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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016


FORTIM DO FAIAL 
- A DEGRADAÇÃO CONTINUA




No último fim de semana houve Festa da Anona no Faial.
Houve comício. Promessas de planos estratégicos para a agricultura. Recados para o Governo da República.
Entretanto, o Fortim, ex-libris da freguesia, continua a degradar-se, como é possível confirmar pelas fotografias registadas ontem.
De quem é responsabilidade pelo estado de abandono deste imóvel construído no século XVIII, classificado de interesse local em 1996 (resolução nº 560 / 96 de 16 de Maio do Conselho do Governo Regional da Madeira) 
 e miradouro privilegiado no nordeste da Madeira?
Da Câmara de Santana?
Da Secretaria Regional que tutela o Património?
Ou das duas?

Texto e fotografias: Raimundo Quintal

Cultura despejada


O PCP quer ver resolvido o caso da acção de despejo que ameaça os utilizadores do 'Espaço das Artes', na Zona Velha. O deputado Ricardo Lume confronta o secretário da tutela, pedindo esclarecimentos sobre o assunto.


Saga do Santo



domingo, 28 de fevereiro de 2016

Diarreias de luxo





AINDA HOUVE QUEM DESSE
PELA INTOXICAÇÃO D'ORO


Apanhámos um raspanete e com toda a razão: afinal, o JM 'viu' a intoxicação que se declarou na famigerada 'Rota das Estrelas, organizada, como explica devidamente o atrevido jornal, pelo "Hotel Cliff Bay mais precisamente no restaurante Il Gallo D'Oro". Não se confirma o que dissemos: que ninguém viu. As nossas desculpas à rapaziada do JM.
Assim, ainda estamos a tentar perceber como nos escapou a notícia do referido diário, ainda por cima com chamada à 1.ª página. Sinceramente, aquela "intoxicação com estrelas na cozinha" que se impõe nessa 1.ª página do jornal de sexta-feira quis-nos parecer mais uma notícia de alguma indisposição numa maltinha que tivesse comido um dentinho de 'estrela do mar' na tasca do Zé das Iscas. Então, seguimos maquinalmente a folhear a edição em busca das análises do Marsílio e do Miguel Ângelo, para daí acelerarmos até aos 'mortos' e à última página a fim de ficarmos a saber, pelo Alberto Pita ou outro colega, o que é que tínhamos lido nas páginas anteriores. E assim saltámos por cima da página 13, onde afinal até António Trindade fala do assunto e promete medidas drásticas para averiguar que raio de iguaria pregou a partida a tantas famílias que pagaram do bom para sair do Gallo D'Oro direitas ao soro do hospital.
O assunto escatológico do restaurante d'Oro não chegou às narinas da reportagem do 'Público' e de outros tão bem pintados.



Por exemplo o 'Público' já não teve espaço para tal informação. A equipa de reportagem teve de encolher os 'bitaites' da jornada sobre os "sabores e sensações que fazem da Madeira um caso à parte" em apenas duas páginas do suplemento 'Fugas' de ontem. De modo que deve ter faltado o espaço para a escandalosa situação nos intestinos dos pagantes.
Bom, não esqueçamos que, como confessa a reportagem do 'Público', "A Fugas esteve na Rota das Estrelas a convite do grupo Porto Bay". E, como diz o outro, "não há almoços grátis". Sentença a que podemos acrescentar agora: ...com diarreia ou sem diarreia.
Verdade seja dita: se não nos aconteceu outra vez a distracção acima descrita com o JM, a comunicação social remanescente cá da Tabanca, fora o mesmo JM, realmente 'não viu nada'. Não nos cheirou mal estes dias em páginas de jornal, ondas hertzianas e satélites da TV-Espetada. Até parecia assunto a esconder do Cafôfo ou do Albuquerque! Claro que, se a intoxicação fosse realmente na tasca do Zé das Iscas, outro 'Gallo D'Oro' cantaria - e a populaça estava a esta hora farta de cheirar a diarreia. Tratando-se de uma diarreia de luxo, livrámo-nos do pivete nos remanescentes cá do burgo. 
Já estamos arrependidos de ter tocado em m... tão escatológica. Mas é a m... que temos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Azar na galáxia gastronómica 'Michelin'


