Enviaram-nos um texto sobre procedimentos na Igreja de São Martinho que aqui publicamos. Mas, não sendo propriamente da nossa especialidade, nem pouco mais ou menos, deixamo-lo à apreciação dos católicos praticantes.
DOS SERVOS DO SENHOR
À BURGUESIA DO SENHOR
"Orientação dos fiéis para a mesa do altar"
Na Igreja Paroquial de São Martinho, o sacrário foi tirado da capela do Santíssimo e afastado para o fundo da capela-mor. Dentro desta, a posição do altar (novo) e do ambão (à valenciana) desceu.
Na última página do suplemento 'Pedras Vivas' do Jornal da Madeira de domingo, 23 de Fevereiro, o pároco local, Sr. Pe. dr. Marcos, justifica a alteração do sacrário por tornar "mais próxima" a relação dos fiéis com a "eucaristia" e o "sacrário" (...), de modo a colocar Cristo também no centro da celebração, paralelo (?) à majestática (!) "forma como estamos, a beleza, a limpeza, as flores, a alcatifa vermelha, os cânticos, a disposição do sacerdote próximo do Povo de Deus", o qual (não o Povo, nem Deus, talvez o pai modelar) também tem "outros projectos que passam também pela Igreja de Nossa Senhora do Rosário (...) onde também foi mudado o altar (...); queremos recuperar as tradicionais procissões entre a igreja velha e a igreja nova, como a de Nossa Senhora do Patrocínio, a Procissão dos Passos do Senhor, na Quaresma e a Procissão do Domingo de Ramos".
Na edição de 2013, a 2.ª, da Instrução Geral ao Missal Romano (cujos números se referem) recomenda-se que: haja verdade, formação, dignidade e simplicidade mais que ostentação (n.º 292); não se possa remover o altar que, segundo um costume e simbolismo tradicional da Igreja, deve ser de pedra natural, pois Cristo é Pedra viva (n.os 298 e 301); o lugar mais indicado para a cadeira do sacerdote celebrante seja ao fundo do presbitério, evitando-se todo o aspecto de trono (n.º 310). É evidente que a igreja paroquial de São Martinho, antes do pároco "novo", obedecia ao Concílio Vaticano II e à reforma da celebração da Missa, de 3 de Abril de 1969.
Quanto às procissões referidas, também já se faziam, com nobreza (decoro), clero (padres, por extenso) e servos (do Senhor).
Agora, emerge a burguesia do Senhor!
5 comentários:
boas é assim que se encontra a nossa diocese, parece-me que bispo tem medo deste senhor padre que também é juiz do tribunal eclesiástico, para quando a bênção do altar se já foi ninguém soube, porquê mandar vir de Espanha, não havia em Portugal do funchal ainda á pouco a diocese funchal celebrou os 50 anos do vaticano segundo e parece que este padre não liga nada a reforma da igreja .consultou os paroquianos de são martinho? ou será para dar trabalho ao pai que se é comerciante ou consultou os seus fãs da missa de domingo criada mesmo de prepósito para este grupo de pessoas enfim tudo é vaidade como diz são paulo
Senhor Luís Calisto,
Viemos em seu auxílio, uma vez que nos apercebemos que não domina os assuntos mofentos das sacristias. Infelizmente dominamo-los um pouco.
Seria interessante, muito interessante, pedagógico mesmo, que a população de S. Martinho se inteirasse do estudo que em tempos fizémos sobre as homilias do Sr Padre Marcus Gonçalves, e no fundo dos desígnios ecuménicos mais profundos que o sr Prior persegue, pelo que com a sua licença julgamos impositivo divulgar estas muito elucidativas sínteses:
Aqui: http://ogarajau.blogspot.pt/2013/02/o-sr-padre-marcus-goncalves-reitor-da.html
E Aqui: http://ogarajau.blogspot.pt/2013/02/o-sr-padre-marcus-goncalves-reitor-da_9.html
Lidas no ambiente ecuménico e introspetivo de cada lar, perceber-se-á melhor então todas as grandes alterações que ocorrem nos sítios por onde o Sr Padre Marcus passeia a batina.
Tudo sem falta alguma de respeito. O respeito que devemos aos seculares desígnios dos Concílios de Trento e de Latrão.
Saudações eclesiásticas e desejos de um bom fim-de-semana.
Vico D´Aubignac
Caro Senhor Luís Calisto,
Perdoe-nos a frontalidade e a imodéstia mas a nossa contribuição (que consideramos valiosa!) para o seu cabal esclarecimento sobre os assuntos da sacristia de S.Martinho, merecia da sua parte um feedback de “ok”, “li”, “concordo”, “discordo”, “vai tomar banho”,….mas nunca um desprezado silêncio: isso não podemos compreender nem aceitar.
Portanto, lavrado este protesto, que transporta algumas chispas de indignação, encomendamos o Sr Calisto ás únicas coisas que verdadeiramente o mobilizam e arrebatam – por esta ordem, Sua Excelência o “meio-chefe”, o Clube Sport Marítimo e as fotos das florezinhas captadas pela camera do Dr Raimundo – e retiramo-nos para o nosso inóspito e solitário canto, de onde nunca devíamos ter saído com a religião debaixo do braço para o elucidar, prometendo não mais aqui voltar e se o fizermos – de só vir falar-lhe do “Inguilha”!
Fica assim.
Caro Comentador
Parti do princípio de que a minha nota introdutória funcionaria como uma espécie de bula que me desobrigaria de participar num tema para mim estranho.
Dizer 'li' não diz nada. Dizer 'ok' é concordar. 'Concordar' é 'concordar'. 'Discordar' é 'discordar'. Ora, não estou para falar sem dizer nada, por isso é que não fui para a política. Nem sou capaz de concordar ou discordar numa matéria que desconheço.
Quanto ao banho, também não sei qual a hora favorita de cada um.
Para descontrair, pedia ao Comentador que alterasse a ordem das minhas prioridades, colocando o Marítimo em primeiro lugar... destacadíssimo.
PS - Além do mais, também gostamos aqui de uma balda ao fim-de-semana.
boas senhor calisto quanto á questão da igreja de são martinho, não sei se devia passar-se a igreja das missas de 7º dia de 30º dia ou de aniversário de falecimento, ou porque não chamar-se uma igreja á reino de Deus? isto porquê nas missas do meio dia de domingo é ver o fanatismo adro cheio de carros e carros mal parados nas redondezas, outro assunto que gostava de ser foi consultado o conselho económico da paroquia para tamanha barbaridade? Lembro-me a quando da grande assembleia dos paroquianos da igreja este assunto não foi tocado, para quando a visita aos doentes desta paróquia e velhinhos, quanto ao mandar na paroquia tenho as minhas duvidas, isto porquê o pai deste padre deu-se ao luxo de por leitores e catequistas a andar só porque já tinham um certa idade, mais será que o anterior padre era assim tão porco uma vez que foram visto carros a deitar para o lixo varias peças de mobília quem sabe senão foi para o lixo objetos sagrados? Isto não é ser vida alheia mas é um assunto que me toca uma vez que sou paroquiano desta igreja ,ou será que foi porque o papá assim o quis e deu jeito ao senhor visto que o mesmo tem uma loja que vende alfais religiosas, isto de certeza que não se passava com o antigo bispo que teve sempre um grande zelo com o património religioso, já agora que faz o responsável do património desta diocese? quantos padres trabalham nesta diocese no silencio termino. Pelo grande grupo de paroquianos de são martinho
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