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terça-feira, 26 de março de 2019


Cláudia Monteiro de Aguiar critica postura
da socialista Ana Gomes contra o CINM 


Durante a votação em plenário que decorreu, nesta terça-feira, a propósito do relatório referente aos crimes financeiros e à evasão fiscal, «a representação do Partido Socialista na Europa demonstrou estar contra Portugal e, em particular, contra o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM)», refere a eurodeputada social-democrata Cláudia Monteiro de Aguiar, lamentando «a euforia» manifestada pela socialista Ana Gomes, aquando da votação onde foi feita uma referência à Madeira.

«O comportamento de Ana Gomes tem sido, de facto, coerente com o seu posicionamento, ao longo de todo o mandato», sublinha Cláudia Monteiro de Aguiar, lamentando que o objetivo, por detrás de tantas declarações e, inclusive, daquelas que foram, hoje, novamente prestadas à comunicação social, seja «o de pôr fim ao Centro Internacional de Negócios, na base de uma campanha de difamação sem precedentes que recorre a argumentos e justificações desproporcionais, nomeadamente a da comparação deste Centro Internacional a praças financeiras como a de Luxemburgo e Malta».
Atacar o CINM «é atacar a imagem da Madeira, é criar a incerteza nas empresas já sediadas neste Centro – que são responsáveis por cerca de 3.500 postos de trabalho, diretos e indiretos – e é, sobretudo, impedir que novas empresas venham a instalar-se entre nós», prossegue a eurodeputada madeirense, acrescentando que ainda mais difícil é entender este ataque deliberado quando as receitas fiscais geradas, na ordem dos 122 milhões de euros, acabam por financiar serviços públicos prestados à população, entre os quais os importantes investimentos na área da saúde dos madeirenses.
Criticando fortemente a falta de visão do PS nesta matéria – postura que, em última instância, também prejudica a imagem de Portugal – Cláudia Monteiro de Aguiar reforça que a defesa do CINM torna-se estratégica e ainda mais relevante no caso de uma Região como a nossa, insular e ultraperiférica, «que diariamente lida e precisa de ultrapassar desafios estruturais e necessariamente distintos dos que outros Estados Membros, com regimes preferenciais, enfrentam».
Refira-se que o CINM e a investigação lançada pela Comissão Europeia sobre a aplicação, por Portugal, do regime de auxílios regionais da Zona Franca da Madeira é mencionada num parágrafo do relatório. Em nota de rodapé é acrescentado que a investigação pretende avaliar o cumprimento dos requisitos estabelecidos nos regimes, ou seja, se os lucros das empresas que beneficiam das reduções do imposto sobre o rendimento provieram exclusivamente de atividades realizadas na Madeira e se as empresas beneficiárias criaram e mantiveram os postos de trabalho na Madeira. Num outro ponto do relatório hoje aprovado, o PE pede à Comissão a apresentar uma proposta para a eliminação urgente do sistema de portos francos na UE.
Acresce dizer que no plenário de hoje foi ainda votado o relatório sobre o Fundo de Coesão, o Feder e o Interreg, tendo sido aprovadas as alterações apresentadas pela eurodeputada social-democrata no sentido de reforçar a flexibilidade e o apoio ao desenvolvimento da Madeira.

PSD

13 comentários:

Anónimo disse...

Ana Gomes é dos poucos políticos portugueses que combate a corrupção, enquanto a maioria protege os corruptos, ou são eles mesmo corruptos! Veja-se os casos de Dias Loureiro, Duarte Lima, José Sócrates, Armando Vara e muitos outros! Toda gente sabe que os centros internacionais e as off-shores são grandes máquinas de lavagem de dinheiros, e não se acaba com esta pouca vergonha porque os políticos mais poderosos deste planeta não estão interssados nisso, porque também lhes chega qualquer coisa! Pergunte ao Nicolás Maduro, e a outros ditadores quanto têm na Madeira e em outros paraísos fiscais?

Anónimo disse...

Ana Gomes é um bluff e uma falsa puritana.

Tem um problema qualquer de vida que fá-lá ser uma permanente ressabiada, basta ver (quem quiser, eu desligo) o que diz todos os domingos na TV.

A última foi ter ofendido o Benfica e Luís Filipe Vieira. Ainda bem que vão apresentar queixa. Desejoso de vê-la com rabinho sentadinho no banco dos réus.

Quem se julga esta, ia escrever “senhora”, mas é substantivo de mais para a dita!!!

Anónimo disse...

Há dias enviei um comentário a prever que esta iria dizer que o ídolo dela era um tal de Monteiro de Aguiar mas o senhor Calisto censurou a minha previsão. Não é que na entrevista ao DN confirmou-se aquilo que vi na minha bola de cristal. Já a Daniela Aguiar se for entrevistada vai dar uma resposta à Sara Cedras.

Flavio Sousa disse...

Mais uma oportunista, a Cláudia Monteiro de Aguiar perde toda a noção do ridículo. Nesta fase, em que o próprio CEO da zona franca já fugiu do posto com o rabo entre as pernas, só um louco pode defender aquela organização criminosa.

Anónimo disse...

