Madeira ao Vivo

JARDIM ACUSADO DE VINGAR-SE

COM INSPECÇÕES A SERVIÇOS DA CÂMARA

Uma inspecção ao Mercado, com o responsável na mira, esteve marcada para esta sexta-feira. Foi adiada porque criou mal-estar

Recebemos de um Leitor do 'Fénix' o comentário à nossa secção 'Delírios da Madeira Nova', artigo intitulado "Presidente do governo atribui 'mentira canalha' ao Alberto João", que publicamos neste espaço. Trata-se de uma acusação estranha mas verosímil, que não tivemos tempo de confirmar. 

A ser verdade, o desespero do líder do GR e do PSD cresce desalmadamente, para gáudio das oposições e desgosto dos candidatos à sucessão nos social-democratas, que não chegarão a tempo sequer de contar os cacos. 

Afinal, os 'patas rapadas' é que decidirão tudo.

Eis o referido comentário:

"A procissão ainda vai no adro. Para hoje, sexta-feira 08, estava prevista uma ação da Fiscalização Económica ao Mercado dos Lavradores, com início às 10 da manhã.
Devia envolver todos os inspetores e ser levada a cabo de maneira aprofundada.
Esta ação, desencadeada por ordem da Quinta Vigia, teria como alvo não só a Câmara que recentemente mudou de cor, mas também o responsável dos Mercados Sena, que desagradou ao chefe por não participar na campanha eleitoral - e que parece provocou o desagrado do adjunto da presidência, ao fazer parte do júri que excluiu as propostas de José Pedro Pereira que queria montar uma tasca de poncha e bolo do caco onde está um minimercado.
Contudo, face ao mal-estar que se instalou entre os inspetores, que não encontram justificação que suporte esta inspeção (para mais num local onde há largos anos a Inspeção Económica não entra e que tem sido alvo de profundas remodelações), foi encontrada a desculpa de que existiam agentes de férias e que o próprio veterinário, peça indispensável para realizar a ação, se encontrava ausente.
De qualquer forma, parece que para a semana terá de haver inspeção. Vamos aguardar."

A ter fundamento esta acusação, a saga persecutória de quem perdeu as eleições há-de ficar para a História. Oxalá estejamos perante um quiproquó qualquer, a bem da sanidade mental pública.