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sábado, 24 de novembro de 2018


Teófilo Cunha dá o exemplo de Santana para dizer 
que o governo podia ir mais longe do Orçamento

O presidente da Câmara de Santana apontou este sábado o exemplo da autarquia que dirige para assinalar que o governo regional tinha condições para ir mais longe em áreas como o apoio à natalidade, uma redução mais alargada do IRC para os três concelhos da costa norte da Madeira e Porto Santo e redução no preço dos combustíveis.
Teófilo Cunha diz que depois de ter feito uma análise à proposta de Orçamento que foi entregue sexta-feira na Assembleia Legislativa da Madeira, verifica que o executivo consagra um "kit bebé" no valor de 400 euros, como medida de combate à natalidade, enquanto ele, em Santana, há já seis anos, concede 3.600 euros, em três anos, por cada nascimento e apoia as mensalidades das creches em 50 por cento.
"O CDS regista que algumas medidas da sua iniciativa tenham sido integradas neste Orçamento, mas vamos por partes", declarou o presidente da Câmara de Santana e secretário-geral do CDS-PP Madeira: "A Câmara de Santana é pioneira na Região nas medidas de apoio à natalidade, é bem-vinda a proposta do governo, do 'kit de 400' euros, mas em Santana atribuímos 3.600 euros durante três anos por cada nascimento, por isso o governo devia ter ido mais longe nesta matéria que afecta muito todos os concelhos da Região", sublinhou.

Mas também em matéria fiscal, o dirigente do CDS entende que a proposta do governo devia ter consagrado a diferenciação fiscal em sede de IRC para os três concelhos do norte e Porto Santo, descendo a taxa de 21% para 15%. "O governo preferiu fazer uma redução geral de 1 ponto percentual, para toda a Região, quando há folga para ir mais longe, são prioridades, o governo preferiu outro caminho, mas uma redução mais abrangente iria ajudar as empresas a criarem postos de trabalho, evitar o êxodo, fixar pessoas. Estamos a falar do problema maior dos três concelhos da costa norte", registou. 

Também nos combustíveis, Teófilo Cunha teria apreciado outra postura do governo regional, salientando que há capacidade para descer ainda mais o preço da gasolina em 9 cêntimos e o gasóleo em 11 cêntimos. 

O secretário-geral do CDS deixou para último os passes sociais precisamente para louvar a abertura do governo regional, por ter consagrado no Orçamento a proposta do CDS-PP. A partir do próximo ano, passa a existir apenas dois passes, um de 30 euros para o Funchal e outro de 40 para os restantes concelhos. Teófilo Cunha enaltece a postura governativa e diz que, no caso de um residente em Santana, a poupança mensal é superior a 80 euros. "Estamos aqui para trabalhar não como oposição do bota-abaixo, não é essa a nossa forma de estar na política, quando as nossas propostas são aceites, congratulámo-nos por isso, quando a proposta é do governo e vai no alinhamento do CDS, nós sabemos reconhecer", frisou. 
CDS-PP

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