A sósia do Kadathi sempre foi uma extremista , aliás o Costa po-la a mexer do PE por isso e rebeldia!
Mas tem algum interesse nas denúncias. Sobre o Cinm já agora onde estão os 10 trabalhadores obrigatórios criar em cada empresa instalada no centro internacional de negócios da Madeira?
Perguntem ao Dr Tranquada e ao sócio eles devem saber!!! Um dos manda chuva já fugiu!!! Os outros centros espalhados pelo Europa denunciaram!!! Veremos.....

Anónimo disse...

Ó das 06.35,
Ter o Pai como ídolo, deve ser o ideal de uma sociedade respeitadora dos princípios familiares, como a nossa, felizmente, ainda o é.
Ao colocares a questão com a tua arrogância ignorante, tratando o Pai de alguém como "um tal de", apenas revelas ser alguém mal resolvido. Se calhar foste vítima de abusos.
Pena por ti. Com o teu comentário só demonstras ser um indivíduo abjecto.

Anónimo disse...

Ó das 06:20

Todos os dirigentes desportivos, em princípio, são criminosos pelo que o que ela terá dito sobre esse indivíduo não estará muito afastado da verdade. E todos os admiradores de dirigentes desportivos têm um problema qualquer do foro mental...

Anónimo disse...

As dívidas das empresas de Luís Filipe Vieira ao BES, são superiores a 300 milhões de euros e não são segredo para ninguém.
É assunto público e auditado, colocado no "banco mau" na rubrica imparidades.
Preocupação em pagar essa dívida, ou executar o devedor, é coisa que não se vê.

Miguel Pinto-Correia disse...

Apenas socialistas, como Ana Gomes, ficam felizes com colocar 2.259 postos de trabalho e uma receita fiscal efectiva de 121 milhões de euros (que desonera os contribuintes de Portugal continental) em risco. Mas como boa socialista nunca apresenta alternativas concretas e sustentáveis de diversificação de uma economia insular.

Graças ao trabalho contra a Zona Franca da Madeira, desenvolvido por si e por colegas seus, lesou a Região Autónoma da Madeira e o Estado Português em vários milhões de receita fiscal perdida para outras jurisdições. Foi graças ao seu trabalho que várias empresas levaram consigo receita fiscal e postos de trabalho, que podiam ter ficado na Madeira, Portugal, para jurisdições como Malta, Luxemburgo e Chipre.

As suas acções contra o investimento captado, a receita gerada e os postos de trabalho criados na Zona Franca da Madeira, Região Autónoma da Madeira, República Portuguesa são acções de lesa-pátria.

Relativamente aos comentários sobre os 10 postos de trabalho deixo aqui, ipsis verbis a parte relativa aos postos de trabalho, o Artigo 36.º-A do Estatuto dos Benefícios Fiscais, o qual regula a ZFM/CINM:

As entidades referidas nos números anteriores ficam sujeitas à limitação do benefício a conceder, através da aplicação de plafonds máximos à matéria colectável a que é aplicável a taxa reduzida prevista, nos termos seguintes:
a) 2,73 milhões de euros pela criação de um a dois postos de trabalho;
b) 3,55 milhões de euros pela criação de três a cinco postos de trabalho;
c) 21,87 milhões de euros pela criação de seis a 30 postos de trabalho;
d) 35,54 milhões de euros pela criação de 31 a 50 postos de trabalho;
e) 54,68 milhões de euros pela criação de 51 a 100 postos de trabalho;
f) 205,50 milhões de euros pela criação de mais de 100 postos de trabalho.

Quem está contra o CINM que me apresente soluções alternativas, COMPLEMENTARES, ao turismo com o mesmo impacto económico em termos de PIB e receita fiscal efectiva no sector dos serviços transaccionáveis. E antes de o fazerem que olhem para os exemplos dados por outras pequenas economias insulares, jurisdicionalmente independentes ou não, e que analisem o impacto de regime semelhantes no PIB e empregabilidade de mão-de-obra qualificada.

Anónimo disse...

Miguel Pinto Correia,

Obrigado pelos seus esclarecimentos.
É que, como sabe, a ignorância é impertinente. E, nas redes sociais, qualquer ignorante tem opinião "abalizada" sobre tudo e mais alguma coisa. Seja sobre o CNIM, ou sobre o Sistema Regional de Saúde.
E, relativamente às alternativas ao CNIM, por exemplo o turismo no seu todo contribui em IRC apenas com cerca de 30 milhões de euros.
E se calhar alguns dos que falam ignorantemente sobre o CNIM, vivem em termos indirectos da existência do mesmo.
Mas temos que viver com o povo que temos. Ignorante mas com opinião, especialmente sobre o que ignora.

Anónimo disse...

Vender droga, armas e tráfico de mulheres para prostituição também traz muitas receitas1 Legalize-se já isto tudo! Há cada uma! Só porque traz receita toca a fechar os olhos ao crime organizado!

Anónimo disse...

Excelente anónimo das 18:44.
Gostava de ter sido eu a lembrar-me desse argumento.

Anónimo disse...

Ó das 18.44,
Só um idiota pode produzir tal comentário, seguido de outro imbecil que o corrobora.
Mas como antes já foi escrito, é o povo que temos. Quanto mais básico e ignorante, mais opinativo é.
Perdoai-lhes Senhor que eles não sabem o que dizem.