'TERRAMOTO' ELEITORAL FOI HÁ MEIO ANO
Alternância: um valor democrático vital que tardou décadas a se insinuar na Madeira de forma que se visse. Mas chegou, em 29 de Setembro de 2013. Faz 6 meses este sábado.
Passa meio ano sobre o dia em que o eleitorado madeirense expulsou as maiorias laranja de 7 câmaras da Região. A mensagem de alternância partidária passou e o povo insular consagrou-a nas urnas.
Contra os fantasmas agitados desde sempre pelo jardinismo, as cores políticas no poder mudaram e, apesar disso, a Terra continua girando e os munícipes que decidiram alternar estão de boa saúde.
A missão das novas vereações não é fácil, porque o PPD não aceitou a derrota. É um trabalho que exige total empenhamento dos protagonistas vencedores.
O projecto prometia uma alternância para contagiar outras áreas da política madeirense. Estão todos à espera de poder participar.
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| E o que parecia impossível aconteceu: a capital funchalense caiu do Laranjal... para as mãos dos opositores do regime. Paulo Cafôfo, a descoberta de Victor Freitas, está a satisfazer as expectativas. Por cima. Uma presidência sem reparos, para já. |
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| Luísa Clode, presidente da Assembleia Municipal do Funchal, tem funções acrescidas: fazer pedagogia junto de quem não estava habituado a ouvir. |
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| Bruno Pereira: o ano mais negro da carreira. Culpado, mas sobretudo vítima da liderança partidária destravada. |
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| O PPD apostou rios de dinheiro, só que desta vez o eleitorado não estava afim. |
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| Gil Canha e a cruz do urbanismo: nestes 6 meses, firme na guerra com os interesses instalados. Sem menosprezo pelo antecessor, João Rodrigues. |
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| JPP, um vendaval retemperador no concelho de Santa Cruz, de ponta a ponta. Teria ficado bonito se tivessem informado os apoiantes - entre partidos e cidadãos isolados - sobre a intenção de passar a partido. Se a ideia surgiu depois das eleições, não teria ficado mal deixar o mandato chegar ao fim para então mudar as regras. Bom, atenção à Câmara. |
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| A vitória foi tão surpreendente e categórica em Santana que Teófilo ainda não deu pela oposição. |
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| Filipe Menezes coleccionou vários sarilhos em tão pouco tempo. A oposição no Porto Santo é experiente. Mais uma razão para a câmara socialista navegar à vista. |
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| Machico é a caixa de surpresas do costume. Mas agora parece que Ricardo Franco veio para ficar. |
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| José António Garcês: a lição de S. Vicente às intromissões funchalenses continua. |
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| Depois de 20 anos a perder no Porto Moniz... Uf! Emanuel Câmara já governa com a camisola socialista. Sem ondas, apesar daquele mar do norte. |
Gabriel Farinha, Humberto Vasconcelos... Dois dos muitos bodes expiatórios arranjados a martelo para desviar as atenções do cangalheiro eleitoral do PPD, chefe das Angústias.
14 comentários:
Tem aqui municípios que eram criticados pelas tontices que iam cometendo. Neste balanço são louvados, não entendo... Existem municípios que alteraram a cor política que estão bem, mas a maioria deles não, só piorou... E não foi com a conversa das heranças do PSD, o que tenho visto é um suicídio de alguns governantes.
Sim, digamos que o lançamento destas governações municipais não foi famoso. Erros de palmatória revelando até alguns deles, em certos concelhos - Funchal incluído - tiques da arrogância jardineirista. Mas não passou disso, de "tontices", como bem diz o Comentador, as quais se foram esbatendo com o tempo.
Em boa verdade, e à excepção do Porto Santo, não podemos tecer críticas em casos sérios, na maioria dos municípios, mesmo nos 4 ocidentais. Vamos ver o que fazem os 11 em mais uns meses.
A Mudança no Funchal, a única que não tinha lógica e que o PPd sofreu pela penalização ao UI e pela lista laranja não ter sabido se valorizar perante um desconhecido e um canga promovido pelas polémicas e desconhecimento urbanístico. Mudança de facto no Funchal, não se viu nada. Apenas loby de pessoas e lugares. Funchal ficou a perder.Não tem charme. Não tem impacto. É "insosso". De resto, noutros concelhos as coisas já funcionam, apenas o Porto Santo merece dúvidas.
