O que vai na Praça / Quinta-Feira

GUERRA DE ESTÁTUAS

Rotunda da Pontinha (Foto Raimundo Quintal)

Diz-se na Baixa que a estátua comemorativa dos 500 anos da Diocese do Funchal já não será colocada na rotunda à entrada do porto. O governo tinha oferecido esse espaço, mas voltou atrás. Argumento: a passagem de uns tubos por baixo da rotunda ameaçam a segurança.
Insólito.
O escultor até já sugeriu outros lugares, de acordo com a obrigatoriedade de ser perto do mar, já que foi por aí que a Diocese se expandiu com tutela sobre outras paragens de Portugal.
A Câmara já terá sido consultada. Uma das hipóteses é na zona do Largo dos Varadouros, até porque surgirá uma nova praça uma vez concluídas as famigeradas obras do aterro.
Há quem especule: será que o governo já planeia uma estátua de Ronaldo na rotunda da entrada no porto? Até não ficaria mal, aí...
O facto é que a estátua dos 500 anos está a ser ultimada no continente e pode ser inaugurada depois da data prevista. Ninguém se entende na matéria.

CRISE NO EMPREGO POLÍTICO

Comentava-se esta quinta-feira que o actual deputado do MPT meteu-se em diligências a ver se conseguia o lugar de secretário da junta de freguesia de Santo António, ganha elo PSD sem maioria. Roberto Vieira precisava de uma mãozinha do PP... que a recusou.
Mas o deputado quer... Pois. Dentro em pouco terá de deixar o seu lugar no parlamento para o seu colega de partido Jaime Silva. E onde arranjar emprego, com as dificuldades conhecidas?
Esta terra para especular!...

DIRECTORES DE SERVIÇO EM RISCO

Paulo Cafôfo terá de inventar verbas para colmatar a brecha nas finanças municipais imposta pela coligação eventual PSD-PP-CDU, em termos de IRS. Pelo que ouvimos esta manhã, uma das hipóteses é devolver à procedência quadros do governo destacados na CMF como directores de serviços. Uma poupança muito engraçada, diziam.
Entretanto, a esta hora, Cafôfo deve estar a tentar convencer a vereação oposicionista para o voto sim à derrama sobre lucros das empresas funchalenses.
Sem dinheiro, não há milagres. Nem mudança.

AUDITORIA NO PORTO SANTO: 100 MIL EUROS

Também nesta manhã de quinta-feira, realizou-se a reunião pública da Câmara Municipal do Porto Santo. Na berlinda esteve a auditoria que o novo presidente Filipe Menezes prometeu fazer caso fosse eleito. Que se disse a propósito? Disse-se que essa auditoria, se avançar, custará 100 mil euros. Aliás, 99 mil e mais alguns euros. 
Munícipes que assistiram à reunião tomaram a palavra para sugerir: em vez de gastarem esse dinheiro todo numa auditoria, resolvam mas é os problemas do desemprego, da pobreza e da fome que alastra no Porto Santo.
A Câmara sempre foi auditada, incluindo pelo Tribunal de Contas, e mais de uma vez por ano. Portanto, a nova vereação que se esclareça sobre as contas junto dos antecessores. E se ersistirem dúvidas, então que vá para tribunal. Mas, para já, nem pensem em gastar 100 mil 'deles'!
Missão melindrosa para Menezes, eleito pelo PS.

BALIZAS A MEIO DO CAMPO

Não deixa de ser curiosa a colocação dos postes das ornamentações de Natal, cá na capital. No meio dos passeios. Como se nos estádios pusessem balizas também na intermediária e na meia lua. Quem cair na tentação de um grão na asa pelo Natal, que veja bem por onde caminha.

PORTAS REABERTAS

A carismática Papelaria Condessa está de portas abertas. Depois de muito tempo fora de serviço. Para continuar? Ou será o abre-fecha do costume? Pelo menos haverá receita de Natal.


TAP SEM ASAS

Dizem-nos que as dificuldades de mercado e a utilização dos serviços na net estão a privar de asas os serviços em terra. Como na Avenida do Mar. Há perigo de mais cortes de pessoal?


DIRECTORA VIAJADA

Aventam com insistência que aquela directora nos lados da Caixa está com despedida à vista. Parece que não pode concorrer a mais. Trata-se da directora que de manhã tem carrinho para os 30 km até ao serviço. E à noite o percurso contrário. E às vezes as mesmas viagens para um almocinho caseiro. Motorista e carro, Carro que agora é novo, um Renault preto.


CALHETA DE CARA SUJA

Alertam com estranheza: a vila da Calheta não se lava há uns tempos. Aquilo são palmeiras a definhar, erva por todo o lado, lixo... Então, Carlos Teles. Toca a pôr o pessoal a mexer. O nosso Amigo Manuel Baeta já não é o responsável, agora chega-lhe ir à Assembleia Municipal 4 vezes no ano.