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sábado, 30 de junho de 2012

Delírios da Madeira Nova



JANTAR DA F(L)AMA MATA SAUDADES DE UM PASSADO SEM FUTURO


Até ao momento (22 horas), a festa de anos do 'João' está a ser um barrete, sem nada de novo




Não é conviva no 'Lagar', a foto é de arquivo.



Acorrendo a mais um capricho do chefe, para não ouvirem o que Albuquerque tem ouvido, vários aparelhistas do PPD tomam neste momento no 'Lagar' uns copos de vinho com dentinhos de vaca e frango. Das informações que continuamos a receber em tempo real, 'a montanha está a parir um rato'. Enfim, uma bebedeira de fim-de-semana. 

Nada que não se esperasse: o 'Lagar', restaurante típico na subida da Ponte dos Frades para o Estreito, serve neste momento frango no churrasco e espetada regional aos velhos laranjas a quem o chefe Jardim arranjou lugar há mais de um século na organização de tachos que a política partidária criou para as clientelas. 
'Aboseiram-se' à volta das mesas fartas velhos calvos e de cabelos brancos, sem futuro possível na vida política porque nem a idade perdoa nem os eleitores, hoje em dia, os podem sequer ver à frente.
Ei-los reunidos para, mediante 'vivas' à independência da Madeira e 'morras' a Miguel Albuquerque e demais traidores, enganarem-se a si próprios pensando que não estão acabados e que, pelo contrário, ainda assustam alguém.



O velho ainda faz rir

Desde manhã que, à margem do conselho regional, o grande chefe, que só diz e faz asneira quando se apanha fora do 'centro de dia das Angústias', não pára de falar de 'independência da Madeira'. Naquela tão gasta linha de que se Lisboa não se portar bem, a Madeira pensará em seguir o seu caminho. A Madeira, quer-se dizer, ele, o rei. Aquela cegueira da provecta idade fá-lo convencer-se de que isto é tudo dele. Pega na Madeira, torna-a independente e mais nada. É o dono da tabanca, a Madeira saiu-lhe numa rifa.
Que gargalhadas o 'doutor' consegue arrancar à populaça, mesmo depois de velho!

Mau para si próprio é o homem julgar que os capangas do laranjal se deram à estopada gastronómica por apoiarem os delirantes projectos do chefe ou, pelo menos, em solidariedade com ele.
Pois. Se o patrão passou 30 anos a (des)governar a Madeira em função das 'bilhardices' que o Machadinho lhe cochichava ao ouvido, imagine-se como não é fácil convencê-lo agora, que derrapa inapelavelmente no inverno da vida!



Jaime Ramos: muitos anos a virar frangos


Passa-se esta noite, na patuscada, o mesmo que se vê na Assembleia: os deputados social-democratas tomam posições no plenário que depois vão renegar na rua, em privado, alegando que não podem contrariar em público as loucuras do chefe máximo...
O próprio Guilherme Silva, que começou no conselho regional da manhã deste sábado a preparar a táctica para o jantar do 'João', há-de arranjar maneira de dar por indiscutível a posição que Jardim anunciar sobre a tal teoria do novo partido federal - e isso diga Jardim que sim ou diga que não!
...Ou não fosse Guilherme o MacGyver em versão laranja!

Jaime Ramos tem estado numa noite de atenções com o chefe, mas obviamente que será o primeiro a mudar de campo no dia em que uma vaga de fundo chegar à Rua dos Netos para varrer a velha nomenclatura. Já que estamos a falar de espetada e churrasco, digamos que com Jaime "são muitos anos a virar frangos".

A sala está colorida com as figuras da velha guarda, embora alguns ainda novos de idade, como Tranquada Gomes, Coito Pita, Fernanda Cardoso e Medeiros Gaspar, Paulo Fontes... Bem, o Leitor imagina quem são aqueles que evitam a todo o transe atrair para cima de si as iras do chefe das Angústias.

Como dissemos de manhã, o capitão Machado, figura carismática do PP-São Vicente, lá está no 'Lagar', por obrigação do cargo que ocupa nos órgãos da F(l)ama liderados por Gabriel Drumond, evidentemente outra figura sentada diante de uma bela pratada, mas com 'água da parede' para empurrar, à conta de antigos excessos.

Não nos estão a dizer do 'Lagar' para cá que há gente a bocejar, mas lá que estão todos doidos por se meter no carro de volta a casa, isso pressente quem faz a gentileza de nos informar.

Nota - Das bojardas ditas até agora no 'aniversário do João', nenhuma novidade além das balelas repetidas nos últimos dias. (22h30)

Cultura, Culturas



ISOPLEXIS - UM NOTÁVEL ARBUSTO MADEIRENSE




Isoplexis sceptrum



Hoje quando chegámos ao Poiso logo pela manhã, a chuva fina começava a refrescar as árvores ressequidas por mais uma semana de tempo quente e seco. Depois dum café de cevada e duma sandes de ovo frito, subimos até ao Pico do Areeiro sempre acompanhados pela chuva. Um prazer que não tínhamos há muito tempo!
Já no topo do terceiro pico mais alto da ilha constatámos que o estado do tempo nunca é do agrado de todas as criaturas. A nossa satisfação e a alegria das plantas contrastava com a desilusão dos turistas que pretendiam fazer a caminhada Pico do Areeiro – Pico Ruivo e com o incómodo dos guias de montanha que tentavam oferecer um percurso alternativo em terras da beira-mar. 
Descemos para o Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha, para onde tínhamos programado passar o dia a regar as jovens plantas indígenas. Mas, ao contrário do que tinha acontecido nas últimas semanas,  logo nos apercebemos que este sábado era dia de descanso.
A água continuava a cair do céu e as plantas estavam em festa. Não foi necessário gastar energia para elevar a água da nascente, nem estender mangueiras para matar a sede. Fomos andando por ali, molhados da cabeça aos pés mas com o coração quente de alegria. 
Cientes de que a chuva, suave mas persistente, tinha encharcado o solo, decidimos fazer uma visita ao Parque Florestal do Ribeiro onde nesta altura do ano, entre outras espécies endémicas da Madeira, destaca-se o Isoplexis (Isoplexis sceptrum), um lindo arbusto de flores alaranjadas, que nos recebeu com muita simpatia e posou sorridente para a foto.

Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal






Politicando





JARDIM DESESPERADO AMEAÇA MIGUEL ALBUQUERQUE COM SANÇÕES NO PPD


...E os apoiantes da pré-candidatura do presidente da Câmara reagem desafiando grande chefe a ir em frente com a ameaça



O ex-UI perdeu definitivamente esta postura de estadista, aliás artificial. Ao sentir fugir o poder, ameaça com sanções o presidente do Funchal, por agitar o PPD com a candidatura antes do tempo. Os miguelistas reagem com sonora risada: "Será interessante processar o Miguel e o Manuel António, que anunciou a sua candidatura também antes do tempo, logo a seguir à do Miguel." Suprema zombaria!



Como se esperava, chefe Jardim utilizou a reunião do conselho regional PPD, nesta manhã de sábado, para desancar na pré-candidatura de Albuquerque à liderança do partido, aproveitando a sua intervenção para criar um clima escaldante com vista ao jantar do 'João', à noite.
Nas conclusões do encontro - que, como já é velho, ele já leva redigidas para a reunião -, o 'doutor' das Angústias incluiu solene aviso aos que puseram no terreno uma "estratégia de divisão interna", ou seja, o presidente da Câmara do Funchal e seus apoiantes directos. Pela leitura dessas conclusões, fica assente que ninguém se deve admirar se os "órgãos competentes do partido" avançarem para uma sanção a quem optou pela "agitação fora de tempo" com o propósito de trair e destruir o PPD por dentro.


Com Albuquerque ausente, Rubina Leal ouviu as ameaças

Antes, na sua própria intervenção, o grande chefe da Rua dos Netos fora mais directo no ataque à facção partidária laranja que está a pôr em causa a sua liderança. Claramente, afirmou-se disposto a dinamizar um castigo interno a quem avançou com uma candidatura "antes de tempo", Miguel Albuquerque. Punição extensiva aos militantes do laranjal que têm alimentado a 'traição' da linha municipal com a sua presença nos tão mediatizados jantares de apoio: no 'Almirante', em S. Jorge, em S. Vicente e agora na 'Parreira'.

Nem João Cunha e Silva faltou à reunião hoje, dia de anos do... do... Oh diacho!

Miguel Albquerque estava ausente, mas Rubina Leal, que compareceu no comício-festa da 'Parreira' mesmo depois de admoestada em plena comissão política, ouvia entre os demais conselheiros as ameaças jardineiristas que também a atingiam.
Para mais, Rubina Leal não comparecerá logo à noite no jantar do 'João', marcado pela F(l)lama para o 'Lagar', o que vem consubstanciar nova desfeita ao chefe supremo das angustiadas araras.

Se Albuquerque for processado, Manuel António também será...

Ainda na sua intervenção, o patrão dos Netos retomou as acusações de deslealdade por parte de quem lhe pretende disputar o poder laranja, bem como a das cedências miguelistas ao CDS-PP, com a versão de que os jantares de apoio a Miguel assentam basicamente em militantes populares.
Precisamente por fazer "agitação antes do tempo" e porque tomou parte numa acção do PP em tempo de eleições - Setembro de 2011 - é que Miguel Albuquerque deve sofrer sanções partidárias, no ver do grande chefe.

Um elemento de cúpula da pré-candidatura miguelista, poucos minutos depois do termo do conselho regional, dizia-nos achar 'óptimo' que o líder do partido vá em frente com a instauração de um processo visando condenar Albuquerque. "Penso que seria um acontecimento interessante: já viu o que eram processos ao presidente da Câmara e a Manuel António, que também anunciou formalmente a sua candidatura antes do tempo?"
Mais diz aquele miguelista: "O próprio João Cunha e Silva certamente também será processado, porque, ao saber do avanço do secretário do Ambiente, posicionou-se na corrida."
E a pergunta cínica: "Será que a sanção do Miguel será mais pesada do que a do Manuel António e a do vice; quando a 'culpa' é a mesma?"

Os apoiantes de Miguel Albuquerque não perdem o sorriso irónico perante as atoardas desesperadas de um líder "assanhado e louco" por não ser capaz de enfrentar as novas realidades.
"Acabou-se o tempo de ele mandar acima da vontade de todos e dos próprios estatutos do partido", desafiam eles.

"Castigar apoiantes de Miguel? Mas eles não são do PP?"

Quanto a castigar os militantes que vão aos jantares apoiar Albuquerque, uma das nossas fontes municipais estranham: "Mas ele agora vai punir os militantes... do PP?"
Suprema zombaria! O ponto a que chegou o velhote das Angústias, gozado entre os seus! Triste humilhação de quem não soube sair enquanto era tempo, há uns 15 ou 20 anos!

"O próprio líder do partido afirmou que logo à noite (sábado), haverá militantes de vários partidos no jantar da Fama", insiste o miguelista que ouvimos. "Então em que ficamos? Ele vai alegar que não se trata de um jantar do PSD. Mas quando fala de militantes do PP no apoio ao Miguel, o que aliás é falso, também não se refere a um jantar do PSD, mas no jantar de apoio a uma candidatura. O homem não diz coisa com coisa."

Cada vez mais degradante e árido, aquele estragado laranjal.


Politicando



BLOCO ACUSA DIREITA MADEIRENSE DE APOIAR NOVOS CORTES AOS TRABALHADORES



PSD-M e PP-M mostram-se preocupados com as jantaradas do 'João' e de Albuquerque para desviar atenções, denuncia Roberto Almada 









Numa altura de crise asfixiante, o governo da República, com a particular conivência de social-democratas e populares madeirenses, ataca mais um direito dos trabalhadores retirando-lhes dinheiro precisamente quando eles estão doentes.
A denúncia vem do Bloco de Esquerda. 

Novas regras para o pagamento de prestações sociais foram publicadas quarta-feira para entrar em vigor já este domingo, 1 de Julho, e Roberto Almada convocou a comunicação social tendo em vista divulgar a gravidade que vê em mais uma investida política da direita.

Almada indignado com a direita insular. (Foto DN)

São regras "gravíssimas", considera o líder bloquista, por permitirem cortes em subsídios consagrados. Designadamente, o corte de 14% no subsídio de maternidade e paternidade e cortes também significativos nas baixas por doença.


Machadada de morte

O chefe do Bloco de Esquerda na Madeira recorda que o seu partido em S. Bento votou contra todos os cortes nas prestações sociais. "Não é admissível, na situação de calamidade social em que se encontram o País e a Região, que o governo da República PSD-PP dê uma machadada de morte na vida dos trabalhadores, cortando em subsídios que são mais do que justos", protestou sexta-feira em conferência de imprensa.
Almada exemplificou: nas baixas por doença, os subsídios descem de 65% para 50% do vencimento para baixas inferiores a 30 dias e para 60% as baixas entre os 30 e os 90 dias.
"Nós consideramos este diploma gravíssimo", afirmou Almada aos jornalistas, "porque são os trabalhadores, quando adoecem e quando mais precisavam do apoio do Estado, vêem esse apoio cortado."


