'CARROS PRETOS' DE VOLTA À CÂMARA
Acabamos de receber o documento fotográfico junto, com assinatura de um Leitor do 'Fénix', dizendo que o registo é de hoje, segunda-feira.
A informação precisa que a viatura foi captada pela máquina fotogrfáfica num dos lugares da presidência do município e com motorista no local.
A pergunta do Leitor é esta: o 'carro preto' voltou?
Da nossa parte, sempre considerámos não haver qualquer especialidade no facto de o presidente e os vereadores terem automóvel à disposição, desde que não para levar os meninos à escola e carregar as compras da patroa (ou do patrão) do supermercado para casa.
Os executivos municipais não têm de ficar pregados à cadeira do gabinete, bem pelo contrário, e não devem chegar no seu carro particular ou a pé aos destinos aonde as suas funções os levam.
O que temos de observar é que, depois de tanta propaganda anti-carro preto por parte dos actuais governantes da Câmara, reapareça o diabrete do carro preto ali, no local, com motorista e tudo. E sem explicações.
Isto se acaso a digital do Leitor não pregou, a ele e a nós, uma ilusão de óptica.
Esperemos que os serviços municipais competentes possam deslindar o mistério.
Ou será que aquilo é o carro de algum quadro oficial que tenha visitado a Câmara?
Aguardamos esclarecimento.
2 comentários:
Puxemos um pouco pela cabeça. Cafofo disse que a CMF ficaria com um carro preto para fins protocolares. Há uma visita do embaixador da Polónia, que se reuniu hoje com a vice-presidente da CMF, logo não está muito difícil de entender o que se passou...
Ainda não entendi esta persistência no anti-carro preto. O que está em causa não é a côr do carro mas a sua utilização. Não é por ter um carro de serviço às ordens do presidente de um município como o Funchal que a autarquia vai ser melhor ou pior governada.
O presidente deve ter uma viatura para o serviço de representação, que pode dividir com os vereadores. O que não pode é deixar que esse carro, preto ou encarnado, sirva para ir às compras, levar a mulher ao cabeleireiro ou levar os meninos à escola. Decência sim, abusos não.
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