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sábado, 19 de outubro de 2019




A entrevista parlamentar
e

a chantagem Para Lamentar



Falar claro com meias verdades é uma arte - para parolos.



O Regimento é claro: as candidaturas à presidência do Parlamento devem ser subscritas por um mínimo de 5 deputados e um máximo de 15. O eleito será o candidato que conseguir maioria absoluta dos deputados em efectividade de funções. 
A candidatura de José Manuel Rodrigues foi subscrita por um número legal de deputados e o candidato recebeu os 24 votos necessários.
Está legal.
Consumado o assunto, é aconselhável deixá-lo enterrado e passar às cenas dos próximos capítulos?
Não. Não podemos deixar cair no esquecimento, como se nada de especial houvesse ocorrido, um dos episódios políticos mais negros da História recente da Madeira. 

Esquecer rapidamente a pulhice política é o que pretendem aqueles que traíram ou ajudaram a trair a Democracia e conspurcaram o regime autonómico da Região.
Isto é: os tachistas que assaltaram as brechas do aparelho, por um lado; e aqueles que tratam de branquear o atentado em prol da aproximação aos novos fregueses dos suplementos e dos encartes nos "jornais".
Entrevistado por um radialista à margem das tenebrosas jogadas na Assembleia, esta semana, Medeiros Gaspar decretou que o eleitorado tinha dado 21 deputados ao PSD e 3 ao CDS - e pronto, estes dois partidos escolheram o presidente da Assembleia. Era a democracia a funcionar. 
Sim, foi a democracia a funcionar. Mas a funcionar muito mal, às mãos de mercenários da política perfeitamente enquadrados na teoria de Eça de Queirós segundo a qual "o partido é o autocarro para o emprego".
A eleição de Zé Manel foi legal. 
A democracia funcionou. 
Mas será que Medeiros Gaspar e o resto do "autocarro" nos querem impingir que o eleitorado, que puniu severamente o PSD e ainda mais o CDS, votaria como votou se soubesse que vinha a caminho a surpresa imoral que desabou depois das eleições?

Ou seja, o partido que o eleitorado quis varrer do cenário, rebaixando-o para menos de metade do peso, com apenas 3 deputados, chamar a si o lugar cimeiro na hierarquia institucional da Madeira, à custa de uma chantagem das mais vergonhosas a que já se assistiu por estes lados - é isso que é a democracia a funcionar? É por aí que se encontram os altos interesses da Madeira de que falaram Albuquerque e Barreto, no âmbito do mesmo caso?
A chantagem é indesmentível. Fontes seguríssimas do próprio CDS contaram os pormenores num post divulgado há dias aqui no Fénix. O que só confirmou um expediente que todos conhecíamos, de resto.

Zé Manel não se livrou de perguntas incómodas na entrevista de ontem, conduzida por Paulo Santos, da RTP.
Mentiu em muitas respostas. Mais propriamente, argumentou com meias verdades.  
Disse que os partidos aproximados pela coligação o escolheram para o cargo. Não foi assim. Zé Manel sempre se impingiu. 
E ontem explicou os fundamentos de Albuquerque e Barreto para o "convidarem": que ele era presidente do CDS e ao mesmo tempo o deputado mais antigo, com montes de currículo.
Primeiro, ele não foi convidado para chefe do parlamento. Foi convidado apenas para um jantar onde o tentaram demover do capricho - contam correligionários seus. 
Depois, os critérios não passam por aí. A antiguidade é um posto, sim, mas na tropa. O 2.º sargento Estrias mal consegue andar de velho e não é comandante do batalhão. 
Quanto a Zé ser presidente do CDS, isso é na falida Rua da Mouraria, não é no Parlamento. Ou melhor, não era no Parlamento, antes da manipulação e da chantagem da autoria do próprio Zé.

