TRIBUNAL DECIDIU BEM
A FAVOR DO NOSSO JM
Repare-se nas imagens com equidistância. Onde é que está uma diferença que justifique uns serem filhos e outros enteados?
Na barra, não se deu como provado que o gratuito privilegia o PPD-Madeira. Mas há mais: no fundo, tal pasquim até está a dar a machadada final no partido laranja
Não vê quem não quer ver. O Jornal da Madeira não está ao serviço do PPD. Está, sim, ao serviço de um quinto do PPD, isto é, de uma facçãozinha PPD, mobilizada por Meio Chefe.
Esta realidade indesmentível reflecte alguma espécie de privilégio ao partido das malucas? Pelo contrário, traduz a toda a largura de página o divisionismo que grassa lá dentro, onde vivem todos à batatada conforme o encorajamento do ainda patrão.
Importa-lhe que não fique ali pedra sobre pedra para um dia o recordarem como sendo, de pleno direito, o Único Importante na história da Rua dos Netos.
Acabe-se então com o mito com que o PND pretendia intoxicar a opinião pública e entalar o JM. Não é o caso de o PPD sair beneficiado com aquele imenso laranjal a escorregar diariamente da Fernão de Ornelas para fora, de páginas que daí a instantes estão a embrulhar peixe na praça. O caso é o PPD estar sem jeito de partido capaz de passar à fase seguinte em condições de discutir o poder. Não é isso que o JM mostra todos os dias?
Não vamos reproduzir aqui, porque os nossos Leitores já nos proibiram disso, as páginas e páginas cheias de Alberto e Manuel António (o que é mau para o Delfim oficial) impressas nos últimos tempos. A semana finda foi um festival de propaganda. Mas, insistimos no reparo, não vejamos nisso um jeito ao partido ainda maioritário, mas sim o cavar à pressa da vala onde serão enterradas manias criadas nestes 40 anos.
O JM é o recordar diariamente da implosão na Rua dos Netos que levará muitos anos a ter a poeira assente. Eles não aproveitam o jornal pago por todos nós, já agora, para mostrar um PPD em mudança, com força e capacidade perante os desafios eleitorais de 2015. Não, senhor. Aquilo é convidar os madeirenses a votar exclusivamente na facção das Angústias, tragicamente encabeçada pelo rei da Tabanca. Para tal atacando os delfins que se distanciaram do chefe e mesmo outros até aqui razoavelmente próximos.
O curioso da linha imposta ao JM é que estas edições delirantes não prejudicam apenas as candidaturas dos Miguéis, João e Sérgio. Elas rebentam também, para não dizer principalmente, o Delfim que o chefe diz apoiar.
Só para concluir: bem andaram os tribunais ao não condenar um jornal que, ao contrário do que se diz levianamente, afinal passa os dias a escaqueirar o resto de um partido já em escombros.
Chega a sugerir injustiça essa espécie de perseguição ao JM por causa daqueles anúncios laranja redigidos e fotografados na 1.ª página, tal como nas restantes páginas. O 'Madeira Livre' faz o mesmo e ninguém vai pegar com o Jaime, director do credenciado pasquim.
Acima de tudo, a Informação.
PS - A propósito da manchete do JM deste domingo, extraída da intervenção do sua excelência no Porto Santo, bem nos queria parecer: afinal, a solução para o colapso total em que jaz a Madeira, que ninguém conseguiu descortinar até agora, deve estar incluída no pacote idealizado por Meio Chefe para resolver os agudos problemas do todo nacional.
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