INTOXICAÇÃO NA 'ROTA DAS ESTRELAS'
COM CAUSA AINDA DESCONHECIDA





Ainda não foi divulgada notícia sobre as causas da intoxicação que molestou seriamente várias pessoas que foram jantar num dos hotéis do Funchal onde acaba de ocorrer o mediático evento 'Rota das Estrelas' - no período 19-23 deste mês.
Nem as pessoas que precisaram de assistência no hospital ficaram a saber se o problema partiu do sushi ou se das vieiras ou de outro marisco qualquer. Os atingidos limitam-se a especular sobre a causa da intoxicação que reteve perto do WC durante um par de dias umas quantas famílias das que foram jantar ao 'Porto Bay' a fim de saborearem as iguarias de reputadíssimos mestres internacionais da cozinha.
A 'Rota das Estrelas' arrasta aos hotéis de várias cidades, desde há 6 anos, apreciadores ávidos de conhecer ao vivo as capacidades de chefes já galardoados com as ambicionadas e famosíssimas estrelas do Guia Michelin.
Os organizadores chamam-lhe 'festival gastronómico itinerante'. Para esta edição, foi prometida uma 'gastronomia próxima e espectacular' com 'demonstrações em show cooking'. E tudo sairia perfeito não fora um qualquer produto fora de condições vir estragar a festa e os intestinos a muitas das pessoas que não quiseram perder o acontecimento - a 120 € por entrada, segundo nos dizem.
O prestígio do certame, porém, não sofre qualquer beliscadela. Ninguém viu nada.

Oposição a fiscalizar a CMF


PSD ESMIÚÇA GASTOS DE PAULO CAFÔFO
EM PUBLICIDADE, PATROCÍNIOS E PROTOCOLOS


As badaladas despesas da Câmara do Funchal com a cosmética em prol da imagem da (ex-)Mudança estão debaixo de olho da oposição. No caso, dos deputados municipais social-democratas. Os quais, com Carlos Rodrigues à frente, acabam de pedir à Câmara documentos também sobre convénios e contratos-programa assinados com entidades públicas e privadas.
O conteúdo das diligências dos deputados laranja está expresso na Nota de Imprensa que publicamos a seguir. 

Os bons velhos tempos dos jornais perdidos


JÁ CHEGÁMOS À MADEIRA!


Nós, sim, chegámos. Já quanto aos jornais 'i' onde se publica hoje a entrevista cedida por Jardim, perderam-se pelo caminho, ao contrário de todos os outros títulos distribuídos cá. É um 'acaso' que faz recordar certo procedimento dos tempos da Tabanca I...

Não é preciso ter BI muito velho para uma pessoa se lembrar dos tempos em que os jornais do Continente, em dia de reportagem com embaraços para o regime madeirense Tabanca I, desapareciam misteriosamente no aeroporto de Santa Catarina, fugindo à distribuição habitual. Assim, os assuntos incómodos não chegavam aos escaparates da ilha e muito menos à populaça.
Várias foram as situações em que tal expediente serviu. Governantes dessa pinturesca época houve que o utilizaram várias vezes. Quem não se lembra de 'O Jornal' e o 'Semanário' se queixarem do boicote feito cá? As edições eram pagas pelos visados nas investigações jornalísticas, os quais mandavam comprar os exemplares todos chegados a Santa Catarina. Então, não havia circulação pelos leitores.
A internet estava distante, à época...

Vai daí... não é que o 'i' de hoje, que publica uma grande entrevista cedida pelo ex-Rei da Tabanca I, com direito a manchete de 1.ª página, também não chegou cá?! 
Todos os jornais vieram hoje. Menos o 'i'!
Não vemos razão para a intrigante situação que não seja uma coincidência qualquer, caprichosamente talhada para acontecer logo neste dia. É que, mais confuso ainda, os jornais não chegaram a partir de Lisboa para o Funchal! O 'i' de hoje não consta da guia que acompanha os jornais entregues nas tabacarias!  
Uá!
Não fora sermos descrentes em matéria de bruxedo, estaríamos para aqui a fazer conjecturas misturando trilaterais com maçonarias, cruzes de alecrim com cabelos dentro de pastilhas, George Bush com Obamas e por aí fora.
Não acreditamos que o Blue Establishment esteja a responder na mesma moeda. Até porque a presente gentinha da Tabanca II, naquele tempo em que a Tabanca I boicotava jornais, estava muito bem aconchegadinha aos patrões laranja da altura, aplaudindo as sacanices feitas pelo Laranjal à oposição e à imprensa.
Esperemos que a estranhíssima coincidência permita à empresa do 'i' despachar os jornais de hoje nem que seja amanhã. Até porque a edição de hoje é válida para o fim-de-semana. Era bom que não ficassem pràqui os intriguistas a conjecturar sobre cobras e lagartos.
Ao darmos com esta hipóteses de trapaça recauchutada na distribuição de jornais chatos, nós ruminamos, salvo seja: os jornais 'i' de hoje não chegaram à Madeira; o que prova que nós já chegámos à Madeira e daqui não saímos. 

Para levantar uma ponta do véu, deixamos um resuminho resumido que o DN faz da entrevista ao patrão da antiga Tabanca.