Ouvimos ontem na RTP: de há muito que PSD e CDS tratavam desta solução. 
Pergunto: então por que não o confessaram aos eleitores antes de 22 de Setembro?
Zé também voltou a evocar ontem o caso nacional de 1980 em que Oliveira Dias, do CDS, foi Presidente da Assembleia da República, numa fase de aliança dos centristas com o PSD. 
Lá está outra meia verdade. Zé não diz o resto: que PSD e CDS concorreram em coligação. E os votos na coligação eram carta branca para Sá Carneiro (e mais tarde Pinto Balsemão) gerir as competências que lhe coubessem à mesa com Freitas do Amaral (CDS) e Ribeiro Teles (PPM). O eleitorado sabia ao que ia. 
Amigo Zé, malandreco, está farto de conhecer a história, mas só conta metade.
Zé Manel até é capaz de dizer: o eleitorado madeirense também votou sem saber que haveria coligação, logo esta tem que se lhe diga. Não só a presidência da ALM.
Isso é verdade, mas outra vez em parte. Não está em causa o processo legal da coligação e da distribuição de poderes. Está em causa a qualidade dos processos que se empregam. O que está em causa é a chantagem que presidiu a este triste expediente 'para lamentar'.
Mas se é preciso, esmiucemos: não era obrigatório fazer o que a AD fez em mil novecentos e carqueja, muito menos se o Oliveira Dias tivesse chegado ao topo de S. Bento à custa de chantagem.

Pode-se dizer: não é o José Manuel Rodrigues que está em causa, mas o esquema tolerado pelo PSD e pelo CDS. 
Sendo verdade que o PSD e o CDS já estão na História pela falcatrua política, Zé Manel não escapa, porque foi ele, e não o Rei Herodes, que se impingiu à conta de uma chantagem vergonhosa, com muito bluff à mistura, é bem verdade.
Companheiros comuns do jornalismo têm-me chamado a atenção para procedimentos idênticos de Zé Manel quando em tempos pretendia chegar a qualquer cargo na Redacção da RTP. Esquemas que levavam Zé a influenciar a própria Quinta Vigia, sendo ele CDS.
Velhos costumes.

Sobre os recentes e lastimáveis acontecimentos, dizia ontem Zé aos telespectadores da RTP que foi tudo muito claro, até levando em conta que o último Congresso do CDS aprovou por 90% de votos que o partido só faria coligação com aquele que vencesse as eleições de Setembro. 
Mas, acto contínuo, Zé afirmou ao perplexo Paulo Santos que até há pouco tempo esteve em cima da mesa, sim senhor, a possibilidade de uma aproximação com o PS, para formação de um governo - a fim de puxar os socialistas para o centro em vez de os deixar 'casar' com os comunistas da esquerda.
Então e a decisão do congresso, Zé? Já podia ir para o lixo?

Esta triste história arrastou quase todos os quadrantes políticos para a lama.
Desde logo, o PSD. 
Os "tachistas históricos", alguns com 20, 30 e 40 anos de carreirismo, denunciaram um desespero de morte ante as ameaças de perda de mordomias. Havia que deixar penetrar os centristas no aparelho do 'bem bom'. Então, a modos que o PSD se deixaria levar até às 20 Secretarias Regionais, se tal fosse necessário para deixar entrar os novatos da direita sem prejuízo para os da casa.
Veja o Leitor o aparelho administrativo montado para 255 mil criaturas que o Coronel Homem Costa e depois o Eng. Rui Vieira, na Junta Geral, governavam com o apoio pontual do director dos portos e do reitor do Liceu - e com um trabalho exemplar, apesar de part-time, do presidente da Câmara do Funchal!
Em que terra de ricos nos tornámos!

