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sábado, 29 de dezembro de 2018


ABAIXO-ASSINADO CONTRA O REGRESSO DO GADO 
AO PARQUE ECOLÓGICO DO FUNCHAL

ASSINE E PARTILHE
 PARQUE ECOLÓGICO, MAIO DE 2004

Temos de demonstrar que o número de madeirenses e amigos da Madeira empenhados na recuperação da biodiversidade e na redução dos riscos de aluvião é superior ao grupo de defensores do gado e das patuscadas.
Esta não é uma questão partidária. É uma questão de sobrevivência.
É a qualidade de vida dos nossos filhos, dos nossos netos, que está em jogo.


Não podemos parar a nossa luta para impedir o regresso do gado ao Parque Ecológico do Funchal, violando de forma grosseira o Plano Regional de Ordenamento Florestal e o Plano de Gestão do Parque Ecológico do Funchal aprovado pela Câmara e pelo Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza.
A assinatura do abaixo-assinado é um acto de cidadania.
É só abrir o link, colocar o nome e o e-mail. Fara finalizar vá à sua caixa de correio e confirme o e-mail.


Funchal, 29 de Dezembro de 2018

Raimundo Quintal

33 comentários:

Anónimo disse...

Esse primeiro paragrafo é meio falacioso. É falacioso porque quer passar a ideia que quem defende a introdução controlada do gado é contra a "recuperação da biodiversidade e a redução dos riscos de aluvião" e que não passam de amantes das patuscadas que preferem as patuscadas à segurança. Isso é uma falácia!

Isso é um apelo à ignorância. Uma vergonha Sr. Raimundo Quintal. Os pastores podem ser os mais interessados, mas também começa a haver cada vez mais gente esclarecida que percebe que o gado pode ser muito importante para recuperar vegetação onde ela insiste em não se desenvolver. Há experiências por esse mundo fora em que o gado tornou verdes áreas que teimavam em se manterem áridas.

E depois há também o aspeto do fogo. Não adianta nada andar com recuperações das plantas nativas e ter ao lado invasoras a crescer descontroladamente colocando toda a vegetação "recuperada" em risco de ser arrasada no incêndio seguinte. Foi o que aconteceu no Parque Ecológico, arderam todas as plantas nativas que lá recuperavam e ainda hoje estão várias encostas despidas de qualquer vegetação aumentando imenso o risco dos aluviões, que o Raimundo diz querer evitar eliminando o gado da equação. E os incêndios como é que são eliminados da equação? Não pode o gado também ter um papel importante no controle das invasoras ?

Demagogia não! Menos, Sr. Raimundo, menos...

Anónimo disse...

Eu já assinei no post que o prof. Raimundo Quintal publicou no dia 26 de Dezembro no Fénix do Atlântico. E já confirmei a minha assinatura através de uma plataforma nos Estados Unidos. Penso que já não é preciso assinar esta!
Apelo a todos os madeirenses e portossantenses que amam a sua terra, e querem preservá-la para os seus filhos, netos e gerações vindouras, que não permitam que meia-dúzia de cabreiros ou (cabrões) rebentem com o nosso património florestal e ambiental a troco de umas patuscadas na serra!

Anónimo disse...

Caro anónimo das 13:42,

falacioso e para não dizer até criminoso é querer à força colar a mensagem de que os incêndios só acontecem porque não há gado na equação.

Como parece não haver memória, era bom pesquisar e estudar um pouco a história da Madeira em relação aos incêndios.

O problema dos incêndios na Madeira, que na esmagadora maioria começam cá em baixo, junto das povoações, vem desde o povoamento da ilha e sempre foram uma constante e como já foi infelizmente comprovado com gado ou sem gado nada escapa à maldade das mãos e mentes criminosas.

Outra falácia é querer fazer crer que o gado vai limpar as invasoras e deixar as indígenas em paz, caso não saiba a biodiversidade não é feita só de árvores protegidas com caixotes, e gramíneas à volta.

Não há muitos anos eram inúmeras as espécies endémicas que se encontravam quase extintas ou confinadas em pequeno numero a locais de impossível acesso, porque os maxilares do gado não poupavam nada, hoje em dia mesmo depois dos incêndios criminosos que recentemente aconteceram, em pouco tempo elas voltaram a recuperar, como é o caso das Armérias, da nossa Violeta, das Perpetuas, dos Massarocos, dos Gerânios e de dezenas de outras espécies.

