certificação das nossas unidades e serviços de saúde” ¹. Em abono da verdade, segundo o SESARAM ⁶, a certificação ACSA teve início em junho de 2013 com a promessa de que, dentro de um ano, as unidades e centros de saúde estariam acreditados.

¹ “Continuamos a cumprir”

³ “Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía (ACSA)”
⁴ Nassim Nicholas Taleb
⁵ “Ordem pede incentivos para atrair médicos”
⁶ “SESARAM volta a apostar na acreditação”

O Santo



 

A Guerra na Política Pessoal tem semelhanças com a Guerra entre Países, inclusive a primeira também por vezes descarrila para agressões físicas.
As causas do Conflito (incluindo a Guerra) são: Medo (i.e., defender o que tem); Lucro (i.e., obtenção de coisas); Glória (i.e., mostrar a sua superioridade); e Faltas de Respeito (tais como sinais de ódio ou desprezo).
Cada contendor, pelo Conflito, pretende impor a sua Paz: ausência de guerra nas condições que a Paz permita a obtenção de seus objetivos ou desejos[i].

O estado de Guerra inicia-se quando há vontade em combater ou ausência de um poder que mantenha os indivíduos em respeito, tal como Hobbes descreve:
“Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. Pois a guerra não consiste apenas na batalha, ou no ato de lutar, mas naquele lapso de tempo durante o qual a vontade de travar batalha é suficientemente conhecida. (…) Todo o tempo restante é de paz.”
THOMAS HOBBES DE MALMESBURY, LEVIATÃ ou MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL,

A Guerra é:
Sem dúvida a guerra é a pior das calamidades. Em certos povos todo o sentimento humano desaparece, o instinto da fera se faz então sentir, vê-se tudo vermelho e não se é verdadeiramente feliz que depois de ter assomado sobre o inimigo todas as paixões e apetites sanguinários. Não se conhece mais nem a piedade nem o perdão, nem compaixão, nem benevolência qualquer. O coração está a tal ponto endurecido, que nenhuma pulsação qualquer de caridade não bate mais a favor do adversário infeliz.”
In Prefacio de “As Crueldades Inglezas por um Neutro”

Sim, a tendência de evolução da Guerra é extremar as posições; no início até poderiam ser povos irmãos, mas no final serão inimigos que quase cortam a sua mão para tirar um braço ao adversário. Isto significa que a evolução da Guerra faz com que as Regras deixem de ser aplicadas.
A máxima “prepara-te para o Inimigo, não pela eventualidade de vir, mas por que ele vem” é adequada também à Guerra Pessoal.

Hesíodo nomeia os filhos de Éris: a Discórdia. Penso que os efeitos da Guerra Pessoal são semelhantes a esses filhos:
“Depois, a Discórdia odiosa deu à luz a Fadiga dolorosa
e o Esquecimento, a Fome, as Dores que trazem consigo o Pranto
e as Batalhas, as Guerras, os Assassínios, os Massacres,
as Querelas, os Enganos, as Falas e as Discussões,
a Desordem e o Desvario, que andam sempre juntos,
e o Juramento, que para os homens que habitam sobre a terra causa
a maior das ruínas quando alguém voluntariamente perjura.”
Hesíodo, Teogonia

Saliento que:
“Na guerra, a força e a fraude são as duas virtudes cardeais. A justiça e a injustiça não fazem parte das faculdades do corpo ou do espírito.”
THOMAS HOBBES DE MALMESBURY, LEVIATÃ ou MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL, Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva

Quanto à segunda oração, penso que a justiça faz parte da Guerra Pessoal na medida em que tem espectadores, juízes, aliados, etc… e o próprio individuo. Adam Smith declara que a Virtude é o modo de proceder para obter o apoio dos outros e o seu próprio.
 Relembro o custo de mentir é não mais voltar a acreditar em ninguém… e isso não é Viver. Assim, um dos custos de cometer injustiças é para sempre recear que as cometam contra si. Os justos previnem-se contra a injustiça mas não deixam de dormir ou de viver por causa da eventualidade de a sofrerem.
Mais ainda, até os ladrões inventam razões para roubar: “o gajo tem muito”, “ele bate na mulher”, “ele explora os trabalhadores”, “não lhe faz falta”, pelo que as injustiças conhecidas propiciam o aumento de ataques pois diminuem o custo Moral dos adversários e dos seus aliados.



