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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Eleições Autárquicas


CANDIDATA SOCIALISTA QUER LIDERAR
UMA PONTA DO SOL ADULTA 


"Não há mais 4 anos para perder", avisa Célia Pessegueiro. Chegou a hora de assumir competências e responsabilidades para transformar o concelho a favor das pessoas

Célia Pessegueiro convenceu os apoiantes com as suas ideias para dar uma reviravolta na Ponta do Sol. 



A candidata do PS alerta os conterrâneos ponta-solenses para o risco de agravamento dos problemas sociais no concelho em caso de se ficar mais um mandato a deixar andar as coisas. "O que não foi feito em 8 anos não será feito em 4", avisa Célia Pessegueiro, insatisfeita com as desculpas de que os projectos da terra não seguem em frente porque o Funchal se esquece de cumprir as promessas.
Trata-se de uma 'directa' que responde às queixas do actual presidente da Câmara feitas no Dia da Região - e de novo no Dia do Concelho, domingo passado. Rui Marques, em conflito insanável com a vice-presidência do governo regional, afirma repetidamente haver promessas do Funchal por cumprir e opções erradas ao nível de prioridades nos melhoramentos locais. 


O Funchal a servir de desculpa...

"Chega de ficar a descartar responsabilidades para justificar o que não se faz", condenou Célia Pessegueiro diante dos simpatizantes do seu projecto, nos Canhas, este fim-de-semana. Ao apresentar os candidatos socialistas e as linhas mestras do programa para governar o município, afirmou entusiasticamente: "Vamos assumir os destinos do concelho, vamos ser crescidos."
Em sua opinião, é hora de os eleitos mandatados pelo povo "assumirem as suas competências e as suas responsabilidades", o que não significa arcar com custos que não competem ao município. O Funchal tem obrigações com a Ponta do Sol, mas, no que compete às entidades locais, "não arranjemos desculpas", insiste a candidata. 
Por este ser um momento adequado à viragem política, o PS reuniu uma equipa de candidatos dispostos a chamar a si as responsabilidades inerentes aos cargos a ocupar. E Célia apresentou, um por um, arrancando aplausos à vasta assistência, os elementos propostos para vereadores e os candidatos às juntas dos Canhas, Ponta do Sol e Madalena - Tânia, Francisco Piloto e João Vieira.  


O erro de a Ponta do Sol se deixar diluir na 'marca Madeira'


Célia Pessegueiro aproveitou a deixa para esclarecer outro aspecto: a Ponta do Sol não se deve deixar diluir na marca 'Madeira'. "Temos uma identidade própria e precisamos de tirar partido dela", propôs. "A Ponta do Sol precisa de se transformar de modo a que os nossos visitantes percebam que estão a consumir qualidade e que vale a pena permanecerem entre nós."
A candidata acha possível não só melhorar o panorama turístico ponta-solense como fazer do concelho um exemplo de genuinidade, "valorizando as potencialidades do concelho em vez de as artificializar".
"Não vamos artificializar a costa, não vamos inventar programas que não sejam naturais da Ponta do Sol", preconizou.
A propósito de cultivar o conceito de um município ligado à floresta mas também ao mar, Célia recordou que a Ponta do Sol tem "a maior extensão de costa frequentável", potencialidade não aproveitada por enquanto. "Essa capacidade devia ser aproveitada e não apenas 3 meses por ano", incitou, "porque temos um clima fantástico, com muito sol, mesmo fora do Verão."


