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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

GUTERRES NO TECTO DO MUNDO!


BEM GRANDE É O PORTUGAL DOS PEQUENINOS

Se a eleição fosse em Portugal, a senhora do Leste ganhava o cargo na ONU

A eleição praticamente consumada de António Guterres para o vértice superior da pirâmide política mundial vem fazer-nos lembrar o fado que as mentes liliputianas deste país são levadas a carpir quando a inveja morde.
Guterres, desde os seus inícios de carreira, revelou qualidades geniais, políticas e humanitárias, que o despeito de muitos tratou de subestimar e enxovalhar. 
Abstenhamo-nos de recordar situações que hoje, 5 de Outubro de 2016, dia em que se sabe da aclamação que amanhã deverá colocar Guterres na liderança da ONU, deviam envergonhar certos trastes da política portuguesa (e madeirense) no trato que tiveram com o então primeiro-ministro de Portugal, se acaso eles, os trastes, tivessem vergonha, e não é o caso.
Abstenhamo-nos de o recordar. O mundo está-lhes a dar a resposta.
Nesses anos, recorde-se como se denegriam as qualidades do escritor José Saramago, pelo pecado de se tratar de um Homem de esquerda. Mas o Mundo encontrou-lhe valor para o Nobel.
Cristiano Ronaldo também não é profeta no seu País. Mesmo na Madeira, terra natal de CR7, a inveja morde por aí. E o Mundo continua a colocá-lo no pedestal de melhor futebolista. 
Também a Selecção ganhou o Europeu... mas jogou mal.
É por isso que qualquer português competente precisa de fazer as malas e embarcar, para singrar na vida. Para que os seus compatriotas não ofusquem o brilho que os estranhos lhe reconhecem.
Deixemos agora essas mentes anãs beber a própria bílis. 

6 comentários:

Fernando Vouga disse...

Costuma-se dizer que, quando um barco se está a afundar, os ratos são os primeiros a abandoná-lo.
Pois no caso de Guterres foi o comandante a fazê-lo. Abandonou o governo quando este começou a meter água. Algo que nunca lhe perdoarei.
PS: mais tarde, Barroso seguiu-lhe as pisadas e é o que se vê. Também não lhe perdoo.

Anónimo disse...

Muitos não gostavam do Guterres aqui na Madeira simplesmente por ser grande amigo do Davide Caldeira.Agora vai haver muita azia.

Jorge Figueira disse...

Caro Fernando
Compreendo perfeitamente a indignação que sente.
A formação de cada um de nós leva-nos a interpretações diferentes da realidade.
Já perdoei ao António Guterres a "deserção" - apesar de tudo mais elegante que o do Durão Barroso, confirmada agora com um a SERVIR e o outro a servir-se - e, sabendo que a Guerra é a diplomacia por outros meios, espero que, sendo eleito, seja bem sucedido na diplomacia.

Anónimo disse...

Depois de nos deixar na lama é melhor que fique bem longe de Portugal. Os portugueses não têm nem terão nada para lhe agradecer.

Fernando Vouga disse...

Caro Jorge Figueira

O que me assusta é haver dois antigos primeiros ministros que não conseguiram governar um país com dez milhões de habitantes chegarem aos lugares cimeiros da Europa e da ONU.

Jorge Figueira disse...

Não deixa de ser uma leitura lógica a sua, Fernando.
As diferenças entre Guterres e Barroso, ao longo da vida, resumem-se ao verbo Servir. Um - Guterres - Serviu. O outro - Barroso - Serviu-SE.
Espero que a diferença jogue a favor de António Guterres e de todos os Seres Humanos afastando o sofrimento.
Espero que ainda possamos estar a tempo de, com Chamberlain, evitar a necessidade de um Churchill.