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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Notícia do PÚBLICO



JARDIM DÁ 200 MIL EUROS

A CASAS DO POVO

PARA FESTAS DE FRUTAS



Governo da Madeira alega dificuldades financeiras para adiar pagamento de cerca de um milhão de euros que deve às mesmas instituições.


TOLENTINO DE NÓBREGA



O presidente do governo regional da Madeira, através de resoluções publicadas no Jornal Oficial de 12 de Novembro, concedeu a uma dezena de casas do povo subsídios no montante de 200 mil euros para a realização de festas alusivas a várias frutas da ilha.
Os valores dos contratos-programas celebrados variam entre os 53 mil e os quatro mil euros e serão financiados pelo Programa de Apoio Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM).
Reconhecendo "o interesse público" de tais festas e o "papel preponderante" das referidas instituições no desenvolvimento regional e a "sua área de influência" na comunidade local, Jardim decidiu atribuir tais apoios financeiros às Casas do Povo do Curral das Freitas, do Faial, da Ilha, do Jardim da Serra, da Ponta do Pargo, da Ponta do Sol, do Porto da Cruz, de Santana e do Santo da Serra para promoverem as festas, respectivamente, da castanha, da anona, do limão, da cereja, do pero, da banana, da uva e da sidra.
Por resoluções também assinadas por Jardim e publicadas na mesma edição do Jornal Oficial da região, o governo madeirense remete para próximos orçamentos o pagamento de cerca de um milhão de euros que deve a 12 casas do povo da ilha em incumprimento de contratos-programa celebrados para assegurar o seu funcionamento em 2010 e 2011. Alega que "as restrições orçamentais decorrentes do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro da Região não permitiram o pagamento dos encargos assumidos" com as referidas entidades. 

Nota do 'Fénix' - Este oportuno artigo do 'Público' vem pôr em relevo a necessidade que há de dotar as casas do povo de verbas para as suas actividades. Custa um dinheirão angariar militantes para o PSD-Madeira que depois votem na candidatura que chefe Jardim indicar para a liderança do partido - se não for ele próprio, claro. E as casas do povo, bandarilhadas pelo animoso secretário do Ambiente, têm sido incansáveis a distribuir e a recolher fichas dos novos filiados do Laranjal. 

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