É verdade que temos um problema grave com as invasoras e também concordo que em certos locais a reflorestação não está a ser feita da maneira correta, mas esse será sempre um problema quando colocamos a politica e os interesses pessoais ou corporativos à frente da comunidade e do meio ambiente.

As plantas e a natureza em geral têm o seu ritmo que não se compadece com eleições, valores monetários ou ideologias partidárias, reflorestar e cuidar das plantações é um trabalho constante, que deve ser mantido e respeitado por todos nós.

Por isso nós não necessitamos de gado na alta montanha, precisamos do apoio do gado é cá em baixo, na origem dos incêndios, nos locais onde as vidas humanas e os bens matérias estão mais em perigo, que é na periferia onde as Acácias, Eucaliptos, Incenseiros, Abundancias, Tabaqueiras, Canavieiras e dezenas de outras invasoras colocam-nos em perigo todos os dias.

Reflorestar também não pode ser abrir caminhos florestais, limpar e remover as terras todas, depois colocar plantas na terra e deixá-las ao Deus dará, tão ou mais importante do que plantar é cuidar, ajudar e proporcionar às plantas condições de sobrevivência, muitas poderão não sobreviver, mas a maioria conseguirá se impor.

Mas nada vingará ou dará resultado se não houver EDUCAÇÃO, CIVISMO e RESPEITO, que são os maiores problemas da nossa sociedade actual.

Anónimo disse...

Comentador das 10:13. Você ou é burro ou faz-se. Desafio-o a dar aqui um exemplo de um local árido tornado verde pelo gado. Desafio-o aqui a dizer cono é que o gado vai comer apenas invasoras e deixar as indígenas e paz. Desafio-o a ser honesto e dizer que os maiores incêndios na Madeira aconteceram na década de 70 e início do século 20, ateados por criadores de ovelhas quando as cabeças de gado ultrapassavam as 120.000 na serra. Desafio-o a me explicar como é que uma vegetação de uma ilha isolada como a Madeira, que evoluiu sem pastoreio pode recuperar com a presença deste. Desafio-o também a dizer que o gado ordenado não existe na serra, quando mesmo ao lado do Parque Ecológico, em terrenos com condições adequadas, pastam quase 1.000 ovelhas. Desafio-o, também, a não ser demagogo e não misturar alhos com bugalhos. O gado pode ter um impirtante papel na gestão de invasoras, quando usado nos locais certo, coisa que não acontece no PEF. Por que razão os cabreiros não limpam terrenos cheios de acácias e eucaliptos nas zonas baixas para pastagem, onde os fogos começam, e querem ir para as zonas altas sujeitas a erosão? Exatamente para não terem maçada comas limpezas e fazer patuscadas a custo reduzido à conta de todos nos. Querem gado, arranjem terrenos em condições. Limpem-no, vedem-no e metam lá o gado que isso podem fazer. Sempre puderam. O que estes cabreiros querem é jogar ovelhas ao desbarato nos cabeços para fazer a festa no Verão. E não se esqueça que também deste lado há muita gente esclarecida e até agora não ouvi um unico argumento válido para jogar o gado outra vez nos cabeços

Anónimo disse...

Cabreiros para os currais.

Anónimo disse...

Eu cá também não sou pastor nem patusqueiro e defendo a biodiversidade mas não partilho do fanatismo contra o gado de certos senhores com ideias do século passado. O gado já saiu da serra há muitos anos e muitas zonas continuam secas ou então cobertas por invasoras.

Não sou pastor nem patusqueiro! OK!

Anónimo disse...

Mandem os cabreiros e cabrestos lá para cima mas deixem as cabras cá em baixo.

Anónimo disse...

Como recuperar os desertos e reverter as mudanças climáticas (VIDEO)
https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI&hl=pt&cc=on

"Ele acredita - e seu trabalho confirma - que um fator surpreendente pode proteger os prados e até recuperar terras degradadas que já foram desertos." - Esse fator é a introdução de GADO!

Anónimo disse...

Ó das 10.23, há estudos e vídeos para todos os gostos.
São como os estudos económicos e os pareceres jurídicos.

Anónimo disse...

Imagens de ANTES e DEPOIS da introdução de gado em alguns locais

Local 1
https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI&hl=pt&cc=on&t=977s

Local 2
https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI&hl=pt&cc=on&t=991s

Local 3 - Mexico
https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI&hl=pt&cc=on&t=1014s

Local 4 - Deserto de Karoo
https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI&hl=pt&cc=on&t=1031s

Mais 50% de produção da terra na Patagonia após introduzir milhares de ovelhas:
https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI&hl=pt&cc=on&t=1064s

Anónimo disse...

