O novo tempo começou esta segunda-feira no Funchal. António José Seguro, Miguel de Sousa, Victor Freitas e Paulo Cafôfo, cada qual no seu caminho, têm muito que andar. |
LIÇÕES DE 29 DE SETEMBRO:
UNS APRENDERAM, OUTROS RESISTEM
A 'Primavera da cidadania' prenunciada segunda-feira por Paulo Cafôfo tem de ajudar o Outono e o Inverno a varrer folhas velhas e comportamentos anacrónicos. A propósito, há novos poderes políticos a governar e ainda não se vislumbram sobre a Madeira raios e coriscos enviados por Satanás.
Sol e chuva, chuva e sol - na manhã em que Paulo Cafôfo, novo presidente do Funchal, dizia estar a iniciar-se "a primavera da cidadania".
Os novos autarcas a empossar na Câmara da capital, recebidos entusiasticamente nos concorridos paços do concelho, com saliência para Cafôfo, resultavam, nas palavras do presidente eleito, do "impulso democrático dado por quem quis a mudança" - ou seja, o povo. Mudança essa, explicou, operada "numa democracia em dificuldades, visível nas elevadas taxas de abstenção e na falta de confiança dos cidadãos nas instituições".
Não cabia mais gente no interior da Câmara. Mas os altifalantes voltados para a praça ajudaram a seguir a cerimónia. |
O eleitorado pronunciou-se de maneira esclarecedora. A vaga de mudança que tomou conta do Funchal durante a pré-campanha e a campanha eleitoral, contagiou a Região, de tal modo que a viragem aconteceu em 7 dos 11 concelhos.
Que lição retirar do vendaval nas urnas autárquicas?
Albuquerque no café, com a posse já em marcha
Posse a decorrer e Albuquerque ainda no café, com velhos-novos colegas advogados. A vida do município já não é a sua. |
Miguel Albuquerque, presidente cessante da Câmara do Funchal, chegou sozinho à Praça do Município, vindo da Rua Câmara Pestana. Perdeu-se no meio dos cubos inclinados que fazem a exposição do 'Expresso' para reaparecer - faltavam poucos minutos para as 11, início da cerimónia - dirigindo-se para o café do Museu. Tranquilamente, sentou-se a uma mesa de advogados, afinal seus velhos-novos colegas, e lançou-se a um café conversado.
Pelo lado norte do Largo do Colégio, João Cunha e Silva, acompanhado pelo assessor Marco Cabral, caminhava para o portão principal da Câmara. Sorriso largo, ao ser confrontado com a pergunta "deixaram-no vir aqui?"
O vice Cunha e Silva: para a frente é o caminho. Com nova aragem. |
Os tempos aconselham a mudar atitudes e posturas a quem pretende continuar no comboio da política regional. O vice do governo regional, com a missão de representar o presidente Jardim, entrou descomplexadamente no edifício. No fundo, só houvera mudança de cores em vários executivos camarários da Madeira. É esquisito? Invulgar, mais depressa. No caso do Funchal, como diria Paulo Cafôfo, acontecera "uma vitória histórica". Mas, para ficar registado... "Quero garantir que serei o presidente de todos os funchalenses e conto com todos".
Miguel de Sousa representava na cerimónia o presidente da Assembleia Legislativa. E não renegou aquele "ar puro" quando o assunto é sobre política e democracia. Não fugiu às companhias de António José Seguro e João Semedo, líderes nacionais do PS e do BE que vieram assistir à 'mudança histórica'. Nem evitou a troca de impressões da praxe com Paulo Cafôfo.
Victor Freitas, o líder do PS-Madeira que, julgamos, foi o descobridor do 'furacão' Paulo Cafôfo, irradiava felicidade, como se compreende.
Os altifalantes voltados da Câmara para a praça faziam ouvir a chamada dos autarcas para assinatura dos termos de posse. Aplausos entusiásticos por parte da enchente no salão nobre e nas escadas para os eleitos pela coligação 'Mudança'. Aplausos discretos para os da oposição.
Sr. Ivo da 'Estrela da Sorte': jardinista e... salazarista!