Alberto João Jardim diz que Passos é inapto para continuar a liderar o PSD
Alberto João Jardim conta, em entrevista ao jornal i, que deixou o Governo Regional da Madeira "mal com o partido", e não poupa críticas ao antigo primeiro-ministro, que considera inapto para continuar a liderar o PSD. Assume ainda que não votou no próprio partido nas últimas eleições legislativas.
"Se ficar no PSD, o senhor Passos Coelho vai levar outro banho. Ninguém lhe vai dar uma maioria absoluta", augurou Jardim, que também não poupou nas palavras para caracterizar a postura do antigo chefe de Governo durante a intervenção externa a Portugal: "Passos acha prestigiante andar debaixo das saias da senhora Merkel", sentenciou.
Jardim falou ainda das obras feitas na Madeira, das dívidas acumuladas ao longo dos seus mais de 35 anos de liderança, explicou os motivos (falta de apoios e entrada em cena de Marcelo Rebelo de Sousa) que o levaram a desistir da ideia de concorrer à Presidência da República e descreveu a sua atual vida de "semirreformado".

Entrevista


O ex-Presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, é manchete do jornal 'i' desta sexta-feira.



Consultório


Curiosidade de um Leitor:

- Ontem, na Assembleia, o Dr. Miguel Albuquerque afirmou que não permitirá jogadas, vigarice e ladroagem no sector da banana. Depois, garantiu que enquanto estiver no governo a Gesba vai continuar em funções.
Em que ficamos?

- Caro Leitor. Desde os bancos de Económicas que ando ocupado a tentar resolver a 'quadratura do círculo' e a 'conjectura de Goldbach'. Não me arranje mais enigmas e mistérios.

Protesto

O JPP DIZIA UMA COISA E FAZ OUTRA


Os representantes social-democratas na Assembleia Municipal de Santa Cruz lembraram esta semana as promessas do JPP quando na oposição, para acusar o actual executivo camarário de falhar o seu lema "prometemos, cumprimos". Há falta de apoio às instituições do concelho - protestam os deputados municipais laranja, em nota de imprensa.  

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Efeméride importante


O Partido Comunista destacou em conferência de imprensa realizada esta tarde no Funchal a necessidade de se comemorar os 40 anos da entrada em vigor da Constituição Portuguesa, aproveitando os comunistas para lançar algumas ideias de compromissos políticos. Eis o texto lido a propósito no encontro com a imprensa:




Condigna comemoração dos 40 anos da aprovação da Constituição da República Portuguesa 


A 2 de Abril de 1976, em consequência da vitória da Revolução de Abril, e como resultado das primeiras eleições em liberdade, os deputados constituintes aprovaram a nova Constituição da República Portuguesa.
            Apesar das alterações que sofreu, a Constituição da República ainda inscreve em termos globais o sentido da ruptura, de transformação, de progresso, de justiça social e de democracia como emergência e matriz da Revolução de Abril.

Opinião


“ERRO”?!…


No Parlamento da Região Autónoma, quando da discussão do diploma que torna a atribuir à Câmara Municipal do Funchal a tutela de umas vias de circulação, o Dr. Sérgio Marques classificou de “erro político” um dos meus Governos as ter chamado ao controlo do Executivo.
Não gosto de ser injustamente acusado, pelo que eis-me a cumprir o meu compromisso de esclarecer, através de meios que não me censuram - reparem na vigarice do programa da RTP/Madeira, sem contraditório, sobre o 20 de Fevereiro.
Quando um dos meus Governos assumiu essas rodovias, foi para tornear a ameaça expressa na comunicação social da época, de eventualmente a Câmara de então poder impedir o trânsito de viaturas essenciais para a requalificação da Avenida do Mar, com a qual não concordava.
Era preciso não desperdiçar tempo e dinheiro, todos sabem que não pertenço ao clube dos “politicamente correctos”, mas ao clube “é para fazer, tem de ser feito”.
Manter o calhau cuja composição mineralógica se traduz num endurecimento semelhante ao de algumas cabeças, constituíra um “braço de ferro” político da burguesia funchalense, numa luta de classes que marcou o meu tempo.
Dai, por oposição, o nome Praça do Povo. O qual espero nunca ser mudado para Praça Casa de Bragança.
Como se vê, não foi um erro político.
Era bom que as pessoas definitivamente digerissem contratempos políticos anteriores e se afirmassem pelo seu trabalho, em vez de recorrer ao denegrir de Companheiros antecessores que deixaram obra e não enriqueceram com a Política.
Aliás, não está errada a devolução dessas vias à Câmara Municipal, pois Esta não me parece capaz da situação então torneada, ainda que vá assumir mais encargos.

Funchal, 25 de Fevereiro de 2016

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim

Debate parlamentar


ALBUQUERQUE NÃO ENXERGA OS VERMES
NO PANTANAL DAS BANANEIRAS


Os mandões serão todos míopes?