Ó das 18.02, é como te digo.
Há vídeos e opiniões para todos os gostos.

Anónimo disse...

Ó das 21:25, é como dizes? Cá nada! A tua opinião parece que é a de que "Há vídeos e opiniões para todos os gostos"... Isso é uma espécie de Feedback opinativo, um ciclo amplificativo ruidoso mas inconsequente. Isso nem opinião é, é só uma tentativa de desvalorizar o vídeo partilhado pelo anónimo das 18:02, reduzindo-o a uma mera "opinião", em vez de observar o conteúdo do video e mostrar porque é que os estudos nele apresentados estarão errados.

https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI&hl=pt&cc=on

A opinião do Raimundo e de outros fanáticos anti-gado já todos sabemos. É importante saber o que dizem outros cientistas sobre o assunto! O que revelam as experiências que têm sido feitas com a reintrodução do gado em locais desertificados. Que resultados têm tido. Vi esse vídeo e realmente é muito interessante, é o oposto do que dizem os fanáticos anti-gado.

Anónimo disse...

Ó das 18:02. Também já vi vídeos no youtube a defender que não se deve vacinar crianças e que mostram fantasmas! Quero exemplos de ilhas pequenas e isoladas com os relevos da nossa e ecossistemas semelhantes. Isto não é a Patagónia ou o México!

Anónimo disse...

Há uma coisa que não percebo. Se há gado na serra em áreas com condições (há ovelhas no Poiso e vacas no Fanal), o que raio é que estes cabreiros querem? Se tiverem terrenos adequados ao pastoreio, que mais querem? Se eles falam à boca cheia que querem gado ordenado, mas este já existe, o que mais querem? Resta-me uma única razão... Jogar as cabras e ovelhas nos terrenos dos outros, para depois irem lá buscar os bicos para vender e fazer patuscada à conta da segurança de todos nós. O gado já pode estar na serra desde que cumpra regras. O que vocês querem mais eu já não sei.

Anónimo disse...

cafofo deve estar mesmo desesperado por votos para tentar ir atrás meia dúzia de cabreiros , melhor dizendo amigos de patuscada

Anónimo disse...

Os cabreiros que comprem uma herdade em zona que permita o pastoreio, e em terreno seu, ponham lá as cabras a apascentar, e façam as farras que quiserem.
Mas eles querem é mole. Querem gado solto em terrenos públicos, e sem pagar nada.
E uma praia de areia à porta de casa, também não querem?

Anónimo disse...

Ó das 00:01, vais querer comparar vídeos de fantasmas com um video do TED sobre experiências cientificas que mostram que o gado tem resultados positivos no combate à desertificação:
https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI&hl=pt&cc=on
Nem sequer és coerente porque por um lado continuas a querer desvalorizar o video, mas mais à frente no mesmo comentário já aceitas o vídeo como válido ao dizeres que o problema é que a Madeira é diferente da Patagónia ou do México…

Na Patagónia e no México também achavam que o gado era o problema mas afinal descobriram que pode ser a solução. Mas tu deves estar muito à frente dessas descobertas recentes, deves ser um iluminado, o gado pode recuperar áreas no México ou na Patagónia mas na Madeira o gado tem mesmo que continuar a fazer parte do problema e não da solução.

Anónimo disse...

Como já disse, e bem, o comentador das 00:06, se já existe gado ordenado na serra (ainda ontem vi na descida do Poiso para o Santo), o que raio estes supostos pastores querem mais? Tenho que concordar que só pode ser a utilização de terrenos públicos para exercerem uma atividade privada, lucrando com o prejuízo de todos nós! Gente que só se preocupa com eles. Gente que nem precisa disto para viver, mas apenas para umas patuscadas. Basta ver que um dos maiores promotores de jogar gado na serra é motorista de autocarros...

Anónimo disse...

Queria perguntar a estes senhores, muitos dos quais receberam milhares de euros para tirar o gado desordenado da serra e assinaram uma carta de compromisso em como não iam voltar a colocá-lo lá, se pretendem devolver o dinheiro à Região e à UE! Foram mais de 4 milhões de euros. É porque a criação de gado nas serras jamais será uma atividade rentável na nossa região. Vão mesmo competir com carne que entra na região com melhor qualidade a metade do preço? Deixem-me rir! Ou estão apenas a tentar ter lá umas cabecinhas de gado, sustentadas com um subsidiozinho para, além do ensopado de vez em quando, quando houver nova aluvião, ver se conseguem mais uns milhares de euros de novo programa de retirada da serra?

