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segunda-feira, 28 de julho de 2014

FUNCHAL



CDU vai fazer uma intervenção
e abandonar Assembleia Municipal





A sessão extra de amanhã nos Paços do Concelho, marcada para "reprovar" a suposta falta de independência de Cafôfo, decorrerá sem os deputados da Rua da Carreira, que não acham o tema de "interesse municipal"


A CDU diz-se indisponível para tomar parte na "paródia" que entende ser a sessão extra da Assembleia Municipal do Funchal, amanhã, terça-feira, convocada para "reprovar, repudiar e censurar veementemente" Paulo Cafôfo em função das suas alegadas ligações ao Partido Socialista. Por isso, os deputados municipais da Rua da Carreira irão apresentar estas explicações numa intervenção formal e logo depois abandonar a sessão da Assembleia.
Os representantes da coligação unitária comunista não se conformam com o sentido e o conteúdo da iniciativa de convocar a referida reunião extraordinária - convocação da responsabilidade do PND, que já integrou a coligação 'Mudança', e com apoio do PTP, ainda na 'Mudança', bem como do PPD, politicamente muito distante dos dois anteriores. 
Considerar de "interesse municipal" a independência do presidente da Câmara relativamente ao PS, a ponto de se organizar uma sessão intercalar da Assembleia Municipal, não passa, entende a CDU, de mais um "episódio recambolesco" compaginável com as tramas, os desentendimentos e as demissões que em tão pouco tempo marcaram a governação funchalense a cargo da aliança.
Para a formação da Rua da Carreira, a independência de Cafôfo é assunto interno da coligação, portanto desprovido de "interesse municipal". De "interesse municipal" é por exemplo um debate sobre habitação há muito solicitado e que a Câmara continua a protelar.
A iniciativa do PND resulta de a Nova Democracia ter considerado que Paulo Cafôfo não está a cumprir a independência partidária que durante a campanha eleitoral prometeu aos funchalenses.

9 comentários:

Anónimo disse...

é tudo igual..o exemplo é a não cobrança das taxas pelas obras nos barreiros...são 1,3 milhões de euros devidos à camara escondidos na gaveta!

Anónimo disse...

O voto deles fica sem efeito? Hmmm...vem a calhar..

Anónimo disse...

Estão de férias os comunistas?
quando é que vão fazer a intervenção se não há período antes da ordem do dia?
só eles é que podem censurar? o poder da crítica é só comunista?

Anónimo disse...

Esta Câmara do Funchal anda sem rei nem roque

Anónimo disse...

é ou não de interesse municipal saber se o presidente da câmara do funchal mentiu a todos os funchalenses quando se apresentou ao eleitorado alegando ser independente?

é ou não de interesse municipal saber se quando os funchaleneses elegeram Paulo Cafofo estavam convencidos que este representava uma coligação de independentes?

é ou não de interesse municipal saber se na verdade Cafofo (afinal) representa o Partido Socialista, ou melhor, uma ala do Partido Socialista?

é ou não verdade que a crise municipal orquestrada pelo Presidente e seus comparsas só serviu para expulsar os seus parceiros de coligação e ser a tal pequena fracção de socialistas a controlar a CMF?

Se a Assembleia Municipal chegar À conclusão que o Presidente da Câmara mentiu descaradamente aos eleitores, vestindo uma veste de pseudo-independente, não correspondendo em nada com a verdade, tem ou não legitimidade (obrigação) de obrigar que o Presidente de demita ou demitir o seu Presidente?

Como podem os comunistas lavar as mãos (e os pés também) de tamanha responsabilidade?

Anónimo disse...

Dirigido ao comentário anterior: desde quando o "xerife" é independente?! Na Terra do Nunca!

Anónimo disse...

É ou não verdade que todos se apresentam a eleições vestindo personagens que não são, prometendo o que não podem, e falando do que não sabem?
Não vejo onde esteja o espanto!
Temos político.
O PND promove-lhe a imagem.
Os anjinhos vão atrás ...

Anónimo disse...

a questão não é ser independente...é cobrar o que há para cobrar porque o dinheiro é dos funchalenses...1,3 milhões de euros relativos a obras nos barreiros não podem ser esquecidos...

Anónimo disse...

Foi tentado marcar para 16 de junho e a deputada herlanda disse não estar preparada para ser nessa altura. Na reunião de líderes de 24 de julho foi proposto para o início de setembro, novamente a amarada herlanda disse que não podia porque coincidia com a data da festa do avante (férias). Afinal a festa do avante ainda é mais importante que discutir a habitação na madeira.