A governação das cebolas e dos tabaibos teve o seu debate mensal hoje de manhã na ex-casa de louquinhos. Mais regadio menos poios, mais levadeiro menos regos, mais enxada menos arado, mais cebolas menos semilhas, o paleio foi um repisar de assuntos velhos, umas promessas daquelas que fazem que andam mas não andam, que fingem voar mas não voam - de que é exemplo supremo o famigerado cargueiro que nos deixaria livres de nabos e cabeças de alho-chocho... e que continua à espera de um barquinho de soprar.
De notar, sim, a conta altamente positiva em que o Presidente Albuquerque tem o desempenho da Gesba, punhado de quadros encarregados de comercializar a banana. Aquilo anda tudo sobre esferas e tractores bem oleados, disse Miguel. Grande chefe da Tabanca avisou até que, enquanto estiver no governo regional, estão bem lixados os espertalhões que andam manhosos a ver se penetram nos insondáveis circuitos da banana para se arranjarem com bagalhuço do bom, mesmo à custa de, traiçoeiramente, baixarem o preço da banana tanto cá na Tabanca como lá fora.
É bom que o chefe do Blue Establishment tope esses expedientes subreptícios. Só é pena que o nosso pianista in se recuse a descortinar outro perigo: uns vermes altamente perigosos que costumam dar nos esquemas das bananeiras e que são uma grande ameaça para o sector - sabendo-se que o mexilhão é sempre o agricultor, aquele que realmente se lixa no fim de contas.
Se o chefe do governo regional não tem vista para localizar esses vermes, haverá quem lhe faça abrir os olhos. É preciso ouvir os ventos de todos os quadrantes.
Também não seria mau que o secretário Humberto se mexesse um bocado nesse pormenor, porque os esquemas subterrâneos também o tramarão a ele com toda a certeza.
Convém estudar o rácio dos membros da Gesba face ao manuseamento de meia dúzia de toneladas de banana. Se é razoável o governo ter-se proposto acabar com os carros pretos e as estruturas das empresas quejandas os manterem, para todos os serviços. Estudar, nesta e noutras empresas, a possibilidade de ligações perigosas. Obviamente que não nos estamos a referir às dúvidas sobre a propriedade da empresa que fiscaliza as obras de ampliação do armazém da Ponta do Sol, obras a cargo da Tecnovia e que custam uns respeitáveis 5 milhões deles, já agora. 
Tudo isso enquanto o agricultor recebe menos por kg de banana do que há 2 ou 3 anos, já que a subida de Inverno (6 cts) não compensou a descida de Verão (9 cts).
Diz Miguel Albuquerque que, enquanto estiver nas Angústias, ninguém estragará o bom trabalho da Gesba. Ou seja, a situação continuará 'segura' até às eleições autárquicas de 2017.

Jogo de espelhos



Escreve Carlos Pereira nas suas notas do dia, hoje, ponto 2:


"O Presidente do Governo (Miguel Albuquerque) é um homem ausente da governação. Ocupa o seu tempo em trivialidades mais ou menos inconsequentes, quase sempre fora da Madeira, ou em incursões fora das prioridades mais básicas da RAM. Já era assim na CMF. Quem não conhecia o estilo está surpreendido. Da minha parte estou é muito preocupado porque a marca deste governo já é de uma inacção feroz e uma impreparação evidente. Já quanto à coordenação do governo, como já esperava, não existe e só não vê quem não quer!


Poderia escrever Miguel Albuquerque num dos seus artigos doutrinários publicados pelo DN:


"O Presidente do PS-Madeira (Carlos Pereira) é um homem ausente da liderança. Ocupa o seu tempo em trivialidades mais ou menos inconsequentes, quase sempre fora da Madeira, ou em incursões fora das prioridades mais básicas da RAM. Já era assim na CMF. Quem não conhecia o estilo está surpreendido. Da minha parte estou é muito preocupado porque a marca deste PS-Madeira já é de uma inacção feroz e uma impreparação evidente. Já quanto à coordenação do PS-Madeira, como já esperava, não existe e só não vê quem não quer!


Façanha relativa


O JM garante hoje em manchete que o Forte de São João Baptista abre - aliás reabre - ainda antes da Festa da Flor. Longe de pretendermos desfazer no impacto da notícia da Secretaria de Sérgio, atrevemo-nos porém a observar que isso não é proeza por aí além. Gostaríamos de ver era este governo regional, para mostrar alguma mudança, comemorar o Dia da Região antes dos Santos Populares e avançar para novo Carnaval antes das missas do parto. Isso é que mereceria verdadeiramente uma manchete da imprensa remanescente.

