COMENDADOR JORGE SÁ
DIZ QUE OS SEUS BENS
NÃO HÃO-DE IR À PRAÇA
O empresário diz que fará tudo para solucionar os seus problemas e assegura desconhecer a ordem judicial para a praça. No entanto, é um facto que há data oficial para abertura de propostas, bem como é pública a relação de bens em praça.
O líder do Grupo Sá não confirma a notícia que demos atrás segundo a qual os seus bens pessoais iriam à praça, com abertura de propostas dia 10 de Fevereiro, a fim de se pagar uma dívida de 1 milhão e meio de euros à Empresa de Cervejas da Madeira.
O próprio comendador Jorge Sá acaba de nos garantir que decorrem no terreno diligências para evitar um desenlace desses.
Notando que actuou no papel de avalista nas compras do grupo à ECM e que a dívida consta do Plano Especial de Revitalização, aquele conhecido empresário e comerciante assegura que está a tratar de arranjar soluções para formular propostas de pagamento, o que, adianta, é sempre possível quando o activo é superior ao passivo.
Em consequência, diz-se esperançado numa solução que não tenha de incluir a praça. Aliás, assegura não ter conhecimento de que ela tenha sido marcada.
Praça confirmada
Apesar dos legítimos anseios do comendador Sá, que durante décadas liderou o negócio das grandes superfícies na Região, chegando a expandir as actividades à capital do País, o facto é que o tribunal já decidiu. E decidiu pôr os bens pessoais de Jorge Sá à venda para arrecadar o milhão e meio exigido pela ECM.
Os documentos abaixo documentam o despacho judicial, apontando a data de 10 de Fevereiro para abertura de propostas:
Apresentamos também um documento com parte dos prédios abrangidos pela sentença judicial e outro indicando os montantes em jogo:
O processo corre vertiginosamente, porém o comendador ainda espera 'dar a volta por cima' aos acontecimentos, segundo nos afirma. E se Jorge Sá dispõe das bases necessárias para minorar o problema bicudo que lhe surge nesta fase da vida empresarial, o dinamismo revelado no passado pode ajudar muito.
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