Preocupados com a 'Maria das Couves'

O líder bloquista não aceita que o PSD-M e o PP-M "andem por aí preocupados com questões acessórias, como o 'aniversário do João' e o Albuquerque e a Maria das Couves, quando, em vésperas do Dia da Região e da Autonomia, deviam estar preocupados com estes ataques que se fazem aos trabalhadores, às pessoas que perdem subsídios e a capacidade de sobreviver quando estão doentes".

"Ao invés", acusa Roberto Almada, o PSD-M e o PP-M, "andam por aí em jantares e jantaradas, desviando as atenções daquilo que é essencial e que também será sentido pelos trabalhadores da Madeira e do Porto Santo."
Que os madeirenses acordem! - alerta o Bloco. "Este PSD e este CDS-PP que apoiam o governo da República e que, no caso do PSD, faz tudo para destruir o Estado social na Região, esses partidos devem ser penalizados, aposentados compulsivamente, porque essa gente já não representa a maioria dos eleitores", entende Almada. "É que, continuando por este caminho, atirarão a Madeira no abismo, sem qualquer possibilidade de resgatarmos a Autonomia política da nossa Região que está amordaçada e asfixiada."

Argumentos difíceis de rebater - acrescentamos nós.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Politicando

COELHO ENTROU ESTA SEXTA NA QUINTA DAS ANGÚSTIAS PARA HOMENAGEAR TIA-AVÓ DE JARDIM



A TIA DE JARDIM SERÁ UMA NOVA SANTA MADEIRENSE?



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Acção política do PTP esta tarde no 'centro de dia das Angústias'. (Foto PTP)


A Titia-Avó de Jardim foi uma Santa de uma Mulher com uma paciência sem fim e conseguiu o feito memóravel de conseguir pagar o LONGO CURSO DE 12 ANOS DO DOUTOR JARDIM sem cortar a mesada ao genial sobrinho.
Maria de Almada Cardoso fica para a história da Madeira e vai ser agraciada com uma homenagem no Dia da Região, neste próximo dia 1 de Julho, pelo sobrinho-neto DOUTOR Alberto João Jardim.
O PTP junta-se às comemorações e propõe a canonização desta nossa Santa a quem já podemos atribuir diversos milagres, incluindo o de aturar sem vacilar o génio boémio de Jardim que permaneceu mais de 12 anos em Coimbra e teimava em não regressar. O Tio Almada Cardoso é que já não era tão paciente e acabou com a brincadeira através do clássico puxão de orelhas no menino. O mesmo se passa hoje: o Santo Povo da Madeira tem aturado o Doutor com Santa Paciência, mas perante os abusos de sua excelência, prepara-se o velho puxão de orelhas...


O PTP já está preparando o envio da proposta de Canonização e Beatificação ao Bispo do Funchal e à Comissão dos Santos no Vaticano…
Depois de Jardim dar a medalha, exigimos a Canonização e Beatificação desta Santa Mulher que conseguiu este milagre de Jardim chegar a Doutor embora seja uma autêntica “besta” que levou mais de uma década para tirar uma licenciatura, para depois levar toda a Madeira à falência…
Vejamos se a Santa Sé concorda!

- A PSP está melhorando... já nos deixa entrar nos jardins do palácio. Mas o aparato policial era cada vez maior.
Tiveram de chamar reforços e lá tiraram a fotocópia A3 da Certidão de Casamento do Deputado José Luís Rocha, que Jardim teima em passar o boato que é meu cunhado. Rocha recebeu o documento assinado como sua excelência tomou conhecimento que não é familiar de Coelho.

Nota da Fénix - Uma pequena observação ao texto que nos foi enviado pelo PTP: é tudo verdade, menos que sua excelência seja 'doutor'. Faltou-lhe a ele, falso doutor, o estágio - e portanto continua simples licenciado em direito, sem poder exercer profissão como um 'doutor advogado'.

Delícias da Madeira Nova



PROPAGANDA ANÓNIMA PRÓ-JARDIM FAZ 'REPORTAGEM' NO JM E AINDA DÁ MANCHETE!




Um 'caderno' que fala da Zona Franca, da Lei de Meios e, claro, das patifarias de Lisboa contra a Madeira...


Uma separata com artigos não assinados e identificada editorialmente como 'Reportagem', sob fictícia paternidade 'Jornal da Madeira', integra a edição desta sexta-feira do órgão governo-diocese.

O conteúdo consta de uma descarada propaganda tentando transformar em obras a indesmentível inactividade executiva.
Em lugar de apresentar, como até certa altura, os montantes em milhões das 'obras inauguradas', o suplemento repete o que Jardim já afirmou: os madeirenses têm 'beneficiado' de uma inauguração de 3 em 3 dias.
Simplesmente, os volumes de dinheiro dessas obras não passam do necessário para arranjos de veredas, e é quando os mestres não vêem a conta pregada no tecto. Quanto à maioria das inaugurações, são obras de particulares, minúsculas, sem estatuto para inauguração oficial, mas que o chefe das Angústias não pode perder.

O artigo de fundo da 'separata', porém, volta-se contra o governo de Lisboa, que, ali se diz, "não cumpre com a Lei de Meios". Um ataque, pois, ao PSD nacional de Passos Coelho (no governo com o PP) e não ao PS de Sócrates, como até há pouco.

O mais assombroso desta utilização de um jornal que, entre inúmeras anormalidades, concorre ilegitimamente com outros no mercado, é que o tema principal da propaganda não assinada do governo - apresentada, repetimos, como pretensa reportagem do JM - faz a manchete normal da 1.ª página desta edição de sexta!!!

É pena o sr. representante da República não poder comentar este aspecto da edição em causa do JM, como Ireneu alega sempre que o assunto pode incomodar o seu colega da brigada do reumático Jardim!
Mas lá por isso talvez possa comentar o conteúdo da separata, porque é só escolher linha a linha para reforçar os auto-elogios que os 'governantes-jornalistas' fazem a si próprios.

Não haverá ninguém no JM capaz de arriscar o lugar em nome da decência, sensibilizando o chefe do governo e da Igreja, 'doutor' Jardim, para as gritantes inconveniências que comete no desgraçado órgão, cada vez mais despudoradamente?

Não se sabe por quem, mas a identificação do estilo cai na 'Reportagem'.


Os artigos não são assinados e causa impressão a coincidência do que ali se diz com as imbecilidades que o chefe costuma bojardar para enganar a populaça.



