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terça-feira, 5 de novembro de 2013

O que vai na Praça



SOUSA VENDE QUINTA DO LORDE
Este é fresca de hoje, terça-feira: Ricardo Sousa terá vendido a Quinta do Lorde, no Caniçal, a grupo económico chinês. Ouvimos a novidade uma vez, não ligámos. Ouvimo-la segunda vez, assobiámos para o lado. A mesma informação já ao princípio da tarde...
Tratámos de saber se a fonte era a mesma nos 3 casos. Nem por sombras. Então, não podíamos guardar a notícia ou o diz-que-disse apenas para nós. Sabemos que os Leitores não perdoariam.
Pois se cada uma das fontes nos criticou por estarmos a censurar o negócio! 



Ficamos neste pé: não sabemos se é a Quinta do Lorde, se é a marina, se é o hotel, se é tudo... ou se não é nada. Fazemos como alguns Leitores nos fazem, às vezes: investiguem.

JM ABRE-SE À DEMOCRACIA
Finalmente, o JM, que é pago pelo erário, disponibilizou espaço para o presidente do governo democrático da Madeira poder exprimir as suas ideias, sistematicamente censuradas no matutino em questão.
Não conseguimos obter o habitual exemplar desta terça-feira, porque a edição se esgotou aos primeiros alvores do dia. Graças, obviamente, à estreia do artigo que o chefe das Angústias publicará na última página, com a fieme ameaça que isso acontecerá diariamente.
No entanto, o nosso K-Kulto, disfarçado de sacristão da Igreja do Colégio, já passou os olhos pelo artigalho e despachou para esta Redacção a informação de que o escrito, apesar de agressivo para a Gramática pátria como sempre, é um rol de verdades do princípio ao fim. 

Com recurso ao 'on line' do JM, conseguimos mostrar o espaço concedido a Jardim. É acanhado e fica no rabo da lancha do jornal, mas é melhor do que nada.

Chefe, ao correr da pena, condena que se ande por aí agarrados às historietas domésticas, "esquecendo o grande mundo que nos rodeia" - o que é indiscutível, fora o pormenor de o mundo ser assim tão grande, porque se calhar há maiores.
Afirma também qualquer coisa sobre os malefícios de ficarmos pela "contemplação do umbigo que nada vale". O que também não merece reparo, a não ser que, nisso de umbigos, cada um sabe o que seu vale ou não vale.
Por sms, K-Kulto enviou-nos o último parágrafo da pequena 'Opinião', que reza assim: "Só que Lisboa no-lo poderá impor (o capitalismo selvagem) enquanto cumplicidades internas tiverem por cá os seus colaboracionistas que nos dividem para assegurar o império." Ou seja, o texto termina com uma complexa charada com solução no artigo de amanhã, presumimos.

O mais importante é que o jornal das 4 Fontes pôs fim ao ostracismo a que nas suas páginas votara rei das Angústias. Com anos de atraso, finalmente o JM dá ouvidos à mensagem de Paulo VI ao bispo Francisco Santana, em 1978. Jardim acabava de sair do jornal para o governo e, perante as suspeitas de que o novo presidente da Região seria perseguido pelo órgão cuja direcção abandonava, o Papa mandou dizer o seguinte, com reprodução na edição de 18 de Maio de 1978: "Que o Jornal da Madeira continue a servir a missão própria confiada pelo Senhor à sua Igreja" (sua, de Francisco Santana).
Mas o JM foi o que foi até redimir-se agora, dando finalmente espaço para o homem escrever sobre aquela que será a sua função principal de governante daqui para a frente, que é controlar e aproveitar a seu favor as guerras internas no PSD-M. 
Fazemos votos para que o JM, já que está de maré, se abra também aos partidos da oposição, aos independentes das Câmaras, a Miguel Albuquerque - e deixamos um pedido especial: que os artigos sobre Sérgio Marques - se o ex-eurodeputado tiver direito a mais algum - saiam com assinatura, para evitar suspeitas que só prejudicam o novo candidato à liderança do PSD-M.

BRAZÃO ASSINALA QUEDA DO DESEMPREGO
A partir de amanhã, quarta-feira, vamos levantar mais cedo. É que hoje, sem JM, também ficámos privados de matar saudades de uma intervenção do dinossauro Brazão de Castro, ainda por cima a falar de um assunto que lhe é caro, o desemprego - porque de emprego sempre lhe foi mais ingrato falar, por falta de matéria.
Mais: como nunca apareceu a falar de desemprego quando as estatísticas estavam no pico, gostaríamos de ouvi-lo ou lê-lo nem que fosse agora, que aparece à luz do dia.

Lapsus linguae de Brazão
não deslustra os empregos
criados em Londres e em Jersey.

Em resumo, o antigo secretário regional apareceu como trabalhador social-democrata numa reunião com o chefe nacional dos TSD, anunciando que foram criados 4 mil e tal empregos na Região, de Janeiro até Agosto.
Grande alegria, pois, pela descida do número de desempregados, que já não são os aflitivos 25 mil do início do ano, festejou o nosso expert em Defesa nacional.
Damos parabéns ao nosso Amigo Brazão de Castro pelo seu agradável anúncio, embora tenhamos de lhe fazer uma pequena correcção: certamente levado pela euforia do corte no desemprego, afirmou que os 4 mil empregos foram criados  na 'Região', quando devia ter dito 'Londres, Ilhas do Canal, França e Austrália". 
Um 'lapsus linguae' perdoável, até porque aquelas estatísticas nunca deixam uma pessoa segura e convencida.

3 comentários:

Anónimo disse...

O artigo não foi sobre a Defesa nacional pago pelos madeirenses? VIVA A MADEIRA NOVA.

Anónimo disse...

O artigo não foi sobre a Defesa nacional pago pelos madeirenses? VIVA A MADEIRA NOVA.

Anónimo disse...

ele não é trabalhador social democrata ( tambem nunca trabalhou na vida ) pertençe aos Reformados Social Democratas .