ALBUQUERQUE RESSALVA
CONTEXTO DAS SUAS AFIRMAÇÕES
Não foi uma linear substituição do 'carro oficial' pelo serviço de táxi que o autarca cessante defendeu ontem. Para desfazer dúvidas, e em resposta à nossa anterior alusão ao tema, Miguel Albuquerque reenquadra aqui as suas afirmações.
O presidente da Câmara do Funchal reconhece que as suas palavras de ontem na apresentação do 'táxi voucher' caíram mal na população e faz agora o reenquadramento da sua ideia segundo a qual os serviços do governo, câmaras e empresas públicas deviam substituir as respectivas frotas automóveis pelo serviço de táxi.
Em resposta à nossa anterior peça "Calinada de Albuquerque na hora da despedida", explica o edil cessante que, em seu entender, a "pré-definição dos preços através do sistema voucher pode reduzir os custos fixos" - ou seja, custos com motorista, leasing, manutenção normal do veículo, combustível, etc.
Miguel Albuquerque diz não ter dúvidas: "Se esse sistema tivesse sido introduzido mais cedo, parte dos serviços da Câmara do Funchal seriam feitos dessa forma". A fiscalização, por exemplo, registaria uma grande baixa de custos, calcula.
Albuquerque não quis dizer ontem - segundo o próprio - que, uma vez que agora deixa as funções, os quadros do governo e das câmaras devem passar a deslocar-se em táxi. Tanto assim que continua a rejeitar que o presidente da câmara e os vereadores não devam ter carros de serviço ao dispor. "Entendo que, num concelho como o nosso, os carros são inerentes às nossas funções e ao nosso trabalho", assume o presidente da Câmara, que deixa o cargo dia 21.
Aqui fica a explicação de Albuquerque. Falando é que a gente se entende.
2 comentários:
"A falar é que a gente se entende", diz o povo, e com razão! Albuquerque mostra que sabe ser humilde quando reconhece que as suas palavras poderiam ser entendidas de forma distorcida. Fez bem em reenquadrar no preciso contexto a sua opinião.
"A falar é que a gente se entende". Mas ele nem sabe falar.
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