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sábado, 5 de outubro de 2013

POLÍTICA DAS ANGÚSTIAS / SÁBADO


O boato em moda é que João Cunha e Silva e Albuquerque jantaram juntos domingo à noite, para celebrar a derrota do PSD. Boato baseado em aparências, falso. Mas há muitos outros.




INQUISIÇÃO JARDINISTA E BOATARIA 
ESCAQUEIRAM O RESTO DO PSD-MADEIRA


O laranjal caminha trôpego para o colapso. Começaram as derrotas. Os delfins brigam com o chefe e agridem-se uns aos outros. Expulsões atrás de expulsões. Há bicha na fogueira da inquisição jardinista. Enfim, tudo se conjuga para o grande momento em que Jardim anunciará a candidatura da salvação, a sua candidatura. 




O amanhecer funchalense continua bonito como dantes. Sobre a Madeira não desabaram as 10 pragas do Egipto que muitos temiam ver assim que se esfumasse o poder paternalista do PSD-M. O PSD-M perdeu as eleições de 29 de Setembro. Então, para contrariar a 'desgraça' pressagiada pelos catastrofistas da velhada política, aos lábios dos cidadãos ilhéus tornou aquele sorriso bonito com sabor a verde, mar e liberdade. É só andar na rua e olhar os estados de alma.

O desassossego continua, sim, mas do lado PSD-M. A inferneira vinha de trás e agudizou-se com a contagem dos votos autárquicos. E a derrota engrossou bastante o pelotão de social-democratas condenados à fogueira pelo chefe e demais tribunos da inquisição jardineirista.

A bolsa de valores no laranjal

Que João Cunha e Silva se juntou a Miguel Albuquerque na noite das eleições numa jantarada para comemorar... a derrota do seu partido. É a última que corre entre operacionais e barões do laranjal. 
Não sabemos se o Leitor reparou, mas Cunha e Silva, Vice do governo, brilhou a bom brilhar nas partidárias páginas do Jornal da Madeira sobretudo na última semana de campanha eleitoral. Fotos de metro e meio nas primeiras páginas, títulos e mais fotos no miolo. 
Era o aproveitar da ausência do chefe Jardim, então em passeio na Europa. 
Nessa fase, apenas Manuel António rivalizava com o destaque concedido a Cunha e Silva no jornal beato-laranja. Com uma diferença invisível aos consumidores do JM: enquanto Manuel António dispunha de realce com toda a naturalidade, como acontecia antes disso e acontece agora, os comissários das Angústias no Jornal evidenciavam junto dos jornalistas verdadeiros da casa o incómodo que lhes provocava meter fotografias do Vice.

Guerra Cunha e Silva - Manuel António

Entretanto, que aconteceu? Alguém tem visto João Cunha e Silva no jornal, nas edições mais recentes? Não. Ou melhor, apareceu, mas alvejado por uma seta venenosa no cartoon da página 2. Aquele em que Jardim, através dos bonecos, acusava João de ter dado emprego à mulher de um 'bufo' do diário concorrente, a troco de o 'bufo' "excepcionar" o Vice nos "ataques ao PSD". 
Esse ataque atingia o jornalista que num artigo pós-eleitoral atribuía a Jardim e Manuel António a culpa pela derrota. Mas tratava-se de, pela primeira vez tão descaradamente, o JM atingir João Cunha e Silva, passando-o para o lado dos indesejáveis ao situacionismo no partido laranja. A mando do 'outro'.
Como se sabe, o JM é o painel que mostra diariamente a cotação dos barões e soldados PSD na bolsa partidária, isto é, quem continua na graça de Jardim e quem caiu em desgraça. Cunha e Silva levou com essa 'charge' na quinta-feira, já com a boataria do tal jantar a circular, e não apareceu mais nas páginas do jornal, a não ser numa foto em grupo na secção social, onde mal se consegue reconhecê-lo.
Esta sexta-feira, Cunha e Silva esteve na reabertura do restaurante 'Espada Preto', em Câmara de Lobos, e o JM, que tinha conhecimento do evento, nada. Normalmente, o JM ia lá e arrancaria com uma das suas manchetes pró-governamentais de arrepiar, do género: "Cunha e Silva elogia cozinha chavelha."
A guerra pelo poder no PSD, que fez estoirar o ambiente no governo regional, não tem fim à vista.
No último dia de campanha, num almoço da candidatura do Funchal em apoio a Bruno Pereira, os operacionais das Angústias mandaram o JM enviar um fotógrafo segunda vez ao Mercado Abastecedor, porque, entretanto, chegara Manuel António e havia que fazer outro boneco. No que havia antes só aparecia João Cunha e Silva. E note-se que a notícia só se destinava ao 'on line', porque a edição seguinte em papel calhava no dia de reflexão.
Tudo indica, pois, que o Vice tem pelo menos uns dias de 'black out' no JM para aprender a não ir a jantaradas com Miguel Albuquerque, principalmente quando o PSD perde.
Mas que festarola foi essa?
Vamos aos factos.



