JPP lamenta pouca importância dada
pelo
Presidente da República
ao tema da mobilidade
O Juntos pelo Povo (JPP) “lamenta a pouca importância
que o senhor Presidente da República tem dado à problemática da mobilidade”, um
assunto que se tem vindo a arrastar e que tem prejudicado os madeirenses.
Este seria, aliás, um dos assuntos que o JPP queria
levar a Marcelo Rebelo de Sousa, na audiência solicitada pelo partido em abril
deste ano.
“Ainda não obtivemos qualquer resposta a este pedido, o que
significa que o senhor Presidente da República está a tratar de forma desigual
os partidos, não dando a devida importância aos pequenos partidos, indo contra
o que dizia na sua tomada de posse, afirmando que receberia todos os partidos
portugueses. Mas com o Juntos pelo Povo, isso não aconteceu”, afirmou o
deputado Paulo Alves, deixando um alerta:
“O senhor Presidente da República devia dar a devida
importância a esta problemática, porque está em causa o princípio da
continuidade territorial, previsto na Constituição. Mas com os preços que a TAP
está a praticar, este princípio não está a ser respeitado. Pelo contrário,
prejudicam e muito os madeirenses.”
As declarações foram proferidas esta manhã, junto aos
CTT da Avenida Zarco, no Funchal, no âmbito da iniciativa de distribuição de
postais de protesto contra “um subsídio de mobilidade que não serve aos
madeirenses”. Como tal, o JPP “pretende que haja uma participação por parte da população,
para que todos se mobilizem no combate a este modelo que está a ser
implementado e que está a levar a que os madeirenses tenham que pagar valores
exagerados, relativamente às viagens”.
Para isso, podem escrever o postal distribuído pelo
JPP e que pode ser levantado junto dos deputados e autarcas. Já tem selo, é só
preencher e enviar ao respetivo destinatário: Presidente da República,
Primeiro-Ministro, Vice-Presidente do Governo Regional ou à Administração da
TAP. “Queremos que a população intervenha e manifeste a sua posição,
relativamente a este modelo de subsídio de mobilidade que nos é imposto”,
sublinhou o deputado Paulo Alves.
JPP
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