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quarta-feira, 20 de junho de 2018


Estivadores querem respeito e salário digno


O BE-Madeira inteirou-se esta manhã das preocupações dos estivadores dos portos da Madeira em reunião com com uma delegação do SEAL – Sindicato dos Estivadores e das Atividades Logísticas, que representa a maioria dos estivadores do porto do Caniçal. 

A principal queixa do estivadores é o assédio moral persistente sobre os trabalhadores sindicalizados, a falta de um contrato coletivo de trabalho que respeite a Lei e a arbitrariedade da entidade patronal (ETPRAM) na colocação dos trabalhadores pelos turnos, tendo em vista a redução da remuneração dos estivadores sindicalizados. 

Há uma prática discriminatória de preferência pelos trabalhadores não sindicalizados, aos quais são atribuídos muitos mais turnos que lhes proporciona remunerações mensais de cerca de 1.300 euros. Aos estivadores sindicalizados são atribuídos o número mínimo de onze turnos mensais, de modo a que estes não aufiram mais que o salário mínimo nacional. É um castigo pela ousadia de se terem sindicalizado e um atentado à liberdade sindical.

Os delegados sindicais são alvo ainda de processos disciplinares como tentativa de os inibir de prosseguirem a atividade sindical. O sindicato pretende um novo acordo coletivo de trabalho que acabe com esta discriminação e que os trabalhadores sejam tratados com isenção.

Verifica-se ainda o recurso a trabalhadores de outras profissões, como mecânicos por exemplo, que são chamados a substituir os estivadores sem formação nem experiência a manobrar gruas e outros equipamentos, com prejuízo para a rapidez e sobretudo para a segurança das operações, com o intuito de castigar os estivadores sindicalizados. 
BE

7 comentários:

Anónimo disse...

Quanto Ganha um estivador?
Quais as regalias que tem
Aquilo é uma monarquia vai passando de pais para filhos etc.
Não será uma afronta a quem ganha o ordenado mínimo nacional?
Este BE é uma saca de pulgas à solta
Querem é ver m....para mexerem nela

Anónimo disse...

Um estivador ganha um ordenado de miséria, muitas vezes nem chega a 600 euros mês, antigamente os estivadores ganhavam fortunas, agora são explorados pelos Sousas e Pedras, que enriquecem a pedra até já anda de porche com aqueles vestidos foleiros.

Estivador reformado disse...

Ainda não acabou o sistema que os estivadores tinham que metiam baixa por escala?

Anónimo disse...

E que tal o Paulino dar um dinheirinho do subsídio de mobilidade a esse pessoal ?

Anónimo disse...

A Souzalhada e a Pedraria promoviam as baixas fraudulentas dos velhos estivadores, e assim, em vez de ser a ETP a pagar os altos salários, era a segurança social a ser roubada. Foram milhões de euros que saíram dos cofres da Seg Social para alimentar o canalhedo. E a Souzalhada/Pedraria em vez de pagarem salários altíssimos às velhas ratas da estiva, contratavam novos estivadores a salários de miséria. Mas nas faturas, cobravam como se fossem as velhas ratas a descarregar os navios. Foi assim que enriqueceram mas felizmente continuam com hábitos de vilões e broquilhas.

Anónimo disse...

Perguntem quem são os seus pais? Ex-estivadores, claro! Em que outra profissão existe esta facilidade de passar o direito de pais para filhos? E muitos só estão lá agora porque queriam mamar como os pais mamaram. Eram ordenados de 1.200 contos (6.000€). Nessa altura não se queixavam. Pudera, eram eles mamavam e à grande. Também queria! Ganho pouco mais que o ordenado mínimo e estes queixam-se? Desafio cada um deles a apresentar a declaração de IRS. Vai ser lindo ver os dias de baixa de alguns deles! E olhamos para eles e estão com ótimo aspecto, a nadar na praia, em ginásios, noutros trabalhos, etc. Deviam investigar estas baixas...

Um ex-estivador que se fartou de ser passado pelos filhinhos dos papás estivadores.

Anónimo disse...

se a carga fosse transportada em ferry a profissão de estivador era quase extinta

bloco apoia o ferry logo apoia o fim dos estivadores