Os dados estatísticos 'made in Madeira' ajudam à tarefa.


O 'destacável' surge com uma única paternidade ao alto das páginas.


Perante o descaramento criminoso da propaganda oficial, a mensagem de capa do suplemento ainda dá... manchete para o jornal do dia! Será que já vimos 'melhor' no Madeira Livre?


Madeira ao Vivo




'PINGO DOCE' DÁ BÓNUS EM COMBUSTÍVEL





A oferta/promoção destina-se a este fim-de-semana.
Tal como indica o prospecto abaixo.





Informação suplementar: há um máximo de 9 vales para cada compra.

Madeira ao Vivo



MEXIDA NA PRAÇA



As balanças antigas estão de saída...


...Substituídas pelas electrónicas.


Os simpáticos 'pesquitos' não concordam, mas vão começar a aprender a tecnologia moderna.

Política das Angústias / SÁBADO



'ROMAGENS DA SAUDADE' MEXEM FIM-DE-SEMANA


Conselho regional PPD, o 'João faz anos' e Dia da Região: mofo irrespirável

O chefe sai do 'centro de dia' das Angústias para umas actividades já com cheiro a nostalgia.


A campanha eleitoral no seio do PPD aumenta de intensidade, desenhando-se os contornos de uma corrida mano-a-mano Jardim-Albuquerque. Daí sairá por certo a representação passadista laranja que enfrentará o projecto de futuro a lançar pela Oposição. Ao menos pela lógica.




Os anciães do PPD-Madeira acertaram para este fim-de-semana um programa tripartido de manifestações político-partidárias que se interligam entre elas e apontam a dois dos poucos objectivos ainda ao seu alcance.

As manifestações consistem, sábado, numa reunião do bafiento conselho regional e no tão propalado jantar dos 'anos do João'; domingo, na cerimónia alusiva ao Dia da Região.

Os dois objectivos ainda ao alcance da velhada social-democrata resumem-se ao matar de saudades de um tempo que se extinguiu e à desesperada demonstração de uma influência já inexistente.

O conselho regional, a reunir sábado pela manhã, destina-se a 'relembrar' aos conselheiros, escolhidos no congresso a dedo pelo chefe, que à noite se realiza o tal jantar e que muito convém participar na contagem de espingardas. Esse órgão, o conselho regional, existe para o chefe de quando em vez mandar aprovar mais umas guerras sem nexo, constantes de conclusões que leva previamente redigidas, contra algum adversário de momento daqueles que inventa para distrair.




Chefe até explora situação de rivais divorciados

De resto, esse conselho merece tão pouco respeito que o seu próprio presidente, João Cunha e Silva, faltou já não sabemos a quantas reuniões.
Numa edição recente, chefe Alberto João, depois de arrasar com a  sua incorrigível linguagem escatológica todos os terráqueos que não estavam presentes, desceu ao ponto de dar a palavra a uma antiga vereadora socialista só para, ao que imaginava, melindrar o rival interno Miguel Albuquerque, de quem a dita ex-vereadora se divorciara. Obviamente, grande chefe prometeu à ex-vereadora inclusão na lista social-democrata que concorrerá nas próximas autárquicas à Câmara do Funchal.
Ao que nos garantiram, Albuquerque encontrava-se na sala.
Um número de teatro de revista muito comentado pelos conselheiros - em privadíssimo e muitos dias depois do sucedido, está bom de ver.

O 'doutor' laranja debate-se contra o imparável calendário da vida e a incompetência pessoal na sua luta inglória para continuar alapado ao poder. E aproveitará essa que será uma das suas derradeiras presenças em conselho regional para escaldar os ânimos, em jeito de preparação para o jantar do 'João', à noite. 
Ultimamente sequestrado no 'centro de dia das Angústias', por falta de algo para fazer quando não passeia pela terra do Pai Natal e pela Ucrânia, o homem dispôs de tempo bastante para planear a táctica com que exasperar os ânimos dos seus correligionários da 'brigada do reumático'.
Só que a situação mudou 180.º desde a época do PREC e nem os companheiros dos tempos de juventude revelam hoje paciência para suportar as puerilidades imutáveis do antigo fenómeno da direita insular.



Militantes do PP no jantar do 'João'

O rei das Angústias costuma desvalorizar as afluências aos jantares de Albuquerque garantindo que os convivas não são militantes do PPD, mas do PP. 
Inversamente, não confessa que o jantar separatista-laranja do 'Lagar' também pesca noutras águas. Que se saiba, o capitão João Machado é militante do CDS-PP e não só vai lá estar como andou a vender bilhetes para o evento, embora sem grande entusiasmo (azar seu pertencer à divertida F(l)ama).

E sabemos de cidadãos 'civis' que adquiriram bilhete - comprado ou oferecido - para satisfazerem uma curiosidade: em que resultará desta vez isso do 'João faz anos'?, já que durante o PREC significou rebentamento de uma poderosa bomba nas instalações da Emissora Nacional (actual RDP) à Rua dos Netos.

Esta jantarada regional, evidentemente regada com muito vinho para galvanizar a espetada e os bifes de atum com milho frito, faz lembrar uma festarola das que outrora as empresas organizavam à despedida dos funcionários que atingiam o final de carreira. Era uma jornada com discursos a puxar à nostalgia, sessões do 'perdoa-me', entrega de lembranças e abraços inundados de lágrimas.
O caso do 'João' apresenta porém uma particularidade embaraçosa: os que se sentem apanhados fora do prazo de validade são velhos rabugentos, teimosos, respingões, que à viva força querem continuar a se exibir nos media e nos adros, dizendo que sem eles o futuro será o caos - apesar de inadaptados de todo às tecnologias do futuro.
(A propósito, dizem que o Alberto nem ligar um computador sabe!)



Quem vai, quem não vai e quem nem uma coisa nem outra

Admitimos que Virgílio Pereira, Luís Dantas, algum antigo secretário e outros com tantos anos de história nesta parvónia lado a lado com o chefe, para o bem e para o mal, admitimos que percam a telenovela de sábado e vão até Câmara de Lobos proporcionar um pouco de  ânimo ao velho. Mas mais para descargo de consciência do que por respeito ou solidariedade com as loucas posições que ele exibe hoje em dia e que eles criticam abertamente, diante seja de quem for.