Agarrado ao PSD, resvala Miguel Albuquerque. Outro obcecado pelo 'mando' que chamaria o diabo para seu lado nas Angústias se isso fosse preciso para o deixarem no poleiro.
Um líder sem pulso, um político sem arcaboiço. 
Perante a chantagem do Zé (podem continuar a negá-la, podem), Miguel Albuquerque só tinha de avançar em coligação para a discussão do programa de governo. Zé que votasse contra, que se aliasse ao Cafofo, que se danasse. Para já, não era líquido que o PCP viabilizasse essa solução. Bem como o JPP, que avisou atempadamente apoiar tacitamente uma solução PS-CDS, mas não especificou se o faria com PS-Zé Manel. Aliás, os verdinhos castigaram a chantagem com votos contra na eleição do presidente parlamentar.
Albuquerque ia para o parlamento enfrentar as ameaças do Zé e talvez daqui a 4 anos voltasse para uns quantos mandatos. 
Assim, que comece a tratar das despedidas, para não se esquecer de ninguém.

O CDS, claro, sai deste processo esfrangalhado, torcido num 'oito' às mãos do próprio Zé Manel. Se Barreto e comparsas voltaram das eleições cheios de nódoas negras, a partir de agora convém arranjarem uns lugarzinhos na Rua dos Netos.
Se Barreto não conseguia controlar Zé Manel, ao menos pedisse a corda de Egas Moniz e assumisse a fragilidade.

O PS-M também sai do processo chamuscado. Por um lado, aqueles doentios apetites pelo poder levaram Cafofo a pedir encarecidamente à direita e à esquerda que se coligassem com ele para uma geringonça direita-centro-esquerda perigosa de cómica. 
Depois, Cafofo deixou correr o bluff (aliás meio bluff) de Zé Manel na sua pressão sobre Albuquerque e Barreto. 
Finalmente, quando a populaça esfumava pelas esquinas contra a tramoia de Zé, CDS e PSD - o PS, em lugar de mostrar o distanciamento regulamentar para quem se quer impor como alternativa, deixou-se arrastar na porcaria política tabanqueira. 
Votos brancos? 
Que é que isso significa num partido com 19 deputados em 47? 
Ou por outra: quando é que este PS se torna politicamente adulto?

Zé Manel teve tempo ontem para higienizar as suas jogadas com OMO. Disse que não manipulou, que não fez chantagem, que foi assediado pelo PS e convidado pela dupla PSD-CDS, que é presidente do CDS e que é o deputado mais antigo, que tem currículo - tudo para percebermos que é bom rapaz. 
Não obstante, o nosso artista derrapou quando o jornalista o confrontou com os descontentes no CDS e no PSD acerca da sua nova colocação. 
Os contestatários do CDS, respondeu Zé, talvez preferissem mais uma Secretaria Regional ao lugar de topo no Parlamento.
Quanto aos do PSD, respondeu com um sorrisinho entre o cínico e o sardónico, mais ou menos nestes termos: se eles (PSD) insistissem e não quisessem ceder a presidência parlamentar, a contrapartida seria o PSD passar à oposição.
Como?! Depois das juras e dos propósitos nas respostas anteriores...
Paulo Santos aproveitou este momento para mudar para outros temas.
Foi pena. 
Era a deixa para começar a entrevista a sério.

45 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem Calisto, as férias no Porto Santo têm-lhe feito bem.
Quanto à chantagem de JMR, foi o próprio a confirmá-lo na entrevista quando afirmou para os militantes do PSD que não concordam com a solução, que a alternativa era o PSD ser oposição. Fugiu-lhe a boca para a verdade.
Mas esqueceu-se da alternariva do PSD fazer um governo minoritário. Estranhamente Albuquerque tambetse esqueceu, e esta brincadeirs custará as futuras ambições de Calado.
E AJJ ainda não disse o que pensa.
Está em reflexão...!

Anónimo disse...

PSD Convicto e simpatizante do CDS, não me revejo nestas negociatas. Esta partidarite dá cabo da democracia.

Anónimo disse...

E falando do diabo, dizem os entendidos nessas materias, que quando se fazem aliancas com o diabo, existem 2 outputs:
1-passam a ser instrumento do diabo e dos seus objetivos.
2-ficam destruidos,mais cedo ou mais tarde.

Anónimo disse...