Anónimo disse...

Sinto muito, não me apetece suportar aldrabões que querem enganar tudo e todos fazendo crer que querem gado ordenado na serra quando este já existe e nunca foi proibido. O que vocês querem é pura e simplesmente ter ovelhas ao desbarato na serra que é de todos nós para lucrarem com isso em prejuízo dos restantes. Agora até vídeos, com realidades muito diferentes da nossa, colocam aqui para suportar o seu desejo. Eu conheci a serra antes da retirada do gado e depois. Garanto-lhe que de verde nada tinha. Inclusive, muitas plantas endémicas que na altura estavam quase extintas, agora prosperam, mesmo com a presença de invasoras (que garanto que não são controladas por gado).

Mas se querem tanto o gado, porque não fazem como todos aqueles que já lá o têm? Porque razão não querem seguir as regras estabelecidas? Vedem terrenos adequados, limpem-nos e estabeleçam o número de cabeças próprio para o terreno e peçam a licença. Nem todas as áreas são destinadas a recuperação de biodiversidade indígena. Há muito local onde podem ter o vosso gado sem colocar em causa a regeneração das nossas florestas, e até ajudando a preservá-la ao eliminar potenciais focos de incêndio! Porque razão querem vir para os locais perigosos? Ou querem apenas ter o lucro sem os custos de exploração?

Anónimo disse...

Caro Raimundo, você de certeza que tem uma boa coleção de fotos do antes e do depois da retirada do gado sa serra. Por favor, faça aqui um post bem recheado para que a memória desta gente seja refrescada, para que quem posta vídeos a mostrar realidades de outras paragens meta a mão na consciência às barbaridades que defende para a nossa terra!

Anónimo disse...

Ó das 15.11, cantas bem mas não me alegras.
Queres gado, compra uma herdade e coloca um ecran gigante. Assim podes mostrar os vídeos às tuas cabras para elas saberem como têm que fazer.

Anónimo disse...

Sim, isso mesmo, e já agora ele que coloque também fotos das zonas altas, viradas a sul, que ainda hoje permanecem áridas, tantos anos depois do gado ter sido retirado de lá. Já sem o gado, foram para lá plantar maçarocos e estreleiras e algumas árvores da laurisilva, mas morreu tudo.

Ou então fotos das áreas enormes completamente cobertas de invasoras. Nem uma planta endémica aparece lá no meio. São "florestas" vastas, densas, de giestas, ou de carqueja, que abafam qualquer plântula endémica que por lá tente crescer. Uma paisagem monótona de invasoras no alto da serra, que rica biodiversidade.

Anónimo disse...

Ó das 17:47, cantar? O que vejo é fanáticos anti-gado sempre com a mesma cantiga!

NÃO, não quero gado! Não me vais fazer pastor à força! Eu não tenho gado nem quero ter. Mas tenho uma ilha, juntamente com todos os madeirenses, e todos nós temos o direito de querer ver a biodiversidade da nossa serra a recuperar. Durante muitos anos alguns "inteligentes" andaram a dizer que a culpa era do gado. Já tiraram o gado da serra há muitos anos e parece que não resultou. Parece que não é bem assim como nos têm contado (ou cantado) e parece que afinal a introdução do gado até pode ser benéfica como mostra o vídeo do link disponibilizado acima.

Anónimo disse...

tanta cabra e ovelha que falam e nunca ouvi falar que produzem queijo , as cabras e ovelhas é só para patuscas com os amigos da CMF ?

Anónimo disse...

Ó das 20:44. Continuo a dizer, queres cabras jogadas na serra, tudo bem, é a tua opinião e tens direito a ela. Eu não quero e também tenho direito a ela. Tenho esta opinião porque sei que o gado ordenado já é permitido na serra e não sei o que tu queres mais. Agora, não digas que cabras recuperam biodiversidade que não recuperam. é a mesma coisa que dizer que um parque de estacionamento recupera biodiversidade porque não crescem invasoras lá. Prefiro mil vezes ter invasoras lá em cima, que sempre seguram alguma coisa, do que ovelhas e terra esboroada que não segura nada.

