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sexta-feira, 15 de junho de 2018



Esclarece Albuquerque
GOVERNO É QUE PAGA
HÉLIO DOS INCÊNDIOS

O Governo Regional é que está a pagar o helicóptero e as equipas de combate que compõem o efeito operacional que vai ajudar na prevenção e no combate aos fogos iniciais nas florestas madeirenses. Um esclarecimento prestado por Miguel Albuquerque, que recorda que estão contemplados 1,2 milhões no orçamento regional para o aluguer dos meios aéreos.
O presidente do Governo Regional visitou ontem a sede do serviço Regional de Proteção Civil, na abertura do Plano Operacional de Combate aos Incêndios Florestais 2018, que vigorará entre os dias 15 de junho e 15 de outubro, podendo este período ser prolongado, em função das condições climáticas.

Miguel Albuquerque falou com os operacionais e também com o piloto do helicóptero, mostrando-se interessado em saber vários pormenores sobre a operação no terreno. No final, despediu-se com um voto: «Espero que não tenha muito trabalho”.
Um desejo que repetiria mais tarde, quando falava com os jornalistas. A quem fez questão de sublinhar que os madeirenses podem estar convictos de que o Governo Regional fez todo um trabalho intenso de preparação, bem como de aquisição de equipamentos, para melhorar o combate, mas sobretudo a prevenção aos fogos florestais.
«A prioridade é a segurança de todos os madeirenses e porto-santenses», enfatizou.
O líder madeirense recordou a discussão que houve em relação à utilização ou não de meios aéreos no combate aos incêndios. Neste sentido, pediu à Autoridade Nacional de Proteção Civil um estudo pormenorizado, que concluiu que o mais útil seria um helicóptero que ajudasse na prevenção das ignições. Foi neste sentido que incidiu a decisão governamental, «porque a segurança dos madeirenses é, para o Governo, essencial».
Miguel Albuquerque disse ainda estra consciente das alterações climáticas e que tal irá obrigar a um investimento ainda maior, garantindo que esse investimento será feito.

Disse ainda que tem sido feita sensibilização contra as queimadas ilegais e garantiu que os prevaricadores serão multados, como tem acontecido.
Quanto à limpeza dos terrenos, diz que tem havido uma ótima colaboração dos proprietários, mas lembra que há terrenos sem cadastro feito e outros que nem sequer se sabe de quem são. «O que temos de fazer é comprar terrenos para poder fazer as linhas de corta-fogo, como temos feito. E vamos continuar a fazê-lo», concluiu.


O Plano Operacional de Combate aos Incêndios Florestais 2018 vigorará entre os dias 15 de junho e 15 de outubro, podendo este período ser prolongado, em função das condições climáticas.
Implementado pela primeira vez em 2015, este plano assenta na constituição de um dispositivo especial de patrulhamento, vigilância, deteção e combate a incêndios, que garante em permanência uma resposta operacional rápida e adequada a fogos em fase inicial, impedindo assim a sua propagação.Neste ano, serão introduzidas alterações que visam melhorias da resposta do dispositivo terrestre e maximização do comando, controlo e comunicações.
Desta forma, o Centro Integrado de Comunicações do CROS passará a ter na sua constituição um elemento dos quadros de Comando dos Corpos de Bombeiros da RAM, que garantirá a monitorização e coordenação do dispositivo do POCIF 2018, bem como a coordenação do Ataque Inicial.
Por outro lado, o Dispositivo Resposta Operacional Regional terrestre, definido para o POCIF 2018, será reforçado com os meios e recursos dos agentes e instituições intervenientes na proteção e socorro.
Mas, a grande novidade é a introdução, no dispositivo do POCIF 2018, de um Helicóptero de Ataque Inicial (HEATI) com a respetiva equipa helitransportada, que ficará sedeado nas instalações do Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM.

