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terça-feira, 12 de julho de 2016

Um banano de banana



Num regresso ao passado 
a GESBA virou COOPOBAMA





Em vésperas da festa da banana, é altura de alertar para os graves problemas que se estão a agudizar na GESBA



Depois de diversos anos a saldar as dívidas herdadas da gestão danosa da COOPOBAMA, em dezembro do ano passado, a GESBA finalmente ficou praticamente livre desse peso. Agora com as finanças em ordem , e com dinheiro a entre que não se destina ao serviço da divida, seria de esperar que os muitos milhões que chegam da europa para o setor da banana, começassem a ser usados em prol dos produtores e do setor, mas…
Mas infelizmente o que se sente é um verdadeiro ataque ao “pote”. O dinheiro que chega para compensação aos agricultores tem como destino não estes, mas a mafia que por agora manda na GESBA, encabeçada pelo Dr. Artur e o Sr. Alberto. Um deles ressuscitado dos “bons velhos tempos” das grandes confusões da COOPOBAMA que tiveram como sempre o resultado de elevados ganhos para pouco e enormes prejuízos para o estado e produtores.
Considerando que cerca de 50% da matéria-prima (a banana) é adquirida pela GESBA a custo zero, já que todos os 0,42€ que a GESBA aos produtores pela banana de segunda é exclusivamente o apoio comunitária, tendo a GESBA de pagar 0,00€ por esse produto. Estávamos todos à espera, e isso tinha sido prometido, que logo que as dívidas fossem saldadas o preço pago à banana seria aumentado. Mas nada.
O dinheiro está a ser “consumido” em obra e mais obra, será o novo centro de processamento de banana na Ponta do Sol, o inovador centro de investigação da banana no Lugar de Baixo. Por é sempre nas obras que esta gente sabe ganhar dinheiro e gostar o mesmo que é público.
Isto sem falar dos novos contratos de adjudicação de cobertores e sacos a empresas de pessoas ligadas à nova gestão da GESBA e da Própria Secretaria Regional ou mesmo do novo contrato de segurança adjudicado a uma empresa com imenso prestigio de … São Vicente.
Seria importante também alertar as condições terríveis em que os trabalhadores dos Centros da GESBA se encontram atualmente sujeitos, em que trabalham 10 horas por dias, com horas extraordinárias pagas miseravelmente, e sobre a pressão permanente de um novo capataz, o Sr. Fernando. Gritos, insultos e ameaças são as novas linguagem dos Centros. As fardas e botas são dadas só a alguns, aqueles trabalhadores que têm que diariamente de subir e descer os poios vivem em risco pois o Sr. Fernando só entrega o fardamento a quem ele entende.
Agora estes centros são locais que os técnicos já pouco passam, eles e o Diretor da GESBA estão como os macaquinhos, não veem, não ouvem e não falam. Todavia, esquecem que são também, se não culpados, pelo menos coniventes.
Por onde andam os sindicatos e a Direção Regional do Trabalho para defender esta pobre gente? Também de olhos fechado? Já para nem falar da oposição que tem a mania de falar de galo sobre a agricultura, mas realmente nunca tocam na ferida.

 Gente, que devia estar presa, está cada vez mais no poder

Amílcar Marques

5 comentários:

Anónimo disse...

A nova Associação da banana quando entrar directamente em contacto com os distribuidores dos fundos europeus (não é esta corja mafiosa da madeira) vai resolver isto. Ponham-se a pau Albuquerquistas que os vossos dias estão contados e não se livram de levar com uma foice nas trombas.

Anónimo disse...

O mais incrível é que este governo continua com as mesmas práticas do anterior. Gostaria de colocar aqui a seguinte questão:
Mas porque razão o governo tem de entrar na gestão de um produto regional, produzido por privados? porque razão não há liberdade para os privados tomarem a iniciativa de produzirem e embalarem e consequentemente exportarem! Por que razão o governo tem de controlar tudo! Se quer comercializar bolo de Mel para exportar tem de ser o instituto a liderar o processo, se for vinho também, etec etec que raio de economia é esta? Compreendo e sei qual é o motivo, no entanto gostaria de ouvir um debate sobre a situação!

Anónimo disse...

Sou testemunha de pedidos de consulta para exportar a Banana da Madeira e que a Gesba simplesmente nem se digna a responder.

Dentro da secretaria regional de agricultura, a GESBA continua a ser uma casinha dourada para os seus gestores, que vivem à conta das comissões da própria Gesba porque controlam eles próprios em Lisboa a distribuição da banana.
Miguel Albuquerque é muito passivo para tomar uma atitude de fundo e muito menos limpar a casa.
Assim não vamos lá.

Anónimo disse...


É ve3rdade e o novo Artur mais o Dias são os comissionistas do secretário , nos sacos de banana, nas estacas, no transporte

Com o tempo as ligações vão surgir.

Anónimo disse...

E o forrobódó com o jurista? Aquilo é para dividir por quantos?