Eu, O Santo


[i] Esta definição de Paz também existe: "Aquele que constituiu a paz para os seus fins" (Sl 147,143). “Deixo-vos a paz. Dou-vos a minha paz.” (Jo 14, 27)…




NOVO CICLO DA SAÚDE 
E O LIVRO DE ELOGIOS

O Secretário da Saúde, Pedro Ramos, prometeu um novo ciclo na saúde.  
Grandes medidas estão a ser tomadas e são de tal modo "amazing", que poderemos estar perante um caso de plágio trumpista... Será que Donald terá mesmo a lata de copiar esta brilhante estratégia de lidar com os reles súbditos?
Uma importante medida deste governo já está no terreno. O LIVRO DE ELOGIOS  do SESARAM.
Conhecíamos livros de orações (quando as coisas correm mal é bom recorrer a eles), o livro de receitas (convém consultar antes de fazer um diagnóstico e tratamento para não haver desvios da conduta adequada), livro de estilo (regulamentos internos com standards de comportamento, tipo aqui não se faz ruído pois incomoda a chefia e baseado no máxima quando trabalhas para mim não me criticas), livro de reclamações (pode-se fazer queixinhas se o médico chegou atrasado ou se não era suficientemente "humano" se o penteado do enfermeiro não estava na moda mas pouco mais), e agora passamos a ter o livro de ELOGIOS.
Este livro auto proposto e implementado pelo SESARAM, está espalhado por todo o hospital e centros de saúde e é esfregado na cara  de todos os utentes para que possam expressar livremente  a sua imensa admiração e reconhecimento pelos serviços prestados. Consta que tem tido uma aceitação significativa. Como a transparência é o moto no SESARAM, tivemos acesso imediato aos primeiros comentários.
1-   "quero ser a primeira a felicitar-me por esta excelente iniciativa. Eu diria mais, brilhante,  vai mudar completamente a excelência dos cuidados prestados nesta organização.  Fico espantada comigo própria, com a minha fantástica performance e prometo que vou continuar a espantar os utentes do SESARAM" . Tomazzia
2. "quero expressar o meu sincero reconhecimento pela minha espectacular  ideia  deste livro de auto elogios. Estou sinceramente agradada com esta minha medida revolucionária que o Trump agora anda a copiar. Vai mudar completamente  a saúde dos madeirenses. Agora, finalmente já podem estar contentes e satisfeitos com os tratamentos das suas maleitas. Muitos parabéns para mim própria". Rexina 
3- Estou internado há 15 dias e tenho adorado a minha estadia nesta local aprazível. Parti o fémur e  estou à espera de ser operado. Dizem-me que isso pode acontecer a quqlquer um destes dias e que entretanto me vá preparando para apanhar uma pneumonia ou um coágulo qualquer. Não consigo ver ortopedistas pois a minha condição de acamado me impede de ir até à janela do corredor, mas os meus companheiros de fortuna disseram-me que há três dias viram um médico a passar em direcção ao estacionamento. A verdade é que me sinto muito acompanhado e estou muito feliz por ter esta oportunidade. Bem hajam gerentes do SESARAM!   Oscar Silva
4 - Estou feliz, caí em cima de um pacote de farinha e andava a ver elefantes cor-de-rosa. Aqui trataram-me com toda a descrição que mereço". Obrigada por tudo. Albuqueca
Como nos deparamos com  uma enorme fila de doentes e profissionais que queriam escrever elogios e agradecimentos no LIVRO DE ELOGIOS, não nos foi possível copiar mais ...elogios. 

