Carlos Pereira, Vilhena e
Paulino Ascensão
deixam famílias a arder
Hoje
não nos podemos orgulhar de alguns ‘madeirenses’ que representam esta Região na
República e que deixaram quase 1/3 das famílias vítimas dos incêndios a arder.
Carlos Pereira e Luís Vilhena do PS, juntamente com Paulino Ascensão do BE, em
vez de vestirem a cores da Região, vestiram as cores partidárias e chumbaram
uma proposta do PSD, deixando estas famílias sem apoios, sem casa, sem nada.
A
partir de agora um agregado familiar que tenha um rendimento a partir de 1257€,
o equivalente a 3 IAS, fica automaticamente excluído dos apoios do programa
Prohabita.
Um
agregado familiar de cinco pessoas, com dois filhos a cargo, em que o pai
recebe 650€, a mãe desempregada recebe 400€ do Centro de Emprego e o avô aufere
da pensão de invalidez de 272€ já perfaz um rendimento mensal de 1322€. Esta
família já não pode concorrer aos apoios para reconstruir as suas habitações,
que ficaram danificadas pelos incêndios de agosto.
Esta
é uma família com rostos, vítima de incêndios, vítima de falsas promessas,
vítima de (de)interesses políticos.
Esta
é uma das muitas famílias que irá passar o Natal com um nó na garganta ao olhar
para a destruição do seu lar. Mas apesar do frio que se faz sentir dentro de casa
e dentro dos corações, lá vão fingindo um sorriso para as crianças e para o
avô, lá vão fingindo que o pai natal existe, lá vão deixando no sapatinho uma
prenda no sapatinho de cada um.
Já
na casa destes deputados – os mesmos que privaram muitas famílias de
reconstruir as suas casas – a festa de
Natal será passada com luxos, mordomias e belas decorações.
Hoje
o meu chumbo e o dos madeirenses vão para Carlos Pereira, Luís Vilhena e
Paulino Ascensão!
Hoje
o meu chumbo e o dos madeirenses vão para os políticos do Continente que voaram
para a Madeira só para aparecerem na fotografia, prometendo ajudas e apoios e
não cumpriram!
Hoje
o meu chumbo e o dos madeirenses vai para todos os políticos que votaram com a
cor política e não com a cor Humana!
U.H.
U.H.
9 comentários:
Sou da mesma opinião... tb têm o meu chumbo.
TENHAM VERGONHA, TENHAM VERGONHA
E andam estes sem vergonha a enganar-nos com falsas promessas, pagam para lhes darem direito de antena nos canais de tv, prometem e não cumprem, sempre com um sorriso de hiena,(el conde de drácula) um outro que mais parece um cão raivoso,espuma de raiva.(el almada)e um outro cordeiro, e agora caiu o véu destas pricesas. TRAIDORES sem vergonha
o que vão dizer a aquelas famílias??? que tanto prometeram?
Exato. Os gajos do PPD que votaram contra o aumento das pensões, contra a devolução de salários, contra o aumento do abono de família, contra o congelamento das propinas no ensino superior entre tantas outras propostas é que são bons. Tenham vergonha no focinho!
Alguém que explique bem o que na verdade está a acontecer ou que aconteceu. Não acredito que algum deputado da Madeira, seja de que partido for, quisesse prejudicar as pessoas em causa. Alguém que conte a história bem contada. Sem demagogias e exaltações despropositadas.Obrigada.
Caro anónimo das 21:56 o que se passa é que o governo da república assegura 70% dos apoios às vítimas dos incêndios e o governo regional deveria assegurar 30%. A proposta dos deputados do PPD era que o Governo da República assegurasse 100% e a Madeira assegurasse ZERO. Não podia ser aprovado. A Região e o seu Orçamento não podem ser apenas para dar dinheiro aos amigalhaços.
Percebido, caro anónimo das 13:33.Agradeço.E digamos que 70% é muito bom.A Região tem então de fazer opções e incluir os outros 30% no orçamento regional?Normal.
A clareza é muito importante.
Lamentável mesmo, é haver criaturas que necessitam de se esconder atrás de um
Blogue que permite comentários sob anonimato. Não tenho nada contra os cobardes que nem sequer se sentem livres para expressar a sua opinião e até aproveitam a forma do anonimato, para insultar gratuitamente outros cidadãos com opiniões diferentes da sua.
Excepcionalmente vou dar-me ao trabalho de responder a este Sr. UH.
O dinheiro não nasce nas árvores. E por isso é necessário fazer opções sobre onde gastar aquilo que se tem. O Governo da República comprometeu-se em ajudar a Madeira para recuperar da catástrofe provocada pelos incêndios que assolaram a Madeira. Entre outras verbas definiu cerca de 17 milhões de euros para recuperar habitações de pessoas que, pelas suas condições económicas, não se tinham acautelado com um seguro que protegesse a sua casa. Para o ano que vem, foram averbados 5,5 milhões de euros do Orçamento do Estado para recuperação de casas destruídas pelos incêndios. Para que tenha uma ideia dos valores em causa, o valor que ficou destinado ao Programa Prohabita para o resto do País, foi 3,5 milhões de euros. Já agora, passada essa fanfarronice toda, há-de se questionar quanto é que o Governo Regional já gastou ou vai gastar e depois tire as suas conclusões.
O programa ProHabita tem regras para o País todo e acorre primeiro aos mais desfavorecidos. O Governo da Região AUTÓNOMA da Madeira pode usar critérios diferentes. Pode fazer escolhas distintas. Pode por exemplo, suspender algumas obras públicas e suportar a reconstrução de outras habitações. Afinal, se vivemos numa região autónoma, a autonomia deve servir para alguma coisa... fazendo escolhas
Lamentável mesmo é haver criaturas como o Sr. Vilhena a defender os interesses da Madeira em Lisboa.
Lamentável mesmo é haver criaturas que tentam 'vender' demagogia barata a quem ficou fora do ProHabita.
Excecionalmente vou dar-me ao trabalho de lhe explicar que o ProHabita é um programa nacional que apoia os mais desfavorecidos, e era seu dever ENTENDER a Madeira como um caso EXCECIONAL.
Sabe o que seria fabuloso? Utilizar o vencimento do Sr. Vilhena para ajudar os mais desfavorecidos a reconstruir casas, já que em Lisboa o seu trabalho deixa muito a desejar.
Gostei das suas palavras Sr Luís Vilhena. Fiquei a perceber melhor a questão.Espero é que entre o orçamento da Madeira e o orçamento Nacional, seja possível acudir a todos os que precisam começando pelas situações mais carenciadas.Também há instituições particulares e pessoas individuais , muitas anónimas, que têm ajudado.
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