JOÃO MACHADO EXPLICA
NOVOS CARROS DAS FINANÇAS
Em resposta à nossa peça 'Popós novinhos para o sr. governo', em que incluíamos a Direcção de Finanças no lote de entidades oficiais beneficiadas com novas viaturas, recebemos um comentário do responsável pela mesma Direcção que já publicámos no devido espaço, logo a seguir à citada notícia. No entanto, achamos importante disponibilizar as explicações de João Machado a um mais alargado número de Leitores, pelo que as trazemos à página principal do 'Fénix'.
Apesar de apenas aparecer o nome 'João Machado', sem identificação do cargo, partimos do princípio de que os dados da resposta partem realmente do director regional.
"A DRAF - Direção Regional dos Assuntos Fiscais tem na RAM, 14 (catorze) Serviços abertos ao público, serviços esses que naturalmente precisam dos mais diversos equipamentos de apoio, economato, impressos ,processos, etc... além das diligências externas que os profissionais desses Serviços desenvolvem, desde notificações, penhoras, vendas em hasta pública, escrituras, registos, etc...
Acrescente-se um corpo inspetivo, constituído por 24 elementos, que desenvolve as suas funções e atribuições em todo o território da Região Autónoma da Madeira.
Complemente-se com a Direção de Serviços de Justiça Tributária que, com os seus 11 elementos juristas necessita de se deslocar quase diariamente, quando não são mais que uma vez por dia, às diferentes comarcas da RAM, representando a Fazenda Pública ou seja, os interesses da RAM.
Conclua-se com as constantes solicitações para ações de formação em todos os Concelhos da Região e podemos ter uma pequena ideia da dimensão da tarefa.
Para tudo isto, dispõe a DRAF de um único condutor (como aliás só tem um auxiliar administrativo para toda a RAM) - que não recebe horas extraordinárias - e de uma única viatura, mista ou vulgo carrinha, que assegura o transporte dos bens e apoio aos funcionários conforme resumidamente acima descrito.
Como poderão facilmente constatar, basicamente todos os dias, o Diretor Regional utiliza a sua viatura pessoal para se deslocar para o trabalho exatamente para que a viatura de serviço fique disponível para tarefas mais importantes.
Como tal, estamos perfeitamente à vontade para falar de "luxos", "esbanjamentos" ou outro tipo de sugestões nesse, como noutros capítulos da gestão da despesa pública num departamento governamental."
2 comentários:
alguém me explique: então não é suposto utilizar cada um o seu carro para se "deslocar para o trabalho"? seja ou não diretor! (às vezes melhor que dar estes esclarecimentos seria ficar caladinho...)
Sim senhor director, então não é sua excelência que entra na citada viatura estacionada na travessa dos reis quase todos os dias por hora do almoço.
Devo estar a confundi-lo.
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