Mas já que tens fotos da faixa sul, antes e depois da retirada do gado, e que essas áreas continuam exatamente iguais, só me dás razão. O gado foi tão mau durante séculos, que essas áreas em 20 anos não conseguiram recuperar (e atenção que não vale colocar imagens de zonas onde passaram incêndios recentes, algo que também acontecia no tempo dos cabreiros). É como um fulano que está doente. O remédio só começa a funcionar ao final de algum tempo. Uma floresta leva décadas a recuperar. Mas você nem quer deixar os remédios atuar, preferindo voltar a ter a doença descontrolada com a desculpa de que o remédio não funciona, mas que se a gente tiver cuidado com a doença, conseguimos geri-la por mais uns mesinhos antes de morrer.

PS: Como já muitos comentadores disseram aqui, o gado pode estar na serra desde que cumpra com o ordenamento existente. Até exemplos foram dados e existem terrenos na serra cujos Planos de Gestão prevêm silvopastorícia. Quem quer o gado de volta na serra, diz, que o quer fazer de forma ordenada quando isso já é possível. Sendo assim, o que você quer mais? Das regras existentes, quais aquelas com que você não concorda, ou alterava? Alterava como? Com que base alterava e com que objetivos faria essas alterações? Se as desconhece, pode ir ao site do IFCN vê-las? Digo isto, porque acho que está a partir do princípio que o gado é totalmente inexistente na serra, quando isso não é verdade. Gado ordenado já lá existe e nunca foi proibido, apenas ordenado. E não falamos de meia dúzia de cabeças, mas de mais de 2.000...

Anónimo disse...

Ó das 20.44, podes insistir, mas ninguém dá para o teu peditório. Só as cabreiros, o Mentiras, o Sonso Gouveia e o Dr. Sacristão.

Anónimo disse...

O anónimo das 20:44, pode nos identificar por favor um fanático anti-gado?
E apresentar provas, claro.

Depois acho que a sua conclusão está meio enviesada, você consegue afirmar categoricamente que os "inteligentes" estão errados, quando bastava dirigir-se ao lugar de ação desses inteligentes e ver que mesmo depois de criminosos terem destruído o trabalho de anos, milhares de plantas atualmente florescem e algumas já com mais de 3 metros de altura, com bagas e são base de muitas outras espécies animais e vegetais.

Mas através do youtube já consegue ter a certeza dos benefícios do gado e das gramíneas.

Fala em promover a biodiversidade pela ação do gado, enumere-me se faz favor quais as plantas endémicas da Madeira que podem beneficiar com a introdução do gado.

Também seria positivo indicar-nos qual a necessidade de introduzir gado no PEF, quando a vossa teoria é para ser aplicada em desertos, que eu saiba o PEF não é nenhum deserto, tanto é que vocês queriam meter o gado lá dentro para matar a fome.

Anónimo disse...

Ó das 11:55, estás errado novamente. Eu nunca disse que quero cabras jogadas na serra. Nem falei em cabras. O gado ordenado não é permitido na maior parte da serra, não é permitido em grandes áreas onde as invasoras andam a crescer de forma descontrolada. O gado podia ser usado de forma orientada para a regeneração das áreas áridas (tal como refere o vídeo indicado acima) e também para as zonas altas da serra dominadas por invasoras no meio das quais nenhuma endémica consegue crescer. O gado pode ser ovino, bovino, mas podia até ser caprino se ele fosse direcionado e confinado a certas áreas. Penso que ninguém ia querer as cabras a saltitar entre o Pico do Arieiro e o Pico Ruivo onde há populações interessantes de algumas endémicas e onde as invasoras não se têm conseguido instalar de forma tão agressiva.

Essa cantiga de que o gado foi tão mau durante séculos e que por isso há áreas que não conseguiram recuperar em 20 anos, é isso mesmo , uma cantiga. Veja de novo o video indicado acima e veja que se for bem planeado o gado pode ajudar a regenerar zonas deserticas em poucos anos ou mesmo em meses. A Madeira nem sequer é um deserto portanto a regeneração de algumas áreas áridas das zonas altas, viradas a sul, podia ainda ser mais rápida que alguns dos locais apresentados no vídeo.

É até engraçado dizeres que uma floresta leva décadas a recuperar, mas nem floresta temos nessas zonas altas. Andaram para lá a plantar árvores mas não perceberam que elas iam morrer todas. E andam a fazer isso há 15 ou 20 anos. Sempre a insistir no erro. Devem estar à espera que o remédio anti-gado atue… e lá continuam a plantar árvores, maçarocos, estreleiras, que depois secam todas. Qualquer pessoa pode ir à serra e ver extensas plantações dessas, todas secas.