Albuquerque ainda sentado à esplanada, enquanto algumas dezenas de pessoas frente à Câmara resistiam valentemente aos sucessivos ataques de chuva, ora miúda ora mais séria. O sentimento popular optou pela mudança, mas a expectativa continua. O jornalista da TVI Mário Gouveia recolheu opiniões na Rua dos Ferreiros e, entre as manifestações de esperança perante os novos tempos, não lhe faltou o nosso Amigo e sr. Ivo da 'Estrela da Sorte', contra a corrente generalizada, a defender o regime de Jardim. Para não se ficar por ideias gagas, puxou de duas fotografias de Salazar e mostrou-as à câmara da TVI, acentuando: "Sou salazarista porque sempre trabalhei!"
Democracia é poder-se dizer coisas assim.
Eram 11h20 quando Albuquerque finalmente entrou na Câmara. A passo lento. A História mudava de página, aquele futuro municipal em embrião não lhe dizia respeito. Ficou-se na escadaria, conversando com o arq.º Elias e com o antigo vereador Duarte Gomes. Pouco depois, enquanto decorriam mais assinaturas da posse, cumprimentou os eleitos. Na antecâmara do Salão Nobre, falou com outros dois delfins social-democratas - Miguel de Sousa e João Cunha e Silva - e ainda teve tempo de conversar a sós com Pedro Calado, que deixava o cargo de vice da Câmara. Mini-reunião para matar saudades.
Coligação demarca-se do apupo. Jardinismo ressabiado
Os eleitos continuavam a pôr assinatura no livro da posse. A dada altura, ouviu-se um apupo, ao arrepio do ambiente democrático que se respirava. Uma manifestação de desagrado quando Bruno Pereira, rosto da derrota laranja em 29, foi chamado pelo protocolo. Atitude inclassificável em alguém que não percebeu, como outros, o que significa 'Mudança'.
Mudança não quer dizer conservar os velhos tiques anti-democráticos, adoptando-os com sinal contrário. Da parte da coligação que levou a nova equipa de autarcas ao poder no Funchal, garantiram-nos que se tratou de uma indelicadeza individual, sem qualquer responsabilidade dos eleitos ou dos partidos apoiantes.
Queremos acreditar que foi isso. Porque, a outros níveis, a conflitualidade está para durar. O jardinismo revela descaradamente ressabiamento perante os resultados de 29. Nessa noite, o líder perdedor ameaçou a população que votara pela mudança em 7 câmaras. Hoje, continua a resistir à vontade popular que gritou 'mudança'. Repetimos que Cafôfo lembrou no seu discurso, já depois de empossado, querer ser "o presidente de todos os funchalenses". Mas é capaz de encontrar resistências. Fora da Câmara, já que Bruno Pereira, o líder da oposição social-democrata que jamais esquecerá o revés de 29, prometeu colaboração democrática durante o mandato.
As carrancas do regime derrotado
O sinal exterior chegou com várias origens. Enquanto o DN acompanhava no seu 'on line' os acontecimentos na Região - 4 actos de posse durante a manhã -, para o JM não havia acontecimento em curso. Ou seja, o chefe das Angústias, de quem partem as orientações para o jornal oficioso, ignorava ostensivamente a mudança de ares na Região.
Manuel António Correia exibia para os operadores de câmara um semblante carregadíssimo, como se os resultados eleitorais estivessem a sair ainda nos paços do concelho de Machico, aonde o secretário do Ambiente foi ver, por obrigação protocolar, o socialista Ricardo Franco tomar posse.
A mesma carranca em Santa Cruz, com o secretário dos Assuntos Sociais, Jardim Ramos, muito pouco à vontade ao perceber que os chamados 'banhos de multidão' passaram a bafejar outros protagonistas - no caso, Filipe Sousa e companheiros JPP. Mais ostensivo foi Jorge Baptista, candidato social-democrata flagrantemente derrotado a 29, em Santa Cruz: aceitar o veredicto popular não é com ele, como a televisão mostrou.
No Porto Moniz, pior: tal como em São Vicente e no Porto Santo, não houve representação do governo. Ao fim de várias tentativas, Emanuel Câmara assumia o cargo de presidente, mas não houvera convite ao governo para a tomada de posse... com responsabilidades do social-democrata Jaime Lucas, presidente cessante da assembleia municipal a quem compete elaborar a lista de convidados.
