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quarta-feira, 13 de novembro de 2013


EXPLICADA 'INVASÃO' POLICIAL
À CÂMARA DO FUNCHAL

O comunicado municipal não refere a presença policial dentro dos Paços. Mas o alarido entre os munícipes foi exagerado.

Como noticiámos, deu-se esta tarde de quarta-feira um certo alarido entre os munícipes a quem chegou a informação de que a polícia entrara na Câmara funchalense.  

Só para o 'Fénix' houve uns poucos de contactos a perguntar que se passaria lá para dentro.
Divulgámos então a operação dos agentes à civil, mas reconhecendo desconhecer que tipo de investigação andaria por lá.
Investigação nenhuma. 
Vejamos o teor do comunicado municipal:


Câmara Municipal do Funchal deixa de ter os serviços da ESABE


A Câmara Municipal do Funchal informa que a partir de hoje, quarta-feira, 13 de Novembro de 2013, deixa de ter os serviços da delegação regional da sucursal nacional da empresa de segurança espanhola, ESABE, que actuava nas áreas da Vigilância Humana, Segurança Electrónica e Facility Services.
Esta situação decorre da falência da empresa espanhola, a que a Câmara Municipal é alheia e que era do conhecimento da anterior vereação, teve consequências nacionais e regionais, mormente no que se refere aos aspectos legais, existência de alvará, para exercer a sua actividade, tendo, hoje acontecido, uma notificação à delegação regional, por parte da PSP, que, no âmbito das suas competências, ao abrigo da Portaria n.º 383/2008 de 29 de Maio, informou a delegação regional da ilegalidade da sua actividade.


O comunicado não refere a presença policial dentro dos Paços do Concelho. Talvez devesse referi-la, para tranquilidade dos munícipes que souberam da 'invasão'. E para evitar especulações. 

Recapitulando: elementos da PSP entraram na CMF, não para investigar, mas para notificar os funcionários da ESABE de que não podem exercer as suas funções na Região representando uma empresa que nem sequer tem alvará para tal. Aliás, em Espanha já foi à falência há tempos.
Foi isto. Tudo nos conformes.

1 comentário:

Anónimo disse...

quando a anterior camara assinou o contrato a ESAB já estava falida.