Este presidente pode dizer que o é dos deputados, mas não é com certeza dos madeirense.

Anónimo disse...

Muito bem SR Calisto.
Faz-me lembrar o seu e nosso Marítimo a enfiar "chicharradas"nos Barreiros e Liceu.

Anónimo disse...

Caro Calisto,

e é para isto que pedem que uma pessoa vá votar?

Um desgraçado que leva para casa 600 e tal euros de ordenado, trabalhando no duro, é convencido a ir votar para uns tipos irem para as câmaras, governo e demais instituições publicas ganhar num mês o que o desgraçado não ganha em 6 meses, sem mexerem uma palha? Isto é normal?

Tanto autarca, deputado, um governo regional pesadíssimo e ainda com assessores, colaboradores, motoristas, carros, gasolina e demais subsídios para uma população de 250 mil habitantes? Tanto funcionário publico distribuído em função do tacho em detrimento da real necessidade para quê?

E tudo pago pelo desgraçado que trabalhando honestamente, honrando todos os seus compromissos fiscais e cívicos não consegue escapar.

Depois ficam todos alarmados e chateados quando a abstenção atinge percentuais elevados ou o povo cansado de ser explorado vota em partidos que não agrada ao sistema.

O que aconteceu na eleição do presidente da AR é apenas o espelho daquilo que é a politica regional. Um monte de pessoas que tem por finalidade servir-se e mais nada.
Não temos um politico decente, que se preocupe com a sua terra e os seus conterrâneos, que esteja disposto a fazer o mínimo sacrifício pelo bem estar do próximo. Parafraseando uma ditado popular "É fartar, vilanagem…"

Anónimo disse...

Quem tem culpa desta bizarra brincadeirinha é Rui Barreto que cedeu à chantagem de José Manuel Rodrigues em ser presidente do CDS quando Barreto foi eleito líder do partido. Um partido bicéfalo. Um cargo decorativo que agora acabou nesta desprestigiante eleição sob chantagem de JMR: "Ou me dão os votos ou passam para a oposição"!
Eu não vi a entrevista, porque a RTP/Mamadeira é uma estação paga por todos nós, mas sem credibilidade. O que sei foi o que li no Fénix! O srº Paulo Santos é um bom rapaz, lê muito, frequentava as bibliotecas da prof. Margarida Silva, mas andou na Quinta Vigia a pedir para ser também jornalista do regime. E para a crebibilidade de um jornalista isso é mortal em termos profissionais!

Anónimo disse...

Nao percebi. Se o CDS se junta-se com o PS, o PSD seria oposicao? 19+3=22,pelo menos costumava ser.Nenhum dos outros se juntaria ao PS de Cafofo.

Anónimo disse...

Uma especie de "El Chapito" a bem ou a mal.

Anónimo disse...

Votante PSD, sou da ala que defende um governo mais leve. Com Rui Gonçalves um governo destes seria impensável. Muitos organismos nem 2 vogais tinham, era só um. Com este governo Albuquerque/Calado já entrámos no domínio do disparate. Quem vai fazer campanha nas autárquicas depois desta vergonha e ouvir na cara que as pessoas andam a pagar impostos para fazer nomeações sem fim, a maior parte delas sem critério? Não contem comigo.

Anónimo disse...

O Barrete santaneiro e o Queque roseiro estão prontos para saquearem a Madeira à maneira de abutres
O fininho ex RTP baralhará e dará cartas quando quiser puxando sempre a veia de pronúncia cubana
É um pobre analfabeto em termos de habilitações literárias, mas um hábil parasita do erário público,que nunca terra de povo mais bem informado mandavam-o para um lar de terceira idade frequentar uma universidade sénior ou então para o C....
Mas o blue queque angustiado e obsecado pelas torres do subai sabe que necessita de milhões para sustentar vícios e a carrada de filhotes que tem feito em mulheres suas e outras que eram de alheios
O desgraçado povo, ainda o olha de baixo para cima com um ar de escravo para este parvalhão que nunca fez nada na vida senão mamar na teta do erário público
Até quando vamos chupar estes embustes?

