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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Acção no Largo do Phelps


PCP mostra propostas 
sobre salário mínimo



«O PCP realizou, ao longo do dia de hoje, uma acção de contacto com os trabalhadores, para apresentar as suas propostas, de aumento do Salário Mínimo Nacional para os 600€, já em Janeiro de 2017, e da existência de um acréscimo de 7,5% no Salário Mínimo Nacional a praticar na Região.

O Salário Mínimo Nacional praticado em Portugal continua a ser dos mais baixo da zona Euro.
Ao longo dos últimos 40 anos os sucessivos governos, PS,PSD, com ou sem CDS, optaram por uma política de baixos salários, que condenou os trabalhadores e o povo ao desemprego, à pobreza, à exclusão social, aos baixos rendimentos e à emigração.
A opção de manter o Salário Mínimo Nacional com valores extremamente baixos, tem reflexo profundo na generalidade das condições remuneratórias dos trabalhadores.
Para além de Portugal ser um dos Países com o Salário Mínimos Nacionais mais baixos da zona Euro é o País em que a sua actualização foi mais lenta, tão lenta que durante a governação PSD/CDS cresceu abaixo do valor da inflação.
A realidade demonstra que não é através dos baixos salários que desenvolve-se o País e que melhora-se as condições de vida dos trabalhadores e do povo, é necessário uma mais justa distribuição da riqueza, e é por isso que o PCP defende o aumento do Salário Mínimo Nacional para os 600€ já em Janeiro de 2017.
Para manter o mesmo nível de poder de compra do momento em que foi criado, em 1974, o Salário Mínimo Nacional devia de ultrapassado os 600 euros já há dois anos. Um SMN de 600 euros seria não apenas justo socialmente como viável economicamente, invertendo o rumo de empobrecimento dos trabalhadores e do povo, garantindo assim o aumento generalizado dos salários praticados no País.
Existem algumas resistências a esta justa proposta, não só por parte das confederações patronais, mas também as posições da UGT, PS e BE, reflectem a intenção de não garantir o aumento necessário do Salário Mínimo Nacional.
Na Região, tendo em conta a realidade económica e social, defendemos a existência de um acréscimo ao salário mínimo de 7,5% a praticar na região.
 Actualmente já existe um acréscimo de 2%, mas que é insuficiente para fazer face aos custos de insularidade.
O PCP continuará a intervir na Assembleia da República e na Assembleia Regional, para que estas propostas sejam efectivadas em 2017.»
Texto e foto: PCP

3 comentários:

Anónimo disse...

para quem nunca foi patrão não sabe o que custa pagar salários

Anónimo disse...

Sabe quem ganha bem camarada? um venezuelano. 40 euros por mês!
Viva La Roubolucion!

Anónimo disse...

os sindicalistas como o leonel são pagos pelos tontos que trabalham e ganham pouco e ainda de tonto da uma parte ao sindicato