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quarta-feira, 2 de julho de 2014

TELEVISÃO


Alguém consegue explicar isto?

LUÍS MIGUEL FRANÇA SAIU
DOS QUADROS DA RTP-MADEIRA!


A RTP dedica mais atenção à Matemática do que
à qualidade do produto televisivo. 

Luís Miguel França, jornalista de respeitável historial na RDP e sobretudo na RTP-Madeira, acaba de rescindir o contrato que o vinculava à empresa estatal. Uma surpresa, mau grado o flagrante subaproveitamento, pelas cúpulas da Levada do Cavalo, das reconhecidas qualidades do profissional em causa, após o seu regresso de um mandato na Assembleia da República, onde pontuou na bancada do Partido Socialista. Uma incursão no parlamentarismo que é um direito reconhecido a qualquer cidadão e em qualquer democracia, a não ser em alguma democracia esquisita que exista para aí.
Luís Miguel França, depois de uma década como jornalista da RDP, tendo-se afirmado também como apreciado relator de jogos de futebol, transferiu-se para a RTP, chegando a figurar como principal pivot de telejornal no Centro durante alguns anos, acumulando a presença no écran com as funções de chefe de serviços e de chefe de departamento de informação.
Acedendo ao chamamento para uma experiência política, foi eleito deputado nacional pelo PS-Madeira. Mas, no regresso ao seu posto de trabalho, e como facilmente se percebeu, recusaram-lhe o espaço onde alcançar o fulgor de outrora. Situação que tanto pode ser inexplicável como perfeitamente evidente - são mistérios daquela tal democracia estapafúrdia. 
Luís Miguel França rescindiu contrato com o grupo RTP e está fora dos quadros. Uma notícia à atenção dos telespectadores que ainda reparem nalguma coisa lá do écran doméstico.
Como apreciadores do bom jornalismo, ficamos impacientes à espera de ver o competente profissional num outro canal da grelha comercial disponível. O mais depressa possível. Mercado não lhe faltará. Ele é que vai faltar à RTP.
   

5 comentários:

Anónimo disse...

Que se saiba o último jornalista que saiu da Levada do Cavalo, Egídio Carreira, foi para assessor parlamentar do PS-Madeira, para ajudar o Victor Freitas a se sentar na Qt Vigia. Faço votos que Luís Miguel França, seja melhor aproveitado de acordo com os seus reconhecidos pergaminhos, e que abrace uma tarefa bem mais real e exequível.

Anónimo disse...

O problema do Jornal da Madeira é que o Jardim é o coveiro do projecto. Usar o JM como um instrumento pessoal, não abriu o jornal a opinião diversificada, usa uns tantos cães de caça, impos censura, telefonemas, ameaças, inibe as pessoas, ataca até pessoas do PSD quando as opiniões deles não são as dele, etc. Qual o motivo do mau ambiente no JM. As pessoas sabem que quando ele sair o JM entra num novo ciclo se é que não fecha mesmo. Mais uma herança vergonhosa de um velho que não percebe que o seu tempo chegou ao fim

Antero Peixoto (funcionário bancário) disse...

A fúria do Diário de Notícias contra o Jornal da Madeira é compreensível. De acordo com o relatório e contas publicado há dias, e considerando que os números apresentados estão correctos, e que não há truques, o Diário teve 2 milhões de euros de prejuizos nos últimos dois anos! Não é invenção. Os valores estão lá, à vista de todos, creio que na edição de sábado passado. Comentários para quê?

Anónimo disse...

A RTP-M tem vindo a decrescer no seu rigor e qualidade. É raro o dia em que não há problemas técnicos no telejornal (alinhamento das reportagens, caixas de texto sem relação com a notícia dada pelo pivot) e coordenadores medíocres.

Anónimo disse...

Vão dar-lhe uma tacho como assessor da JPP não te preocupes...

A ti é que ninguém te dá nada