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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Madeira Nova


EI! O CASTELO É NOSSO! VIVAAAA! 

Podemos exigir aos castelhanos que assumam os custos da manutenção da fortaleza. Os Filipes é que fizeram aquilo. 

Desobstruam trombetas, examinem guias dos foguetes, afinem gargantas. No dia 11 deste mês, veremos consagrada uma vitória há muito procurada pelo sua excelência e, conseguintemente, por todos os madeirenses que não sejam inimigos da autonomia e dos autonomistas social-democratas: o jugo colonialista capitulou e a centralista Lisboa vai entregar o castelo do Pico à vencedora tropa laranja.
Afinem a fanfarra como deve ser porque vem aí o sr. ministro e tudo. O titular da Defesa vem ajoelhar e depositar nas santificadas e gorduchas mãos do Rei da Tabanca a chave da tão ambicionada fortaleza.
Aguarda-nos um dia importante que ficará gravado a ouro - como é mister dizer-se em ocasiões solenes - na épica História da Madeira Nova. Embora o ressabiamento doentio de alguns vá inevitavelmente tentar deslustrar o feito heróico do sua excelência - é fatal.
Parece já estarmos a ouvir os eternos descontentes a observar que, apesar de a Fortaleza passar a propriedade madeirense, a fome, o desemprego e a falência comercial do Funchal e zonas rurais não abrandará. Que tão pouco serão colmatadas as crateras financeiras para onde a desvairada governação laranja fez despenhar as finanças regionais.
Mais do mesmo.
Apelamos para a compreensão das nossas autoridades regionais que nos conseguem fortalezas assim com tanta mestria: dêem muitos foguetes para que durante um bocado não se ouçam barrigas a dar horas nem lamentos de desempregados e clientes da sopa do Cardoso. Para calar a má-língua.
Ah, e peçam desde já que os custos de manutenção do castelo fiquem a cargo do Estado. Como sua excelência diz agora relativamente à Saúde e à Educação. Ou então que sejam os espanhóis a entrar com a despesa. Por razões históricas.
Se não for exigir muito, facultem-nos um autógrafo do ministro Aguiar Branco. 
Se não fosse abusar, pediríamos igualmente que, à primeira oportunidade, pegassem na fortaleza e a levassem para a Rua dos Netos, para ficar junto da sede das malucas. Elas merecem.
Última nota: quando virmos o grande Palácio do Ireneu passar finalmente para mãos dignas, serão 3 meses de arraial.

4 comentários:

Anónimo disse...

...conhecendo o tratamento dado pelo sua excelência e, conseguintemente, por todos os madeirenses que não sejam inimigos da autonomia e dos autonomistas social-democratas ao NOSSO "forte do molhe da pontinha" augura-se um triste fim à NOSSA "fortaleza do pico"

Anónimo disse...

Parece que as primeiras medidas para tal empreitada serão as seguintes:
1- Desfraldar uma bandeira regional de enormes dimensões no topo, ao estilo da Coreia do Norte ou das repúblicas da ex-União Soviética.
2- Entregar a exploração a um empresário "amigo" de preferência daqueles que tem calotes volumosos a receber.
Se o plano falhar sempre temos a constituição do Museu da Autonomia, onde os visitantes poderão apreciar o trono de sua excelência,rascunhos das crónicas publicadas no JM (incluindo as notícias "escandalosas" não assinadas), recibos das passagens aéreas e alojamento nas viagens pela Europa fora e as várias cópias dos 13 volumes do estudo “O Deve e o Haver das Finanças da Madeira, nos séculos XV a XXI” que não foram impingidas aos incautos.
Também no sentido de aumentar a interactividade, deveriam ser montados dioramas dos vários congressos regionais, incluindo o delfim predilecto da altura.

Antero Peixoto (funcionário bancário) disse...

Sr. Calisto, ressalvando as asneiradas dos comentários anteriores, deixo-lhe um desafio: quem vai ficar com o Pico? O grupo Pestana liderado pelo patrão do candidato Miguel de Sousa? Ou vai ficar ali a degradar-se por falta de dinheiro para a manutenção como aconteceu com tanta outra porcaria por essa ilha fora? Diga-me muito sinceramente sr. Calisto: quais os problemas dos madeirenses que aquela porcaria do Pico vai resolver?

Anónimo disse...

Respondendo ao comentário anterior, quanto ao problemas dos madeirenses nada, mas o seu patrão Jaime Ramos ainda pode ganhar uns trocos com a renovação da estrutura