Criatividade é imprescindível

Trata-se de ter ideias e criar projectos, sem adulterar o concelho, que é "acolhedor, bonito, florido e limpo, com espaços aprazíveis"
O lema é trabalhar pela terra e pelos ponta-solenses, com criatividade. Por isso é que o PS avança com uma candidatura  que não é de mera circunstância, daquelas que se costumam fazer para cumprir os calendários eleitorais. O projecto chama-se mudança, transformação a favor do povo - indica Célia Pessegueiro. Daí ter apresentado as novidades da candidatura antes da comemoração do Dia do Concelho. A efeméride vinha a calhar para divulgar o projecto.
Sábado, véspera dos festejos, a candidata não teve complexos ao afirmar, diante dos apoiantes, na sua freguesia natal - Canhas -, que nem tudo foi mal feito na Ponta do Sol, até à data. O problema é que a gestão actual estagnou. E estagnou quando "surgem necessidades novas a exigir um trabalho diferente, criativo". 
"Criativo e empreendedor", reforça Célia Pessegueiro, que entende importante dar uma "mãozinha" ao agricultor que queira saltar de uma simples actividade de subsistência. "Se o agricultor tem uma ideia, por que não ajudá-lo a seguir com ela em frente?", interroga a candidata. "Tencionamos pôr na Câmara uma equipa que ajude as pessoas a apresentar candidaturas aos fundos europeus. Hoje, quem tem o dever de o fazer nem sequer promove iniciativas para dar a conhecer às pessoas as oportunidades que a Europa dá. Não podemos continuar a perder essas oportunidades."  

A burocracia ponta-solense afugenta o investimento

Para que serve a Câmara, então?
Célia Pessegueiro tem um projecto para fazer funcionar os serviços em benefício da população. Com três princípios básicos: simplificar, poupar, reinvestir.
Simplificar, acabando com a burocracia que emperra os serviços municipais, na opinião dos candidatos socialistas. "Há empresários a dizer que é mais simples lançar um negócio no Funchal do que na Ponta do Sol, e isso não deve acontecer", comunicou Célia aos apoiantes. "Porque isso é igual a investimento que se perde no concelho, a receitas desperdiçadas e a postos de trabalho que ficam por criar."
"O problema que é para pagar uma simples factura da água!", exemplifica Célia, para expor a doença burocrática municipal.
O PS seguirá outro princípio: poupança. Poupar na factura da energia, rever e renegociar contratos que hoje custam demasiado caro aos ponta-solenses, como a gestão dos lixos e os estacionamentos.
Reinvestir, terceiro princípio: os socialistas querem focar atenções na criação da marca 'Ponta do Sol', com mais valor e qualidade, com iniciativas nacionais e internacionais capazes de "pôr o concelho no mapa".


"As pessoas não têm de ser o problema desta equação"

O projecto socialista anuncia o máximo investimento possível, mas com as pessoas no centro. Com utilização escrupulosa dos dinheiros públicos, porque os munícipes têm o direito de saber "bem aproveitados os impostos que pagam".
A partir daí, agitar "a grande bandeira do Partido Socialista", que é a política social, e trabalhar para o povo. Acabar com a indignidade que é o tratamento, na opinião de Célia Pessegueiro, dado às pessoas que não conseguem trabalho. Toda a gente tem direito a uma segunda oportunidade e - acrescenta - é indigno permitir o flagelo que é pessoas com 45 e 50 anos serem obrigadas a emigrar - algumas pela segunda vez - como desesperado acto de sobrevivência.
É preciso criar projectos e envolver as pessoas numa corrente de esperança.
Para concluir estas ideias, Célia Pessegueiro exorta: "As pessoas não têm de ser o problema desta equação!"
Então, a Câmara não pode continuar a conceder um certo tipo de "ajuda" que consiste em "obrigar as pessoas a ficarem de mão estendida à espera de um cabaz, de um saco de cimento ou areia, é indigno fazer isso de 4 em 4 anos, continuando depois as pessoas de mão estendida, depois das eleições".
A candidatura socialista faz finca-pé na transformação da Ponta do Sol, na criação de oportunidades para todas as pessoas, como concluiu a candidata socialista nesta apresentação, arrancando aplausos às mais de 100 pessoas presentes. 
A caminhada rumo à Câmara começou em Junho, depois de muita reflexão. O projecto, garante Célia Pessegueiro, "não é para acabar dia 29".

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