Luís Calisto disse...

19.50

O JPP sempre disse que viabilizaria um governo PS-CDS, embora sem aceitar participar nele. Agora se viabilizaria um governo PS-Zé é que não se sabe. Aí já seria preciso contar com o PCP.

Anónimo disse...

A politica madeirense caiu na sarjeta, o cheiro até tresanda.

Anónimo disse...

Parabéns Calisto, destapaste bem as mentiras do JMR, essa fraude sem vergonha.

Anónimo disse...

A política e o jornalismo na sarjeta. Com pés de microfone como esse Santos, não há que esperar mais.

Anónimo disse...

Um governo minoritário iria ser chumbado na ALRAM. Isso é certo.
Avançamos para eleições antecipadas e isso seria mortal para as aspirações de Albuquerque e do CDS.
Atenção que digo Albuquerque e não do PSD.

Anónimo disse...

Esta linguagem faz história num blog de paternidade desconhecida.

Anónimo disse...

Economia fica com secretaria nova mas directora da economia continua na vice.presidencia....

Anónimo disse...

Obrigado Calisto pelo esclarecimento, mas continuo com alguma dificuldade em entender, porque quem viabiliza, já está participando, ao tornar possível a realização daquilo que eles, supostamente não querem participar.

Anónimo disse...

11.45,
Bem pelo contrário.
Um governo minoritário do PSD, para ser chumbado na Assembleia precisaria da anuência do CDS, no mínimo com a sua abstenção.
Ficando este com a responsabilidade desse chumbo, numas eleições antecipadas em consequência desse chumbo, evidentemente que o CDS seria o partido penalizado, porque apareceria como o responsável pela instabilidade, captando o PSD esse descontentamento.

Anónimo disse...

O Cantinflas fazia falta na política da Madeira

Anónimo disse...

jmr igual ao antonio figueira
exigi-o que dessem o lugar a filha de diretora das grutas , eram também cds, formada em psicologia coisa que não tem a ver com o exigido por isso não passa de um pau mandado por isso o que devia ser um ótimo polo de desenvolvimento do concelho é um alinhar de amiguinhos e familiares e compra ruinosa e cara de uma casa no saramago
vergonha o que se passa em são vicente

Anónimo disse...

Alguém percebe isto ?

Anónimo disse...

Infelizmente veio a confirmar-se que temos um líder fraco no PSD Madeira,
para mal dos madeirenses e portossantenses. É para lamentar. Só jogadas!

Anónimo disse...

Porque nem tudo é da responsabilidade do Albuquerque, e falando de coisas sérias tambem, de 4 a 6 de Novembro decorre a WTM em Londres(eventualmente a 2a maior feira de turismo-5000 expositores e 51000 participantes). Alguem dos Municípios do norte(S. Vicente, Porto Moniz, Santana) vai estar presente? Ou alguém os vai representar em contactos? Serão necessários milhares? Não.E não podem, tão pouco, imputar responsabilidades apenas ao Albuquerque pela falta de empregos no norte,porque não é verdade.

Anónimo disse...

Caro Calisto, como sempre excelente análise.
Posto isto, estamos entregues à bicharada, ou seja as hienas.
O Barreto quer é tacho, o Albuquerque mais 4 anos e quem vier atrás que feche a porta.
Querem lá saber do partido, das pessoas, do controlo dos gastos públicos, das necessidades coletivas e da equidade social. Esquecem-se da função principal do estado, por isso... será que a Frente Centrista da Madeira vai despontar?
Quatro anos de assembleia/governo, com custos acrescidos,vão ver o JMR, sempre a viajar à custa do erário público, com tudo pago mais ajudas de custo, mais a esposa e companhia.
Em função das condições degradam toda a acção politica. Ponto Final.
Abraço.

Anónimo disse...