Separando águas (2)


Dupla 'limpeza de caspa' na Câmara










O ex-assessor da presidência da CMF Emanuel Bento, que entre várias funções, cuidava da imagem da CMF, limpava a caspa presidencial sobre o ombro, e que assegurava que o sorriso presidencial estivesse sempre resplandecente dum branco celestial e publicitário que o caracteriza, já levou guia de marcha em modo de patins do  Sr. Cafofo, há mais de duas semanas. Contudo o seu ordenado foi processado na íntegra neste mês de fevereiro, enquanto neste mesmo mês, mais de setenta funcionários da Câmara, passaram a receber menos ordenado, em virtude daquele imbróglio do chamado "reposicionamento remuneratório", sobre os quais lesados, o Cafofo e a sua equipa carpem lágrimas de crocodilo lavando as mãos como Pilatos, tal como os demais figurantes da Esquerda que apoiam esta coligação municipal.
Pouco nos interessa, se o modo telepático das funções de assessoria são elegíveis para pagamento, tanto mais, que nem se sabe se o Sr. Carlos Pereira que rivaliza nas suas Notas do Dia com as "Costas" do Futuro de Cafofo,  já começou a remunerar o Bento nesta última quinzena de dias, mas a ideia que passa, é a de que cada um cuida dos seus. Porventura para não jogar nada para a ventoinha de entre o imenso lamaçal armadilhado, que uns e outros carregam em precário equilíbrio.
Vá, agora em uníssono: Mudança! Mudança! Mudança!

K-Kapta-Tudo

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Separando águas


PSD-M CEDE MOBILIÁRIO
...À CASA DO POVO



A iniciativa partiu do presidente da Casa do Povo de São Roque do Faial. Em ofício enviado ao secretário-geral do partido laranja, Gonçalo Jardim pede, sem quaisquer complexos ou pruridos, a "cedência definitiva do recheio" da sede do PSD naquela freguesia à referida Casa do Povo.
A ideia é louvável: facilitar a vida aos idosos que frequentam as instalações do Centro de Convívio e aos grupos que ensaiam na Casa do Povo.
Resta esperar que, por alturas de eleições, não haja confusão por aquelas pitorescas paisagens entre o que é partidário e o que é governamental.
Ah, e Rui Abreu, secretário-geral dos social-democratas, já deu deferimento ao curioso pedido.

Figura histórica


MORREU ENG.º ORNELAS CAMACHO




Ornelas Camacho figura na História recente da Madeira como primeiro presidente do governo regional, tendo exercido entre 1976 e 1978, altura em que foi substituído por Alberto João Jardim.
Depois de abandonar o cargo, o Eng.º Ornelas ficou no executivo, como secretário regional do Equipamento Social. Mais tarde, continuaria em funções oficiais, na área do saneamento básico. 
Apesar do papel relevante que desempenhou na Madeira do pós-25 de Abril, enveredou por uma postura discreta no resto da sua carreira, profissional e política. O que, aliás, lhe permitiu conservar o respeito que a Sociedade lhe dedicou durante toda a sua vida.
O Eng.º Ornelas Camacho morreu com 95 anos de idade. As nossas condolências à família.

À espera de Passos Coelho


Foto de GREGÓRIO CUNHA

Sissi em pose de Estado - de Presidenta ou de Rainha, é conforme. Dizem-nos que o bicho espera pela visita de Passos Coelho, mas o homem encontra-se no Funchal como líder partidário e não se sabe se colocará pé nas Angústias.

Notas de Carlos Pereira


O líder do PS-M fala hoje, 24 de Fevereiro, da votação histórica do OE, das faculdades de ilusionismo do governo regional e de fundos europeus.

Pedido ao Rei da Tabanca


Caro Sr. Presidente


Miguel Albuquerque aponta o caminho da vitória do PSD
nas autárquicas de 2017, 
lá e cá.
 


Uma vez que recebe no dia de hoje cá na Tabanca seu compadre Passos Coelho, será que o nosso novo Excelência nos podia fazer o favor de agradecer ao seu patrão laranja nacional, em nosso nome, aquilo que o homem fez pelos madeirenses nos 4 anos em que mandou no País? Além dos recibos de pensões, reformas e salários que nos aliviou de peso, a favor dos cofres de Angela Merkel e quejandos europeus, o homem também evitou que andássemos aí a comer e a beber à tripa-forra e em noitadas de deboche que só fazem mal à saúde, ao impor-nos um Paef que nos manteve ajoelhados e embeiçados como santarrões de convento - impondo cortes à Madeira de forma corajosa e muito pragmática, a pretexto da vingança contra o seu então detractor Jardim.
Caro Presidente-Rei da Tabanca: como receber Passos Coelho representa dar razão ao ex-primeiro-ministro quanto às 'ajudas' todas que nos deu nos 4 anos que já lá vão, o abraço que lhe dirigimos a ele é extensivo a você, Miguel.
Trabalhem bem no partido ao longo destas horas, na tépida atmosfera funchalense, que a vilhoada não se esquecerá de vós na próxima oportunidade. Isto é, em finais do próximo ano. 

