LARANJAL MALUCO

ORDEM PEREGRINA DO EXCELÊNCIA

Jardim proíbe o uso do seu nome nas eleições internas. Não imagina como vai andar todo esse processo com as orelhas a ferver.

Com o exemplar do seráfico JM à frente, gastámos um bocado de tempo a tentar entender aquele artigo. Como diabo consegue alguém proibir outros de usarem o nome desse alguém?! Com uma rolha na bocarra do parceiro? Era bom, era, mas não vemos como.

E acabámos por ficar sem entender o alcance do aviso do excelência escarrapachado no JM: "Não autorizo seja quem for a usar o meu nome!" 

Referia-se ao processo das eleições dentro do PPD-Madeira.

Ora, por decreto não o conseguirá. E por imposição da disciplina partidária dá vontade de rir - já que os Delfins cada vez se marimbam mais para o que o homem diz ou manda fazer.

Achamos que, exactamente ao contrário do que o Rei da Tabanca pretende, o seu nome estará presente todos os dias, na louca e agitada campanha que se avizinha. Os Delfins não deixarão de pronunciar o nome 'proibido' para fazerem crer que nunca tiveram nada a ver com Jardim e o seu jardinismo. A páginas tantas, eles até dirão que conhecem o 'Alberto João' de nome, mas que nunca privaram com ele, muito menos lhe apararam a política fascizante que ele aplicou nestes 40 anos.

'Juro que não conheço esse Jardim', acabarão por dizer Albuquerque, Sérgio, Cunha, Sousa e Manuel António.

...A não ser que os Delfins, nesse trabalho de demarcação, substituam o nome 'Jardim' por 'gajo'.