600 ANOS: INACEITÁVEL LEVIANDADE
DO GOVERNO
Aproximam-se
os dias da comemoração dos 600 Anos do Povoamento do Arquipélago da Madeira,
acontecimento que importa invocar e celebrar com grande dignidade e solenidade,
e que marca, de forma especial, a fase inicial dos chamados Descobrimentos.
Na
comemoração dos 600 Anos, importa valorizar a forma de ocupação e o povoamento,
o processo de valorização económica desta região insular, no contexto da
expansão europeia, como o primeiro ensaio de processos, técnicas e produtos que
serviram de base à afirmação expansionista para além da Europa e através do
Atlântico. Na condigna comemoração dos 600 Anos do Povoamento do Arquipélago da
Madeira, constitui dever desta Região Autónoma, e é do seu interesse
específico, afirmar o desenvolvimento da informação e a valorização, no plano
interno e nas mais variadas , amplas e diversificadas plataformas
internacionais, de quanto representa a Madeira para o Mundo, uma vez que
"aqui foram lançadas as bases sociais e económicas do mundo
atlântico" (Alberto VIEIRA, Abel FERNANDES, Emanuel JANES, Gabriel PITA, História
da Madeira, pág. 20).
Deste
modo, justificava-se a necessária antecedência no lançar de uma dinâmica
preparatória das comemorações, no desenvolvimento da correspondente orientação
programática e na concretização dos eventos a calendarizar por esta Região
Autónoma.
Exigia-se
uma reflexão quanto às motivações, objectivos e projectos das comemorações dos
600 Anos do Povoamento do Arquipélago da Madeira. Exigia-se a planificação de
uma centralidade estratégica sobre os "600 Anos".
Quando
já deveria estar planificada toda a linha de programação entre 2018 e 2020, com
investimentos devidamente assumidos, até agora o Governo Regional nada
concretizou.
Porque
estamos perante uma inaceitável leviandade da parte do Governo Regional,
colocando em causa o interesse regional, o PCP decidiu requerer a urgência da
presença do Governo no Parlamento para ser questionado sobre esta matéria
Texto
e foto: PCP
4 comentários:
De facto, além da nomeação da Carmo Fontes para a comissão das comemorações, ainda não se conhece nada do que serão essas mesmas comemorações.
Invocar ou EVOCAR ?
Invocar.
Há Invocar e Evocar. Neste caso é Evocar (recordar) um acontecimento. Invocar o nome de uma pessoa, por exemplo, é outra coisa. A Região Católica, por exemplo, proíbe "invocar o nome de Deus em vão". Aqui não é evocar. Evocamos os nossos antepassados, por exemplo.
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