BENS DE JORGE SÁ VÃO À PRAÇA
Venda servirá para pagar dívida de 1 milhão e meio de euros à ECM
Aquele que foi um poderoso império no meio comercial madeirense aproxima-se do suspiro final: o líder do Grupo Sá verá os seus bens pessoais, e o seu quinhão nos bens globais, à venda no dia 10 de Fevereiro.
Esta quarta-feira, decorreu a segunda audiência no Tribunal da Vara Mista, edifício 2000, de um processo interposto pela Empresa de Cervejas da Madeira a Jorge Sá, por causa de uma dívida em nome pessoal que ascende ao milhão e meio de euros, dívida essa ligada certamente a fornecimentos às unidades comerciais do grupo.
O Tribunal já ordenou a penhora de todos os bens pessoais de Sá, incluindo o seu quinhão dos existentes em sociedades. Isso quer dizer que serão vendidos, para pagar a dívida à ECM, os prédios que o comendador detém no Funchal, principalmente na Dr. Rua Fernão de Ornelas, e em vários concelhos rurais.
O grupo Sá chegou a montar espaços comerciais em toda a Madeira, bem como no Campo Pequeno, em Lisboa, até entrar em colapso financeiro e acabar praticamente absorvido pelo grupo Continente.
O lamentável fim do império Sá vai arrastar-se ainda em Fevereiro, com a realização da terceira audiência do processo em curso e a praça no dia 10.
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