Mau perder é transversal
O mau perder não se confina, há que reconhecê-lo, à facção jardinista do PSD. Outra coisa não se pode chamar à recusa de assumir pelouros no Funchal, por parte do PP e da CDU. Os comunistas padecem desde sempre de uma alergia, verdadeiro mistério, a qualquer entendimento com outras formações, mesmo de esquerda. O que não acontece noutras paragens, como já se viu em Lisboa. Um caso a estudar: a CDU, sem hipóteses, pelo menos até à data, de assumir qualquer governação na Madeira, desdenha essa possibilidade quando lhe oferecem um pelouro onde mostrar à população que pode assumir responsabilidades sem que desapareçam criancinhas devoradas ao pequeno almoço. Demasiado complexo para o nosso entendimento.
O CDS-Partido Popular não encaixou, nem pouco mais ou menos, o choque de 29. Daí a recusa do pelouro equacionado por Paulo Cafôfo, presume-se. Não foi atitude isolada. Ao nível de freguesias, houve elementos competentes do PP convidados pelos vencedores da coligação que tiveram de dizer 'não', por ordem de José Manuel Rodrigues.
Uns e outros - PP e CDU - são capazes de ter pensado: nós aceitamos pelouros, legitimamos a equipa vencedora, ajudamo-la a brilhar e ela eterniza-se no poder, à nossa custa... e nós desaparecemos.
Julgamos que mais positivo seria participar na governação, fazer um bom trabalho e depois prestar contas ao eleitorado nas eleições seguintes, a que se apresentariam com uma intocável folha de serviços recheada de trabalho feito e espírito democrático em nome do município.
Mas quem decide são os políticos, que para isso estudam.
Honra e mérito aos partidos da coligação
Cafôfo, José Manuel Rodrigues e Seguro. |
É que, sem facciosismos, doença que não nos atinge, diremos que, no outro pólo da vida democrática regional, estão os partidos da coligação 'Mudança', uma "candidatura de convergências e de vontades numa cidade à espera de esperança", segundo Paulo Cafôfo.
Isso enquanto o PP alimentava a delirante "esperança" de ganhar sozinho e a CDU a "esperança" não percebemos de quê.
Não era decisivo derrubar as barreiras erguidas pelo jardinismo e que ameaçavam eternizar-se?
PS, MPT, PAN, PTP, PND e BE criaram "uma união de esforços de partidos", como elogiou na posse Paulo Cafôfo, "que puseram a cidade em primeiro lugar, em vez dos seus interesses".
Sem favores, concordamos com o novo presidente: esses 6 partidos "deram uma lição de democracia".
Tudo sem prejuízo da identidade de cada um deles. A coligação, supomos, acabou no dia das eleições. Quem governa o município é o lote de vereadores eleitos. Os partidos vão cada um à sua vida. Aliás, há já sinais de divergências entre alguns deles.
Reviravolta por completar. Aviso aos partidos
O caso é que a reviravolta na Madeira está por completar. Será necessária coligação para 2015, ou antes mesmo?
Os partidos da presente oposição precisam de actuar com muitas cautelas. Primeiro, julgamos, entendendo que o eleitorado está saturado de arrogância e sentido único na política. Paulo Cafôfo não teve pejo em "enaltecer, com todo o espírito democrático, o trabalho e o contributo para a cidade dos autarcas" cessantes. É uma forma de estar a que todos devem habituar-se. Uma banalidade em qualquer democracia que nesta terra constitui motivo de notícia! A Madeira tem beneficiado sempre que aparecem motivos novos na política indígena. Há vários exemplos nos últimos anos. E agora... esta vaga que assenta em independentes, no Funchal e noutros concelhos. Os cidadãos estão a ser convocados ao trabalho em prol da comunidade. "É o momento de avançar e provocar mudanças definitivas, é o momento de todos nós, cidadãos, actuarmos unidos", discursou Cafôfo.
Um tempo novo que contém um sério aviso aos partido políticos, ainda pilares do regime democrático, "o pior dos sistemas políticos à excepção de todos os outros", como achava Churchill, citado esta segunda-feira pelo novo presidente do Funchal.
Qual é o aviso?
