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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Quebra-cabeças de fim-de-semana




Requiem pelo desgoverno

Sem nos querermos imiscuir no trabalho das cúpulas sediadas nas Angústias, deixamos uma sugestão que pode ter utilidade: que os chefões, incluindo o nosso Amigo Albuquerque, não confundam a publicidade institucional, institucionalizada ou redigida (que a gente paga) com aquela que entra comercialmente nas contas dos jornais. Mas que tenham esta última em atenção, porque ela é o mundo real.
Tê-la debaixo de olho sem se deixar levar pelo instinto consumista que leva o parceiro a comprar tudo o que aparece bonito e a cores. Digo isto por me parecer que o Establishment levou demasiado a peito este anúncio a seguir, a ponto de fazer as recentes nomeações que fez.
O que poderia constituir uma promoçãozinha foi tomado como...    





Estamos de facto numa época em que, ao contrário da Região propriamente dita, que está a tocar no fundo, a rapaziada amiga sobe a picos e patamares aonde nunca pensou ascender, um pouco como neste anúncio:





Sempre a subir. Daí tantas barracadas em cada 'promoçãoZão' feita com base nas plataformas elevatórias pintadas a Blue. Vamos ajudar com um anúncio de magia negra, para o caso de Miguel admitir que precisa mesmo de ir à bruxa. Sem Mamadu nas redondezas...





Nem o Professor Doutor Bambo nega: isto tornou-se de facto num parque de diversões e o JM diz aonde leva os leitores todos os dias: ao Establishment do contorcionismo, equilibrismo, truques de magia, trapézio com e sem rede, palhaçada, tudo com a plateia e a geral a ver e a pagar.



Apanhando o povo distraído com o espectáculo, o mesmo JM faz campanha para assinaturas de 1 ano quando o prazo de venda da empresa do jornal está para pouco mais de um mês... 





Olho no fogão, pois. Convém acompanhar a publicidade toda, mesmo a que está bem à vista, comercial, a não encapotada que complementa as edições diárias, para ver onde se abriga a bicharada contestatária que deve ser implacavelmente desratizada. (nas Angústias, não, que a Sissi não tem pulgas) 





Vamos enfim fazer um esforço a ver se entre mortos e feridos alguém consegue escapar, porque a coisa está realmente feia. Como diz o outro, só não há remédio para a morte.




Miguel não pode é continuar a entregar o ouro ao bandido, como tem feito, levado pelo canto da sereia. 




Se teimar em fazê-lo, e mais cedo que o previsto, vamos todos ao réquiem pelo desgoverno sebastiânico, porque as suas alminhas estão entregues.


4 comentários:

Anónimo disse...

LOLOLOLOL

Anónimo disse...

Muito bem observado. Dá para rir. Temos rido muito nos últimos tempos. Mas fno fundo fica uma trsteza, um mal estar... Continuamos a denunciar, a criticar mas as coisas estāo cada vez mais negras. Ainda é preciso piorar muito para melhorar? Isto cansa.

Anónimo disse...

Bravo! É que é isto mesmo. E para não chorar que mais vale rir, vamos parodiar até ao dia de ir às urnas.

LG disse...

Espectacular texto. A rir a rir dizem-se as verdades. Sem o UI pensei que ia haver mudanças, mas afinal está tudo na mesma ou pior.Talvez por que do "povo superior" só se podem esperar "superiores asneiradas". E assim lá vamos cantando e rindo, levados levados sim...