QUATRO ANOS
PASSARAM
As pessoas gostam de propaganda e abominam
pensar sobre coisas sérias que são escritas. Sou um Cidadão Português, cumpri a
minha parte naquilo que respeita a Servir o Bem Comum, estive três anos no
Serviço Militar Obrigatório e, quatro como militante activo do PPD/PSD. Nunca
me pronunciei, publicamente, sobre a RAM de 1980 a 96. A partir daí, atrevi-me
a desafinar a orquestra da propaganda que em uníssono nos enchia os ouvidos
com: “DEUS no Céu, EU aqui”. Não escapei aos insultos de gente, “corajosa”, mas
sem nome, nos comentários on line naquilo que eu escrevia no DN. Num órgão de
propaganda, propriedade de uma Sociedade por Quotas, aí com nome, os insultos
choveram. Há muito que eu “adivinhava” a tragédia que desabou sobre a Madeira
em 2012. Dizê-lo desafinava da orquestra da propaganda.
O Alemão – KLAUSS FRIEDRICH – na coluna do
cidadão, na edição de 13/02/2012 teceu rasgados elogios à gestão financeira, ao
tempo, seguida na Madeira. Tentei, a 13/03/2012, recorrendo ao sarcasmo,
alertar os meus concidadãos para aquela publicidade enganosa. Leia aqui: http://edicao.dnoticias.pt/hemeroteca?page=80. A 19/05/2012 a revista
do Expresso, escrevia: Uma ilha à beira do naufrágio. Em 18/09/2012, com o
sarcasmo inicial, dei por encerrado o episódio Klauss Friedrich. Leiam: http://edicao.dnoticias.pt/hemeroteca?page=71. Entre 2012 e 2015
houve muita turbulência no partido e na RAM. Este link http://www.fenixdoatlantico.blogspot.pt/2015/11/opiniao.html, contém “O Fascismo e o
Cais Novo”, da autoria do ex-Presidente do Governo falando, da velocidade da
moeda e do emprego que criou. Nele lastima que não se reconheçam os méritos
para o aumento da capacidade de acostagem, resultante das obras no aterro. Tem
algo de Calimero, é lamuriento o texto.
As duas últimas participações públicas do
Dr. Alberto João – Jornada intergeracional social-democrata, no Trapiche e, a
sessão na CM do Porto Santo – carecem de contraditório. Esquecido o tom
lamuriento de 2015, comparecendo num acto público ao lado do seu sucessor, o
Dr. Alberto João transmitiu, aos filiados e à população em geral, uma sensação
de Paz. Há, por não ter sido exaustivo, alguns sinais de alerta. Para ele que
significa mais Autonomia? Avaliando pelo que, no passado, lhe vimos e ouvimos
seria, neste momento em que aprovaram um hospital para Sintra, recusando o do
Funchal, a hora exacta de recorrer aos tempos dos insultos na Central de
Propaganda, sediada na tal sociedade por quotas? Quanto à dívida histórica
estamos conversados. Só ele, o mestre da demagogia, e o seu homónimo Vieira
acreditam naquilo.
A sessão no Porto Santo foi um hino, à
irresponsabilidade. Mesmo antes do Newton ter feito as contas dele, no séc
XVIII, já o Homem sabia que os objectos “caem p‘ra baixo”. Não caberá nas
funções dos eleitos a preocupação com a segurança das populações? Onde reside
então a injustiça de chamarem a contas o Pres. da Câmara? O melhor veio depois,
quando narrou o episódio de 1978 assim: “Está a ver estes 10 cm que reservou
para a agricultura? Aqui ficam os hotéis. A agricultura? Fica para o interior
da ilha”. A “borla marítima” ganhava estatuto e prometia muito dinheiro aos
contemplados. Privatizou-se os resultados, tornaram-se públicos os prejuízos.
Do pouco que produzia a ilha, os pobres agricultores, retiravam parte do seu
sustento. Hoje têm trabalho nos hotéis no Verão e assistem à propaganda de
aviões que vão garantir 100% no Inverno. Ir à praia, esqueçam, ela pertence aos
privados contemplados com a ”BORLA MARÍTIMA”.