Cultura Fundida


A propósito da 'peça de teatro' teclada logo abaixo desta peça pelo nosso K-Kultura, recebemos de uma Amiga do ABM (novo nome da Biblioteca-Arquivo na Penteada e não Associação de Básquete da Madeira) enviou-nos um comentário que reproduzimos aqui na página principal do Fénix. Este retrato da nossa Cultura, parente cada vez mais pobre das desgovernações que o povo escolhe, não só merece como exige muita reflexão. A ver se os protagonistas do sector são libertados para poderem devolver dignidade e qualidade à Cultura de que a Madeira precisa urgentemente, tão fundida que está.
Eis o texto:




Fundidos e mal pagos estão alguns… os funcionários deste milénio do ABM, esses com certeza que estão! Porque os funcionários do milénio passado estão muito bem, chegaram ao topo de carreira em menos de 15 de serviço e ganham milhares de € sem fazer 1/10 dos que os novos fizeram e continuam a fazer, os jovens funcionários ganham o mesmo que há 10/15 anos... mas isso é outra história.

Outra história é também o facto dos funcionários do fundido ABM terem controlo de assiduidade com 2 cartões, registo biométrico (impressão digital) e câmara de videovigilância na porta de entrada. E os funcionários da cidade, quer da DRC quer de outros serviços públicos? Esses passam o cartão e o dedinho (nos serviços onde se faz esse controlo) e voltam a sair para fazer as suas “voltas” e quem sabe ganhar mais algum na placa central. 
Tá-se bem na cidade!

Outra história é a orgânica cambada da DRC. Então a Secretaria Regional da Economia e Turismo…. e Cultura, já me esquecia da Cultura (perdão… mas outros também se esquecem!) tem direcções regionais com 5 e
6 direcções de serviço e mais o dobro das chefias de divisão, mas para a Cultura, apenas 2 direcções de serviço e 5 chefias de divisão: a direcção dos museus com as 5 chefias de divisão e a outra direcção (ABM) fica coxa sem nenhuma chefia intermédia. Pois é....para o ABM, um serviço com mais de 90 funcionários (meu Deus, há direcções
regionais com metade dos funcionários), apenas um director de serviço e recauchutado!!!
E ainda por cima há serviços no edifício sede da mesma Secretaria que quase têm mais
chefes que funcionários! É uma vergonha (querem efectuar cortes? que o façam em
todos os serviços e acreditem que há muito por onde cortar... que tal começar pelos "funcionários" que nunca colocaram os pés nos serviços e recebem o seu no dia 25...porque ex-secretários regionais os colocaram no payroll, mas esta é uma outra história).
Mas uma vez mais, o ABM foi bem fundido e com O bem grande!! 
Na cidade é que se está bem!

Tudo isto serve a alguém certamente… para quê que se quer um serviço de Cultura capaz e que funcione? A verdade é que em terra de povo superior, não se quer que ele seja culto! Seria demais se o povo pensasse também! Uma heresia!

Só o facto de, desde quase sempre, este sector ter estado dependente do Turismo (??!!) já diz muito das mentes iluminadas dos anteriores e dos actuais (des)governantes desta ilha.

Relembro que no passado ganharam-se eleições à custa dos votos dos funcionários públicos aqui na Região, suspeito que nas próximas eleições a história não se vai repetir... e mais não digo que o comentário já vai longo.
Precisamos de Cultura e não de CUltura!

Amiga do ABM

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Ferreiros 'mal pagos' na casa da Cultura


O nosso K-Kultura tenta uma incursão pelo mundo da Arte, vertente teatro. E não se sai nada mal. Foi só dar uma olhadela ao vespeiro da Rua dos Ferreiros e teclar.