Presidência



Dados Helicóptero

A aeronave é um ECUREIL AS350B3, helicóptero ligeiro para Ataque Inicial, com uma autonomia de 90 minutos, e com capacidade para 750 litros. Descola em 5 minutos.
Os helicópteros de ATI são, por norma, empenhados, imediata e prioritariamente, em incêndios em fase inicial, com as respetivas equipas helitransportadas.
Este meio aéreo permite o embarque de equipas/brigadas helitransportadas para apoio à consolidação do trabalho aéreo e são constituídas por 5 operacionais especializados em intervenção imediata em incêndios florestais.
Estas equipas foram treinadas por uma Força Especial de Bombeiros deslocada do Continente, ao nível dos procedimentos de segurança, em voo e em terra, dentro e fora da aeronave.

8 comentários:

Anónimo disse...

Pagar? Realmente foi adquirido através de Concurso Global a nível nacional para posteriormente o Governo Regional pagar, só que foi em nome nacional e SERÁ MAIS UM CALOTE DO GOVERNO REGIONAL que não vai pagar nada e o triste do Governo de Lisboa é que vai ter de assumir com as despesas.
Já agora 1.2 Milhões para ter um Helicopetro em exposição e dar umas voltinhas pela Ilha, nada mau para espatifar o nosso dinheiro.
Pergunto onde estão os poços/lagoa de agua doce para o Helicopetro abastecer?

Anónimo disse...

Ora bem, o Governo Regional dá todos os anos 300.000 euros ao RALI, e este ano ainda deu um adicional de mais 45.000 euros (o Calado é piloto e dirigente do rali, pois é)... Sendo assim, gastar 1,2 milhões para ter cá um helicóptero é perfeitamente compreensível e aceitável. É muito mais importante a segurança das populações do que o rali que para pouco ou nada serve aos madeirenses.

Anónimo disse...

Este já tem o helio e o jacto do afadesvias á sua espera para em 2019 dar o salto
Ataca Manelito dos Canhas, que este está a dormir no roseiral das angústias e a passar a certidão de óbito ao PSD.
Mostra a tua raça miguelito
Não és queque e és duma família trabalhadora.

Anónimo disse...

E onde estão as poças ou tanques de agua doce para o helicopetro abastecer. Isto parece mais uma das tais ideias no seguimento da outra no Hospital dos Marmeleiros em que se começa a obra pelos exteriores que é para Ingles ver.
Já agora para quando a conclusão das Obras no Centro de Saúde do Bom Jesus? Será nesta década ainda, veremos e pensamento positivo.
Com este governo:
Muralhas das Ribeiras - 8 Anos e meio após o desastre e com a vinda em 2012 do dinheiro da Lei dos Meios e até agora NADA.
Centro Saúde Bom Jesus - 4 Anos e meio após o inicio das mesmas e NADA. Obras só as de Sta Engrácia porque as outras são só de fachada e para aparecer nos jornais.

Anónimo disse...

Ó das 21.54, pergunta lá às "populações" que vão para a serra ver o rali, se querem ou não que o mesmo exista.
E confundir isso com a proteção e segurança das populações é tão estupido como outras comparações do género.
Não se apoia o rali porque a segurança das populações é muito mais importante.
Não se apoia o Funchal Jazz porque falta papel higiénico no hospital.
Não se apoia a Feira do Livro porque há gente sem emprego.
Não se apoia a Orquestra de Câmara da Madeira porque há trabalhadores precários.
Etc, etc, etc.
Comparações demagógicas e básicas.

Anónimo disse...

É verdade gastam-se fortunas em coisas como o rali que não interessa nada a ninguém. E com o futebol também se gasta demasiado. E até se joga fora 3 milhões de euros em apenas 3 meses, para vermos o Sousa dos monopólios ir buscar o ARMAS, o mesmo que já fez a ligação durante 4 anos sem receber subsídios da região.

Ao menos esse milhão de euros para termos o heli é bem gasto!

Anónimo disse...

Ó das 23.18, já agora diz, porque eu não estou a par, qual a fortuna que o governo gasta com o rali.

Anónimo disse...

Então, em quanto é que o governo gasta no rali.
Afinal não sabe ?