Resposta à Hidráulica: "Tudo mentira"
Um Leitor do 'Fénix' enviou-nos a sua posição sobre o esclarecimento do director dos Serviços Hidráulicos aqui publicado (ver peça mais atrás) na sequência de uma reportagem do DN, com o título "Director arrisca multa por pagar um milhão à AFA".
Este nosso Leitor, sob anonimato, contesta os argumentos do Eng.º Daniel Figueiroa alegando que os equipamentos utilizados no 20 de Fevereiro foram contabilizados à hora, tanto os intervenientes como as máquinas escavadoras, pás carregadoras, dumpers, camiões, etc., como os não interveninentes - carrinhas para serviços de toda a ordem.
"Tudo mentira", brada o Leitor sobre os esclarecimentos oficiais.
Aquela contabilidade à hora tem a ver com uma lista com os preçários fornecida pela própria Secretaria - sustenta o nosso Leitor, que insiste na 'loucura' que inquina a resposta de Daniel Figueiroa. Em seu entender, seria impossível contabilizar os serviços numa situação de urgência como a verificada em 2010.
Quanto aos transportes, houve empresas - diz o Leitor e esperamos que o director regional contraponha - que usaram números de série de equipamentos avariados ou mesmo desmontados. Tudo para facturar serviços inexistentes.
E veja-se esta acusação: houve empresários que compraram equipamentos depois das intempéries mas com data de compra anterior ao 20 de Fevereiro de 2010. Nesses alegados casos, seguia-se o contacto com a Hidráulica para que o pagamento do trabalho inexistente fosse feito. Contacto privilegiado, entenda-se.
Outro pormenor: o Leitor conta que equipamentos houve a trabalhar em vários sítios ao mesmo tempo, perfazendo mais de 24 horas ao dia.
O nosso Leitor fala de 'negócios' (ele utiliza termo mais preciso) na Hidráulica envolvendo quadros (também especificados) a funcionar em coordenação com aquele que é considerado "o encarregado mais poderoso de Portugal".
Que diabo quer isso dizer?
Segundo o nosso Leitor, pessoa que entre no site despesa pública, com um clique apontado às 'entidades' verificará que algumas empresas com meia dúzia de equipamentos facturaram milhões à custa da desgraça de 2010.
Compreendemos que o clima de terror instaurado estes anos todos pelo regime madeirense iniba o cidadão de se assumir a denunciar com o nome por baixo - quando os graúdos do próprio regime escrevem sob anonimato no JM. Daí publicarmos estes desabafos que ao mesmo tempo servem para os responsáveis atingidos explicarem um sem número de suspeitas.
Ficamos à espera que venham provar que afinal é "tudo verdade".
1 comentário:
Porque será que certos "artolas", passam a vida no anonimato a denegrir a vida pessoal de outras pessoas e não fazem o devem fazer nestas ocasiões?
Denuncie ao Ministério Público. Irrraaaa!
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