Não importa quem seja presidente da assembleia regional, o que interessa é afastar os perigosos ditadores xuxas do poder, risco de regime á moda da Venezuela é risco que os madeirenses não podem correr. A ditadura para há está afastada, em 2023 voltaremos a derrorata-los.

Anónimo disse...

Isto não é democracia, democracia é o ps,governar com o Psd, foi neles que a população votou. Nao votaram CDs,não votaram jpp, votaram minoritáriamente nos outros partidos, foi essa a vontade do povo. Por isso acredito que daqui por 4 anos quem for eleito será com maioria.
Webber "A democracia deve ser praticada onde é apropriado."

Anónimo disse...

Só num terreola de brogessos e matarruanos é que aceitam que num parlamento com 47 deputados, escolham para presidente daquela "casa de loucos" um deputado de um partido que teve a maior derrota de sempre, passando de 7 deputados para 3 deputados. Em que parte do planeta terra um partido com 3 deputados em 47 é que seria presidente do parlamento? É mesmo (para lamentar)!

Anónimo disse...

Depois disto, o campo onde lavrava o CDS vai nascer só silvado e ratazanas jogadoras.

Anónimo disse...

Deve estar a falar da Dantas.

Anónimo disse...

11:45,
O PSD iria captar o descontentamento? Já agora uma maioria absoluta?
Isso deve ser alucinação, rapam o fundo do tacho nos eleitores fiéis.

Anónimo disse...

Tantos revoltados no PSD mas ninguém tem tomates para contestar abertamente as escolhas de Albuquerque.
Estão à espera do Quebra Costas? Tem medo de perder o tacho ou as benesses de 43 anos?
São mas é c*******

Anónimo disse...

01.41,
Deve ser do adiantado da hora a que escreves, que te dá essas alucinações e visões.
O meu comentário foi às 13.36 em resposta ao comentário das 11.45.
Se não consegues perceber que o chumbo de um eventual governo minoritário com a responsabilidade do CDS na queda desse governo, iria ser penalizado em eleições antecipadas, favorecendo o partido com possibilidade de uma maioria, apenas te posso dizer que a análise política não será o teu futuro.

Eu, O Santo disse...

Não é certo que umas antecipadas beneficiassem o PSD. Concordo com a parte que iria haver mais concentração de votos no PS e no PSD.
Agora, não sei, se os eleitores madeirenses odeiam mais o PSD ou um governo de esquerda.

Também não acredito que algum partido permita haver eleições antecipadas. A política na Região é o jogo do tacho, e ninguém quer arriscar o seu.

Anónimo disse...

Senão fosse o Prada e o Rui Coelho nem aos 15 deputados o PSD chegava...

Se o pianista tivesse "eles no sítio " para despachar Rubinas, Rui Abreu, Jaime Filipe, Tranquada, o agostinho de santa Cruz, o Celso de Santa Maria Maior e o gajo de santa luzia e imaculado tínhamos a maioria. ..

Anónimo disse...

Não voto mais no CDS e para mim o JMR depois que entrou em chefe do Circo, bem pode continuar a fazer figura de palhaço.

Anónimo disse...

21.10,
Com essas certezas todas, candidata-te à liderança. Farás o teu partido chegar à maioria.
Limpinho, limpinho.

Anónimo disse...

Ouvi dizer que já pediu novo empréstimo de 250 mil para comprar casa nova. A second lady exigiu

Anónimo disse...

Se o JMR gosta de jogar, a politica é um jogo, e foi assim que ele comeu todos à p...ta. O mundo é dos oportunistas

Anónimo disse...

Na teoria da seleção natural o mais forte é que vence, na Madeira são os mais oportunistas, safardanas e aldrabões que vencem.

Anónimo disse...

08.35,
Logo...os mais fortes.

Anónimo disse...

Nem mais

Anónimo disse...

É o que todos os militantes dizem, basta andar na rua...

Anónimo disse...

Mas alguma vez este emplastro do senhor Rodriguez Game trabalhou na vida?