TRIBUNAIS

INVASÃO TERRORISTA AO JM:

JULGAMENTO ADIADO (OUTRA VEZ)

Imagem dos irresponsáveis extremistas implicados num golpe que abalou a opinião pública internacional. Ninguém sabe até onde poderão chegar os efeitos pós-traumáticos da brincadeira dos meninos.

Acaba de sofrer terceira protelação o julgamento dos 'terroristas' do PND que na campanha eleitoral para as regionais de 2011 invadiram a sangue frio as instalações do Jornal da Madeira em protesto porque sim.

Por enquanto, desconhecemos se o adiamento se deve a uma ou a duas ameaças de bomba no tribunal.

As autoridades policiais não chegaram a divulgar, à época, o tipo de armamento de que os activistas da Nova Democracia se faziam acompanhar durante o golpe de mão. No entanto, especulou-se que eles estavam armados até aos dentes (e não eram forquilhas nem martelinhos) durante o largo tempo em que se mantiveram barricados no JM, mantendo como reféns meia dúzia de comissários das Angústias que, por azar deles, comissários, entraram à hora errada nas instalações ocupadas militarmente pelo PND. Esses elementos levavam ao JM, para publicação na edição seguinte, a pen e o disco externo com o 'boca pequena' e os artigos de opinião do chefe da Tabanca, de Augusto Pestana e, salvo erro, de Horácio Silva (saudoso articulista recentemente substituído pelo verrinoso Infante qualquer coisa).

O mundo aguarda com impaciência o início dos trabalhos na barra. Esta é a terceira vez que cadeias de televisão internacionais fazem regressar às respectivas redacções as equipas enviadas à Madeira para cobrir o palpitante acontecimento.

Recorde-se que a imagem turística da Madeira sofreu rude golpe com a operação 'terror' dos homens do PND. De facto, uma câmara oculta da Al-Jazeera transmitiu incessantemente a invasão e o sequestro durante horas para todo o mundo.

Dadas as comprometedoras provas reunidas e a extrema gravidade do golpe perpetrado por aqueles extremistas da política regional, calcula-se que o juiz decidirá o caso em 5 ou 10 minutos, mandando os implicados à sua vida ao som de uma bem disposta gargalhada.

Mas isto é o K-Crime do 'Fénix' a especular.

Barricados lá dentro, os activistas do PND contaram com importantes contactos no exterior do pasquim ocupado.