Diálogos fundidos

- Olha lá: onde é que foste?
- Ia, mas não cheguei lá. Queria ir ao ABM, li no diário que era lá a biblioteca, mas ninguém me soube indicar o caminho, nem os taxistas sabiam. Por isso vou deixar para outro dia, talvez vá nos horários de Santo António.
- ABM? Mas o que é isso? É alguma nova marca de travões, é loja de carros?
- Cá nada, disseram que é onde está a Biblioteca Pública Regional, aquela grande, e eu queria ir lá levantar um livro.
- Ah, já percebi. Isso é na Penteada, é o edifício onde está a Biblioteca e o Arquivo. Podes lá ir na mesma, só que tens de dizer o nome antigo. ABM ninguém sabe o que é.
- Mas então como é que inventam um nome desses que o povo não percebe?
- Ora, é fácil: é que agora os organismos e nomes do governo, departamentos oficiais, institutos, etc., foi quase tudo fundido, incluindo boys and girls: eles misturam umas coisas com as outras e depois dizem que sai mais barato, tipo dois em um.
- Mas também fizeram isso na cultura?
- Pois na cultura é que foi! Não vês que até a sede da cultura fica na rua dos Ferreiros?
- Não percebo o que tem o rabo a ver com as calças…
- Então? O que é que faz o ferreiro? O ferreiro martela, aquece, martela, faz amálgama, funde, e aparentemente faz surgir coisas novas. Já visitaste uma oficina de ferreiro? Isso quase não existe hoje em dia, mas havia antes lá nessa rua, daí o nome. Mas agora a única fundição que resta é mesmo a da cultura.
- Ah sim? Isso parece bastante estranho. Fundir, fundição, cultura… mas como é isso?
- Então, vê se percebes: o trabalho destes tipos e tipas que mandam agora é pegar no ferro velho e nos antigos materiais, levar ao lume e à bigorna, martelar, amassar, aquecer, quebrar, aquecer e martelar de novo, e depois colocar na montra, ou seja, nos jornais, novos formatos de coisas antigas. É tudo a mesma coisa, mas fundido, de modo a parecer a invenção da roda. E sabes que aqui no burgo a vilhoada sempre se pelava pela novidade, já no tempo da velha senhora, mesmo que debaixo de novos panos a carne estivesse rançosa.
- Bem, já começo a perceber então as notícias que têm saído…
- Pois claro, então não vês? É por isso que as coisas demoram imenso a aparecer: eles têm que levar a matéria ao rubro, têm que martelar e inventar muito, novos desenhos, ferro velho e muita martelada, e sobretudo têm que fundir o juízo àquela gente toda, aos que mandavam antes e aos que vão mandar agora: é um trabalho de fundição que nunca mais acaba, e o pessoal que anda lá já está completamente fundido, muitos deles nem para cascos de cavalo servem, tão fundido que já têm o miolo!
- Olha lá, só me resta uma pequena dúvida. É uma questão de português, mas como eu não cheguei a ir à biblioteca… Diz-me uma coisa: como é que se escreve fundido: é com O ou com U?
- Claro que é com O: é com O, e um F grande, de lua de mel.

Nota do Fénix - Perante o estado de coisas, está claro que, naquela casa dos Ferreiros, espeto de pau. Ou, para sermos ainda mais claros, fundidos e mal pagos.  

Chefe da Tabanca


O HOMEM JÁ DEVE TER ATERRADO



Há cerca de uma hora, segundo despacho celeste, o nosso K-Chuva cruzou-se a 11 mil metros de altitude com o novel Rei da Tabanca. Segundo o próprio agente, Miguel Albuquerque voava num aparelho da Transavia em direcção à Madeira. Vinha bem disposto, embora com ar cansado.
Em plena atmosfera, desataram a formular apostas os intriguistas do costume que viajavam no avião do K-Chuva - este a caminho de Lisboa para, com a ideia de fazer figas à Direita, festejar 'in loco' a aprovação do Orçamento do Estado. Alguns passageiros diziam que Miguel vinha do Porto, outros achavam que vinha de Paris.
Tudo isto para tranquilizarmos a Tabanca. O corpo tribal pode estar descansado. O patrão do Blue Stablishment a esta hora já aterrou, pelas nossas contas. A Sissi terá uma carícia dentro de minutos. 

Perto do adeus




O 'Diário Económico' continua a definhar. Os trabalhadores estão reunidos esta tarde para decidir se tomam eles próprios a iniciativa de avançar para a insolvência do jornal. Antecâmara do adeus, por certo.
As dificuldades da imprensa alastram. No caso do DE, lastimável. Injusto para uma equipa que publica (ainda) um produto de qualidade. E também injusto para nós, leitores assíduos.
Acreditemos no milagre.  

A NATUREZA VENCE SEMPRE!