Sou do tempo em que o partido era
comparado a um exército, um por todos e todos por um. Comprovados os erros da
propaganda e das decisões erradas, tomadas nos seus 37 anos de governo, que
geraram, como eu previ, o Tsunami de 2012. Hoje, só um cego não vê gente a
dormir pelas ruas e ninguém também ignora o desemprego e a emigração como fuga
ao desastre. Foi bonito de ver o ex- Pres e o actual - herdeiro do descalabro -
juntos no Trapiche. Os factos provam que as premissas e mitos em que se
fundamentou o Dr. Alberto João deram errado. Contrariando a prática de anos
está na hora de abandonar o papel de menino que tendo dado um pontapé na bola,
partiu o vidro, mas garante que não foi ele. Tudo aquilo foi obra de um
extraterrestre para o comprometer.
Juntem os trapinhos, para o bem do partido
e da Madeira, mas não contem comigo para estar calado, quando a propaganda
demagógica aparecer seja onde for e que eu me aperceba. Não vale a pena
insultarem-me, pois está provado que não deu nada no período de 1996 a 2012.
GAUDÊNCIO FIGUEIRA
11 comentários:
"menino que tendo dado um pontapé na bola, partiu o vidro, mas garante que não foi ele"
Genial!
Este Senhor ta focado no Jardim... Liberte-se....Ja ninguem.liga ao Meio Chefe' So voce e ele a rir., como vc bem sabe. Na lhe de essa satisfacão. Ele ainda diz aue voce ta doente !
Meu Caro Fernando
Manda o bom senso que assuma a responsabilidade pelo desaire - Chefe age assim, não foge - dizendo que errou. Aí será o momento de voltarem ao Trapiche todos unidos para gerarem a alternativa ao estado para que nos trouxeram.
Urge fazê-lo integrando todos quantos puseram a Madeira em marcha e agora andam desavindos. Será assim algo de épico estilo Maria Fonte ...a cavalo sem cair a tocar a reunir...
Ao anónimo das 01:20
Não sou advogado de defesa de Jorge Figueira mas fico atónito quando vejo alguém a mandar calar seja quem for.
O Exmo. Senhor Dr. Jardim, durante a sua permanência no Governo, insultou achincalhou, difamou e perseguiu todos quantos lhe fizeram frente. E agora nem sequer comparece nos tribunais para se defender nos processos judiciais de que é réu. Durante quase 40 anos que não se calava e aproveitava todas as ocasiões para zurzir insistentemente os adversários. Chegou a atura de ouvir o que não lhe agrada.
Fernando bastava convencer-se de que queriam falar-lhe frente, ainda que isso não fosse verdade.
Parece que lhe plagiaram o envio de gente para a psiquiatria. O Povo Superior em Pleno.
O problema é que vocês tudos juntos não valem 1 Alberto João.
Tenho dito.
Graças a Deus para eles !
Anónimo das 21:57
Se estiver a falar de irresponsabilidade, dou-lhe toda a razão.
Fernando bastava convencer-se de que queriam fazer-lhe frente, ainda que isso não fosse verdade.
Parece que lhe plagiaram o envio de gente para a psiquiatria. O Povo Superior em Pleno.
Peço desculpa pela incorrecção do comentário de ontem pois esta era a grafia que devia ter saído. O verbo seria FAZER e não FALAR como erradamente saiu.
Há por aí muita gente a quem o "menino" partiu o vidro, com a bola, mas preferem desculpar a criança inimputável e, concomitantemente, insultar quem lhes diz que apanharam uma gripe porque aquele vidro partido deixou entrar frio....
Isto é do foro psiquiátrico, coisa de Povo Superior.
ALBERTO JOÃO ......ALBERTO JOÃO AMIGO .......LÁ LÁ LÁ .........
É isso mesmo o anónimo das 16:28 tem razão.
ALBERTO JOÃO AMIGO O POVO ESTÁ CONTIGO! Lá vamos, Lá vamos, cantando e rindo (como no tempo das bebedeiras da Mocidade Portuguesa) dormindo pelo chão desde o Mercado até à estátua do "cubano" Zarco
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