Pensemos na descredibilização para onde alguns titãs da política, e não apenas entre nós, têm lançado os partidos e o sistema partidário. Alguém se lembra dos gigantes Copei e AD, na Venezuela?
Pois. Mas quando se chegar às eleições regionais que decidirão o futuro governo - discordarão alguns - não podem concorrer independentes, só lá podem ir os partidos.
Não podem concorrer independentes? Olhem que sim. Podem. Alguns independentes notáveis podem juntar-se e, sabe-se lá, propor a um partido sem aspirações importantes que lhes emprestem o nome e a sigla, a fim de se apresentarem ao eleitorado. Já ouvimos falar dos 'partidos de aluguer'. Pois...
Uma boa ideia para os partidos é um trabalho activo e sério, mas com humildade. O povo fartou-se, repetimos, de prepotência, essa postura bacoca e anacrónica.
Aprendemos nas autárquicas que o povo finalmente optou pela rotatividade democrática. Não serve, fora ao fim de 4 anos.
'Até breve' de Albuquerque
Tempo chuvoso marcou a nova era funchalense. |
Outra lição de 29 é que a correlação de forças sofreu alteração profunda na Madeira. Os delfins do PSD já não se atrevem a pensar em herdar o poder directamente das mãos do chefe. Aquele que ganhar o partido terá de disputar eleições que noutros carnavais eram favas contadas, mas doravante serão dramáticas.
Enfim, os ares tornaram-se mais respiráveis. É um alívio, mesmo para os Miguéis e João Cunha e Silva.
O que sai da Câmara, depois de 20 anos na presidência, vai fazer-se ao terreno com outra actividade, que aliás é a sua - advocacia -, enquanto endurece a pré-campanha para ser a solução interna do PSD. Depois da posse de Cafôfo, Miguel Albuquerque voltou à vida 'civil' com a mesma descontracção com que entrou nos paços do concelho pela mão de Virgílio Pereira, há 20 anos. Tranquilo, apesar de, entretanto, se ter tornado o inimigo da vida de Jardim, seu chefe de partido. O que faz a política!
O seu sucessor Cafôfo, como é evidente, propõe-se aclarar a situação financeira da Câmara do Funchal, para saber como há-de coser a governação. Albuquerque respondia-nos, ao abandonar a Câmara e o último mandato, depois do sorridente cumprimento a Cafôfo, à semelhança de Cunha e Silva e Miguel de Sousa: "É uma saída normal da vereação, vou muito bem."
E a auditoria?
"As contas foram anualmente auditadas pelo Tribunal de Contas e houve outras auditorias encomendadas esporadicamente pelo TC." Mais do que isso, tergiversou, "o importante é que a nova câmara governe com eficácia".
Até breve.
O primeiro dia da Primavera de Cafôfo continuava climaticamente instável. O discurso chegava ao fim, com o novo presidente do Funchal a tranquilizar os cidadãos que nele depositam esperanças: "Não abdicamos do inconformismo, não perdemos o sonho e não esquecemos as pessoas."
O homenzinho da limpeza trabalhava concentrado, indiferente à chuvada do meio-dia, no passeio da Câmara para o Tribunal. "Ainda estão lá dentro", disse por dizer.
"Fugi, porque o beija-mão vai longo", fez um notável do jardinismo, debaixo do guarda-chuva.
Mais um ataque de sol. E mais chuva regando abundantemente a Avenida do Infante.
Na Quinta das Angústias, os portões escancarados e as árvores fustigadas pelo mau tempo, o conforto do gabinete presidencial presta-se a planos para evitar a descambadela que os 'anarcas' preparam com a ideia de estragar a 'obra feita' na Madeira Nova.
A lista de promessas dos ganhadores já está a ser estampada no JM. Para que a população fiscalize bem.
No rádio, a guerra civil ameaça Moçambique outra vez. A Portugal saiu a Suécia em rifa no caminho para o Brasil. O défice imposto pela troika há-de matar o povo.
Quanto ao clima na Madeira, o sol e a chuva fazem exactamente como faziam quando a maioria laranja mandava em tudo.
6 comentários:
Amigo: não fica bem fazer tábua rasa da presença não documentada/fotografada do líder nacional do BE, João Semedo, que também esteve na cerimónia. Que não simpatiza com os bloquistas, aceito, mas que ignore, não. Há fotos no facebook e no site da CMF.