Calisto: não soubeste da reunião informal, no café do museu, entre o vice, o futuro ex-eurodeputado e a futura e jovem eurodeputada? Onde andam os teus Agente K´s? Emigraram para Jersey?
no funchal a população ficou a ganhar , o ui pode ter influenciado os resultados mas Bruno Pereira revelou a sua verdadeira cara , é um autentico Bluf , é o resultado da oligarquia existente no PSD-M em que são lançados não os mais capazes mas sim os filhinhos de...
Esperemos que Paulo Cafofo consiga resistir ás pressões do PS madeira , tambem ele enfermando de muitos dos males que afetam o PSD.
Reunião informal no Café do Museu? K7 até sabe qual deles tomou o café com adoçante. Mas só falaram de eleições internas, da recolha de assinaturas para o Vice que está a pôr com a cabeça em água secretários regionais como Jardim Ramos e funcionários como o director regional do P. Santo. Enfim, um tema batido, sem interesse.
De momento, estamos mais focados no apuramento de umas matérias surpreendentes daí de cima, do centro de dia das Angústias. K-Arara não dorme.
artigo elaborado pelo SIM presidido por um militante do PSD nacional
Madeira: bailinho das cadeiras ou das marionetas?
Caso único no País, o presidente do CA do SESARAM-Madeira, já acumulava a cadeira com a clínica privada.
Com a aprovação da lei das incompatibilidades dos Dirigentes, foi uma lufa-lufa para encontrar artimanha que permitisse continuar acadeirado.
E como tal cabeça é de imaginação fértil para conseguir o que quer, toca a trocar com a directora clínica, passando esta para o CA e sua Excia para Director Clínico. Citando Bocage, "A presidenta manda dizer que não manda ela, mando eu, mas será tudo assinado pela mão dela".
E assim teremos mais uma historieta na Madeira que se iniciará... não duvidem, dia 1 de Abril. Não, não é brincadeira do dia. E como não seria de admirar, subscrita e apresentada pelo Governo do jardim que é a Madeira, que o exemplo vem de cima.
Mais uma vez é evidente que ali a Lei é para contornar, adormecer, engavetar, pois como diz o ainda presidente do CA do SESARAM "a justiça demora em fazer-se".
6 meses depois o resultado é a alternância. Mas ficou-se por aí porque de novo de novo pouco ou nada se viu a não ser, novamente a alternância. São só 6 meses é verdade é pouco. Nomeações de assessores aos montes - portanto igual ao antigamente mas mais caro porque mais e não só no Porto Santo Sr. Calisto, o Funchal meteu mais assessores e nomeou conselheiros lobbyistas com interesses na área da cultura mas isso passou-lhe ao lado - inaugurações de campas ou futuras campas, e pouco ou nada mais. Esperemos que daqui 6 meses não haja só mais 100 metros de campas e mais três conselhos municipais . O tempo, infalível há-de mostrar que, para além da alternância, que é um aspeto positivo, pouco se acrescentou. O estado de graça continuará mais um pouco e também criará um dilema aos k-analistas que é o de como se conseguirá manter a crítica unidirecional?
Coitados dos secretarios regionais do Cunha e Silva são tratados como escravos. Agora percebo porque a saúde está como está, o Jardim Ramos em vez de estar a tratar dos doentinhos quer é arranjar assinaturas po Cunha. Trabalham em vão porque ele nem se vai candidatar.
Ao Comentador das 16.57
Aceito sem pruridos a crítica aos meus pensamentos maus. A mania da crítica unidireccional é cansaço. O meu pobre espírito (ou espírito pobre) espera por uma alternância desde o longínquo 1926.
O Vice vai para presidente da Assembleia Legislativa e leva com ele a filha do meio chefe da madeira.
Essa do vice a pressionar as secretarias regionais só se for na Junta Geral e Rua das Hortas.
Lá pelo edifício do Golden, Cunha e Silva é "persona non grata".
No Golden pressiona o António das anonas!
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