Entre os mais novos, estamos certos de que um Coito Pita, um Tranquada Gomes, um Filipe Ramos, mais uns deputados e autarcas do laranjal, aparecerão àquele frete, para não furarem o capricho do ancião. Eles devem ao chefe o partido vitorioso (Deus sabe como...) que lhes deu lugares públicos importantes como suporte remuneratório e, no caso de muitos deles, como base para aplicações extra-política.
Miguel de Sousa, primeiro delfim que, por isso mesmo, pouco tempo mais ficou no governo, não comparecerá com uma prenda para o 'João'? Apostamos que vai. E Paulo Fontes? Que moral tem para faltar? Rui Fontes ainda menos moral tem para não ir abraçar o velho chefe, mas conta sempre com a questão mal resolvida dos revoltosos verde-rubros e por isso é poupado a meia dúzia de verdades, mesmo não pondo lá os pés.
Mais depressa João Cunha e Silva se consegue safar daquilo. O chefe sabe-o sem paciência para andar aos repelões no meio daquelas bebedeiras, sabe-o avesso a contactos indesejáveis, e então o vice aproveita o 'cartaz' que tem junto do chefe para se 'baldar' ao  serviço.
...E Manuel António aproveitará para mostrar trabalho 'a solo' ali junto do chefe. Se, por acaso, rei das Angústias se cortar à última hora, na corrida interna, recuando perante um eventual crescendo de Albuquerque, o homem do Ambiente dirá presente.


Saudosistas do jardinimso perdido

Mais do que natural é a comparência de uns saudosistas do jardinismo perdido, como Bragança, Machadinho, Almeida, quem sabe se Candelária, Neto, Gil e outros. Esses podem aproveitar para se massacrar a si próprios umas horas naquele ambiente de adega com mofo mental. Pois se resistiram uma vida inteira!

E até comparecerão representantes do batalhão daqueles bróteos e robóticos bonifrates que noutros ontens erraram por essas freguesias dentro com o fim de manter as hostes campónias tementes ao chefe do governo e da Igreja, o sr. Alberto João. Mesmo retirados do activo, sabem que só conseguiram meter os filhos a trabalhar no governo porque o sr. presidente sabe recompensar quem trabalha 'pela Madeira'. Mas também não lhes convém andar para lá aos saltos, na peixeirada separatista, sobretudo quando mandarem cantar o hino da Flama e o do PPD. A televisão pode aparecer com imagens comprometedoras e depois os fulanos do Miguel Albuquerque, se um dia tomam conta disto, ainda 'fazem a folha' aos pequenos dos bonifrates actualmente funcionários do governo de sua excelência.

Gabriel Drumond e Jaime, pois claro!

Obviamente, Gabriel Drumond, que no fundo percebe o papel ridículo de que o chefe o incumbiu, mas que tanto lhe agrada, não pode senão marcar presença na 'festa' e até discursar, como presidente da risível F(l)ama.
E Jaime Ramos não pode faltar. Ele começou a carreira ao lado de Jardim e, embora tenha afirmado o contrário, não arrumará as botas tão cedo como o velho companheiro, porque há muitos interesses no ar. Então, vá lá mostrar apoio ao velhote. Nunca se sabe se o moribundo não arrebita de repente...

Não. Ninguém duvida: a jornada marcada para o 'Lagar' resume-se a uma birra do velhote na fantasiosa ideia de que, levando gente atrás de si a um comício pretensamente misterioso, tanto falaria contra Lisboa, tanto mal diria dos 'cubanos', que abafaria o ruído à volta do desafio que internamente lhe fez o atrevido presidente da Câmara do Funchal.

O homem receberá umas palmadinhas nas costas que, com o correr do vinho de rolha, lhe aquecerão mais o lombo. Julgará, na cegueira de quem se agarrou à rocha como craca, estar a receber os efeitos de uma vaga de fundo para o relançar no poder.
Desvairado e delirante, tropegará os degraus do palanque na gibosidade própria de um 'João' que festeja tão provecto aniversário, pronto para berrar o recorrente e ditirâmbico improviso.

Colecção de ofensas para o discurso avinagrado

Como nutrida fuzilaria, ele jorrará reles ofensas e enxovalhos a todos os que por azar lhe vierem à ideia. Desgrenhado e de olhar coriscante, faces rosadas dos aperitivos, papada tremulante com os despejos arrancados à fornalha dos bofes, palavras cuspidas para o mundo, ele chamará ladrões a Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas. 'Madeira velha' e retrógrado a José Manuel Rodrigues. Fascistas a Gil Canha, Eduardo Welsh e Coelho. Pereirinha a Carlos Pereira. Actor de revista de cabeleireiro a Miguel Albuquerque. Vendidos aos restantes vereadores da Câmara do Funchal, exceptuando Bruno Pereira. Maricas aos políticos de Lisboa que não lhe ligam nenhuma. Exóticos aos que já lhe invadiram o campo sentimental. Bastardos aos jornalistas. Sovaqueiras às jornalistas. Porcos aos elementos das redacções que não lhe aparam as tentativas de interferância. Incultos a quem não percebe que a verdade é ele. 'Patas rapadas' a quem não vota PPD, ou seja, à maioria dos madeirenses. Psicopatas aos esquerdistas. Perturbados mentais aos que o acham um tonto e uma fantasia. Traumatizados de infância aos que nele descobriram o ciclope brutalhão em terra de cegos.

...E é capaz, no meio da peroração avinagrada, de se auto-denominar 'doutor', o que é falso, já que não chegou a fazer estágio e portanto não pode exercer como advogado, ele não passa de um licenciado em direito.

Evidentemente que, depois de a montanha ter parido um rato, todos os comensais voltarão às suas casas carregando mais um 'flop' à Jardim, porém aliviados por sentirem que não serão tão cedo chamados a uma estopada do género. 


Grito do Ipiranga em S. Vicente... pela voz de 'forasteiros'

Finalmente, a 'romagem da saudade' a São Vicente, domingo, Dia da Região. Cerimónia nos Juncos, numa tenda, como nas guerras. Um grito de autonomismo, afinado pela data que se comemora.
Usarão da palavra três figurinhas características da Madeira nova que o 'outro' criou. Mesmo a vedeta que vem do continente 'botar faladura' na cerimónia.

O que não cantará o processo autonómico aquele presidente da câmara Romeira, que nem é madeirense!
Que mais autonomia não reivindicará o constitucionalista Bacelar, que nem é de cá!
- E tanto se nos dá que Romeira, Bacelar e quem quer que seja hajam nascido na Ponta do Pargo como em S. Brás de Alportel. Se o referimos é porque o chefe da tabanca faz questão de chamar 'forasteiros' a quem não nasceu na Madeira e por acaso não gosta de ditaduras.

Mas... Que novas liberdades não exigirá também do Estado Miguel Mendonça, para glória do povo trabalhador insular, de quem o 'engomadinho' presidente do parlamento não se aproxima normalmente por causa dos odores!

