CORRIDA ÀS REFORMAS
NO JORNAL DE JARDIM
É o 'salve-se quem puder', porque o futuro, sem o chefe do costume, vai antecipar a borrasca
Não pensa duas vezes quem, dentro do Jornal da Madeira, está a um passo da reforma ou da pré-reforma: o convite da administração para estudar a melhor maneira de ir para casa com algum no bolso é questão de 'pegar ou largar'.
Muitos profissionais da casa percorrem advogados e sindicatos para perceberem qual a melhor forma de se enfiarem no salva-vidas. É que, quando Jardim abandonar o navio, pode não dar tempo a nada. E nenhum sucessor do actual regime - dentro ou fora do PPD - aceitará manter o buraco empresarial cavado irresponsavelmente pelo actual feiticeiro da Tabanca.
No mais dos casos, jornalistas e afins optaram por negociar uma indemnização pelos anos de trabalho e rápida inscrição no desemprego, para aguentarem até à entrada na reforma.
Não é apenas no JM que o problema acontece. Mas é lá onde se deveria, com os largos meios públicos desterrados, enveredar por um projecto que não acabasse no drama que paira sobre aquela casa. O ambiente na Fernão de Ornelas é de velório.
De nada serviram os alertas feitos estes anos todos a partir de vários quadrantes da vida madeirense.
Lamentamos pelos nossos colegas (os jornalistas e não os comissários) que, além de asfixiados profissionalmente na sua carreira, acabam por ver em perigo a estabilidade dos últimos anos da sua vida.
3 comentários:
O MAntónio e o CunhaSilva nunca disseram que o Governo ia deixar o Jornal, logo tenham calma...Mas se por acaso for para a iniciativa privada, acabam as pressões governamentais, logo tenham calma.
O Dr.Cunha e Silva vai manter o Jornal da Madeira exactamente como está. Portanto não se enervem.
Cuidado o mesmo tem dois títulos sendo ele o propietario.
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