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sábado, 26 de novembro de 2016

Adeus, El Comandante



Morreu Fidel Castro, o ditador cubano que mandou para a Madeira o ditador seu antecessor, Fulgêncio Baptista












Fidel Castro rodeou-se de Che Guevara, Raul Castro e outros revolucionários românticos anti-ditadura conseguindo, depois de lutas encarniçadas na Sierra Maestra, derrubar o 'sargentão' cubano Fulgêncio Baptista. A entrada triunfal dos 'Barbudos' em Havana equivaleu à expulsão de Fulgêncio e ao fim do capitalismo 'trabalhado' nos bordéis americanos da Ilha.
O problema foi que Fidel, o líder revolucionário, depois de prometer que não instalaria no País uma ditadura, muito menos comunista, não escolheu outro caminho senão esse. Com uma agravante: fez de Cuba um projecto pessoal, eternizando-se no poder enquanto pôde - e transmitindo-o ao irmão Raul, há 10 anos, como sempre sem necessidade de eleições.
O ditador cubano morreu de ontem para hoje, nonagenário. Não chegou a ver o fim da cambalhota cubana para o mercado livre, que já vai adiantada.

Quanto a Fulgêncio, derrubado por Fidel em 1959, refugiou-se na República Dominicana, de onde se mudou para a Madeira, passando uma temporada até se transferir para Espanha.
Raul Perestrello foi fotógrafo do ex-ditador cubano, que se hospedou num '5 estrelas' funchalense.   

9 comentários:

Fernando Vouga disse...

Nunca lhe desejei a morte, mas não vou ter saudades.

Anónimo disse...

Passei junto da sede do PCP aqui no Funchal e ouvi um choros lá dentro, depois vim a saber que o ditador que fuzilou tanta gente tinha batido as botas.

Anónimo disse...

Um comuna menos no mundo? excelente!
Deviam ir todos com ele para o inferno.

Anónimo disse...

Era o pior tipo de ditador: lutou pela liberdade e tornou-se ele próprio um ditador.

Jorge Figueira disse...

Os totalitarismos, de esquerda ou direita, devem ser combatidos.
A intolerância é coisa terrível, por isso, talvez, a introdução que o Calisto faz sobre a "herança" do Fulgêncio Baptista tenha escapado a alguns. A fúria anti-comunista levou Franco e Hitler a liquidarem muitos Padres Católicos que apenas defendiam a sua Fé, mas, para Franco e seus sequazes, aquilo era "comunismo".
Não fui admirador de Fidel Castro, mas acho que "a morte de único Homem me diminui, porque Eu pertenço à Humanidade."

Anónimo disse...

O 25 de Novembro de Cuba chegou tarde demais...

Anónimo disse...

Que análise tão simplista!!!!
Como se Fidel tivesse sido só isso....
E a saúde,e a educação e a habitação para todos,não contam para nada?
Não querendo ilibá-lo de todos os erros cometidos com um partido único,acho que seria no mínimo de bom tom,referir isso também!
Aqui,não temos um partido único,é verdade,mas todas as pessoas têm acesso ao referido anteriormente?
Há que pensar nisso,também....

Anónimo disse...

Quando os comunas falam da educação, da saúde, etc... é tudo balelas, a educação foi sempre manipulada pelo regime, é uma cultura direccionada e instrumentalizada, na saúde vão lá visitar uma farmácia e depois digam alguma coisa. A Costa Rica, o pequeno País da América Central,tem os melhores índices de educação, cultura, saúde da América Latina e nunca teve que aturar fuzilamentos nem ditadores de barbudos.

Anónimo disse...

como é possível existir ainda um partido comunista quando o estaline matou muito mais gente que o hitler?...o partido comunista tem tanta legitimidade como o partido nazi!