Só esperamos que marquem presença nestas comemorações as figuras do bispo e do representante, para o toque medieval e provinciano difundir mais magia.



Romagem da saudade, daqui a uns anos

Enfim, deixai os anciãos fazerem as despedidas à sua maneira. Dentro de sete ou oito anos, se Deus lhes der vida e saúde, como costuma dizer o velhote das Angústias, talvez eles se metam numa carrinha e vão todos juntos, do Lazareto até ao Norte, numa 'romagem da saudade'. No meio de uma merenda sem sal nem açúcares, contarão uns aos outros o tanto que fizeram pela Madeira e que os vendidos que os substituíram deitaram abaixo para construir uma Região de raiz.

Não, é impossível.
Remontar os cacos em que o jardinismo deixa a Madeira levará 50 anos.
Ou mais. Basta o povo continuar a votar no passado, Jardim, contra o futuro, representado pela sucessão interna, seja ela qual for, e pela oposição madeirense.

  




quinta-feira, 28 de junho de 2012

Euro 2012




FINAL LATINA



       


A Itália bateu surpreendentemente os alemães (2-1) e vai à final com a Espanha, domingo.

Com aquele maestro - Pilro - e aquele 'matador' - Balotelli, 2 golos - Xavi, David Silva, Iniesta e companhia precisam de cuidados redobrados.

Politicando




JARDIM É QUE AMEAÇA 'QUEIMAR' ADVERSÁRIOS NO PPD 



O laranjal agita-se e agora é o grande chefe, que tanto perseguiu, a queixar-se de perseguição. Isto está tudo doido! Albuquerque inverte o sentido da denúncia.



  p_miguel_albuquerque


A equipa da pré-candidatura de Miguel Albuquerque à liderança do PPD acusa o chefe do partido e do governo de atribuir aos outros as perseguições que ele próprio faz para desincentivar os apoiantes do presidente da Câmara.
Uma fonte da linha laranja municipal acaba de nos garantir que emissários do grande chefe andam a contactar alguns militantes que participaram no jantar da 'Parreira' perguntando "quem é que lhes garante o emprego". Dessa forma estão a lançar avisos aos que trabalham para o governo e aparecem nas iniciativas pró-Albuquerque, segundo a nossa fonte.
"Que poderes temos para queimar quem quer que seja?", interroga o mesmo miguelista, garantindo que da pré-candidatura 'ninguém aborda ninguém' para pressionar os que eventualmente queiram ir aos 'anos do João' (jantar de sábado no 'Lagar', promovido por Jardim/Fama).

Estas declarações respondem ao cartoon de hoje no JM em que Jardim, seu autor, se queixa de que os apoiantes de Albuquerque ameaçam 'queimar' quem não for aos jantares dos municipais e quem for à festa do 'João'.

"Não queremos saber de quem vai ou deixa de ir ao 'Lagar', mas o mesmo não podemos dizer sobre os emissários do governo que andam por aí a intimidar quem vai aos nossos jantares", diz a fonte dos miguelistas. "Não vão conseguir nada, garanto!"


"Está em fim de carreira quem tem 50 ou quem tem 70 anos?"

Entretanto, conseguimos reacções do próprio Miguel Albuquerque a declarações prestadas por Jardim quarta-feira. O chefe do governo desvalorizou a força do presidente da Câmara, considerando-o "uma pessoa com piada", mas "em fim de carreira".
Albuquerque diz esperar não perder já a piada que possa ter, já que outros perderam a sua há muito. Quanto ao fim de carreira, pergunta: "Quem estará mais próximo do fim, quem tem 50 anos ou quem tem 70?"

Albuquerque também responde a uma nota do GR na qual se diz que a Câmara do Funchal não tem competência para probir inaugurações em tempo de campanha eleitoral. Referência a uma decisão municipal sob proposta do PND.
"Obviamente que não temos competência para proibir inaugurações nesses 11 dias antes das eleições, o que decidimos foi que nós não vamos promover inaugurações", explica Albuquerque. "Quem quiser fazê-las que as faça. Mas duvido que haja muito para inaugurar quando se chegar à altura das autárquicas..."

Guerra aberta no laranjal. Chefe Jardim não desvia a mira da Câmara miguelista. E os municipais não se acanham nas respostas.

Perante a nova conjuntura de balbúrdia na Rua dos Netos, a Oposição hesita entre contribuir para a queda de Jardim, eterno chefe, e evitar a promoção de Miguel Albuquerque.


O que vai na Praça... com bom humor



'FÉNIX' NÃO SUBSCREVE AS INCREPAÇÕES E VERRINAS QUE CIRCULAVAM ESTA MANHÃ NAS ESPLANADAS


...Desenterrando os temporais, o Trevo Amarelo, o Cubalivre e os carros incendiados


Santos Costa dá sempre falatório quando aparece na baixa, como nesta quinta-feira. Para quê aparecer, depois da derrota de Portugal?!

O aviso aparece em título porque as malsinações constantes desta crónica citadina são demasiado graves para que assumamos responsabilidades do que saiu das más-línguas esta manhã de quinta-feira, na baixa funchalense. Em lugar de descarregarem as frustrações no Paulo Bento e no Moutinho, que 'entalaram' a Selecção no maldito jogo e nas penalidades de ontem, ei-los os filósofos de pacotilha que voltaram à carga sobre personalidades públicas desta terra já tão massacradas!

Aparentemente, respirava-se normalidade na mesa onde por infelicidade caímos, a meio da manhã. O contabilista sem trabalho passava os olhos pela 'Bola' e esgaçava páginas umas atrás das outras, conforme as virava, e ameaçava com prisão perpétua e trabalhos forçados 'o arrogante do Paulo Bento'.
O funcionário público, presença permanente no café, afirmou-se capaz de cortar certas partes baixas do corpo de Moutinho pela displicência do rapaz ao bater e falhar o primeiro penálti de Portugal. Funcionário público, ponto e vírgula. Um ressabiado calculista, sim, que aquilo que pretende, após tantas benesses haver arrancado aos chefes do sistema, é demarcar-se da governação regional em derrocada estrondosa. Ingrato!
O antigo vendedor de tabaibos, com barraquinha fora do do Mercado, insurgia-se por sua vez  contra Hugo Almeida, asseverendo que, se fosse capitalista, oferecia a fortuna que o ponta-de-lança exigisse para não tornar a calçar umas botas de futebol.


Santos Costa expõe-se em dia de ressaca futebolística...