Estás errado novamente, não estou "a partir do princípio que o gado é totalmente inexistente na serra". Mas sei que ele não tem acesso a uma grande parte da serra. Não tem acesso por exemplo às zonas altas da serra por cima do Funchal, onde ele podia ser usado de forma benéfica, para recuperar essas zonas. É nessas zonas de invasoras que os incêndios podem chegar e se propagarem facilmente (é o que tem acontecido nos anos mais recentes) pondo em risco o coberto vegetal, expondo o solo, podendo agravar os aluviões e podendo até levar o fogo a zonas do norte da Madeira onde temos vegetação endémica/nativa e a laurisilva. O que tem sido feito nessas zonas altas do sul, na ausência do gado, não tem resultado.

Não tenho interesse no gado per si. Acho que o gado ordnado existente só tem beneficiado os pastores. É preciso que o gado seja colocado ao serviço dos madeirenses e não apenas dos pastores. Mas para isso é preciso certas pessoas abandonarem os tabus e fundamentalisnos que têm em relação ao gado. Aceitarem as mais recentes descobertas, com a mente aberta. O que me interessa mesmo é ver as zonas altas da nossa ilha pintadas de verde, mas sem invasoras, com biodiversidade, se possivel endémica, e se possivel com floresta endémica também. O que tem sido feito não tem resultado.

Anónimo disse...

Ó das 19:43, não afirmei categoricamente, mas sim, parece-me que os "inteligentes" devem estar errados porque já andam nisto há 15 ou 20 anos e os resultados não aparecem. E continuam a insistir no erro, é milhares e milhares de plantas secas em plantações por toda a serra.
Se alguém agora está a ter alguns resultados, ótimo, ainda bem, mas que eu saiba é numa área muito restrita, no topo de uma vertente norte da ilha. Não se esqueça que o impacto do homem sobre a vegetação da ilha foi brutal, mas mesmo assim não conseguiram acabar com a laurisilva (por exemplo na Gran Canaria a laurisilva foi quase exterminada por completo). Isto porque o norte da ilha da Madeira é extremamente humido e não se compara às vertentes a sul. Para além disso essa zona é tratada quase como um jardim, com alguma rega, com recolha de sementes, com corte ativo das invasoras que por lá aparecem (é como se as pessoas fossem um rebanho seletivo para as invasoras) impedindo que sufoquem as plantas plantadas. Portanto apesar de eu apreciar o trabalho que eles fizeram nessa pequena área da serra, não me parece que essa linha de atuação possa ser extrapolado para o resto da ilha.

Posso dizer o mesmo, "enumere-me se faz favor quais as plantas endémicas da Madeira que podem beneficiar com" as extensas áreas de invasoras, que de vez em quando ardem ou que podem beneficiar com a existência de áreas áridas (andam a tentar plantar lá plantas endémicas há anos, e secam todas).
Mas as plantas endémicas podiam beneficiar muito com a introdução do gado, se o deixassem contribuir para que as extensas áreas áridas, ou dominadas por invasoras, passassem progressivamente a ter condições para que as endémicas crescessem nelas. Se o processo de regeneração dos solos fosse bem sucedido o gado poderia no futuro ser progressivemente dispensado e introduzidas mais e mais endémicas nessas zonas.

Não sei porque é que diz "vossa teoria". Eu cá não represento ninguém, penso por mim mesmo. O pastoreio regenerativo não é uma teoria minha. Mas reconheço que poderá ter mérito. Se o PEF não é nenhum deserto, tem áreas que ainda hoje estão despidas de vegetação por causa dos incêndios, áreas onde este ano só cresceram graminias e tem outras que já estão a ficar novamente dominadas por invasoras. Caso não saiba o gado come graminias e invasoras. E em relação às graminias veja a parte do vídeo que mostra como é benéfico para o solo que as graminias passem pelo tubo digestivo do gado ao invés de ficarem secas sobre o solo:
https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI&hl=pt&cc=on&t=593

Anónimo disse...

Cabreiros para os currais, na serra nunca mais.
Cabreiros para os currais, na serra nunca mais.
O povo é quem mais ordena.

Anónimo disse...

Graças a Deusº tudo vai mudar
Graças a Deusº que o Cafofo vai ganhar.

Anónimo disse...

Ó das 12.48, pelo andar da carruagem parece que o Mentiras vai ganhar...uns patins !