Um picadinho no 'Fora d'Oras'

Domingo à noite, imagina-se o ambiente na sede PSD, à Rua dos Netos. Os desgraçados resultados a saírem (as contas afinal não estiveram a cargo de Estanislau da ex-Taboada & Barros) e os deputados nacionais Guilherme Silva e Correia de Jesus no bunker, a pressentir o terramoto. Jardim fugira, pálido, para um gabinete qualquer no andar superior. Na zona do bar, Carlos Machadinho e Zé Pedro Pereira tomavam um trago de cada vez, não para festejar o "PSD que põe a Madeira em marcha", mas para afogar na 'copofonia' as mágoas da derrota emergente. Zé Pedro aliás em maré de azar, já que, ainda há pouco, a TVI rejeitou a sua entrada na 'Casa dos Segredos'. Aquele alarido no bar, que se ouvia nas outras dependências da sede, dava a ideia de que rebentara uma zaragata lá para cima.
Nesse ambiente destravado, os operacionais do partido viram João Cunha e Silva, com alguns elementos da Vice-Presidência, abandonarem o prédio dos Netos umas 10 da noite, já com as eleições perdidas. Daí a bocado, o grupo era visto a entrar no 'Fora d'Oras': o Vice, o eurodeputado Nuno Teixeira, Maurício Pereira e Marco Cabral. 
Para se perceber que as nossa fontes registaram o episódio ao pormenor, podemos contar que foi pedido um 'picadinho' para a mesa deles e um prato de jantar formal encomendado por Nuno Teixeira.
Até aqui, nada de novo. O 'Fora d'Oras' é o pólo mais procurado em momentos como aquele. Tanto assim que, pouco depois, entrava no restaurante o presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, acompanhado pelo seu vice Pedro Calado e pelos vereadores Henrique Costa Neves, Rubina Leal e Amílcar Gonçalves, além do popular 'Regedor da Sé' Alcino.
Os dois grupos juntaram mesas para comer em convívio? Não. Miguel Albuquerque apenas se aproximou do grupo de João Cunha e Silva para cumprimentar os presentes. 
"E se eles resolvessem jantar juntos?", indigna-se um miguelista farto do boato que alastra como um pavio louco. "O que é que haveria de extraordinário dois companheiros de partido jantarem juntos numa noite de eleições, para comemorar a vitória ou para analisar uma derrota?"
Explique isso aos boateiros e ao chefe, dizemos nós.


