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domingo, 3 de novembro de 2013

Corrida no PSD-M




SÉRGIO QUER MADEIRENSES
A VIAJAR POR MAR OUTRA VEZ 



Candidato à liderança PSD desmistifica insinuações e assume os seus princípios sobre portos e transportes marítimos





O ex-eurodeputado não tem dúvidas: a Madeira precisa de transportes marítimos de passageiros e carga, nos moldes por exemplo do 'Armas'.

Como os nossos Leitores têm observado, adeptos de candidaturas adversárias de Sérgio Marques e comentadores em geral escolheram o tempo de trabalho, há mais de duas décadas, de "consultor jurídico e gestor de empresas ligadas ao ramo dos transportes marítimos e operações portuárias", conforme o próprio ex-eurodeputado mostra claramente no currículo que nos enviou para publicação, para o ligar ao Grupo Sousa, ciclicamente envolto em polémica.
Neste âmbito, várias têm sido as intervenções no facebook para testar a posição de Sérgio sobre aspectos importantes dos portos.
O NASP - Núcleo de Apoio Sérgio à Presidência confirma ter notado, em vários momentos e sítios, "uma tentativa de colagem do ex-eurodeputado ao Grupo Sousa, devido a uma antiga colaboração técnica".
Ainda este sábado, Sérgio Marques aproveitou o facebook para enfrentar temas incómodos colocados por frequentadores da sua página. Reproduzimos aqui os pontos de vista do candidato à liderança do PSD, e por duas razões fundamentais: por um lado, fazemos chegar a informação aos nossos Leitores; por outro, porque o pensamento de Sérgio nos liberta um pouco da claustrofobia que é o ilhéu não ter uma ligação marítima para sequer ir à capital do País, ou passear pela Europa, ou simplesmente a Canárias ou Açores.
Se um dia Sérgio chegar lá, pelo menos aqui estamos de acordo - e a 200 por cento.

Conheçamos o pensamento de Sérgio Marques sobre as ligações marítimas, através da sua explicação no facebook:


"Em resposta à questão colocada pelo Eduardo Silva relativamente à ligação marítima entre a Madeira e o Continente, venho definir a minha posição sobre o assunto:Para que não existam dúvidas, sou plenamente a favor de uma ligação marítima de passageiros e carga entre a Região e o Continente, nos moldes em que por exemplo foi estabelecida pela empresa 'Armas'. Acho que esta ligação é crucial para atenuar a nossa condição insular. Devem ser estudadas todas as formas de apoio público no sentido de incentivar o restabelecimento desta linha.
A extensão do subsídio de mobilidade que é atribuído no transporte aéreo a todos os residentes na região parece-me fundamental. Tal irá permitir um melhor preço do transporte marítimo, fomentar a procura e assim dar melhores condições de rentabilidade à linha."



Desafiado por outro Madeirense, que interpretou os "apoios públicos" como um putativo pagamento por parte do GR a um futuro operador, para assegurar a linha, questionando ainda a pertinência e exequibilidade do mesmo,  Sérgio respondeu:

"Caro Paulo, tem toda a razão. Quando mencionei o apoio público, não me estava a referir a ajudas de natureza financeira, à excepção obviamente do subsídio de mobilidade, que é encargo do Orçamento de Estado, e que por razões de igualdade entre o modo de transporte aéreo e o marítimo não pode deixar de ser extensivo a este."


A este esclarecimento o Nasp acrescentou, no mesmo espaço:

"A questão de Paulo Coelho é pertinente. Mas apoios públicos podem significar negociações de taxas, viabilização de melhores condições para a operação. Não necessariamente o 'despejar' de dinheiro (que, aliás, não existe) no assunto."

O NASP cita o debate no facebook:


Subsistiram ainda dúvidas da parte de algumas das quase 4 mil almas que visionaram o post (note-se que a página tem actualmente 1500 likes, pelo que há muito mais interessados que ainda não se decidiram por expressar publicamente que, de facto, seguem a página). Um dos seguidores da página questiona se a negociação de taxas atractivas não significará uma diminuição de receitas. Resposta do candidato:

"A negociação de uma taxa atractiva não significa diminuição de receita neste caso, pois a mesma não existe, pelo facto da inexistência de operador a fazer a linha desde há quase dois anos. Perguntar-se-à, com pertinência, se a permanência em porto de uma nova carreira regular, beneficiando de taxas atractivas, não interferirá com as receitas de acostamentos ocasionais. Bem, aí é que entraria a optimização e maximização de recursos, parcialmente resolvida com o futuro aumento do espaço acostável, com a hipotética introdução de uma nova rampa ro-ro (que até pode ser móvel) ou com o serviço intercalado com outro porto. O assunto será desenvolvido a seu tempo."


Aqui no 'Fénix' folgamos de ver alguém que se propõe assumir grandes responsabilidades no seu partido e possivelmente na Região defender a devolução do mar às nossas ligações. O mesmo é dizer que esta posição configura uma discordância com as políticas seguidas até agora entre nós.
Venha lá o navio. Não é possível ficarmos mais tempo sequestrados numa terra que fala tanto da sua vocação marítima.  

4 comentários:

Anónimo disse...

O sergio está a sirpreender muita gente os povo esta contigoo! continua!

Anónimo disse...

A questão portuária mais importante para o futuro da RAM e que toca directamente nos interesses do dono da Madeira e antigo patrão de Sérgio Marques é: qual o regime de exploração que defende para o porto do Caniçal, o falso regime livre que vigora há 24 anos com os preços que todos conhecemos e com utilização à borlix das infraestruturas pagas pelo povo ou um regime de concessão, com eventual fixação de preços e pagamento pelo operador de uma verba por utilizar uma infraestrutura pública?

Anónimo disse...

É preciso é ter cuidado daqui a nada com tanta "posição contrária" ao actual presidente do Partido e da RAM pode ser mais um dos expulsos!

Anónimo disse...

Quem tem de ter cuidado é o Presidente da RAM,porque,como todos os ditadores,passou de prazo e não sabe.....