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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Levanta-te e anda!



OPERAÇÕES POR VIA VERBAL




O Dr. Barroso trocou o bisturi pela meditação?


Caro Calisto
Chegou hoje à Madeira uma super equipa de médicos especializados em cirurgia hepática. Tal como anunciado (publicitado) no sempre afável Diário de NotÍcias, fazem parte desse reforço científico e técnico, o famoso Dr. Eduardo Barroso (que acumula a profissão de médico com a de sensível sportinguista apreciador de charutos) e o distinto professor Costa Maia do Porto. Muito bem.
Pena é o Diário esquecer-se de mencionar um pequeno aspeto, que é o de não haver as cirurgias ao fígado tal como estava previsto. Pois é. Não vão acreditar nisto.... mas a verdade é que mais uma vez falta o material essencial para estas cirurgias mais complexas. 
Contudo nada está perdido, pois como somos povo superior não teremos dificuldade em promover uma inovação radical na Medicina, ou seja, as OPERAÇÕES POR VIA VERBAL.  Basta ouvir para crer e curar. Melhor que isto só no reino de Deus.
Na madeira as vacas são limousine mas o povo é carroça!!!
Por tudo isto, mais uma vez o secretário Faria Nunes, a sua equipa de saúde e o presidente do governo regional estão de parabéns.

K-Zumba Caneca

Nota do 'Fénix' - Caro Zumba, não haverá um engano qualquer na divulgação de dados? Será que eles não estarão a falar de saúde oral? Antigamente, os barbeiros-carniceiros iam por esses campos dentro arrancar dentes aos pacientes à brocada e à navalhada. Ou será que o Dr. Barroso aderiu de facto ao Reino de Deus e deitou o bisturi fora para tratar os fígados de cada um à base do paleio? A ser assim, é melhor realmente fazerem primeiro umas experiências nas vacas-limousine tão em voga na Broquilhândia.

9 comentários:

Anónimo disse...

Antigamente faziam isso mesmo e cobravam trazendo grandes salvas de prata e todo o ouro que encontravam, ficando o pobre a dizer: mas, mas, mas.. ok DR. Deus, leve tudo o que quiser. Até com casas ficaram.
Foi assim que ilustres Doutores da nossa praça enriqueceram. Hoje são os filhos desses que mamam, apenas de maneira diferente (mais institucional).

Anónimo disse...

Temos o problema das vacas lmousine e do povo madeirense que é muito hospitalar! Palavras do presidente. Por isso mesmo está a transformar o hospital num autentico estábulo.

Anónimo disse...

Infelizmente fomos bem enganados por estes políticos de bolso, tem sido uma atrás da outra, mas em beneficío próprio, porque para o povo não há nada, pelo contrário, só desculpas e mais desculpas; quanto a soluções nada. A maior parte dos problemas mantêm-se e alguns até pioraram!

Parece que vivem numa realidade paralela, onde tudo é perfeito e que nós, povo não existimos. Afinal como foram lá parar? Fomos nós povo que os elegeram; pelos menos uma parca maioria; ou foi por obra divina?

É que infelizmente agem como se fossem naturais donos e herdeiros dos lugares, e que nada devem a quem neles votou. É bom que regressem a esta realidade o quanto antes, e que se deixem de veleidades, porque o tempo escasseia assim como quem ainda acredita, porque caso contrário irão ter uma desagradável surpresa.

Anónimo disse...

Creio que já todos nos capacitamos que a politica de saude na Região não existe.
A direção deste sector foi confiada a um incompetente que nunca soube fazer nada e que é desconsiderado pelos seus pares e por todos os restantes profissionais de saude .
Embora recentemente em entrevista á RTP Madeira o mesmo se tenha considerado um grande " operacional " a unica coisa que o temos visto fazer é solicitar ao colega de governo dinheiro para de seguida o jogar ás mãos cheis para a fogueira ateada pela sua incompetencia.
Se Miguel Albuquerque não põe cobro a esta situação creio que chegou a vez de todos os que nele acreditaram dizerem basta e encontrar alternativa.

Anónimo disse...

os tontos acham que o problema da falta de algumas coisas é só problema da Madeira

No continente socialista quando falta eles telefonam ao hospital mais próximo e passado umas horas o problema está resolvido ..

aqui quando eles telefonam a chamada é interceptada pelo Diário que faz de uma coisa normal nos Hospitais Nacionais um fim do Mundo

Anónimo disse...

Anónimo das 11:21, fica já esclarecido que faltar um medicamento, um equipamento, um consumível no Hospital da Madeira não é de todo comparável a faltar a mesma coisa num Hospital de Lisboa. Se faltar no S. José pode-se pedir emprestado ou enviar o doente para: Sta Maria, Capuchos, Estefânia, S.Francisco Xavier, Pulido Valente, Alfredo da Costa, Egas Moniz, para além dos imensos privados que gravitam à volta. Consegue perceber a pequena diferença que pode significar o resultado entre viver ou morrer? Quando começar a perceber lembre-se de chamar tontos às pessoas.

Anónimo disse...

Metendo medo as pessoas dizendo mal do Hospital só levara as pessoas a prolongarem a ida ao mesmo com medo o que resultara no agravamento do problema que pode levar em alguns casos a morte

Anónimo disse...

Metendo a cabeça na areia e dizendo amen a tudo, vai prolongar o estado atual das coisas.

Eu, o Santo disse...

É admissível faltarem consumíveis num Hospital? Não. Mesmo que tal se passe nos Estados Unidos ou no Uganda.

É preferível conhecer as falhas dum Hospital? Sim. Quando não se identifica um problema, não se o resolve. Mais ainda a publicação de falhas causa problemas aos dirigentes. Se um problema não afecta um Director, pouco interessado ele estará em resolve-lo.

Sinto o cheiro a desespero...