Vamos lá perder um bocadinho com este sr. bloquista anónimo. Que, se calhar pelo facto de o BE ter integrado - e bem - a coligação vencedora no Funchal, já se julga com direito a herdar os montes de prepotência que outros, de má memória, levaram 30 anos a juntar.
Bom:
- primeiro, já cumprimos a 'ordem' do senhor e metemos uma foto de Semedo (com Almada) retirada do site municipal. Temos uma boa equipa de repórteres fotográficos, como deve calcular, mas muitos andam em serviço pelo estrangeiro.
- depois, julgamos que nem Semedo se importaria com mais boneco menos boneco.
- pelo meio, sejamos francos: não vemos que a presença de Semedo ou Seguro tenham acrescentado o que quer que fosse à cerimónia em causa. Mas, já que vieram, pronto, têm de ser bem recebidos - lá estão já os bonecos.
- ainda pelo meio, outro pormenor: e se tivéssemos decidido propositadamente não meter a foto, para afligir Semedo?
- que não gostamos do BE. Ora, sr. anónimo, a nossa tarefa não mete gostar do BE ou deixar de gostar; gostar de outro partido ou deixar de gostar. Esse tipo de pressão conhecemo-lo de outras origens bem mais poderosas e não funciona mesmo.
- tábua rasa ao Bloco. Se o sr. bloquista anónimo, de certeza mais anónimo do que bloquista, andasse a par das coisas, já teria percebido que o BE é o único partido que vê as suas actividades profusamente divulgada no Fénix. Porque nós explicámos que divulgamos o que nos enviam e o BE é o único a ter a delicadeza de nos enviar o material informativo do partido.
- ignorar o BE. Falso, como se viu. Tanto Roberto Almada como os históricos Guida Vieira e Paulo Martins merecem muito mais do que esta picardia de manjerona.
É por isso que, se hoje perdemos tempo a dar explicações a um anónimo a quem o poder subiu à cabeça (olha lá se chega a governo!), não repetiremos a gracinha.
Nota - Obrigado pela informação sobre os locais onde encontrar as fotos.
Peço desculpa se fui inconveniente. Pretendi chamar à atenção para uma questão que - enquanto mero simpatizante do BE (não sou inscrito, nem nunca participei em nenhuma actividade do BE na Madeira) - me parecia razoável, visto que o meu amigo tem sempre o cuidado de ser rigoroso e correcto. Claro que este blog é seu e não está obrigado a ser porta-voz ou divulgador de ninguém. Fiz uma mera observação e não pensei que estivesse a melindrar ou importunar com essa observação. Sabe, habituei-me a que este seu blog é um espaço de Liberdade. Deixe apenas que lhe deixe claro que esta minha ousadia não vincula o Bloco, os seus dirigentes ou militantes pois não tenho - oficialmente - qualquer vínculo a esse partido. Considero-o o meu partido como considero o Sporting e o Andorinha os meus clubes. Nada mais. Prometo não voltar a importuná-lo.
O "bloquista":
José Manuel Silva
zemanuelsilva69@gmail.com
Caro Zé Manel
O Amigo não melindra nada nem é inconveniente. Aquele meu arrazoado destinava-se a desmontar uma injustiça, certamente involuntária: é que, pelas razões na mensagem anterior apontadas, o Bloco é precisamente o único partido a que damos cobertura no Fénix.
Em frase nenhuma dei a entender que não lhe assiste a liberdade de exprimir as suas opiniões e críticas.
Mas, uma vez que reconhece aqui um espaço de liberdade, não me retire também o direito de explicar situações que, mal ou bem, acho incorrectas.
Não leve as coisas a peito, porque temos novos tempos pela frente e é preciso justificar as críticas que se faziam antigamente, procedendo ao contrário das velhas prepotências.
Quanto a mim, permita-me a ironia, o mais grave de tudo é o Amigo Zé Manel ser sportinguista, por causa daqueles títulos de 18 em 18 anos...
Um abraço e mande sempre
LCalisto
joão semedo? quem é? o lider do bloco de areia não é o Louça e aquela pequena de olhos azuis?
Ó Calisto, anda-me 'acaçar'... Conheces?
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