K-Saúde

Sítio na berlinda



Paisagem lunar ex-libris do Pilar
 

O Caminho do Pilar carece há vários anos de novo tapete de asfalto.
O troço norte junto ao Poço Barral até ao entroncamento com a Rua Dr. Barreto é impróprio para automóveis ligeiros. Tanto assim é que os utilizadores da via mereciam um qualquer protocolo para a manutenção da suspensão.
A repavimentação do troço foi prometida para 2016.
Findou o ano e logo surgiu nova promessa para execução em janeiro, fevereiro.
É caso para dizer que há tempo para orçamentar vistosas placas de obra. Encontramo-las a sul e a norte na Rua Dr. Barreto e na rotunda do Poço Barral.
É tudo muito bonito. E protelar é muito conveniente. Ganhamos tempo para observar a paisagem lunar há anos ex-libris do Caminho do Pilar.


António S.

Acusação do JPP


Gestão do Governo atrasa aprovação 
de projetos para o desenvolvimento rural


 O Grupo Parlamentar do Juntos pelo Povo (JPP) manifestou a sua preocupação perante os constantes atrasos do Programa de âmbito da estratégia de desenvolvimento local, globalmente conhecido pelo programa Leader.
“Recentemente, foi noticiada a constante instabilidade interna no grupo de ação local ACAPORAMA, que está a prejudicar a análise de candidaturas apresentadas por entidades públicas e privadas. Devido a problemas de gestão do Governo Regional, esta situação está a inviabilizar a aprovação de projetos estruturais para o mundo rural, na Madeira e no Porto Santo”, afirmou o líder parlamentar, Élvio Sousa.
Em conferência de imprensa, esta manhã, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM), o deputado revelou que “o JPP vai apresentar um requerimento de audição parlamentar para ouvir Sónia Pereira, presidente da Associação das Casas do Povo da Região Autónoma da Madeira (ACAPORAMA)”.
Élvio Sousa lembrou que “o grupo parlamentar do JPP já havia requerido reuniões com o secretário regional da Agricultura e com a senhora presidente da ACAPORAMA, sem resposta até à data”.  Por isso, traz agora o assunto para a Assembleia, “no sentido de perceber o que está a originar estes constantes atrasos, que podem por em causa o desenvolvimento dos projetos de âmbito rural, nomeadamente as candidaturas ao apoio aos serviços básicos para as populações rurais, recuperação e valorização do património rural e apoio à cooperação para o desenvolvimento local”.
O JPP quer também esclarecer as situações vindas a público, que davam conta de falta de transparência no seio da ACAPORAMA. “E se esta situação não se resolver o quanto antes, vamos apresentar uma queixa às entidades competentes, ao nível da comunidade europeia, no sentido de responsabilizar os grupos de ação local e fazer cumprir prazos e compromissos, fundamentais para estes projetos”, assegurou Élvio Sousa.
O JPP espera agora que o processo da audição parlamentar decorra o mais rápido possível, como acontece, aliás, na Assembleia da República, “para bem da transparência”.
Texto e foto: JPP 

Palpite do CDS-PP


Assembleia Municipal de C. de Lobos 
vai aquecer hoje





Um dos pontos quentes da reunião de hoje da Assembleia Municipal de Câmara de Lobos, é a alteração do dia do Concelho de Câmara de Lobos de 16 de Outubro para 4 de Outubro, proposta do PSD, tendo por base a fundamentação histórica da 1ª eleição e respectiva tomada de posse e não a data da criação. Esta proposta apenas terá um impacto sócio-económico, e por isso o CDS decidiu realizar um inquérito presencial que após a apresentação da proposta, colocava a seguinte questão: Concorda com a alteração do dia do Concelho de 16 para 4 de Outubro? 

