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quinta-feira, 24 de julho de 2014


O JARDIM (SECO) DO CAMPO DA BARCA

O quase bicentenário Jardim do Campo da Barca (abriu ao público em 1818) está com um aspecto lastimável.
Depois de mais de dois anos transformado em calhau de ribeira, em consequência do transbordo da Ribeira de João Gomes na manhã de 20 de fevereiro de 2010, reabriu a 27 de abril de 2012, numa pomposa cerimónia em que estiveram presentes o então Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Dr. Miguel Albuquerque, e o Vice-Presidente do Governo Regional, Dr. João Cunha e Silva.
Para além dum novo desenho e de novas plantas, o jardim foi equipado com uma rede de rega, abastecida por água duma nascente localizada a montante, na vertente oriental da Ribeira de João Gomes.
A nascente continua com água, mas há meses que o jardim apresenta evidentes sinais de secura. As plantas morrem à sede. Novas são plantadas e o destino repete-se.
Dói-me a alma com tanta negligência e, por isso, aqui estou a gritar na defesa de seres que definham sem poder manifestar o seu sofrimento e clamando pela melhoria da paisagem dum jardim, que atravesso todos os dias.

Jardim do Campo da Barca - 24.07.14







P.S. – Lutei, luto e lutarei para que o Funchal seja uma cidade jardim. Tal só será possível com plantas verdes e flores vivas. E que fique bem claro. Sou imune a recados, amuos e vingancinhas.

Texto e fotos: Raimundo Quintal

5 comentários:

Anónimo disse...

Então mas não era que com a "Mudança" tudo seria lindo e perfeito?

Anónimo disse...

E a Vice-Presidente da Câmara da "mudança", e ex-dirigente da QUERCUS que tem o pelouro do ambiente, o que diz disto?
É culpa da herança do passado também?

Anónimo disse...

A culpa é da Câmara anterior..!
Isto chama-se incompetência e laxismo.

Anónimo disse...

Para quem cuida, e muito bem do jardim municipal estranho deixar esse assim,....

Anónimo disse...

Cafofemos irmãos
nada que uma auditoria não resolva.