Raimundo Quintal

Opinião


“JOGADAS” COM QUE NÃO PACTUO


Li no diário fundado pelo actual Governo Regional, e sua propriedade, umas asneiras do Coelho cuja impunidade é explicada por servir ao colonialismo anti-Autonomia. Procuram me misturar com as trapalhadas do BANIF, Banco em cuja fundação e sobrevivência me empenhei sem qualquer vantagem pessoal.
Pelo que lamento o que o actual regime político português fez, uma machadada na Autonomia Política do Povo Madeirense, que me dá a impressão de as pessoas não estarem a entender.
Mas eu venho avisando sobre o regime político da República Portuguesa…
Sendo este o meio em que na actual “democracia da paróquia” não me é impedido aceder à Opinião Pública, cumpro o que prometi sempre que o meu nome for envolvido.
Primeiro, só os complexos e feridas sociais, herdados de séculos de servidão e ainda não secundarizados, é que explicam que na Madeira, ao contrário do mundo civilizado, à criatura em questão sejam dados votos, bem como expressão na comunicação dita “social” que a outros nos censura.
Segundo, conheço as declarações produzidas, na íntegra. Os restantes nomes gratuitamente mencionados foram jornalisticamente apagados, e bem. Assim, não deve ser explicado o porquê do meu, ser o único a aparecer?…
É a trágica patologia histórica da Madeira, de procurar destruir todos os que fazem pela nossa terra.
Terceiro, fui sempre presidente NÃO EXECUTIVO da Fundação Social Democrata da Madeira, legal e estatutariamente não podendo portanto intervir em decisões administrativas, financeiras e de gestão.
Quarto, tanto quanto apurei, nunca a Fundação teve quaisquer relações privilegiadas com o BANIF, neste procedendo exactamente como em qualquer outra instituição de crédito, numa mera relação Banco-Cliente, desenvolvendo os actuais Administradores, que substituíram os anteriores, um grande esforço para as regularizações que se impõem.

Funchal, 23 de Fevereiro de 2016

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim

Rebuliço na Tabanca


Nomeação no gabinete de Jesus
causa mal-estar no Establishment


Desta vez os pruridos propagam-se à oposição. Se nos meios laranja correm comentários impregnados de reservas face à nomeação do novo adjunto do secretário da Economia, em alguns sectores da oposição o assunto também está em voga.
Basicamente, as reacções negativas que de ambos os lados nos transmitiram decorrem do currículo do nomeado, Tomás João Faria. Numa das arremetidas, dizem-nos que esse CV não refere nada digno de nota além da presença do nomeado em algumas conferências e o seu posto laboral de fiscal da Câmara da Calheta. 
Como estamos distantes da controvérsia em apreço, publicamos o despacho e damos a pista para a leitura do currículo da discórdia. Aproveitamos para, sem pruridos, endereçar parabéns e votos de bom desempenho ao novo adjunto de gabinete.




Para os interessados, o currículo do novo adjunto de Eduardo Jesus está no link

http://www.gov-madeira.pt/joram/2serie/Ano%20de%202016/IISerie-032-2016-02-22.pdf

Vida municipal


Atribuição por parte da CMF sem concurso público do espaço de cafetaria na Praça de Colombo



Com este preâmbulo...


"Levo a vós o que julgamos um ato muito difícil de explicar e que se nos afigura como incorreto no mínimo.
Considerando a atitude louvável da CMFunchal aquando da adjudicação dos espaços dos mercados da Penteada e dos Lavradores, a atual situação parece-nos muito dúbia e passível de lesar por demais os trabalhadores que se viram alvo do desaparecimento do seu posto de trabalho.

A Praça de Colombo está muito melhor mas, por favor, é de esperar que uma entidade pública como a Câmara Municipal do Funchal faça as coisas de forma correta, transparente e sem lesar trabalhadores pelo meio."


...Recebemos a seguinte


sábado, 20 de fevereiro de 2016

À atenção do 'Madeira Viva': SARA CARBONERO TAMBÉM ENTREVISTOU O NAMORADO CASILLAS

                         


                                                


A propósito da entrevista feita há dias na RTP-M por Sofia Relva ao marido, Daniel Borges, episódio que mereceu críticas aqui, num post e em vários comentários, veio-nos agora à ideia um acontecimento internacionalmente falado e que marcou um pouco o Mundial de Futebol África do Sul - 2010. Não podemos deixar de recuperar esse famoso fait-divers, em nome da coerência. 

Afinal, todo o mundo televiu a jornalista Sara Carbonero não só a entrevistar o então namorado acabado de receber a taça de Campeão do Mundo para a Espanha mas também a ser beijada em directo pelo entrevistado, em pleno flash interview! 

Casillas quis responder dessa forma aos dirigentes, adeptos e jornalistas que haviam criticado a proximidade da repórter Sara num jogo anterior, contra a Suíça, que teria distraído o guarda-redes espanhol no golo que ditou a derrota de nuestros hermanos.

A verdade é que Sara Carbonero era jornalista destacada para a prova mundial pelo canal 'Tele 5', por isso arriscava-se a ter de entrevistar o capitão da Selecção espanhola, seu namorado, em caso de vitória na final, como aconteceu. Ao passo que num programa de estúdio é diferente. Há formas de prevenir situações facilmente criticáveis.

Em Espanha, os media não perdoaram a banalização da prática jornalística: a entrevista da namorada ao namorado, actual guarda-redes do FC Porto, com beijoca e tudo. 

Mas, para os devidos efeitos, fica registada esta espécie de rebate de consciência.