Esta normalidade, porém, estava para durar pouco. Foi apenas o tempo de aquele bancário respingão, pré-reformado compulsivamente aos 35 anos por inadaptável à produtividade por objectivos, reparar numa figura sentada três mesas adiante, à conversa com outro cavalheiro.
- Quem não está nada chateado é aquele - apontava com os olhos para Santos Costa, antigo secretário do Equipamento Social - Ali descontraído, a tomar o seu cafezinho, sem preocupações... Pudera, os investigadores da 'Cubalivre' parece que hibernaram...


As más-línguas não poupam nem altos responsáveis nem as empresas que, num louvável rasgo humanitário e desinteressado, ajudaram a recuperar essas terras varridas pela intempérie.

- Ora, nada de admirar, com a reacção linguaruda dos barões aqui da Madeira ao trabalho do Ministério Público! - resmunga um caixeiro a quem o patrão paga para ele nem aparecer lá na loja, porque estraga o ambiente de propósito a ver se lhe passam uma carta que garanta o subsídio de desemprego - Mas aquele já não foi apanhado pelos investigadores, saiu em bom tempo.

- E depois dos investigadores terem regressado a Lisboa, andou uns dias no Campo da Barca, dentro e fora, no edifício do antigo Equipamento Social - é o antigo vendedor de tabaibos a delirar - Toda a gente aponta umas 'coisas', mas ninguém prova nada.

Paulo Bento erra, os políticos pagam

O contabilista sem trabalho atira a 'Bola' para cima da mesa com tal brusquidão que se o empregado, de passagem, não lhe deita a mão, o jornal derruba chávenas e copos da água.
- A Justiça é que não se mexe, ora a porra do c...! - pragueja o homem, visivelmente inconformado com a eliminação de Portugal nas meias-finais do Euro - Investigam, gastam dinheiro, dão maçada a tanta gente... e depois há poderes misteriosos que atrapalham, empatam, estorvam, emperram... e aquilo não dá mais nada. Os próprios governantes fazem, por isso! Não se importam nada em fazer aplicar a Justiça!
- Claro que se importam - contraria o dos tabaibos, para fazer falar o contabilista - Anda cá na Madeira um secretário de Estado por conta do Ministério da Justiça... Veio cá ver, estudar...
- Deixa-te de m... - insiste o contabilista - Ele veio cá e fala com esses mostrengos do reumático, o grande chefe, o representante Ireneu, acho que a rainha da Assembleia... Conclusão: o que o tal secretário de Estado viu na Justiça da Madeira é que há muito calor nas salas dos tribunais! E se fosse p'rao...?
- Lá fora, no Continente, também não resolvem nada - trata de arrefecer o empregado de mesa, com a bandeja debaixo do braço porque pouca gente se sentou na esplanada - Aquilo é a Casa Pia que não deu nada, o Freeport, o Apito Dourado, o...

- Chega, que a gente já sabe disso tudo - corta o contabilista sem trabalho - E aqui?
- Por exemplo? - participamos nós, para farpear o contabilista.
- Por exemplo? Queres ir perguntar àquele? - o contabilista invoca Santos Costa, que continua discreta mas animada conversa, na sua camisa desportiva e calça creme - Vai perguntar àquele por que raio contratou como empreiteiros os donos daquela empresa de flores... para desobstruir aquelas porcarias do 20 de Fevereiro... E por que adjudicou isso tudo por 3 milhões de euros!

- Ah, aquela empresa de S. Vicente? - pergunta o empregado, despachando-se dali sem quase ouvir a resposta.
- Então qual foi? - dirige-se o contabilista aos convivas da mesa - Esses do Celeiro qualquer coisa Trevo Amarelo Lda! Vejam: 3 milhões a uma empresa de...
- Que empresa? - perguntamos nós, para o fazer repetir.
- É uma sociedade por quotas - ele conhece a matéria - Vocês sabem... uma Joana.. e o António... Os sócios. Uma casa ali perto da Ponte Nova... O outro é lá para os Lameiros, no Norte...


Contratos de boca

- Sei lá quem é isso! - diz o caixeiro - E foi aquele (Santos Costa) que...
- Eu não fui - continua o contabilista.
- Mas se negociavam flores...
 - Pois, o que sei é que de comércio por grosso eles passaram de repente a limpadores de entulho.
- É preciso um alvará.
- Pediram para mudar na Conservatória do Registo Predial, mas acho que não têm alvará.
- Bem, foi talvez por ser em tempo de catástrofe, o 20 de Fevereiro...
- Sim, mas quem achou isso estranho não fui eu, foi o DCIAP, e talvez o Tribunal de Contas! - ironiza o contabilista - Tantos ajustes directos... e as denúncias chegaram ao Ministério Público. Aquele dinheiro todo... sem os papéis necessários... E depois esses ajustes foram em tanto lado. Obras de recuperação do Funchal  a Santa Cruz e Machico, Santana, Porto Moniz, Ribeira Brava...
- A firma deve ter papelada.
- Que se saiba, aquilo foi tudo de boca, tudo contratado por aquele ali (Santos Costa) ainda debaixo de chuva e com as ribeiras cheias. Lês jornais do Continente? Foram contratos em cima do joelho. Os trabalhos, se os houve, feitos sem fiscalização, os empreiteiros contratados a entregar as contas que bem entenderam... E daí os investigadores terem vindo cá ver como iam as continhas.


Escutas telefónicas 'bufadas' e misteriosamente desaparecidas... Estão a delirar!

- Mas o resultado não é nenhum, por enquanto.
- Não é isso que estou a dizer desde há bocado? - suspira o contabilista sem trabalho, nitidamente em dia 'não' - Este (apontou para nós) pediu exemplos de processos parados... Vai daí...
- É verdade, esse é um caso, mas também... - espicaçamos.
- Um caso? Quantos queres? Olha os carros incendiados a familiares dos do PND!
- Continuam as investigações...
- Continuam? Não tenho a certeza disso. Entretanto, aconteceram coisas que me deixam intrigado. Será que a Judite apurou algumas coisas sobre os terroristas e os mandantes, com escutas telefónicas? Alguém soube e logo algum grandão cá da terra terá sido avisado para proteger dos holofotes os suspeitos da sua igualha... e as gravações então sumiram-se?... Alguém passou a perna à PJ?

