SÓ UM DELFIM TEM DIREITO A VOTO
João Cunha e Silva votará 'mais do mesmo' ou mostrará um sinal de ideias novas? Ou ainda, abstendo-se, dará razão ao chefe, que o considera 'um indeciso'? |
Os Delfins estão livres de se assumir na votação de braço no ar este sábado, no Conselho Regional do PPD, para dizer 'sim' ou 'não' à proposta de Albuquerque tendo em vista antecipar o congresso electivo.
Seria difícil para muitos deles terem de mostrar publicamente a coragem de votar contra o chefe Jardim, que abomina qualquer antecipação das eleições internas; ou simplesmente dizer 'sim senhor' - como quase sempre fizeram nas longas carreiras, é bom salientar.
Miguel de Sousa e Manuel António Correia continuam dentro da comissão política regional (o que não deixa de ser curioso quando querem alterar a linha política que esse órgão representa) e por isso não têm direito a voto no conselho regional. Uf!
Sérgio Marques (coerentemente) desligou-se da comissão política e agora nem assento tem no conselho.
Miguel Albuquerque é mero militante de base, não tem lugar nos órgãos do partido.
Resta João Cunha e Silva, Delfim que preside ao conselho regional e portanto beneficia do direito a voto. Se é que, neste caso, não se trata de um benefício envenenado.
Será curioso ver se a candidatura do vice à liderança do partido, que este fim-se-semana tem mais uma das suas habituais reuniões, mostra um pouco ao que vem: se é para prosseguir a política 'mais do mesmo' ou se está disposta a dar já um sinal de mudança.
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