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quinta-feira, 28 de junho de 2018

Comunicado do PP



Fusão e/ou extinção de escolas


1.      A fusão ou a extinção(?) entre 15 a 20 escolas na Região. Uma questão desta grandeza e dimensão social, com fortes implicações na vida dos alunos e famílias atingidas, mas também junto dos professores e auxiliares de ação educativa, com consequências colaterais nos próprios concelhos e freguesias, lançada assim publicamente, à socapa, sem qualquer debate prévio, revela no mínimo falta de bom senso.


2.      Sem o debate profundo e antecipado que se impõe perante uma situação deste jaez com toda a comunidade educativa, representantes de alunos, professores, pais, encarregados de educação e respetivos órgãos autárquicos das freguesias e concelhos, o CDS opor-se-á a qualquer decisão do Governo de fusão e/ou extinção de escolas.

3.      A Madeira continua a ser a Região do país com a maior taxa de abandono escolar ao nível do ensino secundário. Regista quase o dobro da média nacional. Um estudo recente da insuspeita Pordata, indica que 65 por cento da população ativa da Madeira (cerca de 130 mil) tem um máximo de 9 anos de escolaridade. Significa que há mais de 84 mil pessoas com baixas qualificações. Perante um cenário destes, grave, que nos convoca a todos para um esforço no sentido de invertemos este problema social, o Governo Regional parece assobiar para o lado e avança com decisões que vão com certeza contribuir para um aumento do abandono escolar precoce e da desertificação de algumas freguesias.

4.      Situação que o CDS se recusa a corroborar, sem que antes se proceda a um sério e profundo debate, ponderando todas as variáveis, entre as quais a baixa natalidade, sem dúvida, mas colocando o enfoque na necessidade de que a Educação é o único caminho para almejarmos a uma sociedade social e culturalmente evoluída, solidária e autónoma.

Funchal, 28 de Junho de 2018

O presidente do CDS – PP Madeira

António Lopes da Fonseca

5 comentários:

Anónimo disse...

O PSD-M não tem de facto entre os seus principais dirigentes actuais, ninguém que perceba de política. Nota-se que é gente sem preparação, que não estudou um mínimo de ciência política.
Esqueceu-se que, não é a oposição que ganha eleições. São os partidos no poder quem as perde.
Trazer um assunto destes à discussão, nesta altura, sabe-se lá com que objectivos, é um tiro no pé. E não é de caçadeira. É de bazuca.

Anónimo disse...

Falta ao ponto 4 a menção que sem Educação não há uma verdadeira Democracia.

Anónimo disse...

Não sou de nenhum partido mas, com este tipo de decisões o PSD caminha para uma derrota eleitoral no próximo ano. Não era uma decisão para ser tomada agora em vésperas de eleições.
Um verdadeiro tiro nos pés.
O problema é que, o pessoal da oposição que vier ocupar esses lugares, ainda consegue ser pior que os actuais.
Venha o Diabo e escolha.
Vamos de mal a pior.

Anónimo disse...

Então os vadios que recebem subsídios até deixaram de fazer filhos?
Isto a que vai uma crise de meninos...

Anónimo disse...

Os professores são os maiores parasitas da sociedade, não querem ser avaliados como as restantes classes profissionais e ainda exigem serem promovidos até o topo da carreira. Sanguessugas.