Se já não estávamos à vontade com o rumo da conversa, nesta fase pusemo-nos de pé, em posição de zarpar apressadamente daquele pântano da calúnia. Só perguntámos:
- Sabes da gravidade do que estás a dizer?
E o contabilista sem trabalho:
- Estou a reproduzir o que ouvi da boca de alguém com experiência na matéria. Leste o 'Crime' sobre...
- Não dizia isso - avisámos.
- Mas falava das relações da PJ com os jagunços da maioria! E isto que me aventaram joga com isso. Junta as peças e logo vês.
- Mas isso das escutas apagadas... Quem é que poderia entrar naquele edifício e fazer essa patifaria?
- Eu não vi, nem sequer sei se há escutas ou não - corta-se agora o contabilista - O que se passa é que ninguém diz nada, proporciona-se a especulação e ainda por cima quem me alvitrou esse cenário percebe daquela m...! Não sou especialista e por isso...

Aterro, doce aterro!

Deixámos o contabilista sem trabalho a falar para os outros, porque não estamos interessado numa intimação que nos obrigue a ir lá dentro à Judite para sermos 'apertado' com umas perguntas sobre a matéria.
Só reproduzimos estas conversas em nome do combate à intriga que corrói a sociedade madeirense. Há que denunciar estes arautos e profetas de café, a ver se alguém os faz entrar na linha.
Foi esta reflexão que fiz durante as mais de duas horas em que me perdi, confuso, cá e lá pelas pedras soltas do aterro.


Oremos: que nenhum governante ceda à tentação de retirar o bendito aterro dali.


Delícias da Madeira Nova



Sobre o Centro Internacional de Negócios: uma análise




Enviaram este ponto da situação à 'Fénix'.
Vendemos o peixe pelo mesmo preço

























ATENÇÃO A ESTA QUINTA-FEIRA COM AGENDA POLÍTICA DELICADA



Perante a vertiginosa queda do jardinismo, ainda criticam sua excelência por pedir segurança reforçada!


Grande chefe enfrenta novos perigos: conforme queixa sua hoje no JM, os da Câmara do Funchal ameaçam queimar quem for ao jantar do 'João'


Impetuosa e abundante agenda política promete agitar a quinta-feira madeirense, já de si perturbado por calores perto dos 30.º e uma insuportável humidade nos 64.º.Nesta manhã, as hostilidades manifestam-se com a visita do representante Ireneu ao concelho de Santana. Mais um dos seus devaneios peripatéticos a complicar o enigma: em que qualidade desenvolve o homem esse alargado programa tão mediático e palpitante, que o leva hoje 'por Santana dentro'?!

Ele pediu que o convidassem para eventos como a Festa da Flor e a vontade foi-lhe satisfeita. Provavelmente, Ireneu Barreto gostou das câmaras de TV e lá vai ele por essas freguesias fora, com vasta cobertura jornalística. Aquilo é rádio, é imprensa, é TV, tudo atrás do sujeito.
Note-se que ninguém conhecia o cavalheiro antes da escolha que chefe Jardim fez para Cavaco mandar como novo mordomo do palácio de São Lourenço. De repente, ei-lo entre os abençoados membros da brigada do reimático 'Madeira Nova', junto de Jardim, Mendonça e Carrilho. Enigmático.

O anterior representante, Monteiro Diniz, dedicou parte do seu mandato a cuidar do bichano, mas pode-se dizer com toda a propriedade que agora, com Ireneu, é que ali há gato.
Machadinho, que governou 30 anos a Madeira utilizando os ouvidos do grande chefe, ainda há-de ser reabilitado e chamado a deslindar o intrincado mistério.

Manuel António enfrenta uma jornada de espada e poncha

O novo delfim do rei, Manuel António, confronta-se hoje com uma 'prova de fogo' que ninguém lhe inveja. À noitinha, depois de um dia estafante na secretaria e no Golden, terá de se apresentar em Câmara de Lobos para visitar exposições sobre a pesca do espada preto. O acto em si não representa um perigo por aí além, porém sabe-se como é a nossa simpática zona xavelhinha: ninguém sai dali sem corresponder à hospitalidade tradicional, o que significa emborcar quatro ou cinco ponchas. E sabe-se como a 'bófia' se apresenta tão assanhada nas operações stop.
Noite perigosa para Manuel António. O secretário evidentemente leva motoristas para evitar que alguém da comitiva oficial rebente o balão policial, mas ninguém é de ferro nem gosta de morrer à sede enquanto os outros se divertem.


Chefe das Angústias: almoços na tabanca são veneno para 'os diabetes' e a tensão

Cabe aqui protestar contra os agendadores da Quinta das Angústias, onde algum traidor tenta rebentar a condição física do chefe. Ultimamente, desataram a marcar almoços lá na tabanca, por tudo e por nada. Vem cá um secertário de Estado... almoço! Vem um embaixador... almoço! Não vem ninguém... almoço mais discreto, mas almoço!
Sabe-se como são os estagiários da Escola Hoteleira. Eles gostam de brilhar quando trabalham para sua excelência. Aqueles tentadores manjares vêm com sal e pimenta para um batalhão, além do vinho 'à discrição' que os dispenseiros arranjam tudo para o rei das Angústias, também chefe do governo regional e da Igreja madeirense.

Quanto às secretarias não mencionadas, será um dia difícil, pastoso, com o relógio preguiçoso, toda a gente a ler os jornais do dia e os anteriores, para passar o tempo, e a gastar água, luz, telefones, net, e café da máquina do corredor, já que o governo regional nada tem para governar.
Finalmente, o dia preenche-se com uma entrega de fogos em Câmara de Lobos, cerimónia de hastear da bandeira azul na marina do Funchal, festas em infantários e números do género.



Apoiantes de Albuquerque perseguem forças de Jardim


Enfim, para uns, trabalho arriscado.
Além dos almoços que são um veneno para 'os diabetes' e a tensão arterial, e daí a importância que têm para Miguel Mendonça, que, dia sim dia não, faz as medições ao chefe, este debate-se com a trabalheira para convencer antigos jagunços a comparecer sábado no 'Lagar', para o 'jantar do João'.
É que está tudo com receio de Miguel Albuquerque. Com o rumo que as coisas levam; com a Quinta das Angústias que agora não aterroriza e só faz rir; com a facção laranja municipal a crescer de forma tão rápida e arrasadora; com todas essas, ninguém quer ser 'queimado', conforme queixa do próprio chefe na vomição diária despejada hoje sobre a página 2 do JM.

É o pago que dão ao rei do musseque pela obra que fez para inaugurar em 30 anos e as gerações futuras desembolsarem, apesar de não usarem essas obras porque, tirando parte das estradas, não servem para nada.
Se para uns, como o chefe, esta quinta-feira se mostra particularmente arriscada, para outros vem aí um simples dia de calor, uma preguiceira, um tédio interminável.
Ora, isto com Portugal já fora do Euro 2012, sem nada para distrair o povo... também traz os seus perigos.