As respostas obtidas: 40% Sim 52,7% não 5,3% Indiferente

Independentemente do sentido de voto, todos os inquiridos manifestaram incompreensão pelo despropósito desta proposta. O CDS/PP chega à conclusão que não foram ouvidas as forças vivas do município e provavelmente não foram consultadas como foi anunciado pela Câmara Municipal na comunicação social. A posição do CDS apenas será conhecida hoje no momento da votação.

A questão do feriado municipal também estará na polémica.



 Texto e fotos: PP

Nota à Comunicação Social





Associação de Antigos Alunos da APEL
com agenda preenchida em Março, Abril e Maio


§  No próximo dia 8 de Março, dia em que se assinala o Dia da Mulher, decorrerá pelas 15h:30m, no Museu Henrique e Francisco Franco uma visita guiada à exposição “Déjà-vu 1: (des) cobertas”, protagonizada por alunos do 10º ano do Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais da Escola da APEL, Ângela Caires, Gabriela Sousa e Pedro António Almada. No âmbito desta atividade, também decorrerá uma oficina criativa de expressão plástica, de construção de “origamis” e um lanche solidário para utentes seniores do Núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRM-LPCC). Esta é uma iniciativa que partilha sinergias com a Associação de Antigos Alunos da Escola da APEL (AAAEA), a Escola da APEL e a Câmara Municipal do Funchal, através do Departamento de Economia e Cultura e do Museu Henrique e Francisco Franco. Esta atividade sublinha a dimensão solidária, que tão bem carateriza o espirito humanista e cristão da Escola da APEL. Refira-se que esta atividade está integrada na pré-programação da APELarte - Semana da Arte. A Exposição “Déjà-vu 1” foi inaugurada no passado dia 13 de Janeiro, e conta já com várias centenas de visitantes.

Cidade



Carro do lixo na via pública 
desde quinta-feira




Este carro carregado com lixo está desde quinta-feira avariado e parado sobre o passeio na zona residencial do Pilar.
Onde param os mecânicos da CMF?




ASH

domingo, 26 de fevereiro de 2017




É Carnaval ninguém leva a mal?



Estado da Avenida do Mar, junto ao Palácio de S. Lourenço, durante o desfile de sábado à noite.

Antero Rodrigues

PCP foi à Boca dos Namorados


Alexandre Fernandes denuncia 
ausência de políticas florestais 
no concelho de Câmara de Lobos


O PCP esteve hoje no miradouro da Boca dos Namorados com o objectivo de abordar as políticas florestais no Concelho de Câmara de Lobos. A iniciativa comunista contou com a voz de Alexandre Fernandes, deputado municipal em Câmara de Lobos nas declarações à comunicação social.
Deparamo-nos infelizmente com uma total ausência de políticas de âmbito florestal no concelho. Ao longo destes últimos anos temos assistido a um total alheamento por parte do Município para uma questão que não é de somenos importância e que tem a ver com a erradicação das plantas infestantes.
Falamos dos bem conhecidos eucaliptos e das acácias apenas para dar alguns exemplos. Verificamos que não há qualquer política de intervenção nesta área, nem se vislumbram objectivos de intervenção ao nível da substituição deste tipo de vegetação infestante, por plantas autóctones. Poder-se-á dizer que não existem recursos financeiros suficientes, no entanto, contrapomos dizendo que existem fundos comunitários para este fim e que outros municípios, bem como o Governo Regional, têm utilizado este instrumento para trabalhos de reflorestação.
O que está aqui em causa é a segurança de pessoas e bens, bem como a disponibilidade de um recurso natural tão importante como é a água. A proliferação de plantas infestantes potencia o surgimento de fogos florestais, a erosão, o empobrecimento dos solos, e esgota os recursos aquíferos.
O Município de Câmara de Lobos tem de olhar para a floresta de outra forma e avançar rapidamente para um plano de ordenamento florestal, sob pena de “amanhã” ser tarde demais.
Texto e foto: PCP-M