Outro boato: o 'tacho' para Costa Neves

Em síntese, é falso que houvesse o tal jantar de "comemoração".
O pior é que esse boato não circula isoladamente. Já se fala nas armadilhas que Albuquerque estaria a deixar ao sucessor na Câmara, como por exemplo dando 'tachos' aos amigos.
Contaram-nos que a nomeação de Henrique Costa Neves para presidente da Frente Mar, em substituição de Ricardo Nunes (que por imperativo legal tinha de abandonar o cargo) visava impingir o ainda vereador à equipa de Cafôfo, naquele cargo. Porque se Cafôfo o quisesse tirar de lá, a Câmara seria obrigada a pagar-lhe um ano inteiro de vencimentos - choruda verba. Mais nos disseram: que Ricardo Nunes continuaria na Frente Mar, apenas como executivo, mas também com ordenado muito interessante.
Fontes próximas de Albuquerque explicam-nos: trata-se de mais um boato indecente. Henrique Costa Neves tomou conta da Frente Mar, porque Ricardo tinha de sair, mas tomou conta provisoriamente e sem remuneração, a fim de que Paulo Cafôfo tenha total liberdade de escolha, quando tomar posse. Mais nos disseram da parte de Miguel Albuquerque: elementos da coligação 'Mudança' até ficaram agradados com o nome de Costa Neves para aquele cargo, não descartando a possibilidade de ele por lá ficar. Só que é o próprio Costa Neves a garantir que, terminado o seu mandato de vereador, sai definitivamente da Câmara. Assunto encerrado.

Vêm aí os russos!

Outra suspeição no ar: aquele protocolo da Câmara do Funchal com os russos à última hora... Hum...
Que tem isso de especial? Tem de especial que, segundo parece - esta a conversa que nos fizeram -, Miguel e mais alguém da Câmara vão trabalhar para esses russos. Eles até já deram um gabinete na Rua dos Aranhas para Miguel Albuquerque trabalhar!
Esclarecimento oficial, em resposta: Miguel Albuquerque alugou um gabinete para si na Rua dos Aranha, de facto, mas para exercer a sua actividade profissional depois de sair da Câmara. Terá de trabalhar e fá-lo-á na área do Direito Comercial.
Aliás - somos nós a comentar - por que não poderia um cidadão qualquer trabalhar com russos? Estes ainda comem criancinhas com presunto e ovos mexidos, ao pequeno almoço?

Se no caso de Miguel Albuquerque não há novidade nos ataques mais ou menos soezes planeados nas Angústias, para Cunha e Silva é uma experiência incómoda sentir-se debaixo de fogo de Jardim e seus estipendiários. O castigo deverá ser leve, por poucos dias, julgamos. Mas serve para Cunha e Silva sentir na pele o que viu o seu patrono fazer aos outros durante 30 e muitos anos.

A fogueira inquisitorial jardineirista

E Jaime Ramos, que continua estrebuchando para escapar à fogueira inquisitorial? Quem havia de dizer?! 
Jaime já esteve bem próximo, por causa da campanha eleitoral, e voltou a ser punido na noite da devassa, ou seja, na reunião da comissão política de quarta-feira. O chefe atirou-lhe que é preciso reduzir a agressividade na Assembleia Legislativa - olha quem fala! E criticou as quezílias pessoais internas dentro dos muros parlamentares, referindo-se logicamente ao diferendo Miguel de Sousa-Jaime. Carregou ainda sobre Jaime a propósito da cansada falta de material de campanha e dos esgotados convívios onde só compareciam os votantes naturais do partido.
Jardim, na reunião, procurava retirar-se ileso da catástrofe eleitoral e então 'lavou a bom lavar', de uma ponta a outra da Região.
João Pimenta, Simplício Pestana e outros velhos autarcas do PSD têm processo de expulsão. Gabriel Farinha, que foi presidente do Porto Moniz e, dizem, se virou para Miguel Albuquerque, é outro a ser 'abatido à carga'. Tal como aquele médico do Seixal que fez pedidos ao partido sem sucesso, o neurocirurgião Pedro Lima. Acusação na boca de Jardim, claro.
Mas quem pelo Norte sorri a esta hora é Emanuel Câmara, no Porto Moniz. Depois de várias derrotas e de ser tratado por Jardim como 'árbitro', a vitória socialista do dia 29 permitiu a Emanuel, como 'árbitro', mostrar o 'cartão vermelho' ao referido Jardim, correndo a laranja da câmara.   
O novo presidente municipal anda radiante e já espalhou cartazes pelas 4 freguesias do Porto Moniz, mesmo naquelas onde perdeu, agradecendo ao povo a participação nas eleições. É o que faz também pessoalmente este fim-de-semana à saída das missas, oferecendo flores às mulheres da terra. 
Voltando à fogueira do PSD... Savino Correia, com os seus avanços e recuos, também fez atrasar fatalmente a candidatura de Jorge Baptista em Santa Cruz, acusou Jardim. Mas o mal vinha de trás: José Alberto Gonçalves, presidente cessante, conduziu mal os casos IMI e Quinta Escuna...
Ninguém escapa, bruxas todas para o lume! 
E as alusões à falta de empatia pessoal, por parte dos candidatos? Só podia ser com Rui Moisés, de Santana, acusado de não cumprimentar os munícipes nem os funcionários municipais. 
A propósito, Moisés esteve sexta-feira no gabinete parlamentar de Miguel Mendonça, patrono laranja de Santana, para ouvir algumas das boas. Há barões social-democratas indignadíssimos com a atitude assumida pelo presidente santanense derrotado de mandar parar as obras no concelho depois das eleições, por vingança. "Só falava na Biosfera e no comboio, estragou tudo, e agora vinga-se nas pessoas" - dizem-nos.
Ainda sobre o Norte, arderam mais uma vez as orelhas de Humberto Vasconcelos, na comissão política. Jardim diz que Romeira perdeu, em parte, por ter cortado as "mamas" que Humberto havia cedido a interesses locais, como por exemplo "enormíssimas despesas" em restaurantes.
Também foram linchados os nomes dos responsáveis de freguesia do PSD em Ponta Delgada, Boaventura e São Vicente. Assim como o próprio povo do Porto Santo, que deu a vitória ao PS - diz o chefe - por não ter percebido que as culpas dos cortes em subsídios e alta do IMI são de Lisboa. Mais: houve aqueles social-democratas que queriam ser candidatos à câmara e, uma vez rejeitados, saíram a reforçar e a liderar candidaturas rivais.

Até Castro corrido do areal!

Cada vez mais só, Jardim. Como gosta, diga-se. Mais só também no Porto Santo. Até o indefectível José António Castro apoquentou o 'pai natal' dos avales a ponto de receber uma ordem surpreendente: está proibido de aparecer com o grupo jardinista do areal. Isto no Verão, claro. E Castro andou 'noutra'.

Jardim, apoiado pela superior opinião de Guilherme Silva, saiu "incólume" da hecatombe de domingo. Culpado foi o povo - que há-de pagar a votação que fez, como ameaçou chefe das Angústias. Culpados foram Passos Coelho, Blandy, a maçonaria, os traidores das freguesias acima referidos, Miguel Albuquerque, os 'convívios' armados por Jaime Ramos. Culpados foram os sacos de arroz, as viagens das Ilhas do Canal, os patinhos do lago do Jardim, o Semeador e George Bush.
Diz Jardim. 
Por nós, acreditamos. O pior é quem está lá em cima, a ver tudo.
Lá em cima?


D. Francisco Santana pasmado, no Além

Sim. D. Francisco Santana, algures no Além, deve andar às voltas com azia espiritual desde o último domingo. Há 30 e alguns anos, chamou um professor da Escola Industrial e advogado estagiário: vou-lhe dar o Jornal da Madeira, o senhor domina o PPD, vamos juntos correr o comunismo o mais depressa possível, desta terra para fora.
Depois, D. Francisco convocou ao paço episcopal os vigários das aldeias: vocês apertam os campónios e mandam-nos votar no partido da seta para o céu; previnam aquela gentalha que quem não votar na seta para o céu acabará nas fornalhas mais abrasadoras do Inferno.
Poderia o bispo de então pender para outro partido, por exemplo o CDS, que pregava cristianismo por todos os lados. Mas, ciente de que o vendaval abrilista varreria o que cheirasse a direita reaccionária, Francisco achou melhor entregar os votos da ignorante maioria silenciosa, que não sabia mais do que rezar o terço e ajoelhar nas vias sacras, ao tal professor que manhosamente se demarcava do regime fascista onde antes lidava naturalmente. 
D. Francisco Santana estará em choque a cismar: como é que aquele rapaz me pega num partido a quem dei toneladas de votos celestes e o transforma num partideco das Costas de Baixo, um táxi de 4 câmaras?
Aconselhamos nós: sua excelência reverendíssima que leia mais assiduamente o beato Jornal da Madeira, que deixou nas mãos do seu valido. O sr. bispo disse-lhe que, para rezas e santinhos, havia o 'Sino de Santa Maria' e outros boletins paroquiais. Que no JM era 'política de cima para baixo'. Juntava-se a fome com a vontade de comer. 

Política para baixo!!! Foram décadas a usar o jornal como poste de fogueira ao serviço da inquisição jardinista. Não a queimar 'comunas' apenas, mas todos os madeirenses com nível que, com as cores da oposição, ameaçavam o poder de sua excelência.
Hoje são os capangas do advogado Jardim, que passaram anos a dar palmas ao linchamento dos 'comunas', são esses mesmos a ser lançados à fogueira inquisitorial do chefe. 
Aí está o resultado. Um partido em escombros. Um edifício destruído literalmente, sem uma pedra em cima de outra. E agora, aberta que está uma corrida à liderança, eis os delfins a baterem uns nos outros. Com mais derrotas no horizonte. Uma situação incontrolável. 
...Como Jardim gosta!
Quando a zaragata no laranjal estiver ao rubro, ei-lo a dar um tiro de aviso para o ar: senhores, lá tenho eu de me recandidatar, porque assim com tão grande divisionismo ninguém vai lá.


Está a ouvir-nos, Caro Manel António?

Ora. Se fosse para acabar a vida como um advogado anónimo, sem brilho, porque não estamos a ver-lhe o menor jeito para a barra, de tanto se contradizer a si próprio à descarada, se fosse para ter uma vida cinzenta, ele não tinha aceite o desafio do bispo Santana para tomar conta da viloada toda.
A procissão ainda não acabou. Ele vai perder e ser corrido. Mas nas urnas. Como lhe ouvimos citar uma porção de vezes, o poder conquista-se, não se dá a ninguém.
Está-nos a ouvir, Caro Manel António?

3 comentários:

Anónimo disse...

Outros que levaram com as culpas do resultado eleitoral:
VENTURA GARCÊS - «os Serviços oficiais de pagamentos não souberam explicar aos fornecedores que a imposição da redução de cinco por cento do capital em dívida, desde que superior a vinte mil euros, bem como a exigência de abdicação dos juros, se tratava de um prepotência de Lisboa, sem a qual não viria dinheiro para a Madeira, pelo que a falha dos Serviços prejudicou o PSD e o Governo Regional»
JAIME FREITAS - «É ainda de considerar os atrasos infelizmente verificados no tocante à política desportiva, havendo ainda requisições de Professores por responder e pagamentos a efectuar, cuja demora revolta agentes de viagens, dirigentes associativos, técnicos e atletas».
A PROSA ACIMA TRANSCRITA FOI PUBLICADA NO JM DE ONTEM E É PARTE DO «DOCUMENTO SOBRE AS CAUSAS DO INSUCESSO ELEITORAL EM SETE CONCELHOS» APRESENTADO NA ÚLTIMA COMISSÃO POLÍTICA DO PSD.

Luís Calisto disse...

Sim, Garcês e Jaime Freitas também apanham, conforme a prova que nos mostra.
E não aparecem mais 'culpados' porque... ainda está alguém de pé?

jorge figueira disse...

Chefiar nunca foi tarefa facil. Um chefe permanentemente atormentado com o perigo das conspiracoes contra si, sofrendo de gravidez auricular em elevado grau, fica infecatdo com uma elevada propensao para se rodear de humanos travestidos de caninos. Eles tornam-se fieis, como caes, abandonando a racionalidade da humana lealdade. Um dia, faltando a racao a que se julgam com direito, assumem-se como humanos e temo-los, agora sim, a conspiracao ao chefe. Falta de jeito do chefe? Talvez. jorge figueira