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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

TELEVISÃO


BLOCO ACUSA DEPUTADOS MADEIRENSES
DE NÃO DEFENDEREM SERVIÇO PÚBLICO


O Bloco de Esquerda aproveitou a comemoração do Dia Mundial da Televisão para "reafirmar a defesa intransigente do serviço público" que a RTP e a RDP fazem nas Regiões Autónomas.
Roberto Almada, no encontro com os jornalistas esta quinta-feira, junto das instalações da RTP-M, pôs em evidência que tanto a rádio como a TV têm sido objecto de sucessivas reduções de pessoal e de outras medidas no âmbito do emagrecimento que o governo da República pretende impor aos centros de produção da Madeira e dos Açores. Para insistir: "Nós não concordamos com essa estratégia de asfixiar financeiramente os centros de produção. Eles são importantes quando estamos a falar de Regiões Autónomas."
Almada recordou que o BE, dentro da Assembleia da República e fora dela, "tem sido uma voz incansável em defesa do serviço público nas Regiões Autónomas". "Só temos pena", acrescentou, "que os partidos representados na Assembleia Legislativa Regional tenham feito muito pouco em prol do serviço público de rádio e de televisão." Tanto assim que "tiveram de ser os deputados do Parlamento dos Açores a ir reunir com o ministro que tem a tutela da RTP, e só por aí é que ficámos a saber que os centros regionais são para manter".
O líder do Bloco na Madeira confessa-se "mais descansado", mas com reservas. "Manter a rádio e a televisão nas Regiões Autónomas sem as dotar dos meios necessários para a sua sobrevivência e para prestar um serviço condigno às populações não é façanha nenhuma."
Roberto Almada elogiou o trabalho desenvolvido pelos profissionais do grupo RTP/RDP na Madeira "para manter de pé um serviço público com alguma qualidade", o que, porém, "só é conseguido ultrapassando muitas dificuldades".
O dirigente bloquista regional não hesita na crítica aos deputados madeirenses, quer na Assembleia Regional quer em São Bento, por falta dessa "defesa intransigente do serviço público de rádio e de televisão".
"Neste dia da Televisão, fazemos votos para que o serviço público continue a existir e com mais meios financeiros e humanos", declarou Roberto Almada. "Esperamos também que a televisão na Madeira dê oportunidade a todas as vozes das diferentes áreas da cultura, da política, da opinião, da sociedade. Que a televisão não alinhe por diapasões quais Jornais da Madeira que só dão voz aos arautos do regime."

2 comentários:

josé jardim disse...

Mas este roberto almada não é o tal cordenador do be,que foi engulido aqui na madeira pela coligação mudança?Este menino que é educador social na instituição da SS no lazareto arrecada um salário de acessor do grupo parlamentar do be na AR.Quanto custa ao erário público este imbecial que a única coisa que faz é destruir os poucos "residuos" que ainda sobram do be na Madeira.?Ai que saudades eu tenho da velhinha UDP!

Luís Calisto disse...

Caro José Jardim
Não acompanhamos as suas apreciações desprimorosas a respeito de Roberto Almada. Cada um tem